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quinta-feira, 15 de março de 2018

Temer admite que Brasil pode ir à OMC contra alta em taxas de importação de aço e alumínio


















Brasília – O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (14) que o Brasil pretende entrar com uma representação conjunta na Organização Mundial de Comércio contra o anúncio de aumento das taxas de importação de aço e alumínio pelos Estados Unidos, caso não haja uma solução diplomática para a questão.
“Se não houver uma solução, digamos assim amigável, muito rápida, vamos formular uma representação à Organização Mundial do Comércio, mas não unilateralmente, não apenas o Brasil, mas com todos os países que tiveram prejuízo em função dessa medida tomada. Naturalmente, essa conjugação coletiva dos países dará mais força a essa representação”, afirmou, depois de discursar na abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que ocorre em São Paulo até amanhã.
Na última quinta-feira (8), o presidente norte-americano Donald Trump anunciou a elevação para 25% da tarifa de importação de aço e 10% para o alumínio. A taxação afeta diretamente as exportações brasileiras que tem os Estados Unidos como um dos principais parceiros comerciais. Temer comentou que é necessário cuidado para tratar das relações com os país norte americano e que deve telefonar para o presidente Donald Trump para tratar do assunto.
“Nesta questão do aço realmente há uma grande preocupação, porque, pelos tratados internacionais, a taxação do aço poderia variar de 0 a 4,5% e houve uma taxação de 25% no caso do aço e 10% no caso do alumínio. É claro que temos que tratar com muito cuidado essa matéria”, disse Temer.
Ao lado do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, o presidente que, antes de recorrer à OMC, o Brasil vai incentivar o contato de empresas brasileiras que fornecem aço para as empresas norte-americanas para trabalharem “em conjunto com o Congresso americano para tentar mudar essa fórmula”.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/temer-admite-que-brasil-pode-ir-a-omc-contra-alta-em-taxas-de-importacao-de-aco-e-aluminio/

quarta-feira, 14 de março de 2018

MDIC e prefeitura de SP assinam acordo de cooperação técnica em exportação e investimentos



















São Paulo – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, e o prefeito de São Paulo, João Doria, assinaram nesta terça-feira (13), Acordo de Cooperação Técnica que estabelece parceria entre o governo federal e a prefeitura para fomentar tanto as exportações quanto a atração de investimentos em serviços. Também participa da assinatura o presidente da SP Negócios, Juan Quirós. O órgão atua com foco nas empresas com atividade no município.
O documento estabelece um plano de trabalho que será executado por servidores do MDIC e por profissionais da agência paulistana durante 24 meses, prazo de vigência do acordo. No período, as ações deverão ter alcance nacional e internacional, e serão concentradas em quatro eixos principais: inteligência, atração e promoção de investimentos, capacitação e competitividade no setor de serviços.
Na avaliação do ministro Marcos Jorge, a parceria com São Paulo é estratégica e poderá ser replicada. “Este é um projeto piloto que vai fomentar a integração e a cooperação institucional, por meio da implementação de projetos comuns, intercâmbio de informações e estabelecimento de parcerias para promover temas de interesse público”, disse.
O prefeito João Doria destacou que a importância da cooperação firmada entre o MDIC e a prefeitura de São Paulo. “Reforça um dos maiores ativos da cidade como uma cidade global, voltada para serviços de qualidade e uma das mais expressivas no mercado mundial. A parceria será primordial para atrair novos negócios para São Paulo”, afirmou.
Juan Quirós explica que a São Paulo Negócios trabalha para desenvolver o potencial exportador das empresas paulistanas, além de atuar fortemente em ações de atração de investimentos para cidade. “A cidade é o principal destino de investimentos internacionais na América Latina e essa parceria certamente resultará em mais desenvolvimento e geração de emprego e renda”, afirma.
São Paulo já é o maior município exportador de bens do país. Em 2017, empresas paulistanas exportaram pouco mais de US$ 8 bilhões, o que representou 13,7% do total do estado de São Paulo e quase 4% das exportações brasileiras. A pauta exportadora é bastante diversificada, sendo os produtos industrializados os mais relevantes: 68,7%. As exportações de produtos básicos somam 31,2%.
A cidade também é destino de grande parte da atração de investimentos em serviços no Brasil. A capital paulista tem vocação especial para setores como serviços financeiros, tecnologia e saúde. Também desenvolveu um plano de desestatização com diversos ativos a serem explorados em rodadas e missões comerciais de atração de investidores qualificados para concessões e privatizações.
Parceria
A SP Negócios foi reestruturada em 2017. Desde então, o órgão vem trabalhando em parceria com o MDIC. A proximidade da instituição com o setor privado paulista permite ao MDIC mobilizar associações representativas do setor produtivo, empresas interessadas em fechamento de negócios no exterior ou de atração de investimentos estrangeiros.
(*) Com informações do MDIC

https://www.comexdobrasil.com/mdic-e-prefeitura-de-sp-assinam-acordo-de-cooperacao-tecnica-em-exportacao-e-investimentos/

terça-feira, 13 de março de 2018

Medidas da Camex devem impactar no preço de equipamentos de informática, diz Grupo Casco














