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quarta-feira, 1 de abril de 2020

CNI divulga Agenda Internacional com 109 ações em prol da recuperação do comércio exterior brasileiro















Brasília – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) publica nesta quarta-feira (25), a 5ª edição da Agenda Internacional da Indústria. Documento reúne 109 ações, distribuídas em quatro eixos: política comercial, serviços de apoio à internacionalização, ações em mercados estratégicos e cooperação internacional. O evento de lançamento foi cancelado devido à pandemia de coronavírus.

A Agenda Internacional foi elaborada a partir de ampla consulta ao setor privado brasileiro nos últimos meses de 2019, quando já havia desafios para o comércio exterior brasileiro diante a crise da Argentina e da desaceleração da China. Segundo o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, a indústria entende que o momento é delicado devido aos perversos efeitos da pandemia sobre os setores produtivos com reflexos na economia e na sociedade.

“Estamos atentos à situação das empresas e do emprego. Esse momento é atípico e terá fim. Não sabemos exatamente quando, mas precisamos lançar os princípios para uma recuperação do comércio exterior em paralelo ao combate à pandemia no Brasil. Essa doença provocou uma mudança de prioridades sobre um planejamento já elaborado. Mesmo assim, a Agenda Internacional mantém o foco em um braço importante para o esenvolvimento da economia do país centro no comércio exterior”, diz Abijaodi.

Para a CNI, o comércio exterior é uma ferramenta fundamental para a aceleração do crescimento econômico e para o aumento da produtividade e da competitividade da indústria brasileira. Nesse contexto, a Confederação defende o aperfeiçoamento da governança da política comercial brasileira para tornar o processo decisório mais eficiente, eficaz e equilibrado nos resultados.

“Ainda nos falta uma Estratégia Nacional de Comércio Exterior com metas e prazos bem definidos, considerando que as exportações serão um dos poucos motores de retomada do crescimento após o fim da pandemia”, alerta Abijaodi. Países como Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido possuem esse instrumento. A Agenda traz ações importantes para 2020, mas que seguramente serão realocadas para 2021.

AÇÕES PRIORITÁRIAS NA AGENDA

 Agenda Internacional da Indústria 2020 – Faça o download

(*) Com informações da CNI


segunda-feira, 30 de março de 2020


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Brasil avança na implantação de medidas em busca de adesão à OCDE com apoio formal dos EUA














Brasília – A entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ganhou fôlego no início de 2020, quando a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília confirmou ter enviado carta à entidade oficializando seu apoio para que o Brasil seja o próximo a iniciar o processo de adesão à entidade.
A medida, tida como resultado da aproximação entre os governos brasileiro e norte-americano, em 2019, é considerada estratégica para a priorização de um país no processo de adesão à organização. Além do Brasil, Argentina, Romênia, Peru, Croácia e Bulgária também almejam se juntar aos atuais 36 membros da entidade.
“A participação na OCDE traria muitos benefícios para a melhoria do ambiente de negócios, pois o Brasil se comprometeria a dar um upgrade no arcabouço normativo e de políticas para dar segurança jurídica aos investidores”, avalia a gerente de Política Comercial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Constanza Negri. Para ela, “a aceitação do país funciona como um selo de qualidade”.
Também entusiasta da adesão do Brasil, o senador Nelsinho Trad (PSD/MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal, destaca a relevância da metodologia peer review (revisão entre os pares) para o desenvolvimento dos países-membros.
“Há cobrança permanente entre os pares dos padrões de regulamentação e boa governança. Nessas condições, haverá melhor inserção do Brasil nos fluxos dinâmicos internacionais de comércio e de investimentos”, prevê.
Candidato natural
Além do apoio dos Estados Unidos, outro fator que coloca o Brasil à frente dos demais concorrentes é a grande adesão do país aos instrumentos da OCDE. Dos 254 instrumentos existentes, o Brasil já aderiu a 80 deles (31%) e solicitou adesão a outros 65. Nesse ranking, a Argentina aparece em segundo lugar, com 19%.
Embora não exista uma lista fechada de instrumentos obrigatórios para integrar o grupo, a gerente da CNI explica que, em 2017, a organização estabeleceu o que foi chamado de Guia de Acesso. O documento tem como objetivo avaliar os países em relação a três aspectos: estado de “prontidão”; posição em relação aos valores fundamentais da entidade; e grau de comprometimento político com relação às obrigações de um membro da OCDE.

