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terça-feira, 20 de junho de 2017

Brasil e México iniciam negociação para estender acordo econômico

Nesta negociação, México e Brasil buscam incrementar o intercâmbio econômico e comercial entre duas das maiores economias da América Latina


















México – Brasil e México iniciaram nesta segunda-feira a sexta rodada de negociações para estender e aprofundar o Acordo de Complementação Econômica 53 (ACE 53), informou a Secretaria de Economia mexicana.
“De 12 a 14 de junho acontecerá em Brasília a sexta rodada de negociação para a Ampliação e Aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica No. 53 (ACE 53) entre México e Brasil”, indicou a secretaria em um boletim.
A intenção é “dar continuidade aos trabalhos realizados em matéria de: acesso a mercados, regras de origem, facilitação do comércio, serviços, medidas sanitárias e fitossanitárias, obstáculos técnicos ao comércio e solução de controvérsias”, indicou o comunicado.
Nesta negociação, México e Brasil buscam incrementar o intercâmbio econômico e comercial entre duas das maiores economias da América Latina.
Ao mesmo tempo, estabelecer um marco jurídico robusto que permita dotar de transparência e correção os processos de comércio exterior entre ambos os países, acrescentou o texto.
A delegação mexicana é liderada pelo subsecretário de Comércio Exterior da Secretaria de Economia, Juan Carlos Baker.
O Brasil é o primeiro parceiro comercial para o México na América Latina, bem como o segundo destino de exportações e primeiro fornecedor de importações mexicanas provenientes da região.
Em 2016, o comércio bilateral totalizou US$ 7,78 bilhões.
“Esta negociação faz parte da estratégia de integração do México com a América Latina, além de reiterar seu compromisso com o livre comércio como pilar fundamental do crescimento e o desenvolvimento econômico”, concluiu a secretaria.
Em maio de 2015, durante uma visita da então presidente Dilma Rousseff ao México, foi acordado o aprofundamento do ACE 53 entre Brasil e México.

http://exame.abril.com.br/economia/brasil-e-mexico-iniciam-negociacao-para-estender-acordo-economico/

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ministro Aloysio Nunes defende maior cooperação econômica entre os países do Brics

Pequim – O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, defendeu hoje (19), em Pequim, um aprofundamento da cooperação econômica entre os países que compõem o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele participou da reunião preparatória dos chanceleres do grupo das economias emergentes para a próxima cúpula do Brics, que ocorrerá em setembro na cidade chinesa de Xiamen.
“Eu me refiro a eliminarmos obstáculos que existem ainda ao livre comércio entre os nossos países, criarmos modalidades práticas de facilitação do comércio entre nós, e também, no que se refere a investimentos, caminharmos para regras que favoreçam os investimentos intra-Brics, de modo a termos uma maior integração produtiva dos nossos países”, disse.
Em relação aos novos desafios globais como terrorismo, tráfico de drogas e crimes financeiros transnacionais, Aloysio Nunes destacou que os países do Brics precisam aprofundar os mecanismos de cooperação, especialmente entre os órgãos de inteligência para o compartilhamento de informações relevantes.
Em comunicado conjunto, os chanceleres condenaram os ataques terroristas no mundo, incluindo em alguns dos países do bloco. No documento, eles reafirmaram a necessidade de a comunidade internacional estabelecer uma coalizão abrangente de contraterrorismo e de apoio ao papel central da Organização das Nações Unidas no combate ao terrorismo. “Eles [os ministros] relembram a responsabilidade de todos os Estados de prevenir o financiamento às redes terroristas e as ações terroristas dos seus territórios”, diz o texto.
Perguntado sobre questionamentos na imprensa internacional sobre o futuro do Brics, o chanceler chinês Wang Yi ressaltou que o grupo tem “vitalidade” e “grande potencial” para o desenvolvimento de longo prazo dos mercados emergentes. Segundo ele, projeções do Fundo Monetário Internacional indicam que os países do bloco contribuíram com 50% do crescimento mundial nos últimos dez anos.
Após a reunião, os chanceleres foram recebidos pelo presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Povo, na região central de Pequim. Segundo o líder chinês, o Brics entra na sua segunda “década de ouro” de cooperação e é fundamental para fazer frente a um cenário internacional permeado de complexidades em escala global.
Brics
Segundo o Itamaraty, a coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China começou de maneira informal em 2006, com reunião de trabalho à margem da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em 2007, os países verificaram que o interesse em aprofundar o diálogo merecia a organização de reunião específica de chanceleres do então Bric – ainda sem a África do Sul, que ingressou no grupo em 2010.
A primeira reunião formal de chanceleres do Bric foi realizada em 2008, em Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o acrônimo, formulado em 2001 pelo economista Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes, passando o Brics a constituir uma nova entidade político-diplomática. Desde 2009, os chefes de Estado e de governo do grupo se encontram anualmente.
A 9ª Cúpula do Brics ocorrerá entre os dias 3 e 5 de setembro em Xiamen, cidade de 3,8 milhões de habitantes situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China.
(*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/ministro-aloysio-nunes-defende-maior-cooperacao-economica-entre-os-paises-do-brics/


