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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Para diplomata, com governo Trump, Brasil ganha espaço nas trocas comerciais com o México








Da Redação (*)
Brasília – A eleição de Donald Trump e as posições do presidente americano em relação ao México, dão margem para que o Brasil ganhe espaço nas trocas comerciais com os mexicanos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (13) pelo diplomata Maurício Lyrio, indicado para chefiar a embaixada brasileira na Cidade do México, ao ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores e Segurança Nacional (CRE) da Câmara dos Deputados.
Em seu depoimento, Maurício Lyrio afirmou que Brasil e México vivem um momento muito favorável e as que as negociações entre os países acerca do acordo de complementação econômica (ACE-53) seguem “em ritmo acelerado”.
De acordo com o diplomata, na ampliação do ACE-53, o Brasil pretende ter, na comercialização de produtos agrícolas, as condições de livre comércio como têm hoje os Estados Unidos, Canadá e países da União Europeia.
Na opiniao do futuro embaixador no México, “temos um propósito que seria, pelo menos, ampliar o nosso acesso na área agrícola. No fundo, o propósito brasileiro seria tornar o acesso para grãos, carnes, lácteos no mercado mexicano mais ou menos o equivalente ao que têm países como Estados Unidos, Canadá e os países da União Europeia, que contam, sim, com acordo de livre comércio com o México”.
Maurício Lyrio disse ainda que  “há, também, um contexto internacional que é particularmente complexo do ponto de vista econômico e do ponto de vista político. Basta olhar, no entorno do México, a recente eleição que aconteceu num vizinho importante. Essa característica, eu diria, do sistema internacional, é outro elemento de incentivo à conjugação de esforços de países como Brasil e México”.
Conforme dados apresentados por Lyrio aos senadores, o volume do comércio entre Brasil e México nos anos 2015 e 2016, variou entre US$7 a US$8 bilhões. Enquanto nos anos de 2012 a 2013, as transações foram de US$10 bilhões. “Há um potencial não só de recuperação do patamar anterior, de US$10 bilhões, mas de ultrapassagem desse valor”, afirmou o diplomata.
Com a aprovação da CRE, a indicação do diplomata Maurício Lyrio segue agora para apreciação do plenário do Senado.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/para-diplomata-com-governo-trump-brasil-ganha-espaco-nas-trocas-comerciais-com-o-mexico/

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Antes do G20, FMI, Banco Mundial e OMC defendem livre comércio








São Paulo – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e o diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, emitiram uma declaração conjunta devido à cúpula de líderes do G-20, em Hamburgo, na Alemanha, que começa nesta sexta-feira.
No comunicado, as três instituições pedem que os líderes das 20 maiores economias mundiais tomem “ações decisivas” para a profunda integração do comércio global.
“O bem-estar econômico de bilhões de pessoas depende do comércio. Uma maior integração comercial com políticas domésticas favoráveis pode ajudar a aumentar os rendimentos e acelerar o crescimento global”, destacam os três.
Eles comentaram que há evidências de que a abertura das economias ao comércio aumentou os rendimentos e os padrões de vida em países avançados e em desenvolvimento.
OMC, FMI e Banco Mundial também disseram que a revitalização do comércio, ao lado de políticas domésticas que ampliem os ganhos comerciais, “precisam ser uma prioridade fundamental. Uma parte disso é a remoção de barreiras comerciais e a redução de subsídios e de outras medidas que distorçam o comércio”.
As três instituições também apontaram que os governos devem encontrar maneiras melhores de apoiar os trabalhadores e que cada país precisa encontrar sua própria combinação de políticas que seja adequada para suas circunstâncias.
Para elas, a perda de postos de trabalho nos últimos anos tem muito mais relações com os avanços tecnológicos do que com o comércio.
“A análise recente do FMI, do Banco Mundial e da OMC mostra que, quando se trata de comércio, não precisamos escolher entre inclusão e crescimento econômico. Agora é o momento de avançar com as reformas comerciais que podem proporcionar maior prosperidade para todos.”

