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quinta-feira, 14 de junho de 2018



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 — em  São Paulo.



Ministro Aloysio Nunes prevê assinatura do Acordo Mercosul-União Europeia antes das eleições
















Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse hoje (13) que o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia pode ser fechado antes das eleições. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro reiterou que as negociações estão em andamento para eliminar alguns entraves entre os blocos.
O chanceler Aloysio Nunes, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara
O chanceler relatou que, de mais de 300 pontos de divergência entre o Mercosul e a União Europeia, restam cerca de 50. “Estamos pouco a pouco afastando os obstáculos. Já fizemos várias rodadas técnicas e encerramos na semana passada mais uma rodada de negociações. Eu tenho expectativa de que possamos concluir isso este ano, e o mais cedo possível, porque daqui a pouco haverá eleições na Europa e no Brasil.
Segundo Nunes, ainda estão pendentes algumas questões controversas no setor automotivo, na área de propriedade intelectual, em especial sobre regras de patentes de medicamentos, indicações geográficas e serviços marítimos. As regulações em torno das exportações de açúcar e carne, sobretudo depois da Operação Carne Fraca, também estão entre os temas “delicados”.
O ministro lembrou que o acordo, que está sendo negociado há 18 anos, foi retomado com intensidade nos últimos dois anos. Nunes disse que a conclusão do acordo foi postergada devido às grandes diferenças econômicas entre os dois blocos e ao protecionismo agrícola “agudo” de alguns países europeus.
Ele disse acreditar, no entanto, que o arquivamento do acordo entre a União Europeia e os Estados Unidos, por meio da Parceria Transatlântico, entre outros fatores, pode favorecer a aproximação do bloco europeu com a América do Sul.
Venezuela
Aloysio Nunes durante audiência pública na Câmara
Questionado pelos deputados sobre a posição do Itamaraty em relação à Venezuela, Nunes reiterou que o Brasil quer manter as relações diplomáticas com o país vizinho e atua para buscar uma solução pacífica que evite a exclusão dos venezuelanos de organismos multilaterais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA).

O ministro lembrou que o assunto foi o mais polêmico entres os tratados em recente reunião da OEA. Na ocasião, o Brasil reforçou que defende o cumprimento dos princípios e compromissos assumidos por todos os países da região, incluindo a Venezuela, quando firmaram a carta de adesão à instituição, entre outros dispositivos internacionais de defesa da democracia representativa, como a Carta Democrática Interamericana.
“Não pode ter democracia, não é democrático o país, segundo a Carta Interamericana, em que não haja liberdade na organização partidária, não haja liberdade entre os poderes, não haja livre manifestação do pensamento, onde não funciona habeas corpus para barrar arbitrariedades do poder. É um compromisso que foi assumido [pela Venezuela] e, no nosso entender e no de muitos países, não está sendo cumprido”, afirmou Aloysio Nunes.
O ministro explicou que se forem frustradas todas as iniciativas de busca por “soluções dialogadas” para pôr fim à crise, o país pode ser definitivamente suspenso da organização. Nunes ressaltou que o Brasil só é favorável a qualquer tipo de intervenção se o país vizinho mantiver o impedimento da “conjugação de forças que permitam uma transição” no poder.
“O Brasil é contra qualquer tipo de intervenção. A nossa posição diz respeito apenas à observância escrupulosa dos compromissos inscritos tanto no Protocolo do Mercosul quanto na Carta da OEA. Consideramos que a saída para a situação difícil da Venezuela deve ser negociada, e de boa-fé, entre todos os atores políticos”, disse o ministro.
A previsão inicial do governo brasileiro era de anunciar o acordo durante a Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada no fim do ano passado na Argentina, mas a conclusão das negociações foi adiada para este ano. O objetivo do acordo é reduzir as barreiras comerciais entre os 28 países da União Europeia e os quatro integrantes efetivos do Mercosul, Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, além dos países associados.
Organismos internacionais
Alysio Nunes também foi questionado por parlamentares sobre o risco de o Brasil perder o direito de voto em organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), por causa do atraso no pagamento que deve ser feito às entidades para manter o direito de participação brasileira.
Segundo o chanceler, a situação realmente está “dramática” devido às restrições orçamentárias e ao acúmulo de déficits de anos anteriores. Contudo, o Itamaraty tem negociado com o Ministério do Planejamento a alocação mínima de recursos que permitam manter os serviços do Brasil no exterior e pagar “no limite” para garantir a participação brasileira nesses organismos.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/ministro-aloysio-nunes-preve-assinatura-do-acordo-mercosul-uniao-europeia-antes-das-eleicoes/

quarta-feira, 13 de junho de 2018



AGENCIAMENTO MARÍTIMO

O agenciamento de carga marítima é indicado a operações de grandes pesos e dimensões, para a mercadoria que pode esperar pelo menos da China um prazo de 40 dias, para entrega da mercadoria no destino final, em média. 

