Pesquisar este blog

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Em visita a Portugal, Marcos Pereira destaca importância da abertura comercial do Brasil











Lisboa – Depois de passar por Rússia, Noruega e Israel, onde buscou parcerias para beneficiar a indústria, o comércio e os serviços brasileiros, o ministro Marcos Pereira reuniu-se nesta sexta-feira (30), em Lisboa, com o ministro da Economia de Portugal, Manuel Caldeira Cabral.
Um dos primeiros assuntos da pauta foi a publicação hoje, pela Organização Mundial do Comércio (OMC), de um informe destacando que entre os países do G-20, o Brasil foi o que mais adotou medidas para facilitar o comércio em 2017.
“Este é o resultado do nosso trabalho e mostra que estamos no caminho certo. Há muita disposição do governo brasileiro de avançar nos temas de cooperação internacional e facilitação de comércio. E o fato de estarmos aqui é uma prova disso”, afirmou Marcos Pereira.
“Um de nossos maiores objetivos agora é finalizar o Acordo Mercosul-União Europeia. Já percebemos uma mudança de disposição neste sentido. Teremos reunião dos ministros do Mercosul com Cecília Malmström, comissária de Comércio da UE, na próxima semana, para discutir esse assunto, e estou bastante otimista”, declarou.

Na próxima segunda-feira (3/7), último dia da missão do MDIC à Europa, Marcos Pereira será um dos palestrantes do Seminário “Uma Aposta Pelo Livre Comércio: Impacto das Relações Comerciais União Europeia-América Latina”. O evento terá a participação da comissária de Comércio da União Europeia, Cecília Malmström, e de ministros e autoridades da Espanha, Portugal, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, México, Chile ,Colômbia, Peru e Equador.
Portugal é um dos maiores aliados do acordo Mercosul-União Europeia. Por isso, o ministro Marcos Pereira  agradeceu o apoio ao ministro português e reafirmou a importância da posição de Portugal para que as negociações avancem com celeridade.
O ministro Marcos Pereira também reforçou o interesse brasileiro em conhecer as medidas que o governo português está tomando para desenvolver sua política de indústria 4.0. A estratégia portuguesa foi lançada no início de 2017. Com a implementação, estima-se que o investimento em digitalização da indústria em Portugal supere os 2,2 bilhões de euros, com retorno esperado na economia de 4,5 bilhões de euros. Grande parte dos recursos virá das empresas, seja de setores industriais consolidados ou de startups.
Antes da reunião, na sede ministério da Economia de Portugal, os dois ministros visitaram, com o secretário João Vasconcelos (Indústria), o  Second Life, no Mercado da Ribeira, um espaço colaborativo com 150 empresas, a maioria da área de tecnologia e startups.
Intercâmbio comercial 
Entre janeiro e maio de 2017, a corrente de comércio entre Brasil e Portugal somou US$ 675 milhões, aumento de 29,1% em relação ao mesmo período de 2016, quando havia registrado US$ 523 milhões. No período, as exportações brasileiras para Portugal aumentaram 42,1% em relação aos cinco primeiros meses de 2016, tendo passado de US$ 282 milhões para US$ 401 milhões.
As importações brasileiras de Portugal, por outro lado, apresentaram crescimento de 13,8%, tendo aumentado de US$ 241 milhões para US$ 275 milhões. No acumulado do ano, a balança comercial com Portugal registra superávit  de US$ 126 milhões para o Brasil, aumento de 215% em relação ao superávit US$ 40 milhões registrado no mesmo período de 2016.
(*) Com informações do MDIC
 http://www.comexdobrasil.com/em-visita-a-portugal-marcos-pereira-destaca-importancia-da-abertura-comercial-do-brasil/

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Melhora das contas externas limita alta do dólar

O déficit em conta corrente, que passou de US$ 100 bi no final do 1º governo Dilma, caiu para menos de um quinto deste valor