http://exame.abril.com.br/economia/antes-do-g20-fmi-banco-mundial-e-omc-defendem-livre-comercio/

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Estudo aponta oportunidades para construção civil no Oriente Médio, Norte da África e Cáucaso




São Paulo – O ano de 2017 sinaliza uma perspectiva positiva para negócios com os mercados de infraestrutura da região MENACA, acrônimo em inglês para citar países do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central. O setor de materiais de construção se beneficiará com a tendência dos preços do petróleo e a correspondente melhora geral nos investimentos, até 2020. É o que aponta o estudo elaborado pelos especialistas da Mercator Business Intelligentsia.
Overview: A construção civil totalizou US$ 164,8 bilhões, em 2015. Um percentual 5% menor do que se esperava. Contudo, avalia-se que esta é uma cifra considerável.
Saldo Positivo: Kuwait, Omã e Qatar se mantiveram dentro das expectativas, enquanto o Bahrein superou o desempenho, com um total de US$ 3,2 bilhões investidos, ante US$  1,5 bilhão previsto para 2015.
Em contrapartida, a lucratividade do setor nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita não se concretizou como previsto no ano passado.
Previsões para 2017:
O crescimento em mercados-chave vai subir, embora a Arábia Saudita desaponte e a atratividade futura do Irã está em risco, dependendo dos desdobramentos da nova política externa americana.
Este ano ainda será repleto de pressões orçamentárias nos mercados exportadores de gás natural e petróleo da região, e as estimativas apontam para um déficit orçamentário médio de 11,0% do PIB para 2016 e 8,0% em 2017, com Arábia Saudita, Bahrein e Omã sendo de longe os maiores afetados.
No entanto, preços mais favoráveis ​​e uma vontade dos governos de emitirem títulos da dívida pública devem melhorar o ambiente de negócios, o que, por sua vez, retomará a confiança dos investidores na região.
Oportunidades de negócios para o setor
As respostas mais positivas continuam a vir das empresas nos Emirados Árabes Unidos, no Bahrein e Omã, à medida que continuam a atender ou exceder as expectativas. Outros mercados ainda continuam um tanto duvidosos sobre as perspectivas da indústria. Tais achados são, em grande parte, compatível com ao atual dinamismo econômico desses países.
Projeções internacionais apontam, para 2017, uma piora significativa do setor dentro da Arábia Saudita, atualmente prevendo que apenas US$ 40,7 bilhões em contratos serão concretizados neste ano.
Nos próximos anos, a indústria acompanhará de perto o desenvolvimento e as iniciativas associadas ao plano nacional de desenvolvimento saudita (Visão 2030) e o Programa Nacional de Transformação 2020. Lançados no primeiro semestre de 2016, estes projetos deverão gerar novas grandes oportunidades para a indústria na próxima década, impulsionando o setor regionalmente, inclusive.
Análise pontual: Para onde exporta?
O Brasil apresenta plena condições para suprir futuras demandas da região do MENACA, informa Jorge Mortean, especialista geopolítica e negócios internacionais da Mercator Business Intelligentsia.
“Países inteiros daquela região estão se reconstruindo, não somente os árabes do Golfo Pérsico, nossos tradicionais parceiros comerciais. Cazaquistão, Azerbaijão, Argélia, Iraque, Afeganistão e Líbano são exemplos de mercados que pouco ou nada alcançamos e, no entanto, estão recebendo aportes de investimentos muito significativos”, afirmou o especialista da Mercator Business Intelligentsia.
(*) Com informações da Mercator Business Intelligentsia

http://www.comexdobrasil.com/estudo-aponta-oportunidades-para-construcao-civil-no-oriente-medio-norte-da-africa-e-caucaso/

terça-feira, 11 de julho de 2017

“Mercado da saudade”: brasileiros têm 20 mil pequenos empreendimentos no exterior













