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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Mercosul fecha acordo com a Colômbia para ampliar comércio







Os países do Mercosul assinaram hoje (21), durante a Reunião de Cúpula do grupo, um Acordo de Complementação Econômica (ACE) que amplia as relações comerciais com a Colômbia, que é membro associado do bloco.
Segundo o Ministério e Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o novo acordo amplia as preferências nas transações comerciais dos setores têxteis e siderúrgicos entre Brasil, Argentina Paraguai e Uruguai e a Colômbia, permitindo a redução total das alíquotas do Imposto de Importação (IPI) aplicadas a esses segmentos.
Segundo o ministro Marcos Pereira, que assinou o documento em nome do governo brasileiro junto com o chanceler Aloysio Nunes Ferreira, o termo possibilitará, no curto prazo, a entrada em vigor do acordo automotivo entre Brasil e Colômbia, assinado em 2015.
Esse acordo, além de zerar alíquotas de importação, prevê a concessão de 100% de preferência para veículos dos dois países, com cotas anuais crescentes.
De acordo com o ministério, no primeiro ano serão 12 mil unidades; no segundo, 25 mil; e a partir do terceiro, 50 mil unidades.
“A Colômbia é um excelente mercado para os veículos fabricados no Brasil, devido à proximidade geográfica. Todas as empresas instaladas no Brasil, que possui a maior indústria automotiva da América do Sul e uma das maiores do mundo, vão ser beneficiadas com o acordo com a Colômbia”, disse Pereira em nota divulgada pelo ministério.
No ano passado, as exportações brasileiras para a Colômbia cresceram 5,7% em relação a 2015, passando de US$ 2,115 bilhões para US$ 2,235 bilhões. No mesmo período, as importações brasileiras da Colômbia caíram 23,7% em relação ao ano anterior, o que resultou em superávit de US$ 1,327 bilhões para o Brasil na balança comercial entre os dois países em 2016.
Segundo o governo brasileiro, em 2016, 3.659 empresas nacionais exportaram produtos para a Colômbia, o que representou crescimento de 6,6% em relação a 2015 (3.434 empresas).
O número de empresas brasileiras que compraram produtos de empresas colombianas também aumentou em 2016, passando de 669 para 685 (alta de 2,4%).

http://exame.abril.com.br/economia/mercosul-fecha-acordo-com-a-colombia-para-ampliar-comercio/

terça-feira, 25 de julho de 2017

BALANÇA COMERCIAL: SUPERÁVIT DE US$ 2,2 BILHÕES NA TERCEIRA SEMANA DE JULHO

No período, os embarques somaram US$ 5,2 bilhões e as aquisições externas US$ 3 bilhões. Resultado foi influenciado por exportação de uma plataforma de petróleo
Na terceira semana de julho, entre os dias 17 e 23, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,203 bilhões, resultado de exportações de US$ 5,276 bilhões e importações de US$ 3,073 bilhões. No acumulado do mês, as vendas para o exterior foram de US$ 13,844 bilhões e as compras oriundas de outros mercados, US$ 9,279 bilhões, o que gerou um saldo comercial superavitário de US$ 4,566 bilhões. No ano, até a terceira semana de julho, as exportações totalizam US$ 121,555 bilhões e as importações, US$ 80,773 bilhões, com saldo positivo de US$ 40,782 bilhões.
Na terceira semana de julho, a média das exportações chegou a US$ 1,055 bilhão, valor 23,2% acima da média de US$ 856,8 milhões registrada no mês de julho, até a segunda semana do mês. Nessa comparação, cresceram as vendas de manufaturados (54%) – puxadas pela exportação e uma plataforma para extração de petróleo e também por embarques de etanol, açúcar refinado, torneiras, válvulas e partes e fio-máquina. As exportações de básicos aumentaram 7,8%, por conta de petróleo em bruto, milho em grãos, farelo de soja, soja em grãos, arroz em grãos. Na mesma comparação, houve queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-3,3%), devido a ouro em formas semimanufaturadas, semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto, celulose, couros e peles.
Do lado das importações, verificou-se retração de 1%, na comparação da média diária registrada na terceira semana do mês (US$ 614,6 milhões) contra o desempenho médio das importações no mês até a segunda semana (US$ 620,6 milhões). Isso se deveu por causa de recuo nas aquisições de combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, equipamentos mecânicos, cereais e produtos da indústria da moagem.
Mês
No mês, até a terceira semana, a média diária das exportações é de US$ 923 milhões, valor 18,7% maior que o registrado em julho do ano passado, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (25,8%) – principalmente, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grãos, milho em grãos, carnes bovina e de frango – manufaturados (16,2%) – por conta de plataforma para extração de petróleo, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, máquinas e aparelhos para terraplanagem, tratores – e semimanufaturados (5,1%) – devido a semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto, ferro fundido, madeira serrada ou fendida, ferro-ligas.
Na comparação com junho deste ano, as exportações, pela média diária, apresentaram queda de 2,1%, em virtude da queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-15,7%) e básicos (-7,8%). As exportações de produtos manufaturados, no entanto, cresceram 13%.
Nas importações, a média diária até a terceira semana de julho (US$ 618,6 milhões), ficou 10,5% acima da média de julho do ano passado (US$ 559,7 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (67,9%), combustíveis e lubrificantes (53,6%), equipamentos elétricos e eletrônicos (28,0%), plásticos e obras (20,1%) e veículos automóveis e partes (14,6%). Na comparação com o mês de junho deste ano, houve crescimento de 3,2%, pelo aumento em alumínio e suas obras (18,3%), equipamentos mecânicos (17,3%), siderúrgicos (9,3%), equipamentos elétricos e eletrônicos (7,8%), combustíveis e óleos lubrificantes (6,3%).
Serviço
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) realiza na próxima semana, no dia 1º/8 (terça-feira) às 15h30, entrevista coletiva para divulgação dos dados da balança comercial brasileira do mês de julho de 2017. O anúncio será realizado no auditório do edifício do MDIC, no bloco J da Esplanada dos Ministérios. Assim, não haverá divulgação dos dados da quarta semana de julho no dia 31/7 (segunda-feira).

