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Exportações de vinhos, espumantes e suco de uva surpreendem e registram fortes altas no primeiro semestre
Presidente da Uvibra, Deunir Argenta Foto: Morgane Coloda / via CONCEITOCOM
Da Redação (*)
Bento Gonçalves (RS) – Não é só no mercado interno que os vinhos finos, os espumantes e o suco de uva nacional brindam os resultados alcançados no primeiro semestre de 2021. Apesar do volume ser muito menor do que é comercializado no Brasil, percentualmente o crescimento foi maior em relação às exportações.
O suco de uva, por exemplo, que no ano passado teve um desempenho negativo, lidera a disparada com um aumento de 261,95%, passando de 312 mil litros nos primeiros seis meses de 2020 para 1,1 milhão de litros este ano. Na segunda posição de crescimento vem os vinhos finos com 161,17%, chegando a 3,6 mi de litros. Mesmo na terceira posição, os espumantes também ampliaram presença no exterior com um aumento de 38,08%, chegando a 340 mil litros.
Os dados oficiais são do Comex Stat, o sistema de divulgação de estatística de comércio exterior do Brasil, produzidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
“É um volume muito baixo se comparado aos importados que ocupam espaço no Brasil, mas mesmo assim precisamos comemorar. Estamos avançando tanto no Brasil quanto no exterior e isso prova que o mercado consumidor percebe a qualidade da nossa produção e aprova”, avalia o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Deunir Argenta.
A maior remessa foi de vinhos finos para o Paraguai com 3,1 milhões de litros, seguido por 304 mil litros de espumantes para os Estados Unidos e 300 mil litros de suco de uva para a China. Nesses seis meses, as vinícolas brasileiras registraram remessas de vinhos finos para 55 países, espumantes para 36 países e suco de uva para 42 países.
Vendas no mercado interno registram alta de 41%
Divulgação
De janeiro a junho deste ano, a venda de vinhos finos brasileiros praticamente alcançou o volume registrado em todo 2019. Se comparado ao mesmo semestre de 2020, o crescimento foi de 41,15%, passando de 10,8 milhões de litros para 15,2 milhões de litros. Os espumantes também estão em alta, com destaque para o tipo brut com 3,7 milhões de litros, o correspondente a 52,03% de incremento se comparado ao mesmo período do ano passado. Os moscatéis tiveram alta de 43,30% chegando a um volume de 2,4 milhões de litros. Já o suco de uva, que vinha amargando queda, retoma as vendas com um discreto crescimento de 3,56% com 77,7 milhões de litros.
Os dados oficiais são da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), com base no Sistema de Cadastro Vinícola da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.
Nunca antes na história da vitivinicultura brasileira se vendeu tanto vinho e espumante para o mercado interno, o que anima o setor que, encontrou na pandemia do Coronavírus, uma grande oportunidade de ser conhecido, degustado e aprovado pelos próprios brasileiros. O presidente da Uvibra, Deunir Argenta, comemora o momento, apostando num futuro ainda mais promissor.
“Estamos colhendo o que plantamos há muitas safras. Não é por acaso que o vinho brasileiro vive este reconhecimento pelos próprios brasileiros. Muito investimento foi feito, o que proporcionou uma grande transformação nos últimos 10 anos. Aprendemos, depois de muita tentativa e erro, além de estudos, que tudo começa no vinhedo e é a partir dele que o nosso vinho vem conquistando cada vez mais consumidores”, afirmou.
O vinho brasileiro conquistou a confiança dos canais de venda e dos consumidores. A ampliação dos pontos de comercialização, a melhor distribuição, o preço justo, a diversidade e a qualidade dos vinhos, espumantes e do suco de uva nacional contribuíram para o momento vivido que, segundo a entidade, não apenas deve se manter como evoluir, assim como os melhores vinhos.
terça-feira, 27 de julho de 2021
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China lidera com ampla margem ranking Top 10 do Brasil nas exportações e importações no 1º. semestre
Brasília –De janeiro a junho, as exportações brasileiras para a China tiveram uma forte alta de 39,53% comparativamente com o mesmo período de 2020 e totalizaram US$ 47,356 bilhões, assegurando a manutenção do gigante asiático como principal país de destino das exportações brasileiras no período. Para se ter uma ideia da relevância desse número, as exportações brasileiras para o segundo colocado desse ranking, os Estados Unidos, foi mais de três vezes menor, totalizando US$ 13,349 bilhões no período.
Com esses números, registrou-se uma ligeira alta na participação chinesa no valor total exportado pelo Brasil no primeiro semestre.Após as exportações atingirem o percentual de 33,71% em 2020, este ano a China foi o destino final de 34,63% de todo o volume embarcado pelas empresas brasileiras para o exterior.
Em relação às importações, a distância entre a China e os Estados Unidos no Top 10 dos maiores parceiros comerciais do Brasil foi bem menos expressiva. No primeiro semestre deste ano, as importações brasileiras de produtos chineses totalizaram US$ 21,507 bilhões, com uma variação de +25,92% sobre igual período de 2020, ainda que com uma ligeira queda no percentual relativo à participação nas importações totais do Brasil, que passou de 21,79% no ano passado para 21,67% no primeiro semestre deste ano.
A relação dos dez principais destinos das exportações nos últimos seis meses é a seguinte:
China: US$ 47,356 bilhões (variação de 39,5% e participação de 34,63%);
Estados Unidos: US$ 13,349 bilhões (alta de 33,21% e participação de9,76%);
Argentina: US$ 5,817 bilhões (+57,51% e participação de 4,25%);
Países Baixos: US$ 4,489 bilhões (alta de 17,51% e participação de 328%);
Coreia do Sul: US$ 2,766 bilhões (variação de 66,52% e participação de 202%);
Chile: US$ 2,712 bilhões (+62,25% e participação de 198%);
Espanha: US$ 2,597 bilhões (alta de 24,90% e participação de 1,90%);
Singapura: US$ 2,565 bilhões (alta de 26,70% e participação de 1,88%);
México: US$ 2,460 bilhões (variação de 42,20% e participação de 1,80%);
Alemanha: US$ 2,436 bilhões (alta de 26,24% e participação de 1,78%).
O Top 10 dos maiores exportadores para o Brasil é o seguinte:
China: US$ 21,507 bilhões (+25,92% e participação de 2167%);
EUA: US$ 16,431 bilhões (alta de 8,72% e participação de 16,56%);
Alemanha: US$ 5,516 bilhões (+14,98% e participação de 5,56%);
Argentina: US$ 5,235 bilhões (elevação de 40,88% e participação de 5,28%);
India: US$ 3,203 bilhões (+ 63,48% e participação de3,23%);
Japão: US$ 2,830 bilhões (alta de 27,96% e participação de 2,85%);
Itália: US$2,709 bilhões (+45,62% e participação de 2,73%);
Coreia do Sul: US$ 2,693 bilhões (variação de 39,52% e participação de 2,71%);
México: US$ 2,261 bilhões (+21,33% e participação de 2,28%);
França: US$ 2,237 bilhões (alta de 6,21% e participação de 2,25%).
terça-feira, 13 de julho de 2021
Exportação de café bate recorde com 45,6 milhões de sacas e receita de US$5,8 bilhões na safra 2020/21
Brasília- Segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os embarques nacionais do produto somaram 3,012 milhões de sacas de 60 kg em junho, gerando US$ 423,2 milhões. Com o desempenho, o país registrou novo recorde no fechamento das remessas cafeeiras no acumulado da safra 2020/21, que alcançaram 45,599 milhões de sacas, apresentando alta de 13,3% em relação à temporada 2019/20 e de 10,1% sobre as 41,426 milhões de sacas de 2018/19, até então o melhor desempenho.
Em receita cambial, as exportações do produto nacional ao exterior renderam US$ 5,842 bilhões na safra 2020/21, o melhor resultado nos últimos cinco anos, que representou crescimento de 13,4% na comparação com os US$ 5,154 bilhões do ciclo 2019/20.
Nicolas Rueda, Presidente do Cecafé
O presidente do Cecafé, Nicolas Rueda, revela que o novo recorde reflete a safra 2020/21 exemplar em volume, qualidade e sustentabilidade e que foi possível alcançar o maior patamar histórico das exportações nacionais do produto devido à eficiência comercial e logística dos exportadores brasileiros e ao profissionalismo dos cafeicultores do país.