Brasília – Feijão, pão de queijo, café e tapioca são alguns produtos dos quais muitos brasileiros sentem falta quando se mudam para outro país. Diante dessa demanda saudosa, alguns conterrâneos transformam a oportunidade em negócio. Segundo levantamento do Ministério das Relações Exteriores divulgado hoje (7), há cerca de 20 mil micro e pequenos empreendimentos formais de brasileiros no mundo. Os Estados Unidos concentram a maior parte deles, com 9 mil. Em seguida estão o Japão, com 1,5 mil, e a França, com 1.320.
O chamado mercado da saudade é o segmento mais tradicional, especializado em comercializar produtos nacionais para as comunidades brasileiras no exterior. Além de alimentos, vestuário e outros bens de consumo, os empreendimentos englobam também serviços como salões de beleza, academias de musculação, de dança e de capoeira.
“Esses segmentos estão indo muito bem e têm conquistado também a clientela estrangeira. Temos japoneses em aula de samba, temos americanos em aula de zumba, capoeiristas estrangeiros”, disse a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, ministra Luiza Lopes. “Começamos com mercados seguros dos produtos brasileiros e começamos a expandir bastante.”
A diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Luiza Lopes

O levantamento do Itamaraty levou em conta os micro e pequenos empreendedores formais, mas há muitos outros que não entraram na estimativa. Apenas nos Estados Unidos, a estimativa é que 48,3 mil brasileiros desenvolvam atividades autônomas informais. “Há campos ainda para serem conquistados pelos brasileiros, vemos pelo perfil deles, que há potencial muito grande”, acrescentou a diplomata.
Por causa da expansão desse mercado, o Itamaraty terá ações para fomentar e apoiar os micro e pequenos empreendedores no exterior. Hoje, como parte dessas medidas, foram lançados 16 guias, de 13 países, com orientações específicas de como empreender em cada localidade.
“Ao fazer o mapeamento, nós nos demos conta de que grande parte dos empreendedores brasileiros têm muita dificuldade em conseguir as informações sobre a legislação pertinente”, disse Luiza Lopes. Os guias trazem informações sobre questões como impostos que devem ser pagos, quais são as regras trabalhistas, quais são os benefícios aos quais os empreendedores têm direito em cada localidade, entre outras.
“Dá muito trabalho ir atrás dessa informação, ela está disponível em idioma local, dependendo do país, em idioma que os brasileiros ainda não dominam. É difícil buscar essa informação. Temos ainda poucas associações, de modo que cada um, quando decide abrir um empreendimento, tem que trilhar esse caminho inteiro”, acrescentou a diretora. Segundo ela, além dos guias, os consulados, que antes não prestavam esse tipo de atendimento, agora poderão dar orientações sobre esses temas.
Ao todo, o Brasil tem cerca de 3,1 milhões de cidadãos vivendo em outros lugares do mundo. Os guias têm como foco as localidades onde há mais empreendedores com esse perfil: América, Europa Ocidental e Ásia. Ao todo, devem ser produzidos cerca de 30 guias, não apenas de países, mas de estados e regiões com legislações específicas.

http://www.comexdobrasil.com/mercado-da-saudade-brasileiros-tem-20-mil-pequenos-empreendimentos-no-exterior/

segunda-feira, 10 de julho de 2017






Mercosul e UE dão mais um importante passo na negociação do acordo de livre comercio





