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terça-feira, 6 de abril de 2021

 




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Especialista da Interseas analisa efeitos da pandemia no transporte marítimo internacional



Florianópolis (SC) – O ano de 2021 começou com muitos desafios: falta de espaço, de equipamentos e alta nos valores do frete internacional oriundo da Ásia, chegando a custar US$ 10 mil  o container.

Para importações vindas do oriente, nos últimos meses, a tarifa dos fretes apresentou baixa nos valores. Porém, novos fatores prometem afetar ainda mais esse cenário.

Essas consequências já podem ser identificadas em algumas situações. Exemplo disso, é um novo aumento nas tarifas e a falta de equipamentos e aumento das tarifas, quando a origem é a Europa.

Evandro Ardigó, especialista em logística internacional, com mais de 20 anos de vivência neste segmento, conversou com a equipe da Interseas e a partir das suas experiências, trouxe um panorama do mercado internacional atual.

Confira a entrevista completa!

Interseas: Qual a principal consequência da pandemia na demanda por transporte internacional marítimo, até este momento?

Evandro Ardigó: A principal consequência foi o aumento do valor em até 400% devido a demanda reprimida.

Interseas: Podemos esperar redução na tarifa de frete na importação?

Evandro Ardigó: A tendência era de queda na tarifa de importação da Ásia, pois já vinha caindo desde a segunda quinzena de janeiro deste ano. No entanto, essa queda foi interrompida e as tarifas voltaram a subir devido à crise gerada pelo acontecido no canal de Suez.   

Interseas: Na exportação também podemos identificar a falta de equipamentos e tarifas elevadas. Você pode explicar as causas dessa situação?

Evandro Ardigó: Devido ao lockdown do ano passado, houve uma quebra na cadeia de suprimentos. A depreciação do real frente ao dólar tornou o produto fabricado no Brasil muito competitivo e aumentou o volume de exportação. Muitos exportadores estão preferindo exportar, ao invés de investir mais no mercado interno.

Interseas: De que forma o ocorrido no canal de Suez, que responde pelo tráfego de 10% do comércio marítimo e faz rota com a Europa e costa leste americana, além da Ásia, nos afeta aqui no Brasil?

Evandro Ardigó: Falando em Ásia, afeta porque haverá uma quebra no estoque de contêineres vazios. Os navios que vinham da Europa e estão atrasados, não irão descarregar os containers na Ásia conforme programado e, consequentemente, faltará contêineres. Estaremos competindo pelos mesmos contêineres vazios com o resto do mundo.

Interseas: E agora, diante de todo o cenário que estamos vivenciando, o que podemos esperar do mercado?

Evandro Ardigó:  Há um desabastecimento mundial na cadeia de suprimentos. A maioria das empresas do mundo todo ficaram com estoque baixo, no fim do primeiro semestre do ano passado. 

A situação não estava normalizada e não tínhamos uma visão de quando estaria. Agora, com a crise de Suez, podemos esperar que o mercado fique mais instável ainda. A sugestão que fica é não contar com uma baixa do valor do frete para níveis históricos, porque é improvável que isto aconteça a curto prazo e dentro do possível se programar e antecipar as suas reservas para não correr o risco de ficar sem produtos.

(*) Com informações da Interseas