Assessoria de Comunicação Social do MDIC

http://www.exportnews.com.br/2017/07/balanca-comercial-superavit-de-us-22-bilhoes-na-terceira-semana-de-julho/

segunda-feira, 24 de julho de 2017

MERCOSUL FECHA ACORDO COM A COLÔMBIA PARA AMPLIAR RELAÇÕES COMERCIAIS










Os países do Mercosul assinaram sexta-feira (21), durante a Reunião de Cúpula do grupo, um Acordo de Complementação Econômica (ACE) que amplia as relações comerciais com a Colômbia, que é membro associado do bloco.
Segundo o Ministério e Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o novo acordo amplia as preferências nas transações comerciais dos setores têxteis e siderúrgicos entre Brasil, Argentina Paraguai e Uruguai e a Colômbia, permitindo a redução total das alíquotas do Imposto de Importação (IPI) aplicadas a esses segmentos.
Segundo o ministro Marcos Pereira, que assinou o documento em nome do governo brasileiro junto com o chanceler Aloysio Nunes Ferreira, o termo possibilitará, no curto prazo, a entrada em vigor do acordo automotivo entre Brasil e Colômbia, assinado em 2015. Esse acordo, além de zerar alíquotas de importação, prevê a concessão de 100% de preferência para veículos dos dois países, com cotas anuais crescentes.
De acordo com o ministério, no primeiro ano serão 12 mil unidades; no segundo, 25 mil; e a partir do terceiro, 50 mil unidades. “A Colômbia é um excelente mercado para os veículos fabricados no Brasil, devido à proximidade geográfica. Todas as empresas instaladas no Brasil, que possui a maior indústria automotiva da América do Sul e uma das maiores do mundo, vão ser beneficiadas com o acordo com a Colômbia”, disse Pereira em nota divulgada pelo ministério.
No ano passado, as exportações brasileiras para a Colômbia cresceram 5,7% em relação a 2015, passando de US$ 2,115 bilhões para US$ 2,235 bilhões. No mesmo período, as importações brasileiras da Colômbia caíram 23,7% em relação ao ano anterior, o que resultou em superávit de US$ 1,327 bilhões para o Brasil na balança comercial entre os dois países em 2016.
Segundo o governo brasileiro, em 2016, 3.659 empresas nacionais exportaram produtos para a Colômbia, o que representou crescimento de 6,6% em relação a 2015 (3.434 empresas). O número de empresas brasileiras que compraram produtos de empresas colombianas também aumentou em 2016, passando de 669 para 685 (alta de 2,4%).