Brasília – Representantes do Mercosul e da União Europeia se reuniram em Bruxelas, entre os dias 3 e 7 de julho, para mais uma rodada de negociações com vistas à conclusão de um acordo de livre comércio. Leia abaixo íntegra do comunicado conjunto divulgado após o encerramento das reuniões.
Comunicado Conjunto UE-Mercosul, XVIII Rodada de Negociação, Bruxelas, 3-7 de julho
União Europeia e Mercosul realizaram uma rodada de negociação, em Bruxelas, entre os dias 3 e 7 de julho. Está foi a terceira rodada desde a troca de ofertas, em 11 maio de 2016.
As tratativas abarcaram uma ampla gama de textos negociadores, incluindo comércio de bens, regras de origem, cooperação aduaneira e facilitação de comércio, barreiras técnicas ao comércio, medidas sanitárias e fitossanitárias, instrumentos de defesa comercial, comércio em serviços, compras governamentais, propriedade intelectual, indicações geográficas, pequenas e médias empresas, solução de controvérsias e assuntos institucionais.
Os chefes negociadores tomaram nota com satisfação sobre o progresso que foi obtido em relação à definição de diversas questões chave nos vários capítulos.
Às margens das negociações, os chefes negociadores de ambas as partes se encontraram com participantes da sociedade civil e empresarial para discutir o estado da negociação, o possível impacto de um futuro acordo e as consequentes oportunidades que ele poderá oferecer nas áreas de, por exemplo, comércio, investimento, trabalho, emprego e meio ambiente.
Ambas as partes se comprometeram a realizar rápido progresso com vistas a concluir as negociações. Para tanto, acordaram que a próxima rodada de negociação seja realizada, em Brasília, entre os dias 2 e 6 de outubro, com sessão a realizar-se, em Bruxelas, entre os dias 4 e 8 de setembro.
(*) Com informações do MDIC

http://www.comexdobrasil.com/mercosul-e-ue-dao-mais-um-importante-passo-na-negociacao-do-acordo-de-livre-comercio/

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Brasil busca o livre comércio como motor de crescimento econômico, diz secretário do MDICMadri – O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Abrão Neto, participou nesta quinta-feira (7) do XVI Encontro Santander América Latina, em Madri. Em sua intervenção, ele falou sobre o que o Brasil tem feito para aumentar a participação das empresas do país no comércio internacional. “Nossas prioridades em 2017 para o comércio exterior do Brasil são a facilitação de comércio e a negociação de acordos comerciais e de investimentos”, declarou.






Na área de facilitação de comércio, Abrão Neto destacou as melhorias promovidas pela implementação do programa Portal Único de Comércio Exterior. “Estabelecemos um novo fluxo – mais simples e eficiente – para as exportações brasileiras. O resultado já foi reconhecido pelo Banco Mundial, que em seu relatório Doing Business apontou a melhora da posição do Brasil no ranking do comércio internacional por dois anos seguidos”, lembrou o secretário.

Estima-se que a plena implantação do portal, em 2018, levará à redução dos prazos médios para exportar e importar em 40%. Estudo da FGV indica potencial de ganhos no PIB de até US$ 23,8 bilhões por ano e crescimento anual da corrente de comércio superior a 6%.
Além da facilitação de comércio, segundo o secretário de Comércio Exterior, o Brasil também está ampliando sua rede de acordos comerciais, com a diversificação dos parceiros comerciais e inclusão de novos temas.
Ele informou também que o Brasil tem buscado fortalecer a dimensão comercial do Mercosul e seu relacionamento com os países da Aliança do Pacífico. Além de iniciativas bilaterais, com EUA e México, as principais negociações do país, em conjunto com Mercosul, são com a União Europeia, EFTA e India. Também há diálogos em curso com Canadá, Coreia do Sul e Japão.
“Ainda temos poucos acordos fora da América Latina. Mas o Brasil está trabalhando para se integrar mais ao mundo, de maneira gradual, responsável e inteligente. “Queremos usar o livre comércio como motor de crescimento econômico”, disse.
Sobres as negociações do acordo Mercosul-UE, Abrão declarou estar otimista a respeito da disposição dos dois lados em avançar nas negociações. “Com a eliminação e redução de barreiras tarifárias e não tarifárias, o acordo entre Mercosul e União Europeia dará mais dinamismo e competitividade às nossas exportações”, declarou o secretário. Ele também citou um estudo da FGV, que aponta um potencial de incremento de aproximadamente 50% no comércio bilateral, a partir da assinatura do acordo.
Em 2016, as exportações do Mercosul para os países da UE foram de US$ 44 bilhões e as importações atingiram US$ 43 bilhões. Os principais produtos comercializados foram soja, minerais, café, máquinas, combustíveis, carne, celulose e hortaliças. E, no sentido inverso, o Mercosul comprou da UE, no ano passado, principalmente máquinas e equipamentos, produtos farmacêuticos, máquinas e material elétrico, veículos e aviões.
(*) Com informações do MDIC
http://www.comexdobrasil.com/brasil-busca-o-livre-comercio-como-motor-de-crescimento-economico-diz-secretario-do-mdic/