Para aquela empresa que pode esperar e não tem volume para encher um contêiner, há o serviço marítima LCL - carga consolidada. Que consiste na consolidação de cargas de vários vendedores /remetentes a vários comprados /destinatários pelo mundo. A importação e exportação dessas cargas é possível graças a várias empresas compartilhares o mesmo equipamento , no caso o contêiner , e compartilham também custos . 

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

O transporte de carga rodoviário é uma etapa da importação e da exportação que precisa de muita atenção, pois é de muito risco e uma transportadora que não tem alinhado seguro e licenças cabíveis, é perigosa para a operação . 

Conte conosco para atender no transporte rodoviário na sua operação em comércio exterior. 

Temos ótimos contratos com transportadoras que nos possibilita competitividade e assertividade nos processos. Trabalhamos com serviço de consolidação rodoviária de cargas aéreas e marítimas que possuem custos bem baixos para aqueles clientes que podem esperar um dia ou dois mais para receber a carga aqui no Brasil.

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 — em  São Paulo.

Importadores de couro da China visitam o Brasil e criam novas oportunidades de negócios


















Brasília – A China é o maior mercado importador de couro do Brasil, com participação de mais de 30% do valor exportado. Mesmo com a grande relevância e familiaridade com o couro brasileiro, ainda é possível crescer e estreitar laços comerciais entre os dois países, como mostrou recente visita ao Brasil de uma comitiva de 20 importadores chineses do segmento moveleiro.
O grupo participou de um seminário de apresentação e relacionamento com curtumes e fornecedores de componentes nacionais, além de realizar visitas técnicas a plantas industriais no estado do Rio Grande do Sul.
A ação foi organizada pelo escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em Xangai, com o Centro das Indústrias e Curtumes do Brasil (CICB) e Assintecal. Toda a realização teve o apoio do projeto Brazilian Leather, conduzido por CICB e Apex-Brasil com o objetivo de incentivar as exportações de couro do Brasil.
Carlos Pan, gerente do escritório da Apex-Brasil em Xangai, destaca a maturidade do setor de couros do Brasil e sua preparação para atuar no mercado asiático. “A qualidade dos curtumes que integraram a ação foi impressionante. Estão muito bem inseridos em suas estratégias na China, com clientes importantes e consolidados, o que resultou em uma avaliação em alto nível dos convidados que chegaram ao Brasil”, afirmou Carlos. Boas perspectivas de negócio, tanto a partir do seminário como após as visitas técnicas, são esperadas por Brasil e China.
A opinião de Carlos Pan é compartilhada por José Fernando Bello, presidente executivo do CICB. Houve, segundo ele, uma notável preparação dos curtumes brasileiros para essa ação: os conteúdos do seminário, as amostras destacadas no momento de relacionamento com os importadores e a recepção nas indústrias mostraram todo o potencial e a qualidade do setor. Novas ações do gênero, destaca Bello, devem ser realizadas entre os dois países.

https://www.comexdobrasil.com/importadores-de-couro-da-china-visitam-o-brasil-e-criam-novas-oportunidades-de-negocios/

terça-feira, 12 de junho de 2018




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Empresas de mais de 20 setores representarão o Brasil na China International Import Expo
