“Os produtores mantêm seu constante ciclo de investimento em qualidade, sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, colhendo um volume recorde de arábica e conilon na safra 2020. Dessa forma, possibilita que os cafés nacionais sejam aceitos em todo o mundo, sendo impulsionados pelos profissionais de logística dos nossos associados, os quais redobraram esforços durante a pandemia para honrar os compromissos diante dos entraves logísticos, potencializados pela expressiva alta nos custos dos fretes, consequentes e sucessivos cancelamentos de bookings e dificuldade de novos agendamentos”, explica Rueda.
ANO CIVIL
No acumulado do primeiro semestre de 2021, o Brasil remeteu o também recorde de 20,866 milhões de sacas de café ao exterior, obtendo ingressos de US$ 2,794 bilhões – maior valor desde 2016 –, desempenho que implica alta de 4,5% em volume e de 7% em receita frente ao resultado dos seis primeiros meses de 2020. Na média mensal deste ano, o resultado corresponde a embarques de 3,5 milhões de sacas ao exterior, com receita equivalente a US$ 466 milhões ao mês.
PRINCIPAIS DESTINOS
Entre julho do ano passado e o fim de junho deste ano, o Brasil exportou café a 115 países e os Estados Unidos permaneceram como principais parceiros comerciais. Os norte-americanos elevaram em 5,8% as aquisições do produto frente ao ciclo 2019/20, importando 8,337 milhões de sacas, as quais representaram 18,3% das exportações totais.
A Alemanha, com representatividade de 17,4%, adquiriu 7,948 milhões de sacas (+16,2%) e ocupou o segundo lugar no ranking. As exportações dos cafés nacionais para a Bélgica cresceram 40%, somando 3,833 milhões de sacas. Assim, os belgas saltaram ao terceiro lugar na tabela e responderam por 8,4% dos embarques. Fechando o top 5, vieram Itália, com 2,762 mi/scs (6,1% do total), e Japão, com 2,626 mi/scs (5,8%).
Também merece destaque a inserção de dois países produtores entre os 10 principais mercados compradores do produto nacional na safra 2020/21. A Colômbia ocupou a oitava posição na tabela, elevando suas importações em 150% – para 1,137 milhão de sacas – na comparação com o ciclo anterior e passando a representar 2,5% das exportações totais do Brasil. O México veio na sequência, ocupando a nona posição com a aquisição de 965 mil sacas, ou 2,1% do total.
De acordo com o presidente do Cecafé, esses mercados produtores e exportadores podem ser considerados “novos paradigmas” para os cafés do Brasil. “Eles importam para o consumo interno e para industrializar e comercializar com outros países, como no exemplo dos mexicanos, que vendem muito para os EUA. O México virou uma potência industrial do solúvel e tem demandado cada vez mais grãos brasileiros para isso”, revela.
No acumulado da temporada 2020/21, as exportações de café verde do Brasil para outros países produtores totalizaram 2,697 milhões de sacas, o que implicou incremento de 47,2% em relação às 1,833 milhão de sacas embarcadas na safra antecedente. Além de Colômbia e México, fecham a lista das cinco principais nações produtoras que mais importaram café in natura brasileiro o Equador (201 mil sacas / +124,6%), República Dominicana (139 mil sacas / +217,6%) e Vietnã, o segundo maior produtor global do produto (95 mil sacas / +27,2%).
TIPOS DE CAFÉ
Com o embarque de 36,917 milhões de sacas na recém-encerrada temporada, a variedade arábica respondeu por 81% do total remetido ao exterior de julho de 2020 ao fim de junho deste ano e obteve o melhor desempenho de todos os tempos. Outro recorde foi registrado nas exportações de café canéfora (robusta e conilon), que envolveram 4,715 milhões de sacas exportadas, com representatividade de 10,3%. Na sequência, vieram solúvel, com 3,936 milhões de sacas (8,6%) e o produto torrado e moído, com 30.704 sacas (0,1%).
CAFÉS DIFERENCIADOS
A exportação dos cafés com qualidade superior ou que possuem certificações de práticas sustentáveis responderam por 17,3% dos embarques brasileiros na safra 2020/21. Com o envio de 7,889 milhões de sacas ao exterior, os frutos diferenciados apresentaram crescimento de 16,4% ante as 6,775 milhões de sacas registradas no ciclo anterior e geraram uma receita da ordem de US$ 1,310 bilhão.
