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quarta-feira, 17 de abril de 2019

Participação dos importados no consumo brasileiro sobe para 18,4%, a maior desde 2011, diz CNI



Brasília – A indústria brasileira perdeu mercado para os concorrentes estrangeiros. O coeficiente de penetração das importações, que mede a participação dos produtos importados no consumo nacional, aumentou 1,3 ponto percentual em relação a 2017 e alcançou em 18,4% em 2018, o maior nível desde 2011. Foi o segundo ano consecutivo de alta do indicador na série a preços constantes.
“Desde 2003, esse é o segundo maior valor do indicador, perdendo apenas para os 18,8% registrados em 2011”, informam os Coeficientes de Abertura Comercial, divulgados pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira, 16 de abril.
“Isso indica que a competitividade da indústria brasileira ainda é baixa diante dos principais parceiros comerciais”, afirma o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. “Para o país ganhar competitividade, é preciso aumentar a produtividade das fábricas e reduzir o custo Brasil, que é elevado por causa das deficiências da infraestrutura, do excesso de burocracia e de tributação”, alerta Fonseca.
“O aumento do coeficiente de penetração das importações ocorreu apesar da desvalorização do real no período, que encarece os produtos importados frente aos nacionais”, diz o estudo. Na prática, nem sempre as importações coincidem com o aumento ou a queda da taxa de câmbio. Muitas vezes, as empresas mantêm as compras externas pela dificuldade em substituir fornecedores no exterior ou pelas incertezas em relação às variações do câmbio.
Entre os 23 setores da indústria de transformação analisados, apenas três registraram queda no consumo de importados e ganharam espaço no mercado doméstico entre 2017 e 2018. “O coeficiente de penetração de importações de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis caiu 2,1 pontos percentuais, o de celulose e papel recuou 0,4 ponto percentual e o de bebidas diminuiu 0,3 ponto percentual”, diz o estudo.
O estudo, feito em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), mostra que o coeficiente de insumos industriais importados, que mede a participação dos insumos importados na produção da indústria, subiu de 23,1% em 2017 para 24,3% em 2017. Com isso, o indicador alcançou o maior valor desde 2014, quando era de 25,9%. Dos 19 setores da indústria de transformação, apenas três – metalurgia, químico, e impressão e reprodução – reduziram a proporção de insumos importados na produção.
VENDAS EXTERNAS
O coeficiente de exportação, que mede a importância do mercado externo para a indústria, ficou estável nos últimos dois anos. Na série a preços constantes, teve uma leve variação de 15,7% em 2017 pata 15,8% em 2018. “Tal comportamento deve-se, sobretudo, à recuperação da produção doméstica, que praticamente acompanhou o aumento das exportações”, afirma o estudo.
O coeficiente de exportações líquidas caiu de 6,5% em 2017 para 5% em 2018 em valores correntes. “Esse é o segundo ano de queda do coeficiente”, informa a CNI.
Conheça os quatro coeficientes de abertura comercial
1) Coeficiente de exportação: O indicador mede a participação das vendas externas no valor da produção da indústria de transformação. Com isso, mostra a importância do mercado externo para a indústria. Quanto maior o coeficiente, maior é a importância do mercado externo para o setor. O Coeficiente de Exportação a preços constantes, que exclui os efeitos das variações de preços, ficou praticamente estável. Saiu de 15,7% em 2017 para 15,8% em 2018. Isso significa que a indústria de transformação brasileira exportou 15,8% da produção no ano passado.
2) Coeficiente de penetração de importações: O indicador acompanha a participação dos produtos importados no consumo brasileiro. Quanto maior o coeficiente, maior é a participação de importados no mercado interno. O coeficiente de penetração das importações a preços constantes subiu de 17,1% em 2017 para 18,4% em 2018. Isso significa que entre todos os produtos consumidos no país no ano passado, 18,4% foram importados.
3) Coeficiente de insumos industriais importados: O indicador aponta a participação dos insumos industriais importados no total de insumos industriais adquiridos pela indústria de transformação. Quanto maior o coeficiente, maior é a utilização de insumos importados pela indústria. O indicador aumentou de 23,1% em 2017 para 24,3% em 2018, a preços constantes. Isso significa que, do total de insumos industriais consumidos pela indústria de transformação no ano passado, 23,5% foram importados.
4) Coeficiente de exportações líquidas: O indicador mostra a diferença entre as receitas obtidas com as exportações e as despesas com a importação de insumos industriais, ambos medidos em relação ao valor da produção. Se o coeficiente é positivo, a receita com exportação é maior do que os gastos com importações de insumos industriais. No ano passado, o coeficiente ficou em 5% a preços correntes, abaixo dos 6,5% registrados em 2017.
(*) Com informações da CNI


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ENASERV Serviços: insumos estratégicos para a competitividade das exportações brasileiras



