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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Rodada de negócios com Emirados Árabes Unidos gera expectativa de investimentos.










Mais de 50 empresas participaram na tarde desta segunda-feira (23) de rodada de negócios realizada em Brasília pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com a Embaixada dos Emirados Árabes Unidos. Empresários saíram do evento com perspectivas de conclusão de negócios. O interesse das empresas brasileiras em parceiros estrangeiros para seus negócios oscilou desde participações no valor de US$ 2 milhões até aproximadamente US$ 50 milhões.
O evento Brazil-United Arab Emirates Agribusiness Investor Road Show é um dos resultados da missão realizada neste ano, no mês de maio, pelo ministro Blairo Maggi com o objetivo de aumentar a parceria com o país, explicou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Luiz Ribeiro e Silva.
Empresas brasileiras do setor agropecuário e investidores da delegação vinda de Abu Dhabi contemplavam interesse dos investidores em setores de frutas, orgânicos, lácteos, proteína animal, arroz, milