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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Governo lança consulta sobre Novo Processo de Importação no âmbito do Portal Único













Brasília – O governo federal realiza, a partir de hoje (21) e pelo prazo de 30 dias, consulta pública sobre o Novo Processo de Importação, no âmbito do Programa Portal Único de Comércio Exterior. A reformulação, que deve ser implementada até o fim de 2018, beneficiará mais de quarenta mil importadores.
A proposta, construída em estreita parceria com o setor privado, objetiva estabelecer procedimentos que darão maior eficiência e celeridade ao processo de importação, além de viabilizarem o controle mais eficaz e efetivo das operações.
As sugestões apresentadas por meio da consulta serão tecnicamente analisadas pela equipe técnica do Programa Portal Único de Comércio Exterior e, caso pertinentes, consideradas durante a próxima etapa do Projeto.
As propostas devem ser encaminhadas no formato “.doc” ou “.docx” para consulta@siscomex.gov.br. Clique aqui para mais informações.
O Novo Processo
Uma das novidades previstas no Novo Processo de Importação é a criação da Declaração Única de Importação (Duimp), que substituirá as atuais Declaração de Importação (DI) e Declaração  simplificada de Importação (DSI).
Diferentemente do que ocorre hoje, a Duimp poderá ser registrada antes mesmo da chegada da mercadoria ao país e, em regra, de forma paralela à obtenção das licenças de importação. Conforme as informações sejam prestadas antecipadamente, procedimentos como o de gerenciamento de riscos poderão ser adiantados, garantindo maior celeridade ao fluxo da carga.
Para evitar redundância ou inconsistência na prestação de informações, a Duimp será integrada com outros sistemas públicos e também estará preparada para integração com sistemas privados. Desta forma, não será mais necessário que o importador acesse diversos sistemas.
O Novo Processo também apresenta benefícios para os importadores que realizam operações sujeitas a licenciamento. Será possível, por exemplo, o emprego de uma única licença para mais de uma operação de importação, ao contrário do que ocorre atualmente.
De maneira geral, os principais benefícios para os importadores são:
· Centralização num único local da solicitação e obtenção de licença       de importação, sem a necessidade de o operador acessar outros sistemas ou preencher formulários em papel;
· Validação automática entre a operação autorizada (no módulo de licenciamento de importação) e os dados declarados na Duimp;
· Redução de tempo e burocracia nas importações com anuência;
· Flexibilização da concessão de licenças de importação em relação ao número de operações abrangidas;
· Diminuição do tempo de permanência das mercadorias em Zona Primária, com a consequente redução de custos das importações;
· Harmonização de procedimentos adotados pelos diversos órgãos da Administração Pública responsáveis pelo controle das importações.
Portal Único de Comércio Exterior
O Programa Portal Único de Comércio Exterior, principal iniciativa do governo federal para a desburocratização e simplificação do comércio exterior brasileiro, vem sendo construído de forma gradual e progressiva. O Novo Processo de Exportação já está disponível e sendo utilizado pelos
operadores privados. Conforme suas diferentes etapas são entregues, mais exportadores podem usufruir dos benefícios do novo processo, cuja implantação completa está prevista para o final deste ano.
(*) Com informações da Receita Federal

https://www.comexdobrasil.com/governo-lanca-consulta-sobre-novo-processo-de-importacao-no-ambito-do-portal-unico/

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Diagnóstico do Comércio Exterior da Firjan 2017 aponta entraves à expansão das exportações













Rio de Janeiro – Burocracia alfandegária ou aduaneira, burocracia tributária, custo do frete internacional e custos portuários e aeroportuários são os principais entraves enfrentados pelas empresas exportadoras e importadoras fluminenses. Ainda assim, os empresários que atuam no segmento consideram que haverá uma melhora no ambiente de negócios este ano. As informações fazem parte do Diagnóstico do Comércio Exterior do estado do Rio 2017, documento lançado hoje pelo Sistema Firjan.
Produzido pela Firjan Internacional de dois em dois anos, o levantamento ouviu 362 empresas, das quais 52% exportam e 83% importam. Ou seja, 35% delas promovem as duas operações. Em 2016, o comércio exterior brasileiro registrou o maior saldo comercial da série histórica (iniciada em 1996), US$ 47,7 bilhões, diante de US$ 185 bilhões em exportações e US$ 138 bilhões em importações. O resultado positivo no saldo comercial decorreu da queda acentuada das importações nos últimos anos.
Em comparação a 2014, o país diminuiu a corrente de comércio, US$ 323 bilhões, em 29%. No comparativo com o ano-base da última edição do Diagnóstico (2015), recuaram tanto as importações (40%) quanto às exportações (18%). Esse desempenho está em consonância com o resultado do comércio exterior mundial, que recuou 16% nesses dois anos.
Por sua vez, o estado do Rio apresentou superávit de US$ 4,6 bilhões em 2016, o maior saldo desde 2012. Assim como o desempenho do país na comparação entre 2014 e 2016, a corrente de comércio do estado somou US$ 30 bilhões e fechou com queda de 33%. Presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira destacou a importância do estudo e a missão da Federação para apoiar e incentivar o incremento no comércio internacional das empresas fluminenses, diversificando clientes e mercados.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Miguel Árabe Neto, disse que a percepção dos empresários detectada pelo Diagnóstico está em consonância com o trabalho que o MDIC vem promovendo para melhorar o ambiente de negócios para as empresas exportadoras e importadoras brasileiras. Ele citou o Portal Único do Comércio Exterior como o principal mecanismo de desburocratização no setor.
Com 72 páginas, o Diagnóstico também aponta o perfil das empresas fluminenses, com destaque para pequenas e microempresas; a representação regional, sobressaindo-se a Capital; e os principais parceiros, com destaque para os Estados Unidos.
O estudo ressalta que 62% das empresas exportam regularmente e que consideram que poderiam ter um incremento de 30% nos negócios, caso os entraves fossem superados. A Receita Federal e a Anvisa foram citados como órgãos que mais afetam as exportações fluminenses, bem como a cobrança de ICMS também. As queixas das empresas importadoras são semelhantes.
“Conforme o Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio 2016-2025, produzido pela Firjan no ano passado, as prioridades para a melhoria de negócios no âmbito do comércio exterior a serem adotados pelo poder público são: eliminar a carga tributária sobre exportações de bens e serviços, aprimorar os mecanismos de defesa comercial brasileiro, fortalecer e diversificar os acordos econômicos-comerciais do Brasil, simplificar e agilizar os processos para o comércio exterior, e ampliar o acesso ao mercado internacional pela indústria do estado”, destacou a especialista em Comércio Exterior da FIRJAN Internacional, Claudia Teixeira dos Santos.
Entraves nas exportações
Na exportação, os empresários notam uma contínua melhoria no ambiente de negócios, pois a identificação de entraves às exportações caiu de 84% em 2011 para 71% em 2013, 69% em 2015 e chegou a 63% em 2017, a menor percepção de dificuldades registrada. Ainda assim, mais da metade dos exportadores encontram algum problema nas exportações. Principais entraves levantados: burocracia alfandegária ou aduaneira (46%), burocracia tributária (27%) e custo do frete internacional (22%).
Vale citar os regimes especiais que podem auxiliar na competitividade das exportações fluminenses, como o Drawback, que permite às empresas comprarem com suspensão de tributos peças ou insumos para fabricação de um produto para exportação, e o Reintegra, que restitui à exportação valores referentes aos resíduos tributários. Contudo, apenas 6% das exportadoras utilizam o Reintegra e apenas 14% fazem uso do Drawback.
Barreiras nas importações
Nas importações, a percepção de entraves foi muito maior: 76% das empresas encontraram dificuldades em seus processos, sobretudo como na exportação a burocracia alfandegária, (63%), custos tributários (59%) e custos portuários e aeroportuários (17%). Dentro os processos de burocracia, a liberação de cargas e o desembaraço aduaneiro tiveram relevante piora no comparativo, passando de 38% em 2015 para 60% em 2017.
Exportação e importações fluminenses
Em 2016, os Países Baixos foram o principal destino das exportações fluminenses de produtos, com exceção do petróleo, com destaque para plataformas flutuantes. O mesmo vale para Singapura. As vendas do setor automotivo para os países latino-americanos impulsionaram as exportações para Argentina (17%), 80% para o México e 6% para o Chile.
Em relação à importação, os Estados Unidos foram o principal parceiro do Rio, com destaque para compra de partes de motores e turbinas para aviação. A China ficou na segunda posição.
Durante o lançamento do diagnóstico foi realizada a entrega do Prêmio Rio Export 2017, em sua 20ª edição, às empresas que mais se destacaram nas relações com o mercado externo. O destaque foi para a GE Celma. A Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria também foi homenageada.
O estudo completo do Diagnóstico do Comércio Exterior 2017 pode ser acessado através deste link: http://www.firjan.com.br/publicacoes/publicacoes-de-economia/diagnostico-do-comercio-exterior-do-estado-do-rio-de-janeiro.htm#pubAlign
(*) Com informações da Firjan
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https://www.comexdobrasil.com/diagnostico-do-comercio-exterior-da-firjan-2017-aponta-entraves-expansao-das-exportacoes/

