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terça-feira, 29 de junho de 2021



São Paulo – As exportações brasileiras de móveis e colchões continuam apresentando números surpreendentes, com um desempenho que confirma a consolidação das marcas, do design integrado à indústria e da produção nacional como referência de qualidade, sustentabilidade e competitividade no setor moveleiro global.

 

No acumulado de janeiro a maio de 2021 em comparação com igual período do ano passado, o aumento foi de 72,9% nas vendas internacionais. Recuperando, assim, as quedas sofridas no segundo trimestre de 2020, com o estreitamento das restrições físicas e logísticas em todo o mundo.

 

Panorama que fica ainda mais claro ao compararmos o resultado de maio de 2021 com o do mesmo mês no ano anterior: aumento de 125,4%. Comprovando, então, a estabilização e ampliação das negociações e atividades de comércio exterior no setor. O número ajudou a elevar também o crescimento nos últimos 12 meses, ou seja, de maio de 2020 até maio de 2021, que chegou a subir 34,3%, de acordo com o “Monitoramento das Exportações de Móveis”, estudo mensal desenvolvido pelo IEMI – Inteligência de Mercado para a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel) e a  Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com exclusividade para as empresas associadas ao Projeto Setorial Brazilian Furniture.

Panorama geral

Todas as categorias analisadas no estudo, aliás, experimentaram variação positiva no período, demonstrando oportunidades de exportação em todos os segmentos da indústria moveleira nacional.


O maior destaque na última edição do “Monitoramento das Exportações de Móveis” ficou por conta dos estofados: aumento de 93,8% no acumulado do ano e de 26,9% nos últimos 12 meses. Os Estados Unidos têm sido o principal mercado importador dos estofados brasileiros, com crescimento de 77,5% em negócios fechados nos cinco primeiros meses de 2021 em relação a 2020. Uruguai e Porto Rico aparecem logo atrás: ampliação de 98% e de 293,2% na mesma comparação, respectivamente. Vale ressaltar que a relação entre os fabricantes nacionais de estofados e os compradores porto-riquenhos teve um salto muito significativo no mês de maio: mais de 1000%. Confira a tabela:


Outro segmento que teve salto considerável nas exportações entre janeiro e maio de 2021 foi o de colchões: +73,1% no acumulado do ano e +40,2% nos últimos 12 meses. Tendo, dessa vez, o Uruguai na liderança, como o maior destino dos colchões brasileiros no mundo: +56,7% nos cinco primeiros meses de 2021 em relação a igual período de 2020. Já os móveis de madeira tiveram avanço de 71,3% nas exportações até maio; seguidos pelos móveis de metal, +62,6% na comparação.

Principais destinos dos móveis brasileiros em maio de 2021

De maneira geral, os Estados Unidos seguem como o principal destino do móvel brasileiro no mundo, com aumento de 67% no acumulado do ano sobre os primeiros cinco meses de 2020. O Chile agora se apresenta na segunda posição do ranking, com salto de 240% nas negociações gerais. Uruguai aparece em terceiro, com crescimento de 64,4% no período.

A maior novidade da última edição do monitoramento é que após uma melhora nas negociações no mês de abril, o Reino Unido caiu da segunda para a quarta posição entre os maiores importadores de móveis e colchões brasileiros. Apesar da queda no ranking, os números mantiveram-se positivos em todas as comparações na relação com o ano passado. Confira estes e outros resultados na lista dos principais destinos das exportações moveleiras do Brasil para o mundo:


Mercados-alvos: Peru

Logo após o Reino Unido podemos observar a escalada substancial do mercado peruano como importador de móveis brasileiros. Na quinta posição deste ranking, o Peru importou 248,5% a mais em maio de 2021 do que em maio do ano passado. No acumulado no ano este número foi de 71,8% e de 33,4% nos últimos 12 meses. Validando, assim, a ascensão das negociações moveleiras entre os dois países, com o Brasil sendo a segunda maior origem de móveis importados pelo Peru. Na primeira posição aparece a China, com pelo menos metade da fatia deste mercado.

Entre as principais categorias de produtos importados pelo mercado peruano, as negociações de móveis de metal vêm subindo em disparada, ao contrário dos colchões, que após queda nos últimos meses, não vêm apresentando índices suficientes de comercialização do Brasil para o Peru. Entenda melhor abaixo:

https://www.comexdobrasil.com/exportacoes-brasileiras-de-moveis-e-colchoes-seguem-em-alta-e-crescem-729-em-2021/