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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Brasil e Turquia promovem Fórum de Negócios em SP para tratar de comércio e investimentos
















Da Redação
Brasília – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), com o apoio do Conselho de Relações Econômicas Exteriores da Turquia (DEIK) e do Consulado-Geral da Turquia em São Paulo promovem nesta quinta-feira (9), das 9h30 ao meio-dia, o Fórum de Negócios Brasil-Turquia.
O evento tem por objetivo discutir as relações entre os dois países, com vistas a fortalecer os negócios e investimentos Brasil-Turquia, com foco especial nos setores do agronegócio (especialmente na área da fruticultura), mídias sociais, autopeças, equipamentos de segurança eletrônica, turismo, logística, telecomunicações, sistemas de monitoramento e indústria têxtil.
A abertura do seminário estará a cargo de Elias Hadddad (Vice-presidente da Fiesp), Ali Kaya Savut (Embaixador da Turquia no Brasil) e Mehmet Demir Sarman (Presidente do DEIK/Conselho Empresarial Brasil-Turquia). A seguir, um representante da Fiesp fará uma apresentação sobre o Panorama da Economia Brasileira, enquanto Mehmet Demir Sarman falará sobre o Panorama da Economia Turca. Finalizando o evento haverá uma sessão de perguntas e respostas.
O Fórum em São Paulo acontecerá num momento em que o comércio turco-brasileiro vive um momento de forte alta das exportações nos dois sentidos. De janeiro a outubro as exportações brasileiras tiveram um aumento de 29,66% e somaram US$ 1,485 bilhão, enquanto as vendas turcas ao Brasil cresceram 19,11% para US$ 387 milhões. A balança bilateral proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 1,098 bilhão nos dez primeiros meses do ano.
Do lado brasileiro foram registrados aumentos nas exportações de todas as categorias de produtos. A venda de produtos básicos, principais itens na pauta exportadora, teve uma alta de 20,1% e totalizou US$ 714 milhões, respondendo por 48,1% das vendas totais ao mercado turco. Em relação aos produtos semimanufaturados o aumento foi de 52,3% e a receita somou US$ 308 milhões, equivalentes a 20,8% do total embarcado. Por outro lado, as exportações de bens manufaturados geraram uma receita de US$ 445 milhões, com um acréscimo de 34,0% em relação aos dez primeiros meses de 2017.
Entre os principais itens vendidos pelo Brasil à Turquia se destacam produtos laminados de ferro ou aços (US$ 223 milhões), minério de ferro (US$ 184 milhões), produtos laminados planos de ferro ou aços (US$ 152 milhões), algodão em bruto (US$ 135 milhões) e café cru em grãos (US$ 118 milhões).
Em contrapartida, a Turquia tem nos produtos industrializados, de maior valor agregado, o carro-chefe de suas exportações para o Brasil. Eles responderam por 86,7% do total embarcado para o mercado brasileiro, no total de US$ 336 milhões. Os principais itens exportados foram demais produtos manufaturados (US$ 40 milhões), partes e peças para automóveis (US$ 30 milhões), fios de fibras têxteis (US$ 21 milhões), óleos combustíveis (US$ 19 milhões) e demais produtos básicos (US$ 16 milhões).


https://www.comexdobrasil.com/brasil-e-turquia-promovem-forum-de-negocios-em-sp-para-tratar-de-comercio-e-investimentos/

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Mapa afirma que o Brasil tem atendido solicitações que facilitam o Acordo Mercosul e UE








01 de novembro de 2017
O Brasil tem atendido demandas dos europeus que facilitam a criação do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, disse nesta terça-feira (31), o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) a parlamentares que recebeu em reunião, representando os dois blocos econômicos. “Da nossa parte, temos todo o interesse de que o acordo ande e seja bom para os dois lados”, disse o ministro, que solicitou aos europeus o atendimento de reivindicações apresentadas pelo Brasil.
O ministro lembrou que, após a visita que fez ao parlamento da UE, em janeiro deste ano, muitas reivindicações foram contempladas pelo governo brasileiro. Por exemplo, a liberação para a entrada de carne de coelho da Espanha, peras da Bélgica, produtos lácteos e carne suína dos Países Baixos e pescados de Portugal.
Apesar de ainda haver impasses e pendências, os representantes europeus asseguraram que a maioria dos deputados tem interesse em fechar acordo com o Mercosul. Uma das discussões em curso está relacionada à aprovação de indicações geográficas em produtos similares produzidos na América do Sul e Europa e que se encontram em consulta pública.
Os deputados europeus pediram ao ministro Blairo Maggi informações sobre questões fitossanitárias e receberam a garantia de que os produtos brasileiros têm qualidade e que o sistema de fiscalização brasileiro é robusto. Maggi lembrou que na operação Carne Fraca houve falha de comunicação e, por isso, produtos brasileiros geraram questionamentos, mas acredita que isso esteja superado. “Houve comunicação errada”, explicou o ministro, acrescentando que “distorções trouxeram problemas. Mas, muito rapidamente, houve a compreensão de que havia exageros na divulgação”.
Maggi observou que após o episódio da Carne Fraca, países compradores passaram fiscalizar 100% dos containers de carnes exportados e que não foram encontradas inconformidades nos produtos.
Os parlamentares europeus impressionaram-se com números apresentados pelo ministro Blairo Maggi em relação à questão ambiental. De acordo com dados da Embrapa Monitoramento por Satélite, a partir do Cadastro Ambiental Rural (CAR), atualizados em 2017, e confrontados com outras fontes disponíveis, 66,3% do território nacional está coberto de vegetação nativa.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa

http://www.investexportbrasil.gov.br/mapa-afirma-que-o-brasil-tem-atendido-solicitacoes-que-facilitam-o-acordo-mercosul-e-ue