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Participação em feira na Rússia pode render US$ 4 milhões para empresas calçadistas











Novo Hamburgo – As 34 marcas brasileiras de calçados que participaram da 5ª Missão Comercial Rússia, organizada no âmbito do programa BrazilianFootwear, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), entre os dias 5 e 7 de junho, saíram satisfeitas da ação internacional.
De acordo com relatório gerado pela Abicalçados, foram quase 300 contatos com compradores internacionais, grande parte deles inéditos, que devem gerar US$ 4,12 milhões em negócios – somados os realizados in loco e nos próximos meses em decorrência da participação.
A gestora de Projetos da Abicalçados, Roberta Ramos, destaca que foram realizados ótimos contatos com compradores potenciais. “A quinta missão superou nossas expectativas em temos de números, tanto de participantes, quanto de visitantes locais. Foi uma parceria inédita entre o Escritório da Apex-Brasil em Moscou, a Embaixada brasileira e a Abicalçados”, comenta, ressaltando o trabalho de matchmaking realizado por uma empresa russa que potencializou os negócios. Outro fator de destaque foram os negócios realizados com marca própria, que devem representar 90% do total. “Os números mostram que estamos conquistando espaço no mercado com marcas brasileiras, invertendo uma realidade que sempre foi de privatelabel”, acrescenta Roberta.
Continuidade
Para o gerente de Exportação da Democrata, Anderson Melo, a marca vem em crescimento gradual, ainda tímido, naquele mercado, mas entende que a chave do sucesso é a continuidade. “O crescimento ainda é lento, muito por conta da situação econômica do país. Ainda assim, só com a continuidade e a presença aqui esse crescimento mais robusto será possível”, projeta. Marcelo Bergonsi, representante da West Coast, faz eco à afirmação, de que fincar o pé naquele mercado é fundamental para aproveitar o potencial de um país que consome quase 500 milhões de pares por ano, sendo a maioria deles importados.
Efetividade
Rodrigo Matos, representante da Beira Rio, empresa que participou das cinco missões para a Rússia, destaca que a ação está cada vez mais consolidada no calendário da empresa. “Cada vez temos mais importadores presentes. Essa é a ação mais efetiva desenvolvida pelo BrazilianFootwear”, elogia Matos.
Pela primeira vez na Missão, Leandro Machado, da Exportação da Klin, ressalta a organização do evento, especialmente quanto à qualidade dos compradores convidados
Portas abertas
O gerente de Exportação da RaphaellaBooz, Marcos Vinícius Booz, comenta que, embora não tenham fechado negócios in loco, a ação gerou ótimos contatos para vendas futuras. “Não tínhamos nenhum trabalho iniciado na Rússia e abrimos portas importantes nesse mercado”, avalia.
Parceria
A realização da ação foi possível graças a uma parceria inédita entre a Abicalçados, o Escritório da Apex-Brasil Eurásia, em Moscou, e a Embaixada Brasileira na Rússia. Com destaque para o showroom, realizado no hotel CourtyardMarriot, na capital russa, onde 34 marcas brasileiras receberam mais de 70 empresas de varejo e distribuição interessadas em trabalhar com o Brasil, a Missão contou ainda com seminário preparatório para o mercado local e um evento de relacionamento com a imprensa segmentada russa na Embaixada Brasileira
Participaram da ação as marcas Piccadilly, Pegada, Stephanie Classic, Werner, Ipanema, Rider, Grendha, Zaxy, Cartago, Beira Rio Conforto, Moleca, Molekinha, Molekinho, Modare, Vizzano, Carrano, Ramarim, Whoop, Comfortflex, Democrata, RaphaellaBooz, West Coast, Cravo & Canela, Klin, Kildare, ViviarShoes, Petite Jolie, Itapuã, Bibi, Arezzo, Schutz, Ala, Zatz e FreewayShoes.