São Paulo – A alta do dólar provocada pela crise política, que ganha novos contornos com a denúncia da Procuradoria Geral contra o presidente Michel Temer, pode ser limitada pelas contas externas do país.
O déficit em conta corrente, que passou de US$ 100 bilhões no final do 1º governo de Dilma Rousseff, caiu para menos de um quinto deste valor, atingindo US$ 18,1 bi no acumulado em doze meses até maio.
As reservas, por sua vez, continuam em nível quase duas vezes maior ao existente antes da crise global de 2008.
A relativa estabilidade do dólar dentro da atual faixa entre R$ 3,20 e R$ 3,40, que também vem sendo favorecida por um cenário externo positivo para os países emergentes, depende de o ambiente político não ter um agravamento muito maior, que inviabilize totalmente as já lentas reformas do governo.
“A situação do balanço de pagamentos do país é muito confortável”, diz Alberto Ramos, economista-chefe do banco Goldman Sachs em Nova York.
Ramos prevê para até o fim do ano um câmbio em nível próximo ao atual, de R$ 3,25 a R$ 3,30. Ele reconhece, porém, que este cenário considera a possibilidade de o governo ainda conseguir aprovar parte de sua agenda de reformas, mesmo com a crise política.
Se o ruído político aumentar muito, o câmbio pode passar a precificar um cenário mais complexo, diz o economista do Goldman.
Esse quadro mais difícil poderia se materializar no caso da não aprovação de nenhuma reforma ou até mesmo de uma mudança da Previdência inócua, com diminuição muito pequena dos gastos com aposentadorias.
Outro risco a ser monitorado, diz Ramos, é o de o governo começar a adotar “benesses fiscais” como forma de assegurar apoio e defender seu mandato no Congresso.
Para Roberto Padovani, do Banco Votorantim, o noticiário político tem impacto limitado sobre preços dos ativos financeiros.
“Boa parte dos investidores já havia antecipado esse cenário. A denúncia não é informação nova”, diz o economista. Para ele, o ambiente global vem ajudando a segurar a alta do dólar contra o real, diante de liquidez elevada, preços de commodities em recuperação e do dólar mais fraco no exterior.
Além das contas externas e da relativa tranquilidade da economia global, também a credibilidade da equipe econômica ajuda a evitar maiores sobressaltos no câmbio, diz Ivo Chermont, economista da Quantitas.
Antigamente, com qualquer crise, o dólar explodia, mas hoje há segurança de que isso não se repetirá, diz Chermont.
“O mercado ainda confia na equipe econômica, sabe que não serão adotadas medidas populistas. Essa é a segurança da crise, que parece diferente das outras”.

http://exame.abril.com.br/mercados/melhora-das-contas-externas-limita-alta-do-dolar/

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Abertas inscrições para participação de empresas brasileiras em rodadas de negócios nos EUA











Brasília – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) está coordenando a participação das empresas brasileiras em duas ações na Efficient Collaborative Retail Marketing (ECRM), rodada de negócios direcionada ao complexo de alimentos e bebidas nos Estados Unidos, entre os dias 20 e 24 agosto em Orlando, Flórida. As inscrições estão abertas e vão até o dia 10 de agosto.
Podem participar empresas que pretendem se consolidar no mercado externo ou expandir seus negócios internacionais. Também devem apresentar todas as condições para atender às especificidades dos negócios varejistas, ou seja, possuir conhecimento em exportação para o mercado norte-americano. A aprovação das empresas inscritas será feita pela Apex-Brasil com base no perfil das empresas e na quantidade de vagas disponíveis.
O objetivo da ECRM é promover o encontro entre fornecedores de produtos do setor de alimentos e bebidas com compradores relevantes dos Estados Unidos, de forma a apresentar seus produtos e descobrir novas oportunidades de negócios para a indústria. No último ano, 11 empresas brasileiras que participaram das rodadas de negócio previram um total de US$ 5,8 milhões em vendas para um período de 12 meses.
Clique aqui e confira todas as condições para inscrição e participação das empresas nas missões ECRM Frozen Deli, Meat, Dairy & Bakery (20 a 22/8) e ECRM Natural, Organic & Specialty Foods (21 a 24/8).
Serviço
Efficient Collaborative Retail Marketing (ECRM)
Frozen Deli, Meat, Dairy & Bakery
Data: 20 a 22 de agosto
(*) Com informações da Apex-Brasil
http://www.comexdobrasil.com/abertas-inscricoes-para-participacao-de-empresas-brasileiras-em-rodadas-de-negocios-nos-eua/

terça-feira, 27 de junho de 2017

União Europeia considera Brasil, Rússia, China e Índia lideres em barreiras ao livre comércio