Da Ag. Brasil

http://www.exportnews.com.br/2017/07/mercosul-fecha-acordo-com-a-colombia-para-ampliar-relacoes-comerciais/

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Blairo Maggi defende reformas e diz que Agronegócio precisa se abrir mais ao mercado externo




Alta Floresta (MT) – Durante encontro com os produtores rurais de Alta Floresta (MT), o ministro Blairo Maggi, Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), afirmou que as mudanças na área econômica que estão sendo promovidas pelo governo federal são muito importantes para a retomada da economia do país. “O presidente Michel Temer entrará para a história por fazer mudanças que precisam ser feitas”, disse o ministro. Para ele, a reforma trabalhista foi importante, mas há ainda questões importantes a serem modificadas.
Blairo Maggi disse que apesar da crise política, é o momento de o Brasil aprovar mudanças capazes de recolocar a economia de volta aos trilhos com crescimento forte e sustentável.
Sobre o agronegócio, voltou a criticar a imposição de dificuldades para importar produtos de outros países. Na opinião de Maggi, é importante que o Brasil se abra mais para novos produtos e não tenha medo da concorrência. “Nós não podemos deixar de fazer o enfrentamento com o mundo. Por exemplo, quando abrimos a carne brasileira para os Estados Unidos, também abrimos a carne americana para cá. É assim que funciona”, disse Maggi, que acabou de retornar de viagem a Washington com o objetivo de negociar a retomada das exportações de carne bovina in natura para aquele país.
“Vocês acham que devemos ter medo da produção de carne americana ou holandesa, ou russa? Eu acho que não. Temos uma pecuária muito forte, muito grande. O Brasil é o maior criador de bovinos no mundo”, continuou.
Agro+
Na sua gestão, declarou Maggi, há questões importantes que têm norteado suas ações. Uma delas é a desburocratização, implantada por meio do programa Agro +, que resolveu mais de 700 demandas apresentadas por produtores. “Pará nós o que importa é o aumento da produtividade com baixo custo e acesso à tecnologia”.
Outra medida foi a liberação para importar produtos do setor. “Trabalhamos na direção de fazer a diferença no mercado internacional, possibilitando que os produtores rurais tenham condições de acessar produtos, insumos de forma mais barata. E como eu posso fazer isso? Quebrar cartéis, monopólios. Há anos e anos, eram duas ou três empresas cuidando das importações”, disse o ministro. A inclusão, o licenciamento, de novos produtos beneficiam o agricultor, o pecuarista, frisou. “O Mapa tem trabalhado muito nesse papel de dar ao produtor rural condição para que seja mais eficiente, mais produtivo”, afirmou.
Mato Grosso
Ao se dirigir aos produtores locais, disse que a agricultura e a pecuária têm sustentado o Brasil, estimulando a volta do crescimento. Destacou que a região está produzindo, neste ano, 60 milhões de toneladas de grãos. “É uma coisa impensável há pouco tempo atrás. A produtividade era muito baixa. Agora, não, a agricultura chega a qualquer lugar com alta tecnologia, conhecimento e muita variedade. Os problemas de doenças são resolvidos. E compensa fazer a agricultura combinada com a pecuária, o que dá um suporte econômico muito bom”, observou.
(*) Com informações do Mapa

https://www.comexdobrasil.com/blairo-maggi-defende-reformas-e-diz-que-agronegocio-precisa-se-abrir-mais-ao-mercado-externo/

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Burocracia sul-americana: após sete anos, Argentina ratifica acordo comercial Mercosul-Egito




Buenos Aires – A Argentina ratificou nesta quarta-feira (19) um acordo entre o Mercosul e o Egito, firmado em 2010, para eliminar as tarifas de 60% dos produtos exportados ao país africano, disseram fontes oficiais. A informação é da EFE.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Argentina, o acordo abrangerá 100% das exportações em um prazo de dez anos, representando uma “melhoria competitiva essencial para as empresas que exportam para o Egito”.
Com a ratificação do acordo comercial, alimentos [como cereais, azeites, carnes, frutas e verduras], automóveis, produtos para a extração de hidrocarbonetos e máquinas agrícolas são os principais produtos que serão beneficiados.
O governo do presidente Mauricio Macri lembrou no comunicado que o acordo foi assinado em 2010 entre o Mercosul e o Egito, mas a Argentina era o único país do bloco que não o tinha ratificado.
No ano passado, a Argentina exportou US$ 1,8 bilhão ao Egito, a segunda maior economia da região, com uma perspectiva de crescimento de 6% neste ano. Por isso, o acordo é uma grande oportunidade para os consumidores da região e para os países do Mercosul.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/burocracia-sul-americana-apos-sete-anos-argentina-ratifica-acordo-comercial-mercosul-egito/

terça-feira, 18 de julho de 2017

Ministro Marcos Pereira e presidente do BNDES confirmam participação no Enaex 2017