PORTOS
O complexo marítimo de Santos (SP) seguiu como o principal despachador dos cafés do Brasil na safra 2020/21, com 34,813 milhões de sacas partindo do litoral paulista, o que correspondeu a 76,3% do total. Na sequência, vieram os portos do Rio de Janeiro, que responderam por 16,6% do total ao embarcarem 7,565 milhões de sacas, e Vitória (ES), com a remessa de 1,550 milhão de sacas, respondendo por 3,4%.
DE OLHO NO FUTURO
Em função da retomada da economia em importantes potências mundiais, como os EUA e países da Ásia, especialmente a China, o transporte marítimo global enfrenta intensos desafios relacionados ao transporte de cargas, que passa por grave crise operacional. Com o avanço da vacinação nessas nações, a demanda deixou de ser reprimida e houve aquecimento na procura por produtos alimentares e eletrônicos, o que gerou congestionamentos nos portos norte-americanos e asiáticos.
Esse cenário gerou sucessivos cancelamentos de bookings, dificuldade para novos agendamentos de embarques e concorrência por contêineres e espaço nos navios. “Esses gargalos de infraestrutura e logística são preocupantes e impactam o desempenho das exportações brasileiras de café, pois os portos norte-americanos e asiáticos operam com capacidades máximas devido ao desbalanço do comércio global”, explica o presidente do Cecafé.
Segundo Rueda, agregando a excelente safra em volume e qualidade de 2020 com a menor colheita de 2021, por conta da bienalidade e das irregularidades climáticas, a oferta dos cafés do Brasil parece estar equilibrada com a demanda mundial. “Os exportadores continuam monitorando a colheita deste ano e as condições de desenvolvimento para o ciclo 2022, assim como seguem atentos ao panorama do consumo global, que parece animado para o cenário pós-Covid-19, com o avanço da vacinação, e para qual o produto brasileiro é essencial. Assim, a boa hora dos cafés do Brasil parece perdurar no cenário mundial”, conclui.
CLIQUE AQUI e confira o relatório completo das exportações brasileiras de café no ano safra 2020/21.
(*) Com informações do Cecafé
Entenda como sua empresa pode crescer através de logística internacional.
São Paulo – As exportações brasileiras de móveis e colchões continuam apresentando números surpreendentes, com um desempenho que confirma a consolidação das marcas, do design integrado à indústria e da produção nacional como referência de qualidade, sustentabilidade e competitividade no setor moveleiro global.
No acumulado de janeiro a maio de 2021 em comparação com igual período do ano passado, o aumento foi de 72,9% nas vendas internacionais. Recuperando, assim, as quedas sofridas no segundo trimestre de 2020, com o estreitamento das restrições físicas e logísticas em todo o mundo.
Panorama que fica ainda mais claro ao compararmos o resultado de maio de 2021 com o do mesmo mês no ano anterior: aumento de 125,4%. Comprovando, então, a estabilização e ampliação das negociações e atividades de comércio exterior no setor. O número ajudou a elevar também o crescimento nos últimos 12 meses, ou seja, de maio de 2020 até maio de 2021, que chegou a subir 34,3%, de acordo com o “Monitoramento das Exportações de Móveis”, estudo mensal desenvolvido pelo IEMI – Inteligência de Mercado para a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com exclusividade para as empresas associadas ao Projeto Setorial Brazilian Furniture.
Panorama geral
Todas as categorias analisadas no estudo, aliás, experimentaram variação positiva no período, demonstrando oportunidades de exportação em todos os segmentos da indústria moveleira nacional.
