Pesquisar este blog

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Em busca de investimentos e negócios, comitiva do Santos Export visita o Porto de Antuérpia


Santos – O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela, o diretor-presidente e o diretor de Relações com o Mercado e Comunidade da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), respectivamente, José Alex Oliva e Cleveland Lofrano, participaram, hoje (28.09), de visita a Antuérpia, principal porto da Bélgica, dentro da programação da comitiva da 15ª. edição do Santos Export 2017 – Fórum Internacional para a expansão do Porto de Santos.
A programação desta quinta-feira dedicou-se inteiramente à visita a diversos setores do porto de Antuérpia com destaque para as atividades de treinamento de mão de obra portuária, conexões com o interior e intraporto e cooperação com Alfândega.
Atração de investimentos, desenvolvimento de negócios, intercâmbio de dados com o órgão alfandegário, conexão entre as duas margens e entre modais e fiscalizações foram os principais aspectos que a comitiva verificará no porto belga.
A comitiva foi recebida pelo embaixador do porto de Antuérpia, Frank Geerkens e pelo presidente do Conselho de Administração do Porto de Antuérpia, Marc Van Peel. Participam também da comitiva, o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Valter Casimiro Silveira, o secretário de Fomento de Parceiras do Ministério, Dino Batista, e o diretor do Departamento de Outorgas Portuárias, Ogarito Linhares.
Na quarta-feira (27.09), a comitiva conheceu o complexo marítimo de Gante, terceiro mais importante da Bélgica, e conheceram os planos de desenvolvimento com projeção de investimentos de € 1,8 bilhões, quase R$ 7 bilhões, para modernizar suas instalações nos próximos 25 anos. Encerrando a programação de visitas, o grupo seguirá amanhã (29.09) para o porto de Zeebruge, na província de Flandres Ocidental, bastante utilizado pela indústria automotiva.
(*) Com informações da Codesp/Porto de Santos

https://www.comexdobrasil.com/em-busca-de-investimentos-e-negocios-comitiva-do-santos-export-visita-o-porto-de-antuerpia/

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Em visita ao Peru, Maggi defende ações para destravar comércio agrícola com país vizinho












Brasília – Em reunião com empresários durante viagem oficial ao Peru, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) defendeu maior aproximação comercial entre o país e o Brasil, especialmente os estados vizinhos, como Acre, Rondônia e Mato Grosso. “A ideia é destravar o que emperra o comércio bilateral”, afirmou.
Maggi disse que há potencial a ser explorado, já que a relação no agronegócio entre os dois países ainda é muito pequena. O Peru é o 27º parceiro comercial do Brasil, sendo que no setor agropecuário foram registrados, no ano passado, apenas US$ 179 milhões em exportações e US$ 92 milhões em importações.
O Brasil tem condições de fornecer ao Peru alimentos que o país não produz, ressaltou o ministro, acrescentando que o Acre, por exemplo, vem desenvolvendo uma suinocultura moderna, além de ter terras para soja e milho, entre outros produtos.
Do lado do Peru, Maggi destacou o crescimento da produção de frutas, que rende ao país anualmente entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões. E observou que há um mercado interno consumidor no Brasil a ser explorado pelos peruanos. “Estamos voltando a crescer, com expectativa de que, neste ano, o índice seja de 1% e, no próximo, de 3%, o que significa muito para um país do nosso tamanho.”
O ministro enfatizou que o Brasil é um fornecedor seguro de alimentos com produção crescente, sendo responsável por 6,6% do mercado mundial. Toda a produção de algodão deste ano, de 1,2 milhão de toneladas, já estava vendida desde 2017, o que representa confiança do mercado internacional.
“Tivemos pequena redução da fatia mundial do agro, mas por conta do preço das commodities e não do volume exportado”, explicou. E a expectativa é ocupar mais espaço em mercados onde a participação brasileira tem muito para crescer, como em países asiáticos, em função do poder de compra da população, e no México, onde o Brasil tem participação de apenas 1,2% no agronegócio, “é um alvo específico”.
O trabalho, segundo o ministro, é do de eliminar barreiras de comércio, já que a estimativa da produção brasileira é de continuar crescendo, nos próximos anos, “26%, nessa área, até 2025”.
Maggi destacou ainda que o Brasil segue cumprindo uma legislação ambiental rígida que precisa ser reconhecida pelos parceiros comerciais e que o aumento da produção se deve ao avanço de pesquisas, particularmente aquelas desenvolvidas pela Embrapa. Enfatizou como responsável por ganhos de produtividade a alternância de culturas, que permitem colher mais de uma safra por ano em uma mesma área, e entre a agricultura e a pecuária.
Nesta quarta-feira, o ministro participa ainda da abertura oficial da Expoalimentaria – maior feira de alimentação e bebidas da América Latina. Ele também terá ainda reunião com o ministro da Agricultura peruano, José Manuel Hernandez.
Na quinta-feira (28), Maggi viaja para a Bolívia. Na capital La Paz, terá encontros com o ministro do Desenvolvimento Rural e Terras da Bolívia, César Cocarico, e com o vice-ministro de Comércio e Integração boliviano, Walter Clarems.
A delegação chefiada pelo ministro ao Peru e à Bolívia é composta pelos secretários de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, e de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Participam do evento com empresários o presidente da Abafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas), Luiz Roberto Maldonado; o presidente da Ceasa de Mato Grosso, Baltazar Ulrich; o senador Cidinho Santos e o deputado Adillton Sachetti.

https://www.comexdobrasil.com/em-visita-ao-peru-maggi-defende-acoes-para-destravar-comercio-agricola-com-pais-vizinho/

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Missão empresarial do Catar apresenta em São Paulo demandas de exportação e importação












São Paulo – Uma delegação do Catar apresentou suas demandas por produtos e também as mercadorias que quer vender ao Brasil em seminário nesta terça-feira (26) na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, na capital paulista. A missão que está no Brasil é integrada por representantes de nove empresas do Catar e profissionais do Qatar Development Bank (QDB), que lidera a iniciativa. A maioria das companhias importa e também exporta.
Rodrigo Rodrigues/Câmara Árabe
Mansoori: elevar comércio com o Brasil
“Nossos preços são competitivos”, disse Hassan Khalifa Al Mansoori, diretor executivo da Qatar Export Development Agency (Tasdeer), que é o braço do QDB para internacionalização das empresas do país árabe. As companhias integrantes da delegação são de setores como alimentos – tais como carne bovina, frango, farinha e produtos de carne processada -, produtos médicos, material elétrico, alumínio e insumos para o setor de gás.
Mansoori afirmou que as empresas que querem exportar ao Brasil estão no País para dialogar, negociar preços e fazer negócios. Segundo ele, os valores dos produtos do Catar serão acordados com as companhias brasileiras interessadas. “É uma boa chance para explorarmos oportunidades de negócios para nossas empresas”, disse o diretor executivo da Tasdeer sobre a missão no Brasil. Além do seminário, ocorreram rodadas de negócios entre brasileiros e catarianos.
Em sua apresentação aos empresários brasileiros no seminário, Mansoori contou que o Catar está diversificando sua economia, que ela é robusta e confiável e que o setor bancário do país é solido. Ele citou a abertura de um novo porto no Catar, o Hamad Port, que foi inaugurado recentemente e vai facilitar o comércio do país árabe com o restante do mundo. Ele chamou os brasileiros a diversificarem suas fontes de importação por meio de negócios com o Catar.
Rodrigo Rodrigues/Câmara Árabe
Empresários brasileiros participaram de evento
Mansoori falou que o comércio com o Brasil é vantajoso para o Catar e também vantajoso para o Brasil. “Queremos complementar a relação comercial do Brasil com o Catar”, disse ele. O diretor executivo citou os números do comércio entre os dois países, com US$ 378 milhões em exportações brasileiras ao Catar no ano passado e US$ 532 milhões em exportações do Catar ao Brasil. “Pretendemos atingir novas alturas nessa parceria econômica”, disse.
Após o seminário, o diretor geral da Câmara Árabe, Michel Alaby, fez uma apresentação aos membros da delegação sobre a economia brasileira e ouviu deles várias perguntas, principalmente sobre formas de financiamento e taxação ao comércio exterior, registro de produtos, além de matérias-primas disponíveis para importação. Entre os produtos que as empresas querem comprar ao Brasil estão carnes bovina e de frango, óleo de soja e de milho, e açúcar.
“Percebi que eles estão muito interessados em estabelecer relações econômicas com o Brasil. A missão mostra o interesse que eles têm pelo Brasil e espero que de agora em diante teremos mais missões comerciais do Catar”, afirmou Alaby, lembrando que é a primeira delegação do QDB no Brasil e que ela ocorre após a participação de um representante da instituição no estande organizado pela Câmara Árabe na Apas Show, feira de alimentos, realizada em maio.
Rodrigo Rodrigues/Câmara Árabe
Michel Alaby deu boas vindas ao público
O diretor da Câmara Árabe, William Atui, destacou os produtos que o Catar tem a oferecer e dos quais o Brasil tem necessidade, como plásticos e alumínio. Segundo ele, fazer esse tipo de evento, com encontro entre brasileiros e árabes, é fundamental. “Nós levamos os brasileiros rapidamente a conhecer outros mercados. É o que precisamos, diversificar nossa pauta de exportação”, disse ele, ressaltando a competência da Câmara Árabe e seus diferentes departamentos, como Inteligência de Mercado e Marketing, para fazê-lo.
Os empresários e executivos do Catar apresentaram suas empresas e seus objetivos na missão aos brasileiros durante o seminário na Câmara Árabe. A área de eventos da entidade, onde ocorreu o encontro, estava lotada, principalmente com representantes de empresas brasileiras associadas da entidade interessadas em negociar com o Catar.
Entre as empresas brasileiras presente no evento do QDB estava o frigorifico Frigosul, que já tem habilitação para exportar ao Catar, mas ainda não o faz. O analista de exportação da empresa, Marcos de Paula, viu no evento uma oportunidade de começar a vender ao país. “É um mercado já consolidado, tem condições de comprar nossos produtos e ajudar na nossa balança comercial”, disse Marcos.
Isaura Daniel/ANBA
Marcos, da Frigosul: em busca de mercado
Também a empresa GSI, de comércio de commodities, esteve presente. Ela já vende aos árabes do Sudão, Marrocos e Emirados Árabes Unidos, e quer abrir o mercado do Catar, segundo Teodoro Campos, um dos representantes da empresa no evento. A C.Vale, cooperativa agroindustrial que produz carne de frango, participou do encontro com o objetivo de ampliar suas vendas ao Catar. Entre as empresas do Catar presentes na missão estava um cliente da companhia, que também atua na Arábia Saudita e vende os produtos da C. Vale no mercado saudita.
As empresas do Catar integrantes na missão são a Qatar Flour Mills, a Qatar Meat Production Company, a National Food Company, a Qatar Pharma, a Qatar Aluminum Extrusion Company, a Al Hodaifi Cable Compounding Co., a Doha Cables, a Qatar International Cables Company e a Delta Corporation.
Além de representantes destas empresas, participam da delegação pelo QDB também Krishnan Venkatesan, Ali Mohammed Al-Mohannadi, Aize Hassan Al-Qahtani e Hajar Abdulla Al-Hajri, além de Mansoori.  Também estiveram presentes no evento os diretores da Câmara Árabe Mohamad Orra Mourad e Mohamad Abdouni Neto, e o embaixador do Catar no Brasil, Mohammed Alhayki, entre outras lideranças.
(*) Com informações da ANBA

terça-feira, 26 de setembro de 2017

CNI lidera missão empresarial aos Emirados Árabes para prospecção de novos negócios












Brasília – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai coordenar missão empresarial para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em paralelo à WorldSkills, olimpíada internacional de educação profissional que ocorre entre os dias 15 e 18 de outubro. Em 2015, na última edição da competição, realizada em São Paulo, a delegação brasileira, composta, em sua maioria, por alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), conquistou o 1º lugar, à frente de equipes de países como Coreia do Sul e Alemanha.
Naquele ano, a disputa reuniu competidores de 62 países. O evento foi visto de perto por empresários de várias nacionalidades que, além de acompanhar a competição, aproveitaram para fazer intercâmbios comerciais.
Presidentes de federações de indústrias e empresários de diversos estados integrantes da delegação organizada pela CNI estarão em contato com empresários, investidores e autoridades dos 68 países que participam da competição neste ano. Assim como os brasileiros, todos estão atentos às mudanças da dinâmica dos negócios e das profissões, sobretudo com o advento da chamada Indústria 4.0.
No dia 17 de outubro, a CNI promoverá em Abu Dhabi um encontro dos empresários e presidentes das federações estaduais de indústria com investidores dos Emirados Árabes Unidos. O evento, que será realizado em parceria com a embaixada brasileira na região, tem como objetivo a troca de informações e a prospecção de novos mercados, clientes e negócios. Na oportunidade, será apresentado um panorama da economia e do ambiente de negócios no Brasil, bem como o portfólio de produtos e serviços do Sistema Indústria de apoio a investidores estrangeiros.
“Será uma oportunidade ímpar para os presidentes das federações estaduais de indústria mostrarem as potencialidades econômicas de seus estados e apresentarem oportunidades de negócios nas diversas regiões brasileiras”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Está prevista também uma reunião entre integrantes da missão brasileira e autoridades do governo de Abu Dhabi, que apresentarão aos brasileiros experiências e avanços alcançados pelo emirado nas áreas de educação, tecnologia e inovação.
O diretor de Escritórios Internacionais da Câmara de Indústria e Comércio de Dubai, Omar Abdulaziz Khan, se encontrou com o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi
Os empresários e presidentes de federações de indústrias terão ainda a oportunidade de encontrar executivos de grandes empresas, que geralmente vão à competição em busca de novos talentos profissionais.
Deverão participar ainda de um fórum de líderes, onde ocorrerão conferências e debates sobre vários temas, como “Estratégia e habilidades de modelagem em um mundo globalizado”, “Quais habilidades os empregadores realmente precisam”, “Desenvolvimento de habilidades nas cidades: alimentando os motores de crescimento econômico”, “Conectando criatividade e tecnologia” e “Habilidades e carreiras sem fronteiras”.
Dubai e CNI
A Confederação Nacional da Indústria negocia um encontro com investidores de Dubai, emirado vizinho a Abu Dhabi. Na semana passada, o diretor de Escritórios Internacionais da Câmara de Indústria e Comércio de Dubai, Omar Abdulaziz Khan, esteve no Brasil e visitou a CNI para apresentar oportunidades em áreas estratégicas de construção civil e engenharia, principalmente com a montagem da Expo 2020. Dubai será sede da feira internacional, que dura seis meses e reúne cerca de 30 milhões de pessoas de todas as regiões do mundo.
“Nós temos massa crítica e estamos buscando onde desenvolver o nosso setor industrial, porque 10% do nosso PIB (Produto Interno Bruto) vem da indústria. Isso ocorreu de forma orgânica sem um suporte focado. Agora nós estamos bem focados e temos setores-alvo”, explicou Omar Khan durante reunião com o diretor Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
De acordo com o executivo, as áreas estratégicas estão principalmente  nas cadeias produtivas de aviação civil, energia renovável, alimentos e bebidas, artigos de vidro, papel, farmacêuticos e nos mais variados “produtos de giro rápido”, os chamados FMCG (do inglês fast moving consumer goods).
Omar Khan disse ainda que a aproximação entre brasileiros e árabes é importante para desmistificar a visão que alguns empresários de seu país ainda têm sobre Brasil. “A primeira imagem é de carnaval e samba. Mas temos que dizer: “espera, há muito mais”. Sei que tem muita inovação no Brasil, tecnologia, mentes e ideias. É isso o que queremos importar”, acrescentou.
O executivo árabe também pretende atrair empresários brasileiros para a Global Business Forum Latin America, que será realizada em fevereiro de 2018, em Dubai. “O Brasil tem preciosidades e informações escondidas que, felizmente, nós vamos descobrir. Nós abrimos o nosso escritório aqui porque relações de longas distâncias são muito difíceis”, destacou Omar.
Em abril deste ano, a Câmara de Comércio e Indústria de Dubai montou em São Paulo seu primeiro escritório de negócios da América Latina. A representação da Câmara é chefiada pelo executivo João Paulo Paixão.  Existem outros sete escritórios regionais espalhados pelo mundo.
Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, o Brasil precisa ampliar seus mercados, seja por meio de acordos comerciais ou missões empresariais. “Estamos em um momento crítico, com 13 milhões de desempregados e com o mercado interno retraído. O trabalho de prospecção de novos clientes no exterior é fundamental para aumentar as exportações e fortalecer nossas empresas para que elas voltem a contratar”, ressaltou.
De janeiro a agosto de 2017, as exportações brasileiras para os Emirados Árabes Unidos alcançaram US$ 1,5 bilhão – um aumento de 12,99% em relação ao mesmo período do ano passado. No mesmo período, as importações brasileiras da região foram de US$ 93,29 milhões. Atualmente, os Emirados Árabes são o 26º parceiro comercial do Brasil. Entre os principais produtos exportados por empresas brasileiras para aquela região destacam-se carnes, açúcar refinado, tubos de ferro, produtos químicos e produtos elétricos.
(*) Com informações da CNI

https://www.comexdobrasil.com/cni-lidera-missao-empresarial-aos-emirados-arabes-para-prospeccao-de-novos-negocios/

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Mercado Global: Empresas americanas aumentam investimento em divulgação no Brasil












Miami-FL – O estado da Flórida detém a maior comunidade de brasileiros imigrantes nos EUA segundo o Censo americano, é também o mais visitado por turistas brasileiros. Dados divulgados pelo Consulado Brasileiro em Miami-FL mostram que o comércio bilateral entre o Brasil e a Flórida atingiu US$ 18,2 bilhões em 2016 e representa mais de um terço do fluxo comercial entre o Brasil e os EUA.
Não é novidade que a relação entre os brasileiros e o estado americano da Flórida está em franco crescimento nos últimos anos. Dados do censo dos EUA mostram que cerca de 300 mil brasileiros vivem na Flórida – a maior comunidade brasileira no país. Além disso, mais de 1 milhão de turistas brasileiros visitam a Flórida todos os anos. Em 2016, os turistas brasileiros gastaram US $ 11,6 bilhões em todo o país.
O impacto brasileiro na economia local é enorme. O Brasil é um dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos. A Flórida é o principal parceiro e também é um importante portal para empresas e produtos brasileiros no mercado norte-americano. O comércio bilateral entre o Brasil e a Flórida atingiu US$ 18,2 bilhões em 2016 e representou quase um terço do fluxo comercial total entre o Brasil e os Estados Unidos.
O investimento estrangeiro brasileiro nos Estados Unidos atingiu cerca de US$ 24 bilhões, e uma grande porcentagem desses fundos foi investido na Flórida, em setores tão diversos quanto o setor imobiliário, aviação, finanças, construção, franquias de restaurantes e fabricação de alimentos e materiais de construção processados. As informações são do Consul-Geral do Brasil em Miami-FL, Adalnio Senna Ganem, e foram divulgadas pelo jornal Miami Herald no dia 1 de setembro deste ano.
Comunicação – Marketing- Imprensa
De olho nessa relação promissora entre Brasil e Estados Unidos, empresas brasileiras, americanas e de países da América Latina localizadas na Flórida têm procurado cada vez mais investir em divulgação de seus negócios no Brasil. É o que revela o empresário e jornalista Correspondente que atua na Flórida, Rodrigo Lins.
“Temos detectado um aumento expressivo de empresas daqui que estão em busca de promover seus produtos e serviços no Brasil. Um número cada vez maior de empresários nos procura em busca de estratégias de divulgação que promovam com sucesso suas empresas. Os resultados positivos do serviço de assessoria de imprensa, um dos diferenciais da nossa agência aqui na Flórida, aumentou em mais de 30% a procura por nosso escritório, por exemplo”, afirma Rodrigo Lins proprietário da agência de Comunicação, Marketing e Imprensa Onevox Creative Solutions LLC.
A agência que auxilia empresários na divulgação aplica a estratégia de consultoria e já está entre as maiores do estado americano. “Temos clientes (empresas) de todo o estado da Flórida. A digitalização dos processos comunicacionais, a nova dinâmica das mídias e o mercado brasileiro estão a nosso favor. A hora para investir em divulgação no Brasil é agora”, afirma Rodrigo Lins, que é mestre em Comunicação e já amplia a agência para outros estados americanos e outros países com interesse no público brasileiro. “Já temos clientes da China, Europa e Canadá”, afirma.
(*) Com informações Miami Herald/Onevox

