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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Participação em feira na Rússia pode render US$ 4 milhões para empresas calçadistas











Novo Hamburgo – As 34 marcas brasileiras de calçados que participaram da 5ª Missão Comercial Rússia, organizada no âmbito do programa BrazilianFootwear, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), entre os dias 5 e 7 de junho, saíram satisfeitas da ação internacional.
De acordo com relatório gerado pela Abicalçados, foram quase 300 contatos com compradores internacionais, grande parte deles inéditos, que devem gerar US$ 4,12 milhões em negócios – somados os realizados in loco e nos próximos meses em decorrência da participação.
A gestora de Projetos da Abicalçados, Roberta Ramos, destaca que foram realizados ótimos contatos com compradores potenciais. “A quinta missão superou nossas expectativas em temos de números, tanto de participantes, quanto de visitantes locais. Foi uma parceria inédita entre o Escritório da Apex-Brasil em Moscou, a Embaixada brasileira e a Abicalçados”, comenta, ressaltando o trabalho de matchmaking realizado por uma empresa russa que potencializou os negócios. Outro fator de destaque foram os negócios realizados com marca própria, que devem representar 90% do total. “Os números mostram que estamos conquistando espaço no mercado com marcas brasileiras, invertendo uma realidade que sempre foi de privatelabel”, acrescenta Roberta.
Continuidade
Para o gerente de Exportação da Democrata, Anderson Melo, a marca vem em crescimento gradual, ainda tímido, naquele mercado, mas entende que a chave do sucesso é a continuidade. “O crescimento ainda é lento, muito por conta da situação econômica do país. Ainda assim, só com a continuidade e a presença aqui esse crescimento mais robusto será possível”, projeta. Marcelo Bergonsi, representante da West Coast, faz eco à afirmação, de que fincar o pé naquele mercado é fundamental para aproveitar o potencial de um país que consome quase 500 milhões de pares por ano, sendo a maioria deles importados.
Efetividade
Rodrigo Matos, representante da Beira Rio, empresa que participou das cinco missões para a Rússia, destaca que a ação está cada vez mais consolidada no calendário da empresa. “Cada vez temos mais importadores presentes. Essa é a ação mais efetiva desenvolvida pelo BrazilianFootwear”, elogia Matos.
Pela primeira vez na Missão, Leandro Machado, da Exportação da Klin, ressalta a organização do evento, especialmente quanto à qualidade dos compradores convidados
Portas abertas
O gerente de Exportação da RaphaellaBooz, Marcos Vinícius Booz, comenta que, embora não tenham fechado negócios in loco, a ação gerou ótimos contatos para vendas futuras. “Não tínhamos nenhum trabalho iniciado na Rússia e abrimos portas importantes nesse mercado”, avalia.
Parceria
A realização da ação foi possível graças a uma parceria inédita entre a Abicalçados, o Escritório da Apex-Brasil Eurásia, em Moscou, e a Embaixada Brasileira na Rússia. Com destaque para o showroom, realizado no hotel CourtyardMarriot, na capital russa, onde 34 marcas brasileiras receberam mais de 70 empresas de varejo e distribuição interessadas em trabalhar com o Brasil, a Missão contou ainda com seminário preparatório para o mercado local e um evento de relacionamento com a imprensa segmentada russa na Embaixada Brasileira
Participaram da ação as marcas Piccadilly, Pegada, Stephanie Classic, Werner, Ipanema, Rider, Grendha, Zaxy, Cartago, Beira Rio Conforto, Moleca, Molekinha, Molekinho, Modare, Vizzano, Carrano, Ramarim, Whoop, Comfortflex, Democrata, RaphaellaBooz, West Coast, Cravo & Canela, Klin, Kildare, ViviarShoes, Petite Jolie, Itapuã, Bibi, Arezzo, Schutz, Ala, Zatz e FreewayShoes.

http://www.comexdobrasil.com/participacao-em-feira-na-russia-pode-render-us-4-milhoes-para-empresas-calcadistas/

terça-feira, 13 de junho de 2017

Portal acena com acesso facilitado para alçados brasileiros ao mercado dos Estados Unidos