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Brasil e Argentina mostram sintonia inédita e avançam na consolidação da parceria estratégia












São Paulo – Brasil e Argentina estão trabalhando, juntos, para reduzir as barreiras ao comércio bilateral, ampliar investimentos e facilitar o comércio. Essa é a avaliação dos governos e dos empresários dos dois países reunidos, pela primeira vez, naúltima sexta-feira (15), para o Conselho Empresarial Brasil-Argentina (Cembrar), colegiado criado há um ano pel a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em parceria com a União Industrial Argentina (UIA)..
“O Cembrar significa o compromisso, de ambos os lados, brasileiro e argentino, de trabalhar em busca do aprofundamento dos laços econômicos e comerciais entre nossos países, por meio da construção de uma agenda conjunta de temas prioritários nas áreas de comércio, investimento e inovação, voltados à melhoria do ambiente de negócios”, diz o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
Neste ano, o comércio brasileiro com os argentinos se reaqueceu, com aumento de 30% das exportações nacionais. As exportações da Argentina para o Brasil cresceram 7%, taxa duas vezes maior do que o crescimento de suas vendas para restante do mundo.
Parceiro estratégico
 “Vejo o futuro dos nossos países como sócios e com abertura de mercado. Para o governo argentino, o Brasil é um sócio estratégico. Às vezes, a opinião pública vê o aumento das importações como catástrofe e a nossa resposta é sempre: o Brasil é um país estratégico”, disse o ministro da Produção da Argentina, Francisco Cabrera.
O ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) do Brasil, Marcos Pereira, ressaltou que, nos últimos 16 meses, os avanços foram maiores do que nas duas últimas décadas. “A convivência entre os dois governos tem sido pela abertura, pelo desenvolvimento e pelo crescimento como não víamos há muitos anos. Nós estamos empenhados para continuar avançando nesta agenda. Queremos uma relação ampla e consistente com o tamanho dos nossos países”, afirmou Pereira.
Cooperação
No início do ano, durante a presidência Argentina no Mercosul, o bloco assinou o acordo de cooperação e facilitação de investimentos (ACFI), com o objetivo de ampliar o fluxo de capitais e reduzir riscos para investidores. Agora, durante a presidência brasileira – que se encerra em janeiro de 2018 -, os países estão empenhados em fechar o acordo de compras governamentais. Somadas, as compras de governos de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai chegam a cerca de US$ 250 bilhões.
Na agenda comercial, também houve avanços relevantes. O Brasil conseguiu abrir o mercado de cítricos e o de componentes elétricos de baixa tensão, que estavam praticamente fechados na Argentina. “Não há setores inviáveis na Argentina, vamos trabalhar com vocês”, prometeu Cabrera. O açúcar brasileiro, no entanto, ainda encontra dificuldades para entrar no mercado argentino por estar fora do acordo do Mercosul.
Além disso, o secretário de Comércio Exterior do Brasil, Abrão Neto, afirmou que o Brasil terá com a Argentina o primeiro projeto de integração da ferramenta de facilitação de comércio, o Portal Único. Disse, ainda, que a inclusão do Certificado de Origem Digital no comércio bilateral reduziu em 30% o custo das emissões dos certificados de origem e viu o tempo de emissão cair de um dia para 30 minutos.
Em defesa comercial, os dois países se comprometeram usar meios eletrônicos nas investigações de antidumping, para dar mais transparência. Haverá também um intercâmbio entre start-ups. As brasileiras serão levadas a Buenos Aires e as argentinas conhecerão São Paulo.
Cembrar
Também participaram da prestação de contas do governo para o setor privado o embaixador argentino no Brasil, Carlos Magariños, o secretário de Comércio da Argentina, Miguel Braun, o presidente da seção brasileira do Cembrar, Ricardo Lima, e o presidente da seção Argentina do Cembrar, Adrian Kaufmann.
(*) Com informações da CNI

https://www.comexdobrasil.com/brasil-e-argentina-mostram-sintonia-inedita-e-avancam-na-consolidacao-da-parceria-estrategia/

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Temer defende criação de mecanismo de facilitação comercial entre os países do Brics















Da Redação (*)
Brasília – Em declaração durante a abertura da 9ª cúpula dos chefes de Estado e de Governo do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, na cidade chinesa de Xiamen, o presidente Michel Temer defendeu a facilitação do comércio entre os países do Brics. “Precisamos simplificar procedimentos de exportação e importação. Precisamos, talvez, dar mais agilidade aos trâmites governamentais. Esse é o propósito dos acordos que assinaremos esta tarde. Conferir maior vitalidade a nossas trocas comerciais é propósito permanente de nosso agrupamento”, disse.
Michel Temer afirmou ainda que o Brasil está trabalhando para a abertura no país de um escritório do Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado Banco do Brics. Ele deu a declaração durante a abertura da 9ª cúpula dos chefes de Estado e de Governo do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, na cidade chinesa de Xiamen.
“Ainda há algum tempo, falando com empresários brasileiros, comunicamos que estamos cuidado da instalação do escritório do Novo Banco do Desenvolvimento no nosso país, no Brasil”, afirmou.
O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, disse que este é um assunto que tem que ser tratado diretamente com o Banco do Brics, mas que está “muito adiantada” a negociação para a abertura de uma representação da instituição multilateral em São Paulo ou no Rio de Janeiro. “Isso vai ser concretizado no curto prazo”, disse Nunes.
Na semana passada, o vice-presidente para Risco, Estratégia, Parcerias e Pesquisas do Novo Banco de Desenvolvimento, Paulo Nogueira Batista Júnior, informou que a instituição aprovou, no último dia 30, quatro novos projetos (dois na China, um na Índia e outro na Rússia), o que eleva para 11 o número de empréstimos concedidos desde que o banco entrou em operação em 2015. O valor total dos financiamentos é de US$ 3 bilhões.
O banco financia projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável nos países do Brics, mas as operações podem ser estendidas a nações em desenvolvimento que desejem fazer empréstimos com a instituição.
À tarde, Temer encontra-se com o primeiro-ministro indiano Narenda Modi, paralelamente à cúpula. No final do dia, os líderes do bloco ainda têm reunião com o Conselho Empresarial do Brics e participam da cerimônia de assinatura de atos e de jantar oferecido pelo anfitrião, o presidente chinês Xi Jinping.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/temer-defende-criacao-de-mecanismo-de-facilitacao-comercial-entre-os-paises-do-brics/

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

BRICS lança plano de cooperação comercial e terá grupo para debater o comércio eletrônico











Brasília – O ministro Marcos Pereira assinou hoje (4), em Xiamen, um termo de cooperação econômica no âmbito do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que contempla, entre outros pontos, a criação de um grupo de trabalho para discutir o comércio eletrônico entre os países do grupo.
O documento foi endossado pelos ministros homólogos das outras quatro nações e tem o objetivo de intensificar o debate sobre o setor, que foi responsável por faturar R$ 44 bilhões no Brasil, em 2016, representando um aumento de 7,4% em comparação com 2015.
O avanço desta pauta entre os países do BRICS coincide com o início das discussões no Mercosul. Em julho, Marcos Pereira apresentou proposta nesta mesma direção, durante reunião de ministros de comércio do bloco sul-americano, na Argentina. A iniciativa persegue a tendência de crescimento do comércio eletrônico e já prevê, somente no Brasil, um aumento de 22% no número de consumidores online, o que representa 48 milhões de usuários.
O documento assinado na China contempla ainda avanços na área de investimentos, com o aumento da transparência de leis e regulamentos e a promoção da cooperação com o setor privado e outros atores relevantes, além de buscar a coordenação dos países do BRICS dentro de fóruns multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O tema, a propósito, encontrou amplo consenso no grupo, a despeito do assunto não ter avançado dentro do G20 (os 20 países mais ricos do mundo). O ministro Marcos Pereira acredita que este trabalho possa servir de base para eventuais progressos na reunião ministerial da OMC que será realizada em dezembro, na Argentina.
O Plano de Ação de Cooperação Econômica e Comercial do BRICS traz ainda temas como comércio de serviços e propriedade intelectual e propõe a criação de uma rede de contatos para a discussão e implementação dos “e-ports” (portos eletrônicos), seguindo o modelo de Xangai.
Por fim, os ministros de comércio do BRICS assinaram uma declaração conjunta na qual reafirmam a importância da centralidade da OMC para o comércio internacional, e de assumirem compromissos contra medidas protecionistas, assunto bastante discutido nos últimos meses. “No Brasil estamos tomando um caminho diferente do que vinha sendo feito, de maior abertura comercial, a fim de nos integrarmos cada vez mais às cadeias globais de valor”, finalizou Marcos Pereira.
Encontro com empresários
O ministro Marcos Pereira esteve reunido na noite do domingo (3) com empresários e representantes de grandes empresas brasileiras que têm relações comerciais e investimentos na China, entre elas a Vale, a Embraer e a Weg. No encontro, ele reafirmou o empenho do governo na melhoria do ambiente de de negócios, em especial focado na desburocratização, e disse que é fundamental discutir no Brasil a reforma tributária.
Agenda com o presidente
Marcos Pereira também acompanhou o presidente Michel Temer na reunião de cúpula do BRICS e no encontro bilateral com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Os compromissos oficiais terminam na quarta-feira de manhã. À tarde, a delegação retorna ao Brasil.
(*) Com informações do MDIC

https://www.comexdobrasil.com/brics-lanca-plano-de-cooperacao-comercial-e-tera-grupo-para-debater-o-comercio-eletronico/

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Especialista da DC Logistics Brasil esclarece dúvidas para se evitar multas no Siscoserv












Itajaí (SC) – O artigo 25 da Lei Federal nº 12.546 obriga todas as empresas a oferecer ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) dados relativos a serviços ou outras operações que produzam variações de patrimônio de pessoas físicas ou jurídicas. Os dados devem ser repassados por meio do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv).
A intenção com o sistema é aprimorar as ações de estímulo, formulação, acompanhamento e aferição das políticas públicas relacionadas a serviços e intangíveis, bem como para a orientação de estratégias empresariais de Comércio Exterior de serviços e intangíveis. Mas qual é a consequência para as empresas que ainda não fazem o registro dessas informações? O Controller da DC Logistics Brasil, Alessandro Júnior Pradella, é quem repassa informações importantes para as empresas evitarem a aplicação de sanções administrativas, previstas na Instrução Normativa RFB nº 1277 de 2012 e Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.908 de 2012.
 Declarar tais informações através do Siscoserv é obrigatório desde 2012, e, mesmo assim, ainda existem empresas que não seguem esta norma. Por quê? O processo é complicado?
O registro é relativamente simples. Mas a falta de clareza dos manuais de aquisição e venda desde suas primeiras edições foi o fator chave para levar as empresas a deixarem de realizar o registro, já que esses não apontavam os responsáveis pelo registro, principalmente na área de agenciamento de cargas onde temos vários intermediários e com relações contratuais diferentes. Após a publicação da Solução de Consulta Cosit nº 257 de 2014 é que o entendimento em relação ao registro de transporte internacional de cargas começou a ficar mais claro. Mesmo assim muitas empresas relutaram em assumir tal responsabilidade, gerando um passivo enorme. Atualmente, o entendimento da maioria das empresas é no sentido de que qualquer importador ou exportador que receber um conhecimento de embarque emitido por uma empresa estrangeira, no qual ele seja o Consignee na importação ou o Shipper na exportação, possivelmente, terá obrigação de realizar o registro perante o Siscoserv. É importante ressaltar que, contudo, faz-se necessária a análise detalhada de cada caso para determinar a existência ou não de responsabilidade.
Hoje em dia, é possível pedir auxílio para fazer o registro no Siscoserv. A DC Logistics Brasil presta esse serviço de cadastramento no Siscoserv. Como funciona?
Basta o interessado entrar em contato com DC Logistics Brasil e solicitar uma análise documental e apresentaremos nosso entendimento sobre o conteúdo a ser registrado no Siscoserv, levando em consideração as questões tributárias e contábeis, que inevitavelmente interferem.  A DC Logistics Brasil vem desde 2012 estudando o Siscoserv e de forma pioneira, lançamos nosso conhecimento no mercado, que veio ao encontro das Soluções de Consultas publicadas posteriormente. Desta forma, as empresas podem contar conosco para realizar seus registros de forma transparente.
Qual é o prejuízo para as empresas que não declaram as informações no Siscoserv?
As multas são separadas por:
– Atraso:
  1. a) R$ 500 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional, inclusive para pessoa jurídica de direito público;
  2. b) R$ 1.500 por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas;
  3. c) R$ 100 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas;
– Não atendimento à intimação da Receita Federal do Brasil: R$ 500 por mês-calendário, inclusive para pessoa jurídica de direito público.
– Informação inexata:
  1. a) 3% não inferior a R$ 100, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta;
  2. b) 1,5% não inferior a R$ 50, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. (Vale também para pessoa jurídica de direito público).
Se a empresa tiver um embarque por mês desde o início da obrigatoriedade até maio de 2017, os valores aproximados dos passivos são:
Lucro Presumido R$ 599 mil
Lucro Real: R$ 1.797.000
Os valores podem dobrar caso seja aplicada uma multa pelo atraso em registrar o RAS (registro de aquisições de serviços) e uma pelo RP (registro de pagamento).
(*) Com informações da DC Logistics Brasil

https://www.comexdobrasil.com/especialista-da-dc-logistics-brasil-esclarece-duvidas-para-se-evitar-multas-no-siscoserv/

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Chanceler chinês afirma que haverá boas notícias para o Brasil na visita do presidente Temer










Pequim – O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse hoje (30) que o governo chinês terá “boas notícias” para o Brasil durante a visita de Estado do presidente Michel Temer ao país asiático. Ele deu a declaração ao ser perguntado sobre os projetos de atração de investimentos que Temer apresentará às autoridades e aos empresários chineses.
“Em todas as áreas, incluindo o setor econômico, haverá resultados frutíferos que injetarão novo ímpeto à parceria estratégica entre o Brasil e a China. Tenho certeza de que a visita será um sucesso e teremos boas notícias para o Brasil”, disse Wang Yi, em entrevista coletiva sobre a 9ª Cúpula do Brics, grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, entre 3 e 5 de setembro na cidade chinesa de Xiamen.
Em relação à situação interna do Brasil, o ministro chinês disse que o país é uma economia emergente que vai superar as dificuldades. “O Brasil está enfrentando algumas dificuldades domésticas temporárias, mas estamos confiantes de que haverá consenso e esforços para superar essas dificuldades. A vitalidade do Brasil será reenergizada”, afirmou o ministro. E completou: “A China espera e acredita que, no cenário internacional, o Brasil vai desempenhar seu papel”.
Antes de participar da cúpula do Brics, Temer apresentará na sexta-feira (1º) aos principais líderes chineses o pacote de concessões e privatizações de aeroportos, portos, rodovias e linhas de transmissão lançado na semana passada pelo governo, que inclui a venda de parte da Eletrobras. No sábado (2), Temer vai participar do Seminário Empresarial Brasil-China, organizado pela Apex-Brasil, que reunirá empresários chineses que já investem ou têm interesse em investir no Brasil.
Relação China-Índia
O chanceler chinês também comentou a saída, no início da semana, de tropas indianas de uma área em disputa entre a China e a Índia, em uma região fronteiriça montanhosa conhecida como Doklam, que é motivo de tensão para a relação bilateral. “A questão da fronteira [em Doklam] já foi acertada entre China e Índia”.
Ele reconheceu que há problemas na interação entre os dois vizinhos, mas que os países estão trabalhando para superar as diferenças. “Há imenso espaço e potencial para maior cooperação entre China e Índia”, disse Wang Yi.
Cooperação Sul-Sul
Este ano, a China, que ocupa a presidência rotativa do bloco, convidou para a cúpula em Xiamen os presidentes do México, da Tailândia, Guiné, do Tajiquistão e Egito para participar de uma sessão intitulada “Diálogo das Economias de Mercados Emergentes e dos Países em Desenvolvimento”.
Em anos anteriores, o país anfitrião da cúpula convidou apenas os líderes dos países da sua região. O chanceler chinês explicou que a ideia de chamar nações de diferentes continentes é reforçar a cooperação Sul-Sul em temas como governança global e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. “O Brics não é um clube fechado. O propósito é fortalecer a cooperação, o que ajuda a aumentar a influência global do grupo”, disse.
(*) Com informações da Agência Brasil
https://www.comexdobrasil.com/chanceler-chines-afirma-que-havera-boas-noticias-para-o-brasil-na-visita-do-presidente-temer/


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Temer vai à China para reunião do Brics e em busca de investimentos em pacote do governo







Brasília –  O presidente Michel Temer embarca na manhã desta terça-feira (29) para a China, onde fará visita de Estado e participará da 9ª cúpula do Brics, grupo formado pelo Brasil, a Rússia, China, Índia e África do Sul. No país asiático, que é o principal parceiro comercial do Brasil, Temer vai apresentar o pacote de concessões e privatizações de aeroportos, portos, rodovias e linhas de transmissão, lançado na semana passada pelo governo, que inclui a venda de parte da Eletrobras.
O embaixador brasileiro na China, Marcos Caramuru, identifica o setor elétrico, as rodovias, ferrovias e os portos como as áreas de maior potencial de interesse dos chineses no Brasil. “Tem ativos na área de infraestrutura que vão interessar aos chineses e fazer com que eles se posicionem para participar dos leilões. A China foi o país que mais investiu em infraestrutura no mundo. Por trás disso, eles têm uma capacidade de financiamento robusta”, disse.
A chegada de Temer a Pequim está marcada para o próximo dia 31. No dia 1º de setembro, ele terá reuniões com o presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro Li Keqiang. No sábado (2), Temer vai participar do Seminário Empresarial Brasil-China, organizado pela Apex-Brasil, que reunirá líderes empresariais chineses que já investem ou têm interesse em investir no Brasil.
Durante a visita, está prevista a assinatura de acordos nas áreas de comércio, investimentos e intercâmbio entre pessoas, por meio da extensão da validade de vistos para turismo e negócios.
Temer viaja acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, do Planejamento, Dyogo Oliveira, dos Transportes, Maurício Quintella, da Agricultura, Blairo Maggi, de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, e do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. A comitiva também é composta por 11 parlamentares.
Cúpula em Xiamen
Entre os dias 3 e 5 de setembro, o presidente participará da cúpula do Brics na cidade chinesa de Xiamen. Situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China, Xiamen foi umas das primeiras a conseguir o status de zona econômica especial, em 1980. As zonas econômicas especiais chinesas têm como características a abertura ao investimento estrangeiro, a adoção de incentivos fiscais e a produção industrial diversificada, destinada especialmente às exportações.
Importante cidade portuária, Xiamen também tem, entre suas principais atividades econômicas, a indústria pesqueira, a construção naval, a produção de máquinas e equipamentos e os setores de telecomunicações e de serviços financeiros. Outro destaque da economia local é o parque tecnológico voltado para a indústria de software, com 2,7 mil empresas.
O secretário-geral do Partido Comunista de Xiamen, Pei Jinjia, disse, em entrevista coletiva em maio, que o trabalho de preparação da cidade para sediar a cúpula foi conduzido paralelamente à reconstrução da infraestrutura destruída pelo devastador tufão Meranti, que atingiu a região em meados de setembro do ano passado.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/temer-vai-china-para-reuniao-do-brics-e-em-busca-de-investimentos-em-pacote-do-governo/

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Acordo Mercosul/Colômbia levará ao aumento das exportações da cadeia têxtil e de confecção