Da Redação
Brasília – Empresas brasileiras de mais de 20 setores já se inscreveram para participar da China International Import Expo (CIIE), a ser realizada de 5 a 10 de novembro, no National Exhibition and Convention Center, em Xangai. A participação brasileira na CIIE é coordenada por um grupo de trabalho liderado pela Associação Brasileira de Exportações e Promoção de Investimentos (Apex-Brasil), do qual participam os Ministérios das Relações Exteriores, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e entidades privadas como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Inovadora em sua essência, a CIIE é a primeira grande mostra internacional organizada por um pais com o foco exclusivo nas importações. Os organizadores do evento esperam um público de 150 mil compradores potenciais de mais de uma centena de países de todos os continentes, distribuídos nos mais de 210 mil m2 de pavilhões do evento. Ao promover o lançamento da CIIE, o governo da China anunciou que o país pretende importar produtos no valor de US$ 10 trilhões até o ano de 2022.
A participação brasileira se dará através de um pavilhão coordenado pela Apex-Brasil e de uma série de estandes individuais contratados pelas empresas nacionais. Já confirmaram presença empresas dos setores eletroeletrônicos, design, moda, calçados, acessórios, máquinas e equipamentos, médico-hospitalar, autopeças, óleo e gás, segurança, serviços de engenharia, fundição, cosméticos, alimentícios (inclusive café e proteína animal), produtos orgânicos, indústria pet, plásticos, móveis, software, têxteis, pedras ornamentais, vidro e indústria mecânica.
Segundo o Itamaraty, durante a mostra haverá ampla oportunidade para a promoção efetiva de produtos e serviços do Brasil, inclusive junto a varejistas chineses do comércio online. Adicionalmente, a participação na feira deverá permitir a consolidação de contatos comerciais já iniciados, a identificação de compradores para futuras ações de reforço da promoção comercial e o mapeamento de oportunidades e aportes para a inteligência comercial em setores-chave, entre ouras ações.
Na avaliação da chancelaria brasileira, a participação de um grupo tão expressivo e variado de empresas  nacionais na CIIE “é indicação de que a feira poderá estimular a exportação de produtos de maior valor agregado” e, dessa forma, contribuir para a diversificação da pauta exportadora para a China, hoje fortemente concentrada em commodities como a soja, minérios de ferro e petróleo, responsáveis por mais de dois terços de todo o volume embarcado pelo Brasil para o país asiático.
Diplomatas do Itamaraty destacam que “a CIIE constitui uma boa oportunidade para o Brasil mostrar o que tem de melhor”. Entretanto, esses diplomatas ressaltam que “a realização de negócios depende, no entanto, da soma de diversos fatores, tanto próprios ao produto brasileiro (qualidade, competitividade), quanto à demanda local. Não é possível, nesse sentido, afirmar que o que for apresentado será comprado”.
A participação na CIIE será também uma grande oportunidade para a Embratur realizar uma ampla promoção dos produtos turísticos brasileiros. Ano passado, a China enviou para o exterior 129 milhões de turistas, dos quais apenas 60 mil vieram para o Brasil. Durante a CIIE, representantes do setor turístico da China terão acesso às mais variadas informações sobre as atrações turísticas, a gastronomia, a cultura e outros aspectos da vida brasileira.
Com o objetivo de facilitar o acesso dos turistas chineses ao país, a Embratur deverá ampliar de três para doze o número de visa centers na China e, por meio do atendimento ao público em centros de triagem especializados, há perspectivas de redução de 45 para 5 dias o prazo médio de concessão de vistos aos turistas chineses que desejarem visitar o Brasil.
A China em números
Com uma população de 1,4 bilhão de habitantes, a China é a segunda economia mundial e é também o segundo país que mais importa em todo o mundo. A China ocupa ainda a vice-liderança entre os maiores mercados consumidores do planeta e é o maior parceiro comercial do Brasil.

https://www.comexdobrasil.com/empresas-de-mais-de-20-setores-representarao-o-brasil-na-china-international-import-expo/

segunda-feira, 11 de junho de 2018





























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Um terço das ferrovias do país está inutilizada; 23% sem condições operacionais, diz a CNI

