São Paulo – Na reunião desta segunda-feira (12) do Comitê da Cadeia Produtiva de Couro, Calçados e Artefatos (Comcouro), Patricio do Prado, da Promoex, explicou o funcionamento do site de comércio eletrônico depotbrazil.com, site ainda em construção que inicialmente vai oferecer calçados brasileiros nos Estados Unidos.
Outros produtos, como bolsas e acessórios, devem depois ser incorporados.
Graças a uma parceria com a empresa de logística UPS, as empresas brasileiras poderão exportar de forma simplificada, sem por exemplo o Radar. A UPS cuidará de todos os trâmites, desde a saída do estabelecimento do fabricante brasileiro até a entrega ao consumidor final nos EUA.
O uso dos serviços de courier é adequado ao baixo volume que consumidores finais costumam demandar, disse Prado. Sua documentação é muito simples de ser preparada e preenchida. As encomendas têm vantagens no desembaraço nas alfândegas, facilitando o cumprimento dos prazos.
Com foco no consumidor norte-americano médio, disse Prado, o site vai usar os meios digitais para promover o calçado brasileiro. Esse investimento cabe somente ao site, afirmou Prado.
Recuperação
Também foi tema da reunião do Comcouro o Mercado de Calçados no Brasil – Dimensões e Perspectivas. Marcelo Prado, membro do Comcouro e diretor do  – Instituto de Estudos e Marketing Industria (IEMI), mostrou a evolução do setor, que cresceu até 2013, parou de crescer em 2014 e caiu em 2015 e 2016. A perda foi de 135 milhões de pares. Para 2017, a expectativa é de um segundo semestre muito bom – graças em parte à base anterior muito ruim. No ano, a previsão do Iemi é de crescimento de 4,1% em volume e de 8,8% em valores.
Para os próximos 5 anos estima-se crescimento acumulado de 15,8%, podendo levar em 2021 a novo recorde, com mais de 1 bilhão de pares.
Dos 909 milhões de pares fabricados, metade é formada por chinelos, seguidos por sandálias (22,5%), calçados esportivos (8,8%) e sapatos (8,25).
No comércio externo, houve queda de 26% nas exportações de 2011 a 2015, e aumento de 13% nas importações. Em 2016, a exportação subiu 4%, e a importação caiu 28%. O principal peso na exportação são os calçados masculinos (61%).
No varejo, a estimativa é que em 2016 tenha havido queda de 6,2% em volume e de 1,5% em valores nominais. Há cerca de 33.000 pontos de venda de calçados, dos quais 28.200 são especializados nesse segmento. Prado destacou que ainda é fraca a presença de calçados em lojas de roupas.
As redes de lojas especializadas respondem por 47% das vendas em volume e 60% em valor. Lojas independentes especializadas vendem 30% do volume e 29% do valor, enquanto lojas de departamento são responsáveis por 15% em volume e 6% em valor.
“Estamos voltando aos poucos ao consumo”, destacou, dizendo que houve melhora nas vendas para o Dia das Mães e era esperada alta também para o Dia dos Namorados.
O principal grupo consumidor, pelo novo Critério Brasil, é o B e C.
ICMS
A possibilidade de estender ao setor de couro, calçados e artefatos os novos benefícios do ICMS estabelecidos para o setor têxtil foi outro tema da reunião do Comcouro. Haroldo Silva, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), explicou como seu setor conseguiu benefícios no ICMS por meio do decreto 62.560, uma tentativa de combater a guerra fiscal. O decreto estabelece redução da base com efeito de 12%.
Pleito conjunto feito em 2012 não tinha dado resultado, até que em 2015/16 surgiram no Rios os centros de distribuição, que aproveitavam os créditos de ICMS, ampliando de 19% para 45% a perda do Estado de São Paulo. Houve fechamento de 30.000 postos de trabalho na indústria paulista do setor.
Em 2017 o pleito foi de que as empresas do setor têxtil carregassem 5 pontos a mais de crédito, e o mesmo o de confecção, representando renúncia fiscal de R$ 350 milhões por ano. Alguns problemas do decreto foram esclarecidos por instrução normativa, mas a fiação, que antes no total pagava 7% de ICMS, passou a recolher 12%. Mesmo com os problemas, o benefício foi tão grande para praticamente todas as empresas que a avaliação do decreto é positiva.
Segundo Silva, foi um benefício real para o setor, com a ressalva dos problemas na fiação. “A cadeia está bastante feliz com o que aconteceu.”

http://www.comexdobrasil.com/portal-acena-com-acesso-facilitado-para-alcados-brasileiros-ao-mercado-dos-estados-unidos/

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Brasil e Emirados Árabes Unidos negociam Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos











Brasília (17 de maio) – O ministro Marcos Pereira e a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos (EAU) no Brasil, Hafsa Abdula Al Ulama, se reuniram nesta quarta-feira, no MDIC, em Brasília, para discutir formas de ampliar investimentos e o comércio bilateral.
Na audiência com o ministro, a embaixadora afirmou que há interesse dos Emirados Árabes Unidos em firmar com o Brasil um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI). Marcos Pereira mostrou disposição em continuar a negociação para a assinatura do acordo, já assinado com outros oito países, e lembrou que existem grandes investimentos dos Emirados Árabes no Brasil.
Além disso, o ministro afirmou que o intercâmbio comercial tem potencial de crescimento e indicou as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) como potenciais áreas de interesse para novos investimentos dos EAU no Brasil para empresas que queiram produzir e exportar para o Mercosul e região.  Por fim, a embaixadora reforçou o convite para que o ministro participe da Expo 2020, que será realizada em Dubai.
Intercâmbio comercial
Em 2016, o Brasil exportou para os Emirados Árabes Unidos US$ 2,2 bilhões e importou US$ 366 milhões. O resultado foi um superávit de US$ 1,8 bilhão para o Brasil. Vendemos para o país, principalmente, carne de frango (21% do total), açúcar refinado (16%), óxidos e hidróxicos de alumínio (11%) e tubos de ferro (7,3%) e importamos óleos combustíveis (33%), querosene de aviação (30%) e ureia (13%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC 
(61) 2027-7190 e 2027-7198 
imprensa@mdic.gov.br 

http://www.mdic.gov.br//index.php/noticias/2511-brasil-e-emirados-arabes-unidos-negociam-assinatura-de-acordo-de-cooperacao-e-facilitacao-de-investimentos

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Merkel diz em Buenos Aires que apoiará “de forma intensa” negociações do acordo UE-Mercosul














Buenos Aires – A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta quinta-feira (8), em Buenos Aires, que vai apoiar “de forma intensa” as negociações da União Europeia (UE) para concluir um acordo de integração com o Mercosul.  “A Alemanha ratifica o desejo da Argentina de conseguir rápidos progressos neste sentido”, afirmou Merkel em entrevista coletiva realizada após seu encontro com o presidente argentino, Mauricio Macri. A informação é da EFE.
A chanceler advertiu que as negociações de acordos de livre comércio são complicadas e admitiu que a Alemanha nem sempre é um parceiro fácil. “Da perspectiva da UE há bons motivos para concluir um acordo, mas também é preciso aceitar compromissos e soluções”, declarou. E reiterou a necessidade deste tipo de parceria para render “mais empregos e prosperidade”.
Por sua vez, Macri apontou que é “muito importante” que o acordo entre a União Europeia e o Mercosul avance ainda este ano porque representaria um “grande passo à frente” após “mais de 20 anos de conversas”.
“Construímos relações com o mundo inteiro, e esperamos algo especial por parte dos nossos irmãos europeus nesta integração. O parceiro natural para a América Latina é a Europa”, disse Macri.
Após a visita à Argentina, Merkel irá ao México, onde se encontrará nesta sexta-feira (9) com o presidente Enrique Peña Nieto.
 (*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/merkel-diz-em-buenos-aires-que-apoiara-de-forma-intensa-negociacoes-do-acordo-ue-mercosul/

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Fiep oferece cursos gratuitos na modalidade a distância para indústrias que queiram exportar


Curitiba – Com o objetivo de oferecer às indústrias de todo Paraná suporte na internacionalização de seus negócios, o Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e o Sebrae Paraná lançam, os cursos  Exportação Passo a Passo e Formação de Preço.
Gratuitos e na modalidade a distância, eles têm uma carga horária de 2 horas. As inscrições estão abertas e vão até 28 de junho. As capacitações estarão disponíveis a partir de 03 de junho e o prazo de finalização do curso é até o dia 31/07.  Ao final, o aluno recebe uma certificação.

http://www.comexdobrasil.com/fiep-oferece-cursos-gratuitos-na-modalidade-a-distancia-para-industrias-que-queiram-exportar/

quarta-feira, 7 de junho de 2017

OMC defende papel do livre-comércio como gerador de emprego














Tóquio – O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, defendeu nesta segunda-feira em Tóquio o papel do livre-comércio para a geração de empregos e para impulsionar a economia durante a visita de trabalho de três dias ao Japão.
“O protecionismo não é uma solução e manter o livre mercado é essencial para promover o desenvolvimento econômico e a criação de empregos”, afirmou Azevedo, em declaração conjunta emitida após o encontro de hoje com o primeiro-ministro Shinzo Abe, o ministro de Assuntos Exteriores Fumio Kishida e outros representantes do governo.
Azevedo, que chegou ao país ontem, destacou a importância de abordar o “ceticismo contra a globalização” e estabelecer normas justas “para atingir o crescimento econômico, a prosperidade das pessoas e o desenvolvimento sustentável no mundo todo”.
Durante o encontro com o Executivo japonês, ambas as partes concordaram na necessidade de aumentar a confiança no sistema multilateral de comércio perante o aumento de correntes protecionistas, como a defendida pelo presidente americano, Donald Trump, ou a refletida ma vitória do Brexit.
Azevedo assegurou que a OMC “continuará apoiando a cooperação e a colaboração entre nações em questões comerciais para continuar sendo uma instituição-chave da governança econômica global”.
O diretor-geral da OMC defendeu ainda a validade de diversas formas de liberalização do comércio como “complemento útil” do sistema multilateral, sejam acordos comerciais plurilaterais ou novas associações “amplas, de alto nível e equilibradas”, como as iniciativas bilaterais e regionais.
Azevedo e o governo do Japão reafirmaram o compromisso de continuar colaborando “para atingir resultados” na próxima reunião ministerial da OMC. O encontro acontecerá em dezembro, em Buenos Aires (Argentina).
http://exame.abril.com.br/economia/omc-defende-papel-do-livre-comercio-como-gerador-de-emprego/

terça-feira, 6 de junho de 2017

Cenário internacional favorece novos negócios entre a UE e o Brasil, diz embaixador


Brasília – As adversidades vividas pela União Europeia recentemente, como a saída do Reino Unido do bloco europeu e a eleição do presidente americano Donald Trump, tiveram efeito unificador e gerador de novas oportunidades para a União Europeia. Essa é a avaliação que o embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho, faz em entrevista ao programa Conversa com Roseann Kennedy, que vai ao nesta segunda-feira (5), às 21h30, na TV Brasil.
“O Brexit e a eleição do presidente Trump nos Estados Unidos, com uma postura que não é de proximidade em relação à União Europeia, teve um efeito galvanizador. Teve um efeito de aproximação e unificação da União Europeia. Hoje, em junho de 2017, nós vivemos um momento de confiança na União Europeia que já não tínhamos há alguns anos. E essa confiança resulta da forma como coletivamente soubemos reagir aos desafios do Brexit e que vieram da eleição do presidente Trump”, analisa o embaixador.
Para Cravinho, além desta proximidade entre os países do bloco, a mudança no cenário provocada por essas mudanças também abre espaço para que a União Europeia busque novos parceiros comerciais como o Brasil, individualmente, e o Mercosul.
“O mundo está mudando rapidamente e de forma inesperada. Se tivéssemos essa conversa a um ano atrás eu diria que não teríamos Brexit e Trump como presidente dos Estados Unidos. Eu e tantos outros pensaríamos assim. No entanto, essas novidades nos ensinam que nós temos que, por um lado, nos precaver de uma forma diferente em relação às nossas opções políticas. Por outro lado, nós temos de trabalhar a estreita ligação com povos em outras partes do mundo. Para mim, como embaixador no Brasil, isso significa oportunidade”, diz.
No programa da segunda-feira (5), o embaixador fala com Roseann Kennedy sobre outros temas que envolvem a União Europeia e suas relações internacionais, como a questão dos imigrantes, a expectativa de que um acordo comercial entre UE e Mercosul seja fechado ainda este ano os impactos da Operação Carne Fraca no interesse dos europeus pela carne brasileira.
João Cravinho é português e já foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, além de chefe da delegação da União Europeia na Índia, antes de ser designado para assumir a missão no Brasil.
http://www.comexdobrasil.com/cenario-internacional-favorece-novos-negocios-entre-a-ue-e-o-brasil-diz-embaixador/

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Argentina considera acordo entre UE e Mercosul “vital” e diz que não pode mais ser adiado













Buenos Aires – O chefe de gabinete do governo da Argentina, Marcos Peña, pediu nesta sexta-feira (2), durante o encerramento do “Fórum Argentina-União Europeia”, que o acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul não seja mais adiado, já que é “vital” para a defesa dos valores que unem ambos os blocos.
Peña assegurou que a integração global é a melhor maneira de combater problemas como a pobreza e a desigualdade. “Em um mundo complexo, fortalecer essa relação é vital, não só pela integração econômica, mas também pela defesa dos valores que nos unem: a democracia, a economia integrada e os direitos humanos”, declarou o chefe dos ministros da Argentina, que assegurou que a chegada desse acordo passa por uma decisão “política”.
Para o dirigente, as conversas entre a União Europeia (UE) e o Mercosul avançam graças ao impulso da Argentina desde a posse de Mauricio Macri como presidente em dezembro de 2015, que fez da “abertura ao mundo” uma política de Estado.
Ele lembrou que o seu país recebeu, desde 2016, mais visitas de governantes estrangeiros que no acumulado dos últimos anos, numa demonstração, segundo disse, da vocação de assumir um protagonismo exterior e da confiança que os demais países depositaram no novo rumo da Argentina.

http://www.comexdobrasil.com/argentina-considera-acordo-entre-ue-e-mercosul-vital-e-diz-que-nao-pode-mais-ser-adiado/

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Marcos Pereira classifica abertura comercial como “agenda prioritária para o governo”













São Paulo – O ministro Marcos Pereira falou nesta quarta-feira sobre as políticas de comércio exterior e a reinserção do Brasil no cenário internacional na mesa-redonda “Comércio e Abertura”, promovida pelo Fórum de Investimentos Brasil 2017, evento que reúne líderes políticos, empresariais e acadêmicos.
Ao participar do debate, que teve como moderador Thierry Ogier, correspondente do diário econômico francês Les Echos, o ministro Marcos Pereira disse que a abertura comercial é agenda prioritária para o governo.
“Estou convencido de que a abertura comercial, aliada a ações bem-sucedidas de aumento de competitividade, são vitais para atrair mais e melhores investimentos”. Segundo ele, ao adotar medidas nessa direção, o governo construirá o caminho para que as empresas brasileiras sejam efetivamente integradas às cadeias globais de valor.
O ministro disse aos demais integrantes da mesa – José Guilherme Reis (Banco Mundial); André Luis Rodrigues (CEO, WEG); Helder Boavida (CEO, BMW Brasil) e Maurício Mesquita (economista-chefe, BID) – que as políticas de comércio exterior e de investimentos são imprescindíveis para a implementação exitosa tanto de uma política de desenvolvimento socioeconômico, quanto para assegurar a estabilidade do ambiente de negócios no Brasil.
Investimentos
Marcos Pereira explicou que para atrair investimentos é necessário propiciar aos agentes econômicos níveis razoáveis de estabilidade e previsibilidade, razão pela qual as reformas estruturais e a responsabilidade fiscal e monetária são prioridades inegociáveis para o governo.
Ele afirmou que é justamente nesse contexto, em que se esperam muitos resultados da gestão fiscal e monetária, que a centralidade da política de comércio exterior reveste-se de senso de urgência. Neste sentido, o ministro citou uma série de iniciativas, tais como a inserção do Brasil na rede de acordos de comércio e a implantação do Portal Único de Comércio Exterior.
André Luis Rodrigues, CEO da WEG, afirmou que o governo acerta em cheio ao colocar no centro da agenda a facilitação de comércio. “O Portal Único é um bom exemplo das medidas de facilitação de comércio implementadas pelo governo”, disse.
O ministro citou ainda a disseminação do modelo brasileiro de acordo de investimentos, o ACFI, não apenas por meio da expansão das frentes negociadoras bilaterais, mas também em âmbito regional – como foi feito recentemente com os parceiros do Mercosul – e multilateral.
Indústria
Sobre as ações para a indústria, Marcos Pereira afirmou que o MDIC está reformulando e expandindo programas de fomento ao desenvolvimento industrial priorizando medidas de ganhos de eficiência, competitividade e produtividade, como é o caso do Brasil Mais Produtivo e da elaboração da Rota 2030 da indústria automotiva.
Helder Boavida, CEO da BMW Brasil, disse ser perfeitamente possível e desejável que o Brasil se torne uma plataforma de exportação de veículos para todo o mundo. Ele disse ter uma expectativa positiva em relação à Rota 2030, pois vai trazer previsibilidade para o setor ao abranger três ciclos produtivos em um período de 15 anos. “O Brasil pode, deve e tem essa capacidade, mas tem que se preparar para isso. Temos esperança de que a Rota 2030 cumpra essa expectativa”, afirmou.
O ministro complementou afirmando que “estamos lançando as bases da política para o futuro da indústria brasileira (…) Todas essas medidas têm como fio condutor o fomento ao dinamismo e à produtividade, em plena consonância com a urgência que o Brasil confere à modernização econômica”.
Cenário positivo
O ministro falou sobre as perspectivas positivas para o setor exportador brasileiro em 2017. Ele lembrou que em 2016 a balança comercial registrou resultado recorde, com superávit de US$ 47,7 bilhões, e que até o primeiro quadrimestre deste ano já se contabiliza saldo positivo de US$ 21,4 bilhões, valor 61% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O resultado levou o MDIC a rever a projeção de superávit para o ano de US$ 50 bilhões para US$ 55 bilhões.
“São sinais importantes de reaquecimento sustentável da economia e, assim entendo, um indicativo de que estamos no caminho certo e crescente”, disse o ministro.
“Contudo, para aumentarmos o percentual de participação do comércio no PIB, ainda é necessário que superemos alguns desafios do chamado custo Brasil para exportadores e investidores: logística cara e precária; custo alto de energia; falta de mão de obra qualificada; carga tributária elevada e sistema tributário incompatível com o país que queremos ser”, completou.
(*) Com informações do MDIC