Rio de Janeiro – “Como na maioria dos países, os serviços são insumos estratégicos para a competitividade das exportações brasileiras em todos os setores, particularmente da indústria”, afirmou o secretário de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, durante o ENASERV 2019 e que teve como tema “O Aumento da Inserção do Brasil no Comércio Internacional de Serviços”.
Outro ponto abordado por Ferraz foi o fato de a pauta comercial brasileira ser concentrada em poucos parceiros. “Os EUA e a União Europeia são de longe os parceiros comerciais mais relevantes para o Brasil, quando se trata de comércio de serviços”, destacou.
Em relação aos objetivos da SECEX, o secretário falou que o órgão busca a rota dos acordos comerciais, a liberalização da cabotagem intra-Mercosul e a redução/eliminação dos impostos que incidem o freight marítimo. “Essa medida deverá ser acompanhada de outras iniciativas de aumento de competitividade do setor de cabotagem brasileiro”, explicou.
“Disrupção nos Meios de Pagamentos Internacionais” foi outro tema abordado durante o encontro. Na ocasião Arthur Pimentel, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e moderador das palestras, explicou o motivo da escolha do tema. “A ideia foi colocar em discussão algumas alterações de comportamento de mercado e o uso da tecnologia neste setor específico, ou seja, a evolução. Hoje, graças à evolução, é possível analisar movimentos de compra e venda internacionais de serviços de forma rápida e transparente”, frisou.
O Siscoserv também foi abordado durante o painel pelo chefe da Divisão de Assuntos Internacionais da Receita Federal do Brasil, Rafael Santiago Lima, que falou sobre a importância do programa. “Com a transição de nota fiscal eletrônica, teremos todas as informações do Siscoserv por meio da nota fiscal eletrônica. Dando transparência às transações”, explicou.
Lima também alertou para a legislação tributária. “A necessidade da conformidade tributária vai continuar e quem está exportando ou importando precisa ter cuidado quando encontrar uma modalidade de pagamentos que só oferece facilidades e não falar sobre os tributos necessários. Esses novos meios de pagamento são cada vez mais engenhosos. A nossa função é ajudar. A tecnologia vem para facilitar, mas cuidado com o que está por trás disso”, alertou.
Já Lisandro Vieira, CEO da WTM, durante a sua apresentação, chamou a atenção para os quatro pontos principais de pagamentos e recebimentos internacionais para as empresas.  “É preciso ter atenção nos quesitos fiscais, tributários, cambiais e legais”. Vieira também comentou sobre a importância da evolução dos meios de pagamentos. “Para compreender essas mudanças basta verificar a proporção que pagávamos em dinheiro há cinco anos. Não é mais como hoje e não será mais o mesmo em curto período de tempo”, atentou.
Sobre o ENASERV
O ENASERV 2019 é promovido pela AEB, com apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A ideia do encontro é discutir ações e debater alternativas destinadas a ampliar a competitividade do comércio internacional de serviços, campo que deve estar inserido na agenda do governo e do setor privado para resgatar a produtividade, em razão dos ganhos tecnológicos que este comércio pode proporcionar. O evento reúne um time de especialistas do setor privado e governo para discutir as principais questões que envolvem o setor.
(*) Com informações da AEB

https://www.comexdobrasil.com/enaserv-servicos-insumos-estrategicos-para-a-competitividade-das-exportacoes-brasileiras/

terça-feira, 16 de abril de 2019


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 — em São Paulo.

Comércio exterior carece de planos e projetos de incentivo às exportações, diz CEO da M2Trade