quinta-feira, 6 de julho de 2017


Com uso da DU-E, Portal Único facilita exportação para micro, pequenas e médias empresas










Brasília – Ficou mais fácil para micro, pequenas e médias empresas exportarem. A partir desta semana, os exportadores brasileiros poderão preencher a Declaração Única de Exportação (DU-E) na própria tela do Portal Único de Comércio Exterior ao invés de enviar os dados via Webservice, um padrão de comunicação entre sistemas, feito de computador para computador, utilizado majoritariamente por grandes empresas.
A DU-E substitui os atuais Registro de Exportação (RE), Declaração de Exportação e Declaração Simplificada de Exportação (DSE). Integrada à Nota Fiscal Eletrônica, a DU-E possibilita reduzir em até 60% a necessidade de preenchimento manual de dados. Com isso, promove-se a garantia da integridade das informações, redução de erros e a facilitação da comprovação das exportações junto aos fiscos estaduais. Espera-se redução de até 40% do prazo médio para a efetivação de uma operação de exportação.
Inicialmente, os registros da DU-E eram feitos apenas por WebService, uma tecnologia com uma linguagem cheia de códigos. E, para usá-la, era preciso o intermédio de especialistas em TI para integrar o sistema da empresa com o sistema do Portal Portal Único do Comércio Exterior.
Com a disponibilização da tela para registro, os operadores poderão registrar uma DU-E diretamente através da tela da declaração, de forma mais simples. O próprio empresário pode preencher a DU-E sem a necessidade de investimentos em equipes ou empresas de TI para fazer a integração de sistemas. A medida vai beneficiar principalmente as cerca de 17 mil micro, pequenas e médias empresas exportadoras.
Novo Processo de Exportações
Lançado em março de 2017, o Novo Processo de Exportações oferece trâmites simplificados para as vendas externas dos produtos brasileiros, com a eliminação de documentos e etapas e a redução de exigências governamentais. Inicialmente valia apenas para o modal aéreo, mas foi ampliado na última quarta-feira para as operações realizadas através dos modais marítimo, no Porto de Santos, e rodoviário, nas unidades aduaneiras em Uruguaiana e Foz do Iguaçu.  Mais de US$ 50 bilhões de exportações anuais já podem se beneficiar de processos mais simples, rápidos e baratos no comércio exterior.
O acesso ao Portal Único de Comércio Exterior pode ser realizado através do http://portal.siscomex.gov.br/.
(*)  Com informações do MDIC

http://www.comexdobrasil.com/com-uso-da-du-e-portal-unico-facilita-exportacao-para-micro-pequenas-e-medias-empresas/

quarta-feira, 5 de julho de 2017

EUA consideram medidas de larga escala contra dumping de aço

O Secretário de Comércio dos EUA não especificou o tipo de medida de ampla escala que o presidente Donald Trump adotaria














Berlim – Os Estados Unidos não terão escolha se não recorrer a medidas de “larga escala” para combater o dumping de aço se seus parceiros não ajudarem a encontrar uma solução comum para o problema, disse o Secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, nesta terça-feira.
Ross, falando via transmissão ao vivo para um evento econômico em Berlim promovido pela chanceler alemã Angela Merkel, disse que mesmo que países que não são fontes diretas de dumping podem enfrentar dificuldades nessas circunstâncias.
Ele não especificou o tipo de medida de ampla escala que o presidente Donald Trump adotaria para enfrentar o excesso de capacidade no setor siderúrgico, um problema importante para um governo que diz que quer tornar mais justos os laços comerciais dos EUA.
“Se o presidente Trump tomar medidas contra dumping, será com a esperança de provocar uma solução coletiva por nações importadoras”, disse Ross aos membros do partido conservador União Democrata Cristã (CDU) de Merkel antes que seu discurso fosse interrompido.
Um moderador explicou que Ross, que cancelou a viagem planejada para a Alemanha por causa de uma reunião de emergência na Casa Branca, passou do tempo de 10 minutos que lhe foi concedido.