Para discutir os temas relativos ao setor, o Enaex 2017 reunirá um time de especialistas, empresários e representantes do governo com o objetivo de somar esforços e sugestões que possam fazer do comércio exterior brasileiro mais competitivo, inovador e sustentável.
Além do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, já confirmaram presença, entre outros, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro; presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior; o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski; e o embaixador da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho.
Os desafios da política externa brasileira e a agenda comercial; a força do agronegócio brasileiro no mercado internacional; BNDES, o financiamento às exportações e a retomada do crescimento; e a conjuntura internacional e as perspectivas das negociações Mercosul-União Europeia são alguns dos temas que serão abordados durante o encontro.
Segundo o presidente da AEB, José Augusto de Castro, um dos temas que certamente será foco de discussão será o da Reforma Tributária. “O projeto é fundamental para o setor. A importância dessa mudança envolverá inovação, eliminação, racionalização e consolidação de tributos, assim como mudanças na base de cálculo e nas alíquotas de tributação, o que dará mais competitividade ao comércio exterior brasileiro”, afirma.
Os inscritos, além de workshops, painéis e discussões, também terão a oportunidade de participar de despachos executivos e reuniões, assim como visitar a área de exposição com estandes de empresas, entidades, órgãos públicos e mídias especializadas.
Serviço:
Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2017)
Data: 9 e 10 de agosto de 2017
Horário: 9 às 18h
Local: Centro de Convenções SulAmérica (Av. Paulo de Frontin, 1 – Cidade Nova – Rio de Janeiro – RJ)
Informações e inscrições: www.enaex.com.br
(*) Com informações da AEB

https://www.comexdobrasil.com/ministro-marcos-pereira-e-presidente-do-bndes-confirmam-participacao-no-enaex-2017/

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Para diplomata, com governo Trump, Brasil ganha espaço nas trocas comerciais com o México








Da Redação (*)
Brasília – A eleição de Donald Trump e as posições do presidente americano em relação ao México, dão margem para que o Brasil ganhe espaço nas trocas comerciais com os mexicanos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (13) pelo diplomata Maurício Lyrio, indicado para chefiar a embaixada brasileira na Cidade do México, ao ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores e Segurança Nacional (CRE) da Câmara dos Deputados.
Em seu depoimento, Maurício Lyrio afirmou que Brasil e México vivem um momento muito favorável e as que as negociações entre os países acerca do acordo de complementação econômica (ACE-53) seguem “em ritmo acelerado”.
De acordo com o diplomata, na ampliação do ACE-53, o Brasil pretende ter, na comercialização de produtos agrícolas, as condições de livre comércio como têm hoje os Estados Unidos, Canadá e países da União Europeia.
Na opiniao do futuro embaixador no México, “temos um propósito que seria, pelo menos, ampliar o nosso acesso na área agrícola. No fundo, o propósito brasileiro seria tornar o acesso para grãos, carnes, lácteos no mercado mexicano mais ou menos o equivalente ao que têm países como Estados Unidos, Canadá e os países da União Europeia, que contam, sim, com acordo de livre comércio com o México”.
Maurício Lyrio disse ainda que  “há, também, um contexto internacional que é particularmente complexo do ponto de vista econômico e do ponto de vista político. Basta olhar, no entorno do México, a recente eleição que aconteceu num vizinho importante. Essa característica, eu diria, do sistema internacional, é outro elemento de incentivo à conjugação de esforços de países como Brasil e México”.
Conforme dados apresentados por Lyrio aos senadores, o volume do comércio entre Brasil e México nos anos 2015 e 2016, variou entre US$7 a US$8 bilhões. Enquanto nos anos de 2012 a 2013, as transações foram de US$10 bilhões. “Há um potencial não só de recuperação do patamar anterior, de US$10 bilhões, mas de ultrapassagem desse valor”, afirmou o diplomata.
Com a aprovação da CRE, a indicação do diplomata Maurício Lyrio segue agora para apreciação do plenário do Senado.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/para-diplomata-com-governo-trump-brasil-ganha-espaco-nas-trocas-comerciais-com-o-mexico/