Da Redação
Brasília – Planos e projetos governamentais ineficazes de incentivo às exportações, câmbio desvalorizado, acima de tudo, o chamado “Custo Brasil” somados à inexistência de uma cultura exportadora no País são fatores decisivos para a posição 27ª. posição ocupada pelo Brasil no ranking dos maiores exportadores mundiais. Em resumo, essa é a análise do atual momento do comércio exterior brasileiro feita por Michelle Fernandes, CEO da M2Trade.
Em entrevista ao Comexdobrasil.com, Michelle Fernandes abordou os principais problemas que afetam o comércio brasileiro, defendeu a necessidade de criação de um plano para aumento das exportações diferente dos existentes, criticou a decisão do governo de São Paulo ao anunciar a criação de um escritório comercial do estado na China lembrando que “São Paulo está muito à frente do Brasil, mas ainda faz parte do Brasil”. Ela também criticou a falta de estímulos e de apoio para que o pequeno e médio empresários tomem a iniciativa e se adequam para se tornarem exportadores.
Abaixo a íntegra da entrevista da especialista em Comércio Exterior:
Levantamento feito pela OMC revela que o Brasil caiu para a 27a. posição no ranking dos maiores exportadores do mundo. Em 2016 o Brasil ocupava a 25a posição. Como justificar o fato de um país que figura entre as dez maiores economias do planeta ocupe lugar tão irrelevante entre os maiores players do comércio internacional?
Existem vários pontos a serem analisados.  Na minha opinião, o primeiro da lista é o Custo Brasil, que são todos os custos que envolvem a mercadoria, desde a produção até a logística para envio da mesma para o exterior.
Em segundo lugar, temos a burocracia nos processos. Existe no Brasil uma dificuldade de criar processos seguros sem que aumente a burocracia. Nossa esperança, como iniciativa privada, é que com as novas mudanças sistêmicas, já em vigor, e a reformulação na Receita Federal, aconteça alguma melhora neste sentido.
Outra questão também importante é que os planos e projetos do governo para incentivo à exportação não são eficazes. Não falam a linguagem do pequeno e médio exportador. As ações não tem como foco atendimentos personalizados, fato que abre caminho e justifica a iniciativa privada fornecer esse serviço.
Por último, eu sempre costumo dizer que o câmbio com o real desvalorizado, muitas vezes se torna um empecilho para as exportações. Muitas mercadorias destinadas a exportação usam matéria-prima importada. Ou seja, a matéria-prima será importada a um alto custo devido ao câmbio, porém entrará no custo da mercadoria a ser exportada. Isso gera uma perda no lucro pelo fator cambial na compra.   Será exportada a um excelente câmbio, porém perde na importação da matéria-prima para que ela seja fabricada.
Em curto e médio prazos, o que o governo brasileiro e a iniciativa privada deveriam fazer para conduzir o Brasil a uma posição entre os maiores exportadores mundiais mais condizentes com o peso e a relevância da economia brasileira?
Criar um plano para aumento das exportações diferente dos existentes. O brasileiro deve ser olhado como brasileiro. Modelos que são sucesso na Europa não servem para nós. Existe uma grande deficiência na linguagem, na comunicação para os pequenos e médios empresários.   Não adianta criar processos em “linha de produção”, criar sistemas para atendimento.  Devemos pegar como base o significado da palavra “fomento”. Fomentar é estimular, não é aguardar o pequeno e médio empresário tomar iniciativa e se adequar para que se torne um exportador.
Países como o México (12o. lugar no ranking), Espanha (17o), Arábia Saudita (21o.), Polônia (22o. lugar) e Austrália (23o. lugar) alcançaram posição superior à do Brasil no ranking da OMC. Todos eles possuem economias com dimensões e relevância inferiores à brasileira. O que faz com que esses e outros países exportem bem mais que o Brasil?
Acredito que seja por questões culturais.  Apesar da nossa relevância econômica e territorial, não temos a cultura exportadora desses países.
A imprensa internacional costuma se referir ao Brasil como um “gigante econômico” e um “pigmeu do comércio internacional”. Como você vê esse tipo de comentário?
Vejo com tristeza pois o Brasil tem um potencial enorme, que todos nós conhecemos. Mas, infelizmente, ainda não tem grande expressão no comércio internacional. A cultura no Brasil deve ser mudada. A política cambial, fiscal e tributária devem ser conduzidas e orientadas para o mundo global. Precisamos pensar de maneira macro.
O governador João Doria anunciou ontem a abertura de um escritório comercial do estado de São Paulo em Xangai e afirmou que outros escritórios serão abertos pelo seu governo na China e em outros países. Qual é sua avaliação sobre essa iniciativa do governador?
Eu acho excelente para o estado de SP, mas o Brasil é formado pela Bahia, por Rondônia, por Pernambuco, por Minas…  Essas ações devem partir do governo federal, não pode ser uma ação isolada de um único estado. São Paulo está muito a frente do Brasil, costumo dizer isso, mas ainda faz parte do Brasil. Essas atribuições são do Ministro das Relações Exteriores e do nosso corpo diplomático, que estão ou deveriam estar capacitados e não no papel atribuído ao cargo de governador.
A criação do escritório de São Paulo não colide com a existência de um órgão semelhante da Apex-Brasil na cidade de Xangai? Os dois escritórios encontrarão alguma maneira de trabalharem em coordenação ou podem se tornar competidores?
A imagem que passa é de competição. Um órgão do governo e outro de um estado, passa para o país no qual estão instalado de que o governamental não funciona. Porém, sendo esse o caso, deve ser cobrado e pressionado para que funcione.
Qual é sua avaliação acerca do trabalho realizado pela Apex no governo de Jair Bolsonaro em prol do aumento das exportações e atração de investimentos para o Brasil? 
Sempre gostei do trabalho da Apex-Brasil, eles fazem um trabalho muito bom em feiras internacionais e missões comerciais, mas vejo nitidamente a dificuldade no atendimento a pequenas e médias empresas.

https://www.comexdobrasil.com/comercio-exterior-carece-de-planos-e-projetos-de-incentivo-as-exportacoes-diz-ceo-da-m2trade/