Dos sete instrumentos obrigatórios indicados no documento, o Brasil já assinou quatro e está em negociação para a assinatura de outros dois. Além disso, já cumpriu as duas iniciativas e a peer review, que também são obrigatórias. “O país também está muito bem posicionado em relação a essas exigências. Claro que aderir é o primeiro passo, depois é preciso implementar os instrumentos da maneira como estão previstos”, avalia.
Desenvolvimento socioeconômico
Em entrevista à BBC News Brasil, o representante do Brasil na OCDE, embaixador Carlos Márcio Cozendey, destacou a qualidade dos estudos produzidos pela entidade, capazes de orientar os membros na melhoria dos seus indicadores sociais e econômicos. “A OCDE faz um trabalho de assistência, comparação e aperfeiçoamento de políticas públicas do qual é muito bom poder participar”.
Professor do Instituto de Relações Internacionais (IREL) da Universidade de Brasília (UnB), Eduardo Viola também lembra que a combinação de segurança de mercado com outros requisitos exigidos pela OCDE, como democracia, combate à corrupção e proteção ambiental, são características que resultam em um ambiente favorável à prosperidade e impulso aos negócios.

Viola ressalta, ainda, que, embora a maior parte do grupo seja de países ricos, nem todos desfrutam dessa condição. “Há candidatos a ricos e também países que enriqueceram depois da entrada na organização, como a Coreia do Sul”. Ele pondera, contudo, que a entrada na entidade não garante prosperidade ao Brasil. “Isso vai depender de transformações fundamentais que precisam acontecer no país, como as reformas tributária e política”.

Questionamentos
A presença efetiva do Brasil na OCDE, entretanto, não é unanimidade. Entre as críticas estão as de que a organização é um “clube de ricos” e de que o país estaria abrindo mão do seu protagonismo junto aos países em desenvolvimento. Outro ponto diz respeito à renúncia ao tratamento diferenciado na Organização Mundial do Comércio (OMC) em troca do apoio dos Estados Unidos.

Para a gerente de Política Comercial da CNI, essas inquietações não se sustentam. Constanza lembra que o processo de adesão é demorado exatamente porque considera o ponto de partida de cada país. “Há, na natureza da entidade, vocação para abranger países com menor grau de desenvolvimento. É o caso, por exemplo, do Chile, que já é membro, e da Costa Rica e da Colômbia, que estão em processo de adesão”. 
Ela ressalta, ainda, que a agenda da OCDE é muito rica para o debate ficar focado em política externa. “A gente perde o foco do ganho do país como um todo”. E completa: “é ao lado dos bons que você fica melhor”.

Também enfático sobre as vantagens da adesão, Eduardo Viola, da UnB, garante que a perda das vantagens no âmbito da OMC é muito pequena em comparação aos ganhos da entrada na OCDE. “Com a entrada na organização, o país se torna seguro jurídica e contratualmente, o que resolveria parte dos problemas em relação à atração de investimentos estrangeiros”. 
Sobre o papel desempenhado pelo país, Viola também é taxativo: “o Brasil não é mais protagonista do mundo em desenvolvimento”. De acordo com ele, o país retrocedeu e perdeu a relevância que já teve um dia. “Quando ocorreu a grande valorização das commodities, foi criada uma expectativa ilusória sobre o Brasil, mas o momento não foi aproveitado para aumentar a produtividade e a competitividade sistêmicas da economia brasileira”, lamenta.
Para o professor, as chances de o Brasil ser realmente protagonista estão vinculadas à sua admissão na OCDE. “Se, ao entrar na entidade, o país fizer as coisas da forma correta, aumentando a produtividade e melhorando a educação, aí sim pode novamente ganhar influência no mundo”.
(*) Com informações da CNI