Bruxelas – A Rússia, seguida pelo Brasil, China e Índia foram os países nos quais a União Europeia (UE) detectou mais obstáculos ao livre comércio em 2016 e denunciou um aumento de 10% em medidas protecionistas. Os dados constam do relatório anual sobre barreiras comerciais da Comissão Europeia (CE) apresentado nesta segunda-feira (26). A informação é da agência EFE.
O documento contabilizou até 372 medidas restritivas em 51 países de fora do bloco, entre as quais 36 restrições foram criadas no ano passado e afetaram 27 bilhões de euros em exportações europeias (1,6% do total das exportações).
“É preocupante que países integrantes do G20 [grupo dos países mais industrializados e emergentes] mantenham o maior número de barreiras comerciais”, afirmou a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström. Segundo ela, a União Europeia pedirá na próxima cúpula do G20 em Hamburgo que estes países “resistam ao protecionismo”.
Apesar dos compromissos contra o protecionismo assumidos pelo G20 na sua cúpula de setembro do ano passado,  na China, a CE ressaltou que os dez países com o maior número de barreiras comerciais são integrantes do grupo.
Ranking
À frente do ranking está a Rússia, com até 33 medidas protecionistas, das quais 16 aplicadas diretamente nas fronteiras e 14 além delas (restrições a serviços, investimentos, licitações públicas, propriedade intelectual ou injustificadas barreiras técnicas ao comércio), e três subsídios que distorcem a troca comercial.
Em seguida aparecem o Brasil, a China e a Índia, com 23 barreiras comerciais cada, sendo que, no caso brasileiro, 14 se referem a medidas impostas além das fronteiras. Outros países que impuseram dez ou mais barreiras ao comércio e a investimentos foram Indonésia (17), Coreia do Sul (17), Estados Unidos (16), Argentina (16), Turquia (15), Austrália (13), Tailândia (11), Vietnã (11), Chile (10) e México (10).
Por outro lado, a maioria das novas medidas protecionistas introduzidas em 2016 foi aplicada por Rússia, Índia, Suíça, China, Argélia e Egito.
Além de medidas horizontais, foram registrados obstáculos em 13 setores de atividade econômica, principalmente os de bebidas alcoólicas e o de agricultura e pesca.
A Comissão Europeia também destacou que sua estratégia de acesso a mercados permitiu eliminar até 20 obstáculos que prejudicavam exportações europeias e representavam 4,2 bilhões de euros em 12 países.
Alguns dos países onde a CE conseguiu eliminar estas barreiras foram Coreia do Sul, China, Israel e Ucrânia, e os setores que mais se beneficiaram dessa ação foram os de alimentação e bebidas, automação e cosméticos.
(*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/uniao-europeia-considera-brasil-russia-china-e-india-lideres-em-barreiras-ao-livre-comercio/

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Marcos Pereira visita Israel em busca de cooperação na exportação de alta tecnologia





Nestas terça e quart-feiras (27 e 28), estão previstas visitas a empresas israelenses. A Mobileye elabora sistemas voltados para o setor automotivo, com foco na segurança no trânsito e prevenção de acidentes. Em 2016, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) elegeu a Mobileye como a 6ª empresa no ranking de “Smartest Company”. A OurCrowd é uma plataforma de investimento que capta recursos para fundos do tipo “venture capital” e que segundo a Bloomberg Bussiness Week é a mais bem sucedida plataforma de equity crowdfunding do mundo. A Jerusalém Venture Partners (JVP), é uma empresa de capital de risco internacional, fundada em 1993, especializada em investimentos em startups, com foco em digital media, enterprise software, semicondutores, armazenamento de dados e ciber security. A Juganu desenvolve soluções inteligentes em iluminação. Com foco no mercado de LED, atua em diversos mercados, inclusive no Brasil onde tem uma subsidiária. E a Elta Systems é uma empresa subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI), líder no mercado israelense de segurança eletrônica, inteligência, big data, monitoramento, controle e prevenção e segurança nacional.

http://www.comexdobrasil.com/marcos-pereira-visita-israel-em-busca-de-cooperacao-na-exportacao-de-alta-tecnologia/

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Com investimentos de US$ 2 bilhões em 2016, Noruega se torna o 8º maior investidor no Brasil












Brasília – Brasil e Noruega mantêm parcerias estratégicas no setor energético. Não à toa o país escandinavo investiu, apenas no ano passado, US$ 2 bilhões no setor produtivo brasileiro. Com essa aplicação, se tornou o 8º maior investidor no Brasil. A viagem do presidente da República, Michel Temer, deve promover mais oportunidades de investimentos para os nórdicos.
O embaixador do Brasil na Noruega, George Prata, classifica esse volume de investimentos como “significativo” e lembrou que a Statoil, a estatal norueguesa, opera no Brasil em áreas de petróleo e gás.
Ele explicou ainda que os noruegueses estão envolvidos na produção de equipamentos para exploração de petróleo e atuam na área de transporte de óleo e de gás liquefeito.
“Os interesses são mais diversificados que apenas na área energética. A Noruega tem uma presença importante na mineração de alumínio e na fabricação de fertilizantes. Então, é um relacionamento econômico intenso e diversificado”, observou.
Atualmente, mais de 120 empresas norueguesas operam no Brasil. Os dois países também mantêm intensa troca comercial. José Luiz Pagnussat, economista da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), avalia que pela limitação do clima na região nórdica, o país precisa importar parte do que consome e o Brasil pode atender a essa demanda.
“O Brasil produz o que eles, pelo clima, não têm condições de produzir. Então, abrir esse mercado para produtos brasileiros é extremamente importante”, argumenta o professor. Apenas entre janeiro e maio deste ano, o Brasil vendeu US$ 308,1 milhões para a Noruega.
Entre os principais itens exportados para o norte da Europa estão produtos químicos inorgânicos, sementes e frutos oleaginosos, café, chá e especiarias, e peles e couros. A maior parte das importações do Brasil oriundas da Noruega está concentrada em peixes e crustáceos, e adubos e fertilizantes.
(*) Com informações do Portal do Planalto

http://www.comexdobrasil.com/com-investimentos-de-us-2-bilhoes-em-2016-noruega-se-torna-o-8o-maior-investidor-no-brasil/

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Brasil e Rússia assinam acordos para desburocratizar e incentivar relações comerciais bilaterais






Brasília – Os governos brasileiro e russo assinaram hoje (21) uma série de acordos para desburocratizar e incentivar as relações comerciais entre os dois países, bem como favorecer a cooperação econômica, os investimentos e os diálogos bilaterais. Em discurso, Temer assumiu o compromisso de aproximar Mercosul e União Econômica Euro-Asiática, quando o Brasil assumir a presidência do bloco sul-americano, no próximo semestre.
Durante cerimônia de assinatura dos atos, no Palácio do Kremilin, os presidentes Michel Temer, do Brasil, e Vladimir Putin, da Rússsia, assinaram uma declaração conjunta na qual os dois países manifestam posições e agendas de interesse comum relativas à política internacional. Referindo-se a um dos memorandos assinados, sobre o diálogo estratégico na área de política externa, o presidente Putin disse que o documento prevê “um nível mais alto da coordenação de nossos esforços no que diz respeito ao combate a novos desafios, tais como terrorismo”, ao destacar pontos favoráveis “à paz internacional” e contrários à proliferação de armamentos.
Em seu discurso, o presidente Temer disse que Brasil e Rússia são países conscientes de seu papel na cena internacional, motivo pelo qual têm parcerias tanto no âmbito do G20, grupo que abrange as 20 maiores economias mundiais, quanto no Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. “O presidente Putin e eu mantivemos diálogo sobre questões globais. Compartilhamos o entendimento de que as instituições internacionais devem ser mais representativas e eficazes; intercambiamos visões sobre alguns dos temas mais prementes das agendas de paz e segurança mundiais”, disse Michel Temer.
O presidente brasileiro disse que os acordos assinados hoje facilitarão o comércio e os reinvestimentos, além de aprofundar o diálogo político. Ele lembrou que nos primeiros cinco meses desse ano, as trocas comerciais entre Brasil e Rússia aumentaram em 40%, na comparação com o mesmo período do ano passado. “Mas ainda há espaço para mais e mais investimentos”, acrescentou.
“Assegurei ao presidente Putin que no próximo semestre, quando o Brasil terá a presidência do Mercosul, trabalharemos por uma maior aproximação com a União Econômica Euro-asiática”, disse Temer.
O presidente Michel Temer viaja ainda hoje para a Noruega, onde o foco será o meio ambiente. O país já repassou ao Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 2,8 bilhões e mantém-se como o maior financiador da iniciativa. Atualmente, são 89 projetos em áreas como combate ao desmatamento, regularização fundiária e gestão territorial e ambiental de terras indígenas. Além disso, a Noruega é o oitavo maior investidor estrangeiro no Brasil, com presença no setor de energia.
Estão agendadas reuniões com o Rei Harald V, com a primeira-ministra, Erna Solberg, e com o presidente do Parlamento, Olemic Thommessen.

http://www.comexdobrasil.com/brasil-e-russia-assinam-acordos-para-desburocratizar-e-incentivar-relacoes-comerciais-bilaterais/

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Secretário-adjunto do Planejamento avalia relações do Brasil com exterior em evento na Fiesp













Brasília –“O governo brasileiro negocia memorandos de entendimento e acordos com pelo menos cinco países: Estados Unidos, com destaque para os contratos de parceria público-privada (PPPs) e compras públicas; China, com o Fundo Brasil-China de investimentos; França e Japão; além da Itália, interessada sobretudo em projetos de rodovias. Nossa expectativa é que o fundo com os chineses passe a operar até o final deste mês”.
 A afirmação foi dada nesta terça-feira (20) pelo secretário-adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Renato Baumann, durante reunião do Conselho de Comércio Exterior  (Coscex) da Fiesp, em São Paulo.
Renato Baumann foi convidado pelo Coscex para participar da reunião do Conselho  com o objetivo de analisar os atuais esforços do Brasil junto aos seus parceiros comerciais e para tratar da possível entrada do país na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) e sobre o início das operações do Fundo Brasil-China
Segundo o presidente do Coscex, Rubens Barbosa, apesar do cenário atual desafiador, o Brasil figura como uma das dez maiores economias do mundo e os investidores ainda miram oportunidades locais de médio e longo prazo.
Baumann explicou ainda que uma eventual participação do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) exigiria a incorporação de 280 normas solicitadas a todos os interessados em fazer parte da entidade multilateral. O grupo reúne atualmente 35 países e tem como foco a promoção de políticas sociais, apoio na resolução de problemas de competitividade das economias e medição comparativa de produtividade, fluxos de comércio e investimentos.
O secretário afirmou que até outubro deste ano um conselho deverá sinalizar a aceitação ou não do processo de entrada do Brasil na organização, assim como de outros países que estão na fila de espera da OCDE. “Há um grande interesse na entrada de um dos Brics (o grupo dos países em desenvolvimento) na entidade”, completou.
 http://www.comexdobrasil.com/secretario-adjunto-do-planejamento-avalia-relacoes-do-brasil-com-exterior-em-evento-na-fiesp/

terça-feira, 20 de junho de 2017

Brasil e México iniciam negociação para estender acordo econômico

Nesta negociação, México e Brasil buscam incrementar o intercâmbio econômico e comercial entre duas das maiores economias da América Latina


