http://www.comexdobrasil.com/participacao-em-feira-na-russia-pode-render-us-4-milhoes-para-empresas-calcadistas/

terça-feira, 13 de junho de 2017

Portal acena com acesso facilitado para alçados brasileiros ao mercado dos Estados Unidos













São Paulo – Na reunião desta segunda-feira (12) do Comitê da Cadeia Produtiva de Couro, Calçados e Artefatos (Comcouro), Patricio do Prado, da Promoex, explicou o funcionamento do site de comércio eletrônico depotbrazil.com, site ainda em construção que inicialmente vai oferecer calçados brasileiros nos Estados Unidos.
Outros produtos, como bolsas e acessórios, devem depois ser incorporados.
Graças a uma parceria com a empresa de logística UPS, as empresas brasileiras poderão exportar de forma simplificada, sem por exemplo o Radar. A UPS cuidará de todos os trâmites, desde a saída do estabelecimento do fabricante brasileiro até a entrega ao consumidor final nos EUA.
O uso dos serviços de courier é adequado ao baixo volume que consumidores finais costumam demandar, disse Prado. Sua documentação é muito simples de ser preparada e preenchida. As encomendas têm vantagens no desembaraço nas alfândegas, facilitando o cumprimento dos prazos.
Com foco no consumidor norte-americano médio, disse Prado, o site vai usar os meios digitais para promover o calçado brasileiro. Esse investimento cabe somente ao site, afirmou Prado.
Recuperação
Também foi tema da reunião do Comcouro o Mercado de Calçados no Brasil – Dimensões e Perspectivas. Marcelo Prado, membro do Comcouro e diretor do  – Instituto de Estudos e Marketing Industria (IEMI), mostrou a evolução do setor, que cresceu até 2013, parou de crescer em 2014 e caiu em 2015 e 2016. A perda foi de 135 milhões de pares. Para 2017, a expectativa é de um segundo semestre muito bom – graças em parte à base anterior muito ruim. No ano, a previsão do Iemi é de crescimento de 4,1% em volume e de 8,8% em valores.
Para os próximos 5 anos estima-se crescimento acumulado de 15,8%, podendo levar em 2021 a novo recorde, com mais de 1 bilhão de pares.
Dos 909 milhões de pares fabricados, metade é formada por chinelos, seguidos por sandálias (22,5%), calçados esportivos (8,8%) e sapatos (8,25).
No comércio externo, houve queda de 26% nas exportações de 2011 a 2015, e aumento de 13% nas importações. Em 2016, a exportação subiu 4%, e a importação caiu 28%. O principal peso na exportação são os calçados masculinos (61%).
No varejo, a estimativa é que em 2016 tenha havido queda de 6,2% em volume e de 1,5% em valores nominais. Há cerca de 33.000 pontos de venda de calçados, dos quais 28.200 são especializados nesse segmento. Prado destacou que ainda é fraca a presença de calçados em lojas de roupas.
As redes de lojas especializadas respondem por 47% das vendas em volume e 60% em valor. Lojas independentes especializadas vendem 30% do volume e 29% do valor, enquanto lojas de departamento são responsáveis por 15% em volume e 6% em valor.
“Estamos voltando aos poucos ao consumo”, destacou, dizendo que houve melhora nas vendas para o Dia das Mães e era esperada alta também para o Dia dos Namorados.
O principal grupo consumidor, pelo novo Critério Brasil, é o B e C.
ICMS
A possibilidade de estender ao setor de couro, calçados e artefatos os novos benefícios do ICMS estabelecidos para o setor têxtil foi outro tema da reunião do Comcouro. Haroldo Silva, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), explicou como seu setor conseguiu benefícios no ICMS por meio do decreto 62.560, uma tentativa de combater a guerra fiscal. O decreto estabelece redução da base com efeito de 12%.
Pleito conjunto feito em 2012 não tinha dado resultado, até que em 2015/16 surgiram no Rios os centros de distribuição, que aproveitavam os créditos de ICMS, ampliando de 19% para 45% a perda do Estado de São Paulo. Houve fechamento de 30.000 postos de trabalho na indústria paulista do setor.
Em 2017 o pleito foi de que as empresas do setor têxtil carregassem 5 pontos a mais de crédito, e o mesmo o de confecção, representando renúncia fiscal de R$ 350 milhões por ano. Alguns problemas do decreto foram esclarecidos por instrução normativa, mas a fiação, que antes no total pagava 7% de ICMS, passou a recolher 12%. Mesmo com os problemas, o benefício foi tão grande para praticamente todas as empresas que a avaliação do decreto é positiva.
Segundo Silva, foi um benefício real para o setor, com a ressalva dos problemas na fiação. “A cadeia está bastante feliz com o que aconteceu.”