http://www.comexdobrasil.com/marcos-pereira-classifica-abertura-comercial-como-agenda-prioritaria-para-o-governo/

quarta-feira, 31 de maio de 2017

PORTO DE SANTOS ALCANÇA ÍNDICE DE 27,6% DA BALANÇA COMERCIAL, A MAIOR NO ANO

O Porto de Santos alcançou em abril deste ano a maior participação percentual do ano na balança comercial brasileira, com US$ 31,7 bilhões comercializados de janeiro a abril. Este número representa 27,6% do total de US$ 114,9 bilhões do comércio exterior do país no período, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Os dados foram compilados pela Gerência de Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Nas exportações, o valor das transações comerciais internacionais pelo Porto de Santos foi de US$ 18,4 bilhões no acumulado do ano, o que equivale a uma participação de 27% do porto. O total do país é de US$ 68,1 bilhões. A China continua como principal parceira comercial, com a participação de 20,4% no período, cerca de US$ 3,74 bilhões. Estados Unidos (11,4%, por volta de US$ 2,09 bilhões), Argentina (7,4%, aproximadamente US$ 1,36 bilhão), Holanda (2,9%), México (2,8%), Bélgica (2,5%), Arábia Saudita, Tailândia (cada um com 2,4% de participação) e Irã (2,1%) completam os nove principais importadores pelo cais santista.
Já nas importações, o resultado do Porto de Santos entre janeiro e abril é de US$ 13,4 bilhões, correspondente a 28,6% do total brasileiro (US$ 46,8 bilhões). A participação da China é de US$ 2,91 bilhões (21,8% no total do porto). Em segundo, Estados Unidos, com US$ 2,17 bilhões e participação de 16,3%. Completam os dez maiores parceiros comerciais na importação: Alemanha (8,7% – US$ 1,15 bilhão), Coreia do Sul (4,8%), Japão (4,6%), França (3,7%), Índia (2,9%), Itália (2,9%), México (2,7%) e Argentina (2,5%).
Produtos
Em valores comerciais, a principal carga exportada pelo Porto de Santos neste período é a soja, com US$ 3,24 bilhões, correspondente a 17,6% do total. Do total, 15,7% foram comercializados com a China. Tailândia e a Coreia do Sul também estão entre os principais importadores do produto, que foi comercializado ainda com outros nove países.
O açúcar é o segundo produto de maior participação comercial nas exportações este ano, com 9,9% do total do porto (US$ 1,82 bilhão). Nesse período, a Argélia foi a principal importadora, seguida de Bangladesh e Índia. O açúcar seguiu também para outros 43 países.
Em terceiro lugar, o café em grãos correspondeu a 7,7% das exportações (US$ 1,41 bilhão), enviado Alemanha, Estados Unidos, Itália e outros 63 países. Em seguida, a carne bovina teve participação comercial de US$ 694,9 milhões, equivalente a 3,8% do total. As peças foram para a China, Hong Kong, Irã e mais 58 países.
Nas importações, as cargas de maior valor comercial desembarcadas em Santos foram óleo diesel (US$ 344,7 milhões), importado dos Estados Unidos, Suíça e Portugal; caixas de marchas (US$ 228,8 milhões), importadas do Japão, Coreia do Sul, Indonésia e outros 14 países; e células e painéis solares, vindas da China, Malásia e Vietnã, no valor de US$ 155,7 milhões.
Da Ag. Brasil
http://www.exportnews.com.br/2017/05/porto-de-santos-alcanca-indice-de-276-da-balanca-comercial-a-maior-no-ano/