http://exame.abril.com.br/economia/eua-consideram-medidas-de-larga-escala-contra-dumping-de-aco/

terça-feira, 4 de julho de 2017

Indústria brasileira quer agilizar negociações do acordo comercial com a União Europeia



Brasília – Negociadores do Mercosul e da União Europeia têm nova rodada de negociação para um acordo de livre comércio nesta semana, em Bruxelas. Representantes da indústria brasileira estão presentes na reunião que teve início hoje (3), e segue até sexta-feira (7), para pressionar pela aceleração das negociações entre os dois blocos, já que o lado europeu quer esperar o fim das eleições presidenciais na Alemanha em setembro para iniciar as negociações sobre redução de tarifas de importação e quotas para o agronegócio.
A ação do empresariado brasileiro visa garantir, no fim deste ano, o acordo que conterá questões prioritárias já estabelecidas entre os dois blocos. A missão empresarial, liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), levará 30 líderes de indústrias ligados a setores da agroindústria e da indústria na pauta comercial com o bloco europeu.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, o acordo pode gerar oportunidades para o setor industrial, desde que sejam mantidas regras importantes e transparentes para aumentar o acesso ao mercado para exportações brasileiras na Europa. “Além disso, para que seja possível o fechamento do acordo ainda este ano, as negociações sobre redução tarifária e quotas para os produtos deve ser iniciada o quanto antes”, destaca.
Para a negociação, a CNI preparou documento de posição da indústria que foi entregue ao governo brasileiro. Nele, o setor industrial apresenta 79 propostas em dez temas: comércio de bens; regras de origem; aduana e facilitação de comércio; medidas sanitárias e fitossanitárias; cooperação e capacitação; desenvolvimento sustentável; defesa comercial; comércio de serviços e estabelecimento; e compras governamentais.
Entre os principais pleitos, está a ampliação do prazo de até 10 anos para até 15 anos para desgravação tarifária, que é a redução a zero da tarifa de importação de alguns produtos. De acordo com a CNI, a União Europeia, de forma geral, apresenta tarifas baixas e quase um quarto dos bens possuem tarifa zero. Entretanto, em 1.001 produtos que a CNI calculou que o Brasil possui oportunidades de exportação para a União Europeia, o bloco aplica tarifa para 67% deles.
O setor também defende aumentar quota de redução tarifária para o agronegócio brasileiro, principalmente para carne de frango e bovina, tabaco e açúcar, e eliminar reservas de carga no transporte marítimo entre países do Mercosul e da União Europeia e com terceiros países.
Histórico das negociações
As negociações para um acordo entre Mercosul e União Europeia se iniciaram há quase 20 anos, mas houve uma interrupção entre 2004 e 2010. Em maio de 2016, foram trocadas ofertas em bens, serviços e compras governamentais. O acordo tem grande impacto para a economia brasileira e para a indústria, já que a União Europeia é o maior investidor externo e o principal parceiro comercial do Brasil.
Comércio Brasil-União Europeia
A União Europeia é o segundo principal destino das exportações brasileiras, com participação em 23% dos produtos exportados, e é a principal origem dos produtos importados pelo Brasil, com 23% de participação nas importações brasileiras. No entanto, a importância do bloco nos fluxos de comércio do Brasil vem diminuindo. A União Europeia já representou 28% das exportações e importações brasileiras no início dos anos 2000. Com o crescimento das commodities, os produtos chineses ganharam importância na pauta comercial. “O acordo com a União Europeia pode contribuir para mudar essa tendência”, destaca Abijaodi.
(*) Com informações da CNI

http://www.comexdobrasil.com/industria-brasileira-quer-agilizar-negociacoes-do-acordo-comercial-com-a-uniao-europeia/