http://www.comexdobrasil.com/portal-acena-com-acesso-facilitado-para-alcados-brasileiros-ao-mercado-dos-estados-unidos/

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Brasil e Emirados Árabes Unidos negociam Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos











Brasília (17 de maio) – O ministro Marcos Pereira e a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos (EAU) no Brasil, Hafsa Abdula Al Ulama, se reuniram nesta quarta-feira, no MDIC, em Brasília, para discutir formas de ampliar investimentos e o comércio bilateral.
Na audiência com o ministro, a embaixadora afirmou que há interesse dos Emirados Árabes Unidos em firmar com o Brasil um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI). Marcos Pereira mostrou disposição em continuar a negociação para a assinatura do acordo, já assinado com outros oito países, e lembrou que existem grandes investimentos dos Emirados Árabes no Brasil.
Além disso, o ministro afirmou que o intercâmbio comercial tem potencial de crescimento e indicou as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) como potenciais áreas de interesse para novos investimentos dos EAU no Brasil para empresas que queiram produzir e exportar para o Mercosul e região.  Por fim, a embaixadora reforçou o convite para que o ministro participe da Expo 2020, que será realizada em Dubai.
Intercâmbio comercial
Em 2016, o Brasil exportou para os Emirados Árabes Unidos US$ 2,2 bilhões e importou US$ 366 milhões. O resultado foi um superávit de US$ 1,8 bilhão para o Brasil. Vendemos para o país, principalmente, carne de frango (21% do total), açúcar refinado (16%), óxidos e hidróxicos de alumínio (11%) e tubos de ferro (7,3%) e importamos óleos combustíveis (33%), querosene de aviação (30%) e ureia (13%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC 
(61) 2027-7190 e 2027-7198 
imprensa@mdic.gov.br 

http://www.mdic.gov.br//index.php/noticias/2511-brasil-e-emirados-arabes-unidos-negociam-assinatura-de-acordo-de-cooperacao-e-facilitacao-de-investimentos

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Merkel diz em Buenos Aires que apoiará “de forma intensa” negociações do acordo UE-Mercosul