Brasília – A assinatura do acordo entre o Mercosul e a Colômbia, que reduzirá a zero as tarifas de importação para o mercado colombiano de todos os itens da cadeia têxtil e de confecção vai contribuir para o aumento das exportações desse setor para o país vizinho. O acordo foi firmado no dia 21 de julho passado e a expectativa é de que trará novas perspectivas para a relação entre os países membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) com a Colômbia.
O acordo de livre comércio deverá beneficiar as exportações brasileiras para a Colômbia, que é um dos sete países-alvo no biênio 2017/2019 do Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira (Texbrasil), resultado de uma parceria entre a Associação Brasileira da Indústris Têxtil (Abit) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
A Colômbia sempre ocupou um lugar de destaque nas ações da produtora de índigo e brins Vicunha Têxtil, que desde 2002 participa da Colombiatex com o apoio do Texbrasil e, atualmente, conta com escritório comercial e showroom na cidade de Medellín, para atender mais diretamente os mercados regionais do país. O gerente de exportação da Vicunha, José Otavio de Souza, revela que a perspectiva é de crescimento.
 “A retirada desse imposto contribuirá para que nossos produtos fiquem mais competitivos e acreditamos que poderemos aumentar nosso market share. Estaremos atentos a outras ações que permitam capitalizar o crescimento de nossa participação nesse mercado de quase 50 milhões de habitantes”, comenta.
Para o gerente de exportação da Döhler, empresa do ramo de cama, mesa, banho e decoração, a Colômbia tem se destacado nos últimos anos pelo seu crescimento econômico, destoando da maioria dos países da América Latina, e agora terá o entrave de ordem tarifária superado.
“Pretendemos intensificar nossa atuação com visitas mais frequentes aos distribuidores e clientes, além da participação em eventos locais como feiras e exposições, e outras ações em canais de divulgação para promoção da nossa marca”, afirma Aldo Schneider.
 Ele conta também que a estimativa de crescimento para este ano é de aproximadamente 50% sobre 2017, mantidas as demais variáveis de mercado, como cambial e política.
Além de apoiar a participação de empresas brasileiras na principal feira da América Latina de insumos para a indústria têxtil e de confecção, a Colombiatex, há 16 anos, o Texbrasil também promove os produtos nacionais na Colômbia por meio de ações multidisciplinares, como projeto comprador e projeto imagem – com a vinda de compradores, representantes comerciais, jornalistas e formadores de opinião para o Brasil – bem como estudos de inteligência e ações de defesa de interesse.
(*) Com informações da Apex-Brasil

https://www.comexdobrasil.com/acordo-mercosulcolombia-levara-ao-aumento-das-exportacoes-da-cadeia-textil-e-de-confeccao/

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Acordo de Cooperação aprimorará as ações de combate a emergências no Porto de Santos










Santos – Acordo de Cooperação Técnica para inserção de informações do Manual de Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos no Banco de Dados de Produtos Perigosos será assinado, segunda-feira, pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), e Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra).
A inclusão das informações do manual da Abiquim é resultado das ações previstas pelo Grupo de Trabalho de Prevenção de Sinistro do Porto de Santos (GTPS), criado por iniciativa da Comissão Local das Autoridades Anuentes do Porto de Santos (Claps), presidida pela Codesp.
O GTPS, liderado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários, modelou o Banco de Dados de Carga Perigosa, já testado no âmbito do Plano de Auxílio Mútuo (PAM), tanto nos chamados simulados de mesa – exercício de combate a sinistro desenvolvido de forma virtual, como nos vários eventos de  simulação física de ação de emergência já realizados.
Com a inclusão do manual da Abiquim, o Banco contará com  mais informações para combate emergencial em caso de sinistro, agregando dados sobre vários aspectos dos produtos químicos (substâncias ou misturas) quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente, imprescindíveis para aprimorar as ações do PAM em casos de emergência.
A conexão desses dados e o acesso imediato a ampliarão significativamente o controle sobre as cargas perigosas movimentadas e armazenadas nos terminais e tornar mais eficientes tanto a prevenção quanto a agilidade no combate a sinistros com produtos químicos no porto,  complementando informações  sobre a localização de cargas perigosas dentro de cada terminal (fila, pilha, contêiner), já concentradas desde o ano passado no sistema para acesso on-line pela Unidade de Segurança da Codesp, representada pela Guarda Portuária.
Agora, em caso de acidente, a Autoridade Portuária conseguirá identificar imediatamente a ficha técnica completa da carga sinistrada para adoção da melhor estratégia, considerando equipamentos e produtos adequados para resolver o incidente com mais agilidade e eficiência.
A assinatura ocorrerá nesta segunda-feira (21), às 10h00, no auditório da Presidência da Codesp, na avenida Conselheiro Rodrigues Alves, sem número, altura do número 55, com acesso pelo Portão 23.
(*) Com informações da Codesp/Porto de Santos

https://www.comexdobrasil.com/acordo-de-cooperacao-aprimorara-as-acoes-de-combate-emergencias-no-porto-de-santos/