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segunda-feira, 23 de maio de 2022

 

Em parceria, Cebri e Fiesp buscam maior inserção internacional do Brasil


O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em parceria com a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), busca alternativas institucionais e de políticas públicas para o Brasil com visão de longo prazo em diversos segmentos da economia, como na indústria, infraestrutura, comércio exterior, educação, tecnologia, entre outros, a fim de aumentar a inserção internacional do país.

Para o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, esta é uma importante iniciativa para gerar reflexões sobre os desenhos de políticas públicas existentes no mundo, contribuindo, assim, para o debate sobre os caminhos para o desenvolvimento do país.

O presidente do Conselho Curador do Cebri, José Pio Borges, afirma que o convênio é muito oportuno em um momento em que o Brasil perde competitividade e protagonismo em um cenário internacional mais desafiador e complexo.

“Nosso objetivo é traçar um diagnóstico para a retomada do setor industrial no Brasil. Neste primeiro quarto do século 21, está claro que o Brasil não conseguiu alcançar países desenvolvidos e, em várias frentes, regrediu. O Brasil fracassou no combate às desigualdades, na questão ambiental e na saúde. O país precisa de estratégias de crescimento e de uma mudança estrutural na economia”, declara Borges.

Segundo a diretora-presidente do Cebri, Julia Dias Leite, o think tank independente lançou recentemente dois novos núcleos de trabalho: o de Economia Política e o de Democracia. Os dois juntam-se aos núcleos temáticos, como Ásia, Meio Ambiente e Mudança do Clima, Energia e Comércio Internacional, entre outros, somando 14 frentes de trabalho.

“Em maio, os grupos divulgarão policy papers com propostas e recomendações interdisciplinares para o país”, afirma Dias Leite.

Para Resende, a proposta do Núcleo de Economia Política do Cebri é “encontrar uma alternativa para uma visão dominante no Brasil e no mundo, que privilegiou nas últimas décadas interesses econômicos privados no lugar de um liberalismo que gerasse verdadeiro progresso e bem-estar social”, diz.