O maior destaque na última edição do “Monitoramento das Exportações de Móveis” ficou por conta dos estofados: aumento de 93,8% no acumulado do ano e de 26,9% nos últimos 12 meses. Os Estados Unidos têm sido o principal mercado importador dos estofados brasileiros, com crescimento de 77,5% em negócios fechados nos cinco primeiros meses de 2021 em relação a 2020. Uruguai e Porto Rico aparecem logo atrás: ampliação de 98% e de 293,2% na mesma comparação, respectivamente. Vale ressaltar que a relação entre os fabricantes nacionais de estofados e os compradores porto-riquenhos teve um salto muito significativo no mês de maio: mais de 1000%. Confira a tabela:
Outro segmento que teve salto considerável nas exportações entre janeiro e maio de 2021 foi o de colchões: +73,1% no acumulado do ano e +40,2% nos últimos 12 meses. Tendo, dessa vez, o Uruguai na liderança, como o maior destino dos colchões brasileiros no mundo: +56,7% nos cinco primeiros meses de 2021 em relação a igual período de 2020. Já os móveis de madeira tiveram avanço de 71,3% nas exportações até maio; seguidos pelos móveis de metal, +62,6% na comparação.
Principais destinos dos móveis brasileiros em maio de 2021
De maneira geral, os Estados Unidos seguem como o principal destino do móvel brasileiro no mundo, com aumento de 67% no acumulado do ano sobre os primeiros cinco meses de 2020. O Chile agora se apresenta na segunda posição do ranking, com salto de 240% nas negociações gerais. Uruguai aparece em terceiro, com crescimento de 64,4% no período.
A maior novidade da última edição do monitoramento é que após uma melhora nas negociações no mês de abril, o Reino Unido caiu da segunda para a quarta posição entre os maiores importadores de móveis e colchões brasileiros. Apesar da queda no ranking, os números mantiveram-se positivos em todas as comparações na relação com o ano passado. Confira estes e outros resultados na lista dos principais destinos das exportações moveleiras do Brasil para o mundo:
Mercados-alvos: Peru
Logo após o Reino Unido podemos observar a escalada substancial do mercado peruano como importador de móveis brasileiros. Na quinta posição deste ranking, o Peru importou 248,5% a mais em maio de 2021 do que em maio do ano passado. No acumulado no ano este número foi de 71,8% e de 33,4% nos últimos 12 meses. Validando, assim, a ascensão das negociações moveleiras entre os dois países, com o Brasil sendo a segunda maior origem de móveis importados pelo Peru. Na primeira posição aparece a China, com pelo menos metade da fatia deste mercado.
Entre as principais categorias de produtos importados pelo mercado peruano, as negociações de móveis de metal vêm subindo em disparada, ao contrário dos colchões, que após queda nos últimos meses, não vêm apresentando índices suficientes de comercialização do Brasil para o Peru. Entenda melhor abaixo:
As três semanas em que as atividades portuárias chinesas ficaram praticamente paradas entre o Ano-Novo chinês e meados de fevereiro resultaram em uma queda de, aproximadamente, 96% no movimento de contêineres que deixam o país com equipamentos eletrônicos, peças e produtos de plásticos. As diversas restrições impostas pelo governo do gigante asiático na tentativa de conter o surto do novo coronavírus derrubaram o tráfego de uma média de 50 mil para 2 mil o total de contêineres desembarcados diariamente.
Isso ocorreu, principalmente, porque não havia quem fizesse o trabalho. Em condições normais de operação, os navios cargueiros levam cerca de duas semanas para serem completamente descarregados. Com menos motoristas de caminhão e operadores de guindastes na ativa, o descarregamento ficou engarrafado, travando também o processo inverso.
Mesmo ao fim do feriado estendido, muitos operários não conseguiram voltar ao trabalho. Com isso, ficou mais difícil carregar os contêineres que deixariam os portos chineses rumo a países como o Brasil. Desde o Ano-Novo chinês, em 25 de janeiro, 160 viagens de navios cargueiros foram canceladas. Para o Brasil, nove deixaram de ser feitas, de 28 escalas planejadas. Em média, quatro navios zarpam da China a cada semana.
Leandro Barreto, sócio da consultoria Solve Shipping, diz que a redução nos envios ao Brasil foi de 32%, em linha com a média mundial. Dessas 28 viagens previstas, 19 estão a caminho do País e, segundo o consultor, devem chegar com menos produtos. "Os terminais ficaram parados e com capacidade reduzida por três, quase quatro semanas. Como não havia como embarcar mercadoria, os armadores começaram a cancelar viagens", diz Barbato. Os armadores são as empresas que contratam as viagens.