https://www.comexdobrasil.com/mercado-global-empresas-americanas-aumentam-investimento-em-divulgacao-no-brasil/

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Governo lança consulta sobre Novo Processo de Importação no âmbito do Portal Único













Brasília – O governo federal realiza, a partir de hoje (21) e pelo prazo de 30 dias, consulta pública sobre o Novo Processo de Importação, no âmbito do Programa Portal Único de Comércio Exterior. A reformulação, que deve ser implementada até o fim de 2018, beneficiará mais de quarenta mil importadores.
A proposta, construída em estreita parceria com o setor privado, objetiva estabelecer procedimentos que darão maior eficiência e celeridade ao processo de importação, além de viabilizarem o controle mais eficaz e efetivo das operações.
As sugestões apresentadas por meio da consulta serão tecnicamente analisadas pela equipe técnica do Programa Portal Único de Comércio Exterior e, caso pertinentes, consideradas durante a próxima etapa do Projeto.
As propostas devem ser encaminhadas no formato “.doc” ou “.docx” para consulta@siscomex.gov.br. Clique aqui para mais informações.
O Novo Processo
Uma das novidades previstas no Novo Processo de Importação é a criação da Declaração Única de Importação (Duimp), que substituirá as atuais Declaração de Importação (DI) e Declaração  simplificada de Importação (DSI).
Diferentemente do que ocorre hoje, a Duimp poderá ser registrada antes mesmo da chegada da mercadoria ao país e, em regra, de forma paralela à obtenção das licenças de importação. Conforme as informações sejam prestadas antecipadamente, procedimentos como o de gerenciamento de riscos poderão ser adiantados, garantindo maior celeridade ao fluxo da carga.
Para evitar redundância ou inconsistência na prestação de informações, a Duimp será integrada com outros sistemas públicos e também estará preparada para integração com sistemas privados. Desta forma, não será mais necessário que o importador acesse diversos sistemas.
O Novo Processo também apresenta benefícios para os importadores que realizam operações sujeitas a licenciamento. Será possível, por exemplo, o emprego de uma única licença para mais de uma operação de importação, ao contrário do que ocorre atualmente.
De maneira geral, os principais benefícios para os importadores são:
· Centralização num único local da solicitação e obtenção de licença       de importação, sem a necessidade de o operador acessar outros sistemas ou preencher formulários em papel;
· Validação automática entre a operação autorizada (no módulo de licenciamento de importação) e os dados declarados na Duimp;
· Redução de tempo e burocracia nas importações com anuência;
· Flexibilização da concessão de licenças de importação em relação ao número de operações abrangidas;
· Diminuição do tempo de permanência das mercadorias em Zona Primária, com a consequente redução de custos das importações;
· Harmonização de procedimentos adotados pelos diversos órgãos da Administração Pública responsáveis pelo controle das importações.
Portal Único de Comércio Exterior
O Programa Portal Único de Comércio Exterior, principal iniciativa do governo federal para a desburocratização e simplificação do comércio exterior brasileiro, vem sendo construído de forma gradual e progressiva. O Novo Processo de Exportação já está disponível e sendo utilizado pelos
operadores privados. Conforme suas diferentes etapas são entregues, mais exportadores podem usufruir dos benefícios do novo processo, cuja implantação completa está prevista para o final deste ano.
(*) Com informações da Receita Federal

https://www.comexdobrasil.com/governo-lanca-consulta-sobre-novo-processo-de-importacao-no-ambito-do-portal-unico/

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Diagnóstico do Comércio Exterior da Firjan 2017 aponta entraves à expansão das exportações













Rio de Janeiro – Burocracia alfandegária ou aduaneira, burocracia tributária, custo do frete internacional e custos portuários e aeroportuários são os principais entraves enfrentados pelas empresas exportadoras e importadoras fluminenses. Ainda assim, os empresários que atuam no segmento consideram que haverá uma melhora no ambiente de negócios este ano. As informações fazem parte do Diagnóstico do Comércio Exterior do estado do Rio 2017, documento lançado hoje pelo Sistema Firjan.
Produzido pela Firjan Internacional de dois em dois anos, o levantamento ouviu 362 empresas, das quais 52% exportam e 83% importam. Ou seja, 35% delas promovem as duas operações. Em 2016, o comércio exterior brasileiro registrou o maior saldo comercial da série histórica (iniciada em 1996), US$ 47,7 bilhões, diante de US$ 185 bilhões em exportações e US$ 138 bilhões em importações. O resultado positivo no saldo comercial decorreu da queda acentuada das importações nos últimos anos.
Em comparação a 2014, o país diminuiu a corrente de comércio, US$ 323 bilhões, em 29%. No comparativo com o ano-base da última edição do Diagnóstico (2015), recuaram tanto as importações (40%) quanto às exportações (18%). Esse desempenho está em consonância com o resultado do comércio exterior mundial, que recuou 16% nesses dois anos.
Por sua vez, o estado do Rio apresentou superávit de US$ 4,6 bilhões em 2016, o maior saldo desde 2012. Assim como o desempenho do país na comparação entre 2014 e 2016, a corrente de comércio do estado somou US$ 30 bilhões e fechou com queda de 33%. Presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira destacou a importância do estudo e a missão da Federação para apoiar e incentivar o incremento no comércio internacional das empresas fluminenses, diversificando clientes e mercados.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Miguel Árabe Neto, disse que a percepção dos empresários detectada pelo Diagnóstico está em consonância com o trabalho que o MDIC vem promovendo para melhorar o ambiente de negócios para as empresas exportadoras e importadoras brasileiras. Ele citou o Portal Único do Comércio Exterior como o principal mecanismo de desburocratização no setor.
Com 72 páginas, o Diagnóstico também aponta o perfil das empresas fluminenses, com destaque para pequenas e microempresas; a representação regional, sobressaindo-se a Capital; e os principais parceiros, com destaque para os Estados Unidos.
O estudo ressalta que 62% das empresas exportam regularmente e que consideram que poderiam ter um incremento de 30% nos negócios, caso os entraves fossem superados. A Receita Federal e a Anvisa foram citados como órgãos que mais afetam as exportações fluminenses, bem como a cobrança de ICMS também. As queixas das empresas importadoras são semelhantes.
“Conforme o Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio 2016-2025, produzido pela Firjan no ano passado, as prioridades para a melhoria de negócios no âmbito do comércio exterior a serem adotados pelo poder público são: eliminar a carga tributária sobre exportações de bens e serviços, aprimorar os mecanismos de defesa comercial brasileiro, fortalecer e diversificar os acordos econômicos-comerciais do Brasil, simplificar e agilizar os processos para o comércio exterior, e ampliar o acesso ao mercado internacional pela indústria do estado”, destacou a especialista em Comércio Exterior da FIRJAN Internacional, Claudia Teixeira dos Santos.
Entraves nas exportações
Na exportação, os empresários notam uma contínua melhoria no ambiente de negócios, pois a identificação de entraves às exportações caiu de 84% em 2011 para 71% em 2013, 69% em 2015 e chegou a 63% em 2017, a menor percepção de dificuldades registrada. Ainda assim, mais da metade dos exportadores encontram algum problema nas exportações. Principais entraves levantados: burocracia alfandegária ou aduaneira (46%), burocracia tributária (27%) e custo do frete internacional (22%).
Vale citar os regimes especiais que podem auxiliar na competitividade das exportações fluminenses, como o Drawback, que permite às empresas comprarem com suspensão de tributos peças ou insumos para fabricação de um produto para exportação, e o Reintegra, que restitui à exportação valores referentes aos resíduos tributários. Contudo, apenas 6% das exportadoras utilizam o Reintegra e apenas 14% fazem uso do Drawback.
Barreiras nas importações
Nas importações, a percepção de entraves foi muito maior: 76% das empresas encontraram dificuldades em seus processos, sobretudo como na exportação a burocracia alfandegária, (63%), custos tributários (59%) e custos portuários e aeroportuários (17%). Dentro os processos de burocracia, a liberação de cargas e o desembaraço aduaneiro tiveram relevante piora no comparativo, passando de 38% em 2015 para 60% em 2017.
Exportação e importações fluminenses
Em 2016, os Países Baixos foram o principal destino das exportações fluminenses de produtos, com exceção do petróleo, com destaque para plataformas flutuantes. O mesmo vale para Singapura. As vendas do setor automotivo para os países latino-americanos impulsionaram as exportações para Argentina (17%), 80% para o México e 6% para o Chile.
Em relação à importação, os Estados Unidos foram o principal parceiro do Rio, com destaque para compra de partes de motores e turbinas para aviação. A China ficou na segunda posição.
Durante o lançamento do diagnóstico foi realizada a entrega do Prêmio Rio Export 2017, em sua 20ª edição, às empresas que mais se destacaram nas relações com o mercado externo. O destaque foi para a GE Celma. A Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria também foi homenageada.
O estudo completo do Diagnóstico do Comércio Exterior 2017 pode ser acessado através deste link: http://www.firjan.com.br/publicacoes/publicacoes-de-economia/diagnostico-do-comercio-exterior-do-estado-do-rio-de-janeiro.htm#pubAlign
(*) Com informações da Firjan
3

https://www.comexdobrasil.com/diagnostico-do-comercio-exterior-da-firjan-2017-aponta-entraves-expansao-das-exportacoes/

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Brasil e Argentina mostram sintonia inédita e avançam na consolidação da parceria estratégia












São Paulo – Brasil e Argentina estão trabalhando, juntos, para reduzir as barreiras ao comércio bilateral, ampliar investimentos e facilitar o comércio. Essa é a avaliação dos governos e dos empresários dos dois países reunidos, pela primeira vez, naúltima sexta-feira (15), para o Conselho Empresarial Brasil-Argentina (Cembrar), colegiado criado há um ano pel a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em parceria com a União Industrial Argentina (UIA)..
“O Cembrar significa o compromisso, de ambos os lados, brasileiro e argentino, de trabalhar em busca do aprofundamento dos laços econômicos e comerciais entre nossos países, por meio da construção de uma agenda conjunta de temas prioritários nas áreas de comércio, investimento e inovação, voltados à melhoria do ambiente de negócios”, diz o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
Neste ano, o comércio brasileiro com os argentinos se reaqueceu, com aumento de 30% das exportações nacionais. As exportações da Argentina para o Brasil cresceram 7%, taxa duas vezes maior do que o crescimento de suas vendas para restante do mundo.
Parceiro estratégico
 “Vejo o futuro dos nossos países como sócios e com abertura de mercado. Para o governo argentino, o Brasil é um sócio estratégico. Às vezes, a opinião pública vê o aumento das importações como catástrofe e a nossa resposta é sempre: o Brasil é um país estratégico”, disse o ministro da Produção da Argentina, Francisco Cabrera.
O ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) do Brasil, Marcos Pereira, ressaltou que, nos últimos 16 meses, os avanços foram maiores do que nas duas últimas décadas. “A convivência entre os dois governos tem sido pela abertura, pelo desenvolvimento e pelo crescimento como não víamos há muitos anos. Nós estamos empenhados para continuar avançando nesta agenda. Queremos uma relação ampla e consistente com o tamanho dos nossos países”, afirmou Pereira.
Cooperação
No início do ano, durante a presidência Argentina no Mercosul, o bloco assinou o acordo de cooperação e facilitação de investimentos (ACFI), com o objetivo de ampliar o fluxo de capitais e reduzir riscos para investidores. Agora, durante a presidência brasileira – que se encerra em janeiro de 2018 -, os países estão empenhados em fechar o acordo de compras governamentais. Somadas, as compras de governos de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai chegam a cerca de US$ 250 bilhões.
Na agenda comercial, também houve avanços relevantes. O Brasil conseguiu abrir o mercado de cítricos e o de componentes elétricos de baixa tensão, que estavam praticamente fechados na Argentina. “Não há setores inviáveis na Argentina, vamos trabalhar com vocês”, prometeu Cabrera. O açúcar brasileiro, no entanto, ainda encontra dificuldades para entrar no mercado argentino por estar fora do acordo do Mercosul.
Além disso, o secretário de Comércio Exterior do Brasil, Abrão Neto, afirmou que o Brasil terá com a Argentina o primeiro projeto de integração da ferramenta de facilitação de comércio, o Portal Único. Disse, ainda, que a inclusão do Certificado de Origem Digital no comércio bilateral reduziu em 30% o custo das emissões dos certificados de origem e viu o tempo de emissão cair de um dia para 30 minutos.
Em defesa comercial, os dois países se comprometeram usar meios eletrônicos nas investigações de antidumping, para dar mais transparência. Haverá também um intercâmbio entre start-ups. As brasileiras serão levadas a Buenos Aires e as argentinas conhecerão São Paulo.
Cembrar
Também participaram da prestação de contas do governo para o setor privado o embaixador argentino no Brasil, Carlos Magariños, o secretário de Comércio da Argentina, Miguel Braun, o presidente da seção brasileira do Cembrar, Ricardo Lima, e o presidente da seção Argentina do Cembrar, Adrian Kaufmann.
(*) Com informações da CNI

https://www.comexdobrasil.com/brasil-e-argentina-mostram-sintonia-inedita-e-avancam-na-consolidacao-da-parceria-estrategia/

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Temer defende criação de mecanismo de facilitação comercial entre os países do Brics















Da Redação (*)
Brasília – Em declaração durante a abertura da 9ª cúpula dos chefes de Estado e de Governo do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, na cidade chinesa de Xiamen, o presidente Michel Temer defendeu a facilitação do comércio entre os países do Brics. “Precisamos simplificar procedimentos de exportação e importação. Precisamos, talvez, dar mais agilidade aos trâmites governamentais. Esse é o propósito dos acordos que assinaremos esta tarde. Conferir maior vitalidade a nossas trocas comerciais é propósito permanente de nosso agrupamento”, disse.
Michel Temer afirmou ainda que o Brasil está trabalhando para a abertura no país de um escritório do Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado Banco do Brics. Ele deu a declaração durante a abertura da 9ª cúpula dos chefes de Estado e de Governo do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, na cidade chinesa de Xiamen.
“Ainda há algum tempo, falando com empresários brasileiros, comunicamos que estamos cuidado da instalação do escritório do Novo Banco do Desenvolvimento no nosso país, no Brasil”, afirmou.
O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, disse que este é um assunto que tem que ser tratado diretamente com o Banco do Brics, mas que está “muito adiantada” a negociação para a abertura de uma representação da instituição multilateral em São Paulo ou no Rio de Janeiro. “Isso vai ser concretizado no curto prazo”, disse Nunes.
Na semana passada, o vice-presidente para Risco, Estratégia, Parcerias e Pesquisas do Novo Banco de Desenvolvimento, Paulo Nogueira Batista Júnior, informou que a instituição aprovou, no último dia 30, quatro novos projetos (dois na China, um na Índia e outro na Rússia), o que eleva para 11 o número de empréstimos concedidos desde que o banco entrou em operação em 2015. O valor total dos financiamentos é de US$ 3 bilhões.
O banco financia projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável nos países do Brics, mas as operações podem ser estendidas a nações em desenvolvimento que desejem fazer empréstimos com a instituição.
À tarde, Temer encontra-se com o primeiro-ministro indiano Narenda Modi, paralelamente à cúpula. No final do dia, os líderes do bloco ainda têm reunião com o Conselho Empresarial do Brics e participam da cerimônia de assinatura de atos e de jantar oferecido pelo anfitrião, o presidente chinês Xi Jinping.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/temer-defende-criacao-de-mecanismo-de-facilitacao-comercial-entre-os-paises-do-brics/

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

BRICS lança plano de cooperação comercial e terá grupo para debater o comércio eletrônico











Brasília – O ministro Marcos Pereira assinou hoje (4), em Xiamen, um termo de cooperação econômica no âmbito do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que contempla, entre outros pontos, a criação de um grupo de trabalho para discutir o comércio eletrônico entre os países do grupo.
O documento foi endossado pelos ministros homólogos das outras quatro nações e tem o objetivo de intensificar o debate sobre o setor, que foi responsável por faturar R$ 44 bilhões no Brasil, em 2016, representando um aumento de 7,4% em comparação com 2015.
O avanço desta pauta entre os países do BRICS coincide com o início das discussões no Mercosul. Em julho, Marcos Pereira apresentou proposta nesta mesma direção, durante reunião de ministros de comércio do bloco sul-americano, na Argentina. A iniciativa persegue a tendência de crescimento do comércio eletrônico e já prevê, somente no Brasil, um aumento de 22% no número de consumidores online, o que representa 48 milhões de usuários.
O documento assinado na China contempla ainda avanços na área de investimentos, com o aumento da transparência de leis e regulamentos e a promoção da cooperação com o setor privado e outros atores relevantes, além de buscar a coordenação dos países do BRICS dentro de fóruns multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O tema, a propósito, encontrou amplo consenso no grupo, a despeito do assunto não ter avançado dentro do G20 (os 20 países mais ricos do mundo). O ministro Marcos Pereira acredita que este trabalho possa servir de base para eventuais progressos na reunião ministerial da OMC que será realizada em dezembro, na Argentina.
O Plano de Ação de Cooperação Econômica e Comercial do BRICS traz ainda temas como comércio de serviços e propriedade intelectual e propõe a criação de uma rede de contatos para a discussão e implementação dos “e-ports” (portos eletrônicos), seguindo o modelo de Xangai.
Por fim, os ministros de comércio do BRICS assinaram uma declaração conjunta na qual reafirmam a importância da centralidade da OMC para o comércio internacional, e de assumirem compromissos contra medidas protecionistas, assunto bastante discutido nos últimos meses. “No Brasil estamos tomando um caminho diferente do que vinha sendo feito, de maior abertura comercial, a fim de nos integrarmos cada vez mais às cadeias globais de valor”, finalizou Marcos Pereira.
Encontro com empresários
O ministro Marcos Pereira esteve reunido na noite do domingo (3) com empresários e representantes de grandes empresas brasileiras que têm relações comerciais e investimentos na China, entre elas a Vale, a Embraer e a Weg. No encontro, ele reafirmou o empenho do governo na melhoria do ambiente de de negócios, em especial focado na desburocratização, e disse que é fundamental discutir no Brasil a reforma tributária.
Agenda com o presidente
Marcos Pereira também acompanhou o presidente Michel Temer na reunião de cúpula do BRICS e no encontro bilateral com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Os compromissos oficiais terminam na quarta-feira de manhã. À tarde, a delegação retorna ao Brasil.
(*) Com informações do MDIC

https://www.comexdobrasil.com/brics-lanca-plano-de-cooperacao-comercial-e-tera-grupo-para-debater-o-comercio-eletronico/