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Antes do G20, FMI, Banco Mundial e OMC defendem livre comércio








São Paulo – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e o diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, emitiram uma declaração conjunta devido à cúpula de líderes do G-20, em Hamburgo, na Alemanha, que começa nesta sexta-feira.
No comunicado, as três instituições pedem que os líderes das 20 maiores economias mundiais tomem “ações decisivas” para a profunda integração do comércio global.
“O bem-estar econômico de bilhões de pessoas depende do comércio. Uma maior integração comercial com políticas domésticas favoráveis pode ajudar a aumentar os rendimentos e acelerar o crescimento global”, destacam os três.
Eles comentaram que há evidências de que a abertura das economias ao comércio aumentou os rendimentos e os padrões de vida em países avançados e em desenvolvimento.
OMC, FMI e Banco Mundial também disseram que a revitalização do comércio, ao lado de políticas domésticas que ampliem os ganhos comerciais, “precisam ser uma prioridade fundamental. Uma parte disso é a remoção de barreiras comerciais e a redução de subsídios e de outras medidas que distorçam o comércio”.
As três instituições também apontaram que os governos devem encontrar maneiras melhores de apoiar os trabalhadores e que cada país precisa encontrar sua própria combinação de políticas que seja adequada para suas circunstâncias.
Para elas, a perda de postos de trabalho nos últimos anos tem muito mais relações com os avanços tecnológicos do que com o comércio.
“A análise recente do FMI, do Banco Mundial e da OMC mostra que, quando se trata de comércio, não precisamos escolher entre inclusão e crescimento econômico. Agora é o momento de avançar com as reformas comerciais que podem proporcionar maior prosperidade para todos.”

http://exame.abril.com.br/economia/antes-do-g20-fmi-banco-mundial-e-omc-defendem-livre-comercio/

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Estudo aponta oportunidades para construção civil no Oriente Médio, Norte da África e Cáucaso




São Paulo – O ano de 2017 sinaliza uma perspectiva positiva para negócios com os mercados de infraestrutura da região MENACA, acrônimo em inglês para citar países do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central. O setor de materiais de construção se beneficiará com a tendência dos preços do petróleo e a correspondente melhora geral nos investimentos, até 2020. É o que aponta o estudo elaborado pelos especialistas da Mercator Business Intelligentsia.
Overview: A construção civil totalizou US$ 164,8 bilhões, em 2015. Um percentual 5% menor do que se esperava. Contudo, avalia-se que esta é uma cifra considerável.
Saldo Positivo: Kuwait, Omã e Qatar se mantiveram dentro das expectativas, enquanto o Bahrein superou o desempenho, com um total de US$ 3,2 bilhões investidos, ante US$  1,5 bilhão previsto para 2015.
Em contrapartida, a lucratividade do setor nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita não se concretizou como previsto no ano passado.
Previsões para 2017:
O crescimento em mercados-chave vai subir, embora a Arábia Saudita desaponte e a atratividade futura do Irã está em risco, dependendo dos desdobramentos da nova política externa americana.
Este ano ainda será repleto de pressões orçamentárias nos mercados exportadores de gás natural e petróleo da região, e as estimativas apontam para um déficit orçamentário médio de 11,0% do PIB para 2016 e 8,0% em 2017, com Arábia Saudita, Bahrein e Omã sendo de longe os maiores afetados.
No entanto, preços mais favoráveis ​​e uma vontade dos governos de emitirem títulos da dívida pública devem melhorar o ambiente de negócios, o que, por sua vez, retomará a confiança dos investidores na região.
Oportunidades de negócios para o setor
As respostas mais positivas continuam a vir das empresas nos Emirados Árabes Unidos, no Bahrein e Omã, à medida que continuam a atender ou exceder as expectativas. Outros mercados ainda continuam um tanto duvidosos sobre as perspectivas da indústria. Tais achados são, em grande parte, compatível com ao atual dinamismo econômico desses países.
Projeções internacionais apontam, para 2017, uma piora significativa do setor dentro da Arábia Saudita, atualmente prevendo que apenas US$ 40,7 bilhões em contratos serão concretizados neste ano.
Nos próximos anos, a indústria acompanhará de perto o desenvolvimento e as iniciativas associadas ao plano nacional de desenvolvimento saudita (Visão 2030) e o Programa Nacional de Transformação 2020. Lançados no primeiro semestre de 2016, estes projetos deverão gerar novas grandes oportunidades para a indústria na próxima década, impulsionando o setor regionalmente, inclusive.
Análise pontual: Para onde exporta?
O Brasil apresenta plena condições para suprir futuras demandas da região do MENACA, informa Jorge Mortean, especialista geopolítica e negócios internacionais da Mercator Business Intelligentsia.
“Países inteiros daquela região estão se reconstruindo, não somente os árabes do Golfo Pérsico, nossos tradicionais parceiros comerciais. Cazaquistão, Azerbaijão, Argélia, Iraque, Afeganistão e Líbano são exemplos de mercados que pouco ou nada alcançamos e, no entanto, estão recebendo aportes de investimentos muito significativos”, afirmou o especialista da Mercator Business Intelligentsia.
(*) Com informações da Mercator Business Intelligentsia