Buenos Aires – A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta quinta-feira (8), em Buenos Aires, que vai apoiar “de forma intensa” as negociações da União Europeia (UE) para concluir um acordo de integração com o Mercosul.  “A Alemanha ratifica o desejo da Argentina de conseguir rápidos progressos neste sentido”, afirmou Merkel em entrevista coletiva realizada após seu encontro com o presidente argentino, Mauricio Macri. A informação é da EFE.
A chanceler advertiu que as negociações de acordos de livre comércio são complicadas e admitiu que a Alemanha nem sempre é um parceiro fácil. “Da perspectiva da UE há bons motivos para concluir um acordo, mas também é preciso aceitar compromissos e soluções”, declarou. E reiterou a necessidade deste tipo de parceria para render “mais empregos e prosperidade”.
Por sua vez, Macri apontou que é “muito importante” que o acordo entre a União Europeia e o Mercosul avance ainda este ano porque representaria um “grande passo à frente” após “mais de 20 anos de conversas”.
“Construímos relações com o mundo inteiro, e esperamos algo especial por parte dos nossos irmãos europeus nesta integração. O parceiro natural para a América Latina é a Europa”, disse Macri.
Após a visita à Argentina, Merkel irá ao México, onde se encontrará nesta sexta-feira (9) com o presidente Enrique Peña Nieto.
 (*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/merkel-diz-em-buenos-aires-que-apoiara-de-forma-intensa-negociacoes-do-acordo-ue-mercosul/

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Fiep oferece cursos gratuitos na modalidade a distância para indústrias que queiram exportar


Curitiba – Com o objetivo de oferecer às indústrias de todo Paraná suporte na internacionalização de seus negócios, o Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e o Sebrae Paraná lançam, os cursos  Exportação Passo a Passo e Formação de Preço.
Gratuitos e na modalidade a distância, eles têm uma carga horária de 2 horas. As inscrições estão abertas e vão até 28 de junho. As capacitações estarão disponíveis a partir de 03 de junho e o prazo de finalização do curso é até o dia 31/07.  Ao final, o aluno recebe uma certificação.

http://www.comexdobrasil.com/fiep-oferece-cursos-gratuitos-na-modalidade-a-distancia-para-industrias-que-queiram-exportar/

quarta-feira, 7 de junho de 2017

OMC defende papel do livre-comércio como gerador de emprego














Tóquio – O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, defendeu nesta segunda-feira em Tóquio o papel do livre-comércio para a geração de empregos e para impulsionar a economia durante a visita de trabalho de três dias ao Japão.
“O protecionismo não é uma solução e manter o livre mercado é essencial para promover o desenvolvimento econômico e a criação de empregos”, afirmou Azevedo, em declaração conjunta emitida após o encontro de hoje com o primeiro-ministro Shinzo Abe, o ministro de Assuntos Exteriores Fumio Kishida e outros representantes do governo.
Azevedo, que chegou ao país ontem, destacou a importância de abordar o “ceticismo contra a globalização” e estabelecer normas justas “para atingir o crescimento econômico, a prosperidade das pessoas e o desenvolvimento sustentável no mundo todo”.
Durante o encontro com o Executivo japonês, ambas as partes concordaram na necessidade de aumentar a confiança no sistema multilateral de comércio perante o aumento de correntes protecionistas, como a defendida pelo presidente americano, Donald Trump, ou a refletida ma vitória do Brexit.
Azevedo assegurou que a OMC “continuará apoiando a cooperação e a colaboração entre nações em questões comerciais para continuar sendo uma instituição-chave da governança econômica global”.
O diretor-geral da OMC defendeu ainda a validade de diversas formas de liberalização do comércio como “complemento útil” do sistema multilateral, sejam acordos comerciais plurilaterais ou novas associações “amplas, de alto nível e equilibradas”, como as iniciativas bilaterais e regionais.
Azevedo e o governo do Japão reafirmaram o compromisso de continuar colaborando “para atingir resultados” na próxima reunião ministerial da OMC. O encontro acontecerá em dezembro, em Buenos Aires (Argentina).
http://exame.abril.com.br/economia/omc-defende-papel-do-livre-comercio-como-gerador-de-emprego/

terça-feira, 6 de junho de 2017

Cenário internacional favorece novos negócios entre a UE e o Brasil, diz embaixador