México – Brasil e México iniciaram nesta segunda-feira a sexta rodada de negociações para estender e aprofundar o Acordo de Complementação Econômica 53 (ACE 53), informou a Secretaria de Economia mexicana.
“De 12 a 14 de junho acontecerá em Brasília a sexta rodada de negociação para a Ampliação e Aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica No. 53 (ACE 53) entre México e Brasil”, indicou a secretaria em um boletim.
A intenção é “dar continuidade aos trabalhos realizados em matéria de: acesso a mercados, regras de origem, facilitação do comércio, serviços, medidas sanitárias e fitossanitárias, obstáculos técnicos ao comércio e solução de controvérsias”, indicou o comunicado.
Nesta negociação, México e Brasil buscam incrementar o intercâmbio econômico e comercial entre duas das maiores economias da América Latina.
Ao mesmo tempo, estabelecer um marco jurídico robusto que permita dotar de transparência e correção os processos de comércio exterior entre ambos os países, acrescentou o texto.
A delegação mexicana é liderada pelo subsecretário de Comércio Exterior da Secretaria de Economia, Juan Carlos Baker.
O Brasil é o primeiro parceiro comercial para o México na América Latina, bem como o segundo destino de exportações e primeiro fornecedor de importações mexicanas provenientes da região.
Em 2016, o comércio bilateral totalizou US$ 7,78 bilhões.
“Esta negociação faz parte da estratégia de integração do México com a América Latina, além de reiterar seu compromisso com o livre comércio como pilar fundamental do crescimento e o desenvolvimento econômico”, concluiu a secretaria.
Em maio de 2015, durante uma visita da então presidente Dilma Rousseff ao México, foi acordado o aprofundamento do ACE 53 entre Brasil e México.

http://exame.abril.com.br/economia/brasil-e-mexico-iniciam-negociacao-para-estender-acordo-economico/

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ministro Aloysio Nunes defende maior cooperação econômica entre os países do Brics

Pequim – O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, defendeu hoje (19), em Pequim, um aprofundamento da cooperação econômica entre os países que compõem o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele participou da reunião preparatória dos chanceleres do grupo das economias emergentes para a próxima cúpula do Brics, que ocorrerá em setembro na cidade chinesa de Xiamen.
“Eu me refiro a eliminarmos obstáculos que existem ainda ao livre comércio entre os nossos países, criarmos modalidades práticas de facilitação do comércio entre nós, e também, no que se refere a investimentos, caminharmos para regras que favoreçam os investimentos intra-Brics, de modo a termos uma maior integração produtiva dos nossos países”, disse.
Em relação aos novos desafios globais como terrorismo, tráfico de drogas e crimes financeiros transnacionais, Aloysio Nunes destacou que os países do Brics precisam aprofundar os mecanismos de cooperação, especialmente entre os órgãos de inteligência para o compartilhamento de informações relevantes.
Em comunicado conjunto, os chanceleres condenaram os ataques terroristas no mundo, incluindo em alguns dos países do bloco. No documento, eles reafirmaram a necessidade de a comunidade internacional estabelecer uma coalizão abrangente de contraterrorismo e de apoio ao papel central da Organização das Nações Unidas no combate ao terrorismo. “Eles [os ministros] relembram a responsabilidade de todos os Estados de prevenir o financiamento às redes terroristas e as ações terroristas dos seus territórios”, diz o texto.
Perguntado sobre questionamentos na imprensa internacional sobre o futuro do Brics, o chanceler chinês Wang Yi ressaltou que o grupo tem “vitalidade” e “grande potencial” para o desenvolvimento de longo prazo dos mercados emergentes. Segundo ele, projeções do Fundo Monetário Internacional indicam que os países do bloco contribuíram com 50% do crescimento mundial nos últimos dez anos.
Após a reunião, os chanceleres foram recebidos pelo presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Povo, na região central de Pequim. Segundo o líder chinês, o Brics entra na sua segunda “década de ouro” de cooperação e é fundamental para fazer frente a um cenário internacional permeado de complexidades em escala global.
Brics
Segundo o Itamaraty, a coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China começou de maneira informal em 2006, com reunião de trabalho à margem da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em 2007, os países verificaram que o interesse em aprofundar o diálogo merecia a organização de reunião específica de chanceleres do então Bric – ainda sem a África do Sul, que ingressou no grupo em 2010.
A primeira reunião formal de chanceleres do Bric foi realizada em 2008, em Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o acrônimo, formulado em 2001 pelo economista Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes, passando o Brics a constituir uma nova entidade político-diplomática. Desde 2009, os chefes de Estado e de governo do grupo se encontram anualmente.
A 9ª Cúpula do Brics ocorrerá entre os dias 3 e 5 de setembro em Xiamen, cidade de 3,8 milhões de habitantes situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China.
(*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/ministro-aloysio-nunes-defende-maior-cooperacao-economica-entre-os-paises-do-brics/