Além de um potencial efeito sobre linhas de montagem da indústria nacional na Zona Franca de Manaus e no comércio popular de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, esse volume menor de contêineres deverá afetar também o envio daquilo que o País exporta, como madeira e celulose. "O problema é que vai faltar espaço para levar mercadoria embora", afirma Barbato.
Inicialmente, outros tipos de envio, como os navios graneleiros, não foram afetados. Devem começar a chegar ao Brasil nesta semana os navios com menos cargas e menos contêineres, colocando em questão a possibilidade de as exportações brasileiras sentirem os efeitos no próximo ciclo de viagens. Nos terminais de contêineres que operam no porto de Santos, em São Paulo, o monitoramento é diário, mas ainda não houve efeito nas operações.
Lincoln Fracari, da consultoria China Link Trading, afirma que as empresas tradicionalmente reforçam os pedidos em dezembro e no início de janeiro, antecipando a parada durante o Ano-Novo lunar. Como muitos trabalhadores vivem longe de suas cidades natal, é comum que emendem o feriado com os cinco dias anuais de férias. Neste ano, o feriado durou duas semanas, por determinação do governo chinês, como meio de conter o surto do novo coronavírus.
A DP World Santos, um dos terminais de contêineres que opera em Santos, diz que não houve impacto em suas operações nos meses de janeiro e fevereiro. Afirma, contudo, que "alguns navios oriundos da Ásia poderão ter suas escalas canceladas no decorrer de março." A Santos Brasil está em período de silêncio até a divulgação dos balanços de 2019. A Santos Port Authority informou que não identificou alteração no volume de carga movimentada nos primeiros meses do ano, pois apenas registra o que os terminais recebem e enviam.
Feira de alimentos e bebidas de Israel terá pavilhão do Brasil e produtos de cinco empresas nacionais
Foto: Apex
Brasília – A Apex-Brasil está organizando a participação brasileira na Israfood, maior feira de alimentos e bebidas de Israel, que será realizada em Tel Aviv, de 16 a 18 de novembro deste ano. O Pavilhão do Brasil no evento terá 60 metros quadrados e apresentará os produtos de cinco empresas nacionais.
Desde 1984, a feira anual apresenta as principais tendências de mercado no setor de alimentos e bebidas, além de mobilizar os formadores de opinião e a mídia especializada do mercado local. O prazo para inscrições para participação no pavilhão brasileiro foi prorrogado até o dia 6/6.
Na sua última edição presencial, em 2019, a feira reuniu 200 expositores e atraiu 16 mil visitantes, de 15 países. “O exigente mercado israelense tem alto poder aquisitivo e apresenta inúmeras oportunidades para empresas brasileiras. Além disso, esta será uma das primeiras feiras no país a acontecer presencialmente após os cancelamentos provocados pela pandemia, e, então creio que teremos bastante interesse de compradores e profissionais do setor”, comenta Felipe Campbell, COO do escritório da Apex-Brasil em Israel.
O foco da participação brasileira na Israfood são os seguintes segmentos : produtos de confeitaria; massas e preparações alimentícias; chocolate e suas preparações; carnes; açaí e derivados; amêndoas; amendoins preparados ou conservados; castanhas do Pará e de caju; bebidas em geral (sucos, cafés e chás) e produtos à base de superfrutas (gelatos, snacks, concentrados de frutas solúveis).
Uma informação importante é que, para participar do evento, as empresas devem ter obrigatoriamente a certificação Kosher. Os alimentos kosher seguem o conjunto de leis judaicas relativas a comidas e bebidas, o Kashrut, que determinam quais ingredientes são permitidos para o consumo e como devem ser os processos de produção e preparação dos alimentos. A Certificação é dada às empresas que comprovam a correta aplicação de todos os procedimentos e é fundamental para quem quer exportar alimentos para o mercado judaico.
A Apex-Brasil realizou recentemente um webinar sobre o tema, com dicas sobre como obter a certificação e, assim, ter acesso a um mercado significativo, que movimenta US$ 24 bilhões globalmente ao ano e cresce 15% anualmente. Confira aqui a gravação: https://youtu.be/nZwxyNLhkrk.
Para saber mais sobre o mercado israelense e a Israfood, ouça também o podcast da Apex-Brasil sobre o tema, o ApexCast 14, da segunda temporada, disponível neste link: https://portal.apexbrasil.com.br/apexcast/.