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Em visita a Portugal, Marcos Pereira destaca importância da abertura comercial do Brasil











Lisboa – Depois de passar por Rússia, Noruega e Israel, onde buscou parcerias para beneficiar a indústria, o comércio e os serviços brasileiros, o ministro Marcos Pereira reuniu-se nesta sexta-feira (30), em Lisboa, com o ministro da Economia de Portugal, Manuel Caldeira Cabral.
Um dos primeiros assuntos da pauta foi a publicação hoje, pela Organização Mundial do Comércio (OMC), de um informe destacando que entre os países do G-20, o Brasil foi o que mais adotou medidas para facilitar o comércio em 2017.
“Este é o resultado do nosso trabalho e mostra que estamos no caminho certo. Há muita disposição do governo brasileiro de avançar nos temas de cooperação internacional e facilitação de comércio. E o fato de estarmos aqui é uma prova disso”, afirmou Marcos Pereira.
“Um de nossos maiores objetivos agora é finalizar o Acordo Mercosul-União Europeia. Já percebemos uma mudança de disposição neste sentido. Teremos reunião dos ministros do Mercosul com Cecília Malmström, comissária de Comércio da UE, na próxima semana, para discutir esse assunto, e estou bastante otimista”, declarou.

Na próxima segunda-feira (3/7), último dia da missão do MDIC à Europa, Marcos Pereira será um dos palestrantes do Seminário “Uma Aposta Pelo Livre Comércio: Impacto das Relações Comerciais União Europeia-América Latina”. O evento terá a participação da comissária de Comércio da União Europeia, Cecília Malmström, e de ministros e autoridades da Espanha, Portugal, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, México, Chile ,Colômbia, Peru e Equador.
Portugal é um dos maiores aliados do acordo Mercosul-União Europeia. Por isso, o ministro Marcos Pereira  agradeceu o apoio ao ministro português e reafirmou a importância da posição de Portugal para que as negociações avancem com celeridade.
O ministro Marcos Pereira também reforçou o interesse brasileiro em conhecer as medidas que o governo português está tomando para desenvolver sua política de indústria 4.0. A estratégia portuguesa foi lançada no início de 2017. Com a implementação, estima-se que o investimento em digitalização da indústria em Portugal supere os 2,2 bilhões de euros, com retorno esperado na economia de 4,5 bilhões de euros. Grande parte dos recursos virá das empresas, seja de setores industriais consolidados ou de startups.
Antes da reunião, na sede ministério da Economia de Portugal, os dois ministros visitaram, com o secretário João Vasconcelos (Indústria), o  Second Life, no Mercado da Ribeira, um espaço colaborativo com 150 empresas, a maioria da área de tecnologia e startups.
Intercâmbio comercial 
Entre janeiro e maio de 2017, a corrente de comércio entre Brasil e Portugal somou US$ 675 milhões, aumento de 29,1% em relação ao mesmo período de 2016, quando havia registrado US$ 523 milhões. No período, as exportações brasileiras para Portugal aumentaram 42,1% em relação aos cinco primeiros meses de 2016, tendo passado de US$ 282 milhões para US$ 401 milhões.
As importações brasileiras de Portugal, por outro lado, apresentaram crescimento de 13,8%, tendo aumentado de US$ 241 milhões para US$ 275 milhões. No acumulado do ano, a balança comercial com Portugal registra superávit  de US$ 126 milhões para o Brasil, aumento de 215% em relação ao superávit US$ 40 milhões registrado no mesmo período de 2016.
(*) Com informações do MDIC
 http://www.comexdobrasil.com/em-visita-a-portugal-marcos-pereira-destaca-importancia-da-abertura-comercial-do-brasil/