Curitiba – Os consumidores devem perceber uma queda nos preços de diversos equipamentos de informática, telecomunicações e de bens de consumo nos próximos meses. Duas resoluções da Câmara de Comércio Exterior zeraram, temporariamente, as alíquotas do imposto de importação para bens de informática e telecomunicações e de bens de capital, o que deve aumentar o volume de importação de produtos desses setores.
As Resoluções Camex nº 14 e nº 15 foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) no dia 2 de março e já estão em vigor. A medida tem validade até 31 de dezembro de 2019, de acordo com o regime de ex-tarifário.
Na prática, o empresário Kleber Fontes, diretor do Grupo Casco Comércio Exterior e Logística, explica que as duas resoluções devem impactar diretamente no volume de produtos desses setores entrando no Brasil. “Com o aumento da oferta no mercado, a tendência é que o preço desses equipamentos e produtos diminuam”, analisa.
Nos segmentos de informática e telecomunicações são 50 itens beneficiados com a redução dos impostos. É o caso de impressoras digitais de etiquetas e jato de tinta; máquinas de impressão digital colorida, a laser, entre outros.
Fontes destaca que outro setor beneficiado com as duas resoluções é o de bens de capital – bens que servem para a produção de outros, como máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais, etc. – com uma lista de 780 itens que ficam isentos de pagamento do imposto de importação até o final do ano que vem. Se enquadram nessa categoria escavadeiras hidráulicas autopropulsadas sobre pneus; prensas hidráulicas para preparação de carnes; entre outros equipamentos.
De acordo com o empresário, esse tipo de medida do Governo é conhecida como “regime de ex-tarifário” e acontece em situações em que a indústria brasileira não atende à demanda do mercado interno. “É uma forma indireta de impulsionar a economia, gerando empregos e renda e, automaticamente, aumentando o consumo interno”, comenta.
(*) Com informações do Grupo Casco

https://www.comexdobrasil.com/medidas-da-camex-devem-impactar-no-preco-de-equipamentos-de-informatica-diz-grupo-casco/

segunda-feira, 12 de março de 2018

Mercosul e União Europeia estão próximos de fechar acordo definitivo, afirma Michel Temer

















Brasília – O presidente Michel Temer disse no domingo (11) que após 19 anos de tratativas, o Mercosul e a União Europeia estão próximos de fechar um acordo “em definitivo”. Ele  participou neste domingo (11) da cerimônia de posse do presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, em Valparaíso.
Segundo Temer, ainda faltam alguns pontos para resolver e fechar um tratado de livre comércio com os europeus. O Mercosul busca diminuir as barreiras tarifárias para produtos como grãos e alimentos, dos quais são grandes exportadores.
“Temos alguns pequenos pontos para ainda resolver, mas os chanceleres da União Europeia e do Mercosul vão se reunir muito proximamente. Eu acho que, depois de 19 anos, foi isso que eu e o Macri concordamos. Nós talvez fechemos, em definitivo, o acordo Mercosul e União Europeia”, disse o presidente, após ter se reunido com o presidente da Argentina, Maurício Macri.
Michel Temer disse ainda que conversou com o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, sobre um possível acordo do bloco formado pelo Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela com a Aliança do Pacífico, formada por Chile, Colômbia, México e Peru.
O acordo com o bloco vizinho gira em torno do aumento no comércio entre os países, considerado ainda baixo. Também está voltado para a diminuição de tarifas cooperação alfandegária, promoção de pequenas e médias empresas, redução de barreiras não tarifárias e facilitação no comércio de bens e serviços.
“Conversei até com o presidente do Peru [Pedro Pablo Kuczynski], muito rapidamente, mas com vistas a logo fazermos uma aliança do Mercosul com a Aliança do Pacífico”, disse.
Parceiro comercial
Temer participou da cerimônia de posse de Sebastian Piñera acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil é o principal destino dos investimentos chilenos no mundo, com estoque de US$ 31 bilhões, e seu primeiro parceiro comercial na América do Sul. O Chile, por sua vez, é o segundo parceiro comercial do Brasil na região, com intercâmbio comercial da ordem de US$ 8,5 bilhões, em 2017.
“Vim cumprimentar o presidente eleito, Piñera, tendo em vista não só o fato de que nós temos uma relação comercial fortíssima. São mais de 8 bilhões de dólares, a nossa relação comercial, que aliás, aumentou muito em 2015, 2016 e 2017”, disse Temer
Esta é a segunda vez que Piñera ocupa o cargo. A primeira vez foi no período de 2010 a 2014. O novo mandatária, assume o cargo de Michelle Bachelet para um mandato que vai até 2022.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/mercosul-e-uniao-europeia-estao-proximos-de-fechar-acordo-definitivo-afirma-michel-temer/