Brasília – As adversidades vividas pela União Europeia recentemente, como a saída do Reino Unido do bloco europeu e a eleição do presidente americano Donald Trump, tiveram efeito unificador e gerador de novas oportunidades para a União Europeia. Essa é a avaliação que o embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho, faz em entrevista ao programa Conversa com Roseann Kennedy, que vai ao nesta segunda-feira (5), às 21h30, na TV Brasil.
“O Brexit e a eleição do presidente Trump nos Estados Unidos, com uma postura que não é de proximidade em relação à União Europeia, teve um efeito galvanizador. Teve um efeito de aproximação e unificação da União Europeia. Hoje, em junho de 2017, nós vivemos um momento de confiança na União Europeia que já não tínhamos há alguns anos. E essa confiança resulta da forma como coletivamente soubemos reagir aos desafios do Brexit e que vieram da eleição do presidente Trump”, analisa o embaixador.
Para Cravinho, além desta proximidade entre os países do bloco, a mudança no cenário provocada por essas mudanças também abre espaço para que a União Europeia busque novos parceiros comerciais como o Brasil, individualmente, e o Mercosul.
“O mundo está mudando rapidamente e de forma inesperada. Se tivéssemos essa conversa a um ano atrás eu diria que não teríamos Brexit e Trump como presidente dos Estados Unidos. Eu e tantos outros pensaríamos assim. No entanto, essas novidades nos ensinam que nós temos que, por um lado, nos precaver de uma forma diferente em relação às nossas opções políticas. Por outro lado, nós temos de trabalhar a estreita ligação com povos em outras partes do mundo. Para mim, como embaixador no Brasil, isso significa oportunidade”, diz.
No programa da segunda-feira (5), o embaixador fala com Roseann Kennedy sobre outros temas que envolvem a União Europeia e suas relações internacionais, como a questão dos imigrantes, a expectativa de que um acordo comercial entre UE e Mercosul seja fechado ainda este ano os impactos da Operação Carne Fraca no interesse dos europeus pela carne brasileira.
João Cravinho é português e já foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, além de chefe da delegação da União Europeia na Índia, antes de ser designado para assumir a missão no Brasil.
http://www.comexdobrasil.com/cenario-internacional-favorece-novos-negocios-entre-a-ue-e-o-brasil-diz-embaixador/

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Argentina considera acordo entre UE e Mercosul “vital” e diz que não pode mais ser adiado













Buenos Aires – O chefe de gabinete do governo da Argentina, Marcos Peña, pediu nesta sexta-feira (2), durante o encerramento do “Fórum Argentina-União Europeia”, que o acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul não seja mais adiado, já que é “vital” para a defesa dos valores que unem ambos os blocos.
Peña assegurou que a integração global é a melhor maneira de combater problemas como a pobreza e a desigualdade. “Em um mundo complexo, fortalecer essa relação é vital, não só pela integração econômica, mas também pela defesa dos valores que nos unem: a democracia, a economia integrada e os direitos humanos”, declarou o chefe dos ministros da Argentina, que assegurou que a chegada desse acordo passa por uma decisão “política”.
Para o dirigente, as conversas entre a União Europeia (UE) e o Mercosul avançam graças ao impulso da Argentina desde a posse de Mauricio Macri como presidente em dezembro de 2015, que fez da “abertura ao mundo” uma política de Estado.
Ele lembrou que o seu país recebeu, desde 2016, mais visitas de governantes estrangeiros que no acumulado dos últimos anos, numa demonstração, segundo disse, da vocação de assumir um protagonismo exterior e da confiança que os demais países depositaram no novo rumo da Argentina.

http://www.comexdobrasil.com/argentina-considera-acordo-entre-ue-e-mercosul-vital-e-diz-que-nao-pode-mais-ser-adiado/