http://www.comexdobrasil.com/estudo-aponta-oportunidades-para-construcao-civil-no-oriente-medio-norte-da-africa-e-caucaso/

terça-feira, 11 de julho de 2017

“Mercado da saudade”: brasileiros têm 20 mil pequenos empreendimentos no exterior













Brasília – Feijão, pão de queijo, café e tapioca são alguns produtos dos quais muitos brasileiros sentem falta quando se mudam para outro país. Diante dessa demanda saudosa, alguns conterrâneos transformam a oportunidade em negócio. Segundo levantamento do Ministério das Relações Exteriores divulgado hoje (7), há cerca de 20 mil micro e pequenos empreendimentos formais de brasileiros no mundo. Os Estados Unidos concentram a maior parte deles, com 9 mil. Em seguida estão o Japão, com 1,5 mil, e a França, com 1.320.
O chamado mercado da saudade é o segmento mais tradicional, especializado em comercializar produtos nacionais para as comunidades brasileiras no exterior. Além de alimentos, vestuário e outros bens de consumo, os empreendimentos englobam também serviços como salões de beleza, academias de musculação, de dança e de capoeira.
“Esses segmentos estão indo muito bem e têm conquistado também a clientela estrangeira. Temos japoneses em aula de samba, temos americanos em aula de zumba, capoeiristas estrangeiros”, disse a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, ministra Luiza Lopes. “Começamos com mercados seguros dos produtos brasileiros e começamos a expandir bastante.”
A diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Luiza Lopes

O levantamento do Itamaraty levou em conta os micro e pequenos empreendedores formais, mas há muitos outros que não entraram na estimativa. Apenas nos Estados Unidos, a estimativa é que 48,3 mil brasileiros desenvolvam atividades autônomas informais. “Há campos ainda para serem conquistados pelos brasileiros, vemos pelo perfil deles, que há potencial muito grande”, acrescentou a diplomata.
Por causa da expansão desse mercado, o Itamaraty terá ações para fomentar e apoiar os micro e pequenos empreendedores no exterior. Hoje, como parte dessas medidas, foram lançados 16 guias, de 13 países, com orientações específicas de como empreender em cada localidade.
“Ao fazer o mapeamento, nós nos demos conta de que grande parte dos empreendedores brasileiros têm muita dificuldade em conseguir as informações sobre a legislação pertinente”, disse Luiza Lopes. Os guias trazem informações sobre questões como impostos que devem ser pagos, quais são as regras trabalhistas, quais são os benefícios aos quais os empreendedores têm direito em cada localidade, entre outras.
“Dá muito trabalho ir atrás dessa informação, ela está disponível em idioma local, dependendo do país, em idioma que os brasileiros ainda não dominam. É difícil buscar essa informação. Temos ainda poucas associações, de modo que cada um, quando decide abrir um empreendimento, tem que trilhar esse caminho inteiro”, acrescentou a diretora. Segundo ela, além dos guias, os consulados, que antes não prestavam esse tipo de atendimento, agora poderão dar orientações sobre esses temas.
Ao todo, o Brasil tem cerca de 3,1 milhões de cidadãos vivendo em outros lugares do mundo. Os guias têm como foco as localidades onde há mais empreendedores com esse perfil: América, Europa Ocidental e Ásia. Ao todo, devem ser produzidos cerca de 30 guias, não apenas de países, mas de estados e regiões com legislações específicas.

http://www.comexdobrasil.com/mercado-da-saudade-brasileiros-tem-20-mil-pequenos-empreendimentos-no-exterior/