Brasília – Mais de 30% da extensão de trilhos ferroviários do país estão inutilizados e 23% sem condições operacionais. Os números, calculados com base em dados oficiais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), são revelados no estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Transporte ferroviário: colocando a competitividade nos trilhos. O trabalho, que integra uma série de 43 documentos sobre temas estratégicos que a CNI entregará aos candidatos à Presidência da República, aponta que o caminho para a superação dos gargalos no setor passa necessariamente pelo aumento da conectividade do sistema, do tamanho da malha e da velocidade média dos comboios.
O retrato atual da operação da malha ferroviária do país é de um sistema com deficiências, com destaque para o desempenho insatisfatório das concessionárias, a ausência de concorrência no mercado e as dificuldades de interconexão das malhas. Esses problemas são fruto, principalmente, das características dos contratos de concessão firmados na década de 1990.
A CNI considera que uma medida viável para recuperar o setor seria a prorrogação antecipada desses contratos de concessão, de forma que as concessionárias passem, a partir da renovação, a serem obrigadas contratualmente a reservar uma parcela da capacidade instalada da ferrovia para compartilhamento e a investir valores pré-estabelecidos na melhoria e ampliação das malhas.
 “Não renovar os contratos significa prolongar pelos próximos dez anos o reduzido volume de investimento e, consequentemente, os gargalos e trechos saturados disseminados no sistema ferroviário, congelando a atual capacidade de transporte das ferrovias do país”, afirma o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso.
Direito de passagem
Cardoso acrescenta que somente a partir da prorrogação de contratos que vencem daqui a cerca de 10 anos é que será possível retomar os investimentos no setor, tanto para ampliação da malha atual quanto para novos empreendimentos. “A negociação da prorrogação antecipada permitiria inserir nos contratos a obrigação da concessionária de fazer os investimentos necessários”, afirma Cardoso. “As renovações, no entanto, devem estar condicionadas em contrato ao direito de passagem e a ampliação da malha”, completa o gerente da CNI.
A escassez de investimento não é o único problema que afeta o transporte ferroviário de carga no País. A CNI defende alterações no modelo de concessão e nos contratos vigentes, de modo a enfrentar as deficiências regulatórias observadas e promover a concorrência. Segundo o estudo, a principal questão a ser enfrentada na reforma do marco regulatório é o compartilhamento da malha concedida.
Na avaliação da CNI, o direito de passagem é imprescindível para a sustentabilidade do transporte ferroviário no Brasil. Essa modalidade permite que uma concessionária trafegue na malha de outra para dar prosseguimento, complementar ou encerrar uma prestação de serviço. Na prática, a detentora das operações de um trecho pode, assim, transitar ou entregar cargas na malha administrada por outra companhia. Atualmente, apenas 8% da produção ferroviária corresponde a cargas de compartilhamento (direito de passagem ou tráfego mútuo).
A CNI recomenda também que o governo estabeleça diretrizes para que a questão dos trechos ferroviários ociosos seja abordada nos novos contratos de concessão, estabelecendo critérios e prazos para que sejam reativados pelo concessionário, devolvidos para relicitação ou, no limite, para desativação. Em relação a Valec, recomenda-se a revogação das concessões outorgadas à estatal e o reestabelecimento da previsão da dissolução da empresa.
Minério de ferro
Um dos caminhos para o Brasil reverter o atual quadro de desempenho insatisfatório das concessionárias, da falta de concorrência no mercado e de falhas de interconexão das malhas é diversificar as cargas transportadas nas ferrovias. Levantamento da CNI apresentado no estudo revela que o crescimento do fluxo transportado de 2001 a 2017, em média de 3,8% ao ano, se deu unicamente em razão da expansão do transporte de minério de ferro, que responde pelo crescimento anual de 5,4%. As outras cargas registraram, no mesmo período, crescimento anual de apenas 0,4%. Os números mostram ainda que o peso do minério de ferro no fluxo da carga ferroviária aumentou de 60%, em 2001, para 77%, em 2017.
Números do sistema ferroviário no Brasil
* O transporte de carga na malha ferroviária privada cresceu uma média anual de 3,8% de 2001 a 2017.
* O crescimento se deu basicamente em razão da expansão do transporte de minério de ferro, que teve incremento anual de 5,4%.
* Outras cargas: crescimento anual de 0,4%.
* O peso do minério de ferro no fluxo da carga ferroviária aumentou de 60% em 2001 para 77% em 2017.
* 30,6% (8,6 mil km) da malha ferroviária não estão sendo usadas, sendo que 23,1% (6,5 mil km) são de trechos considerados sem condições operacionais pelos concessionários. A malha ferroviária brasileira tem extensão total de 28.218 km.
* Apenas 7,6% (US$ 62 milhões) dos recursos investidos no setor ferroviário no período de 2006 a 2013 foram destinados à ampliação da malha – excluídos os recursos para a Nova Transnordestina.
* Apenas 8% da produção ferroviária corresponde a cargas de compartilhamento (direito de passagem ou tráfego mútuo).
Ações para o Brasil crescer mais e melhor
Os 43 documentos com propostas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o novo governo foram elaborados com base no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, que aponta os caminhos para o Brasil construir, nos próximos quatro anos, uma economia mais produtiva, inovadora e integrada ao mercado internacional. Os estudos sugerem ações em áreas como eficiência do estado, segurança jurídica, infraestrutura, tributação, educação, meio ambiente, inovação, financiamento e segurança pública.
As propostas serão discutidas com os presidenciáveis durante o Diálogo da Indústria com os Candidatos à Presidência da República, que reunirá cerca de 1.500 líderes empresariais em 4 de julho, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. A CNI apresenta as propostas da indústria aos presidenciáveis desde a eleição de 1994.
(*) Com informações da CNI

https://www.comexdobrasil.com/um-terco-das-ferrovias-do-pais-esta-inutilizada-23-sem-condicoes-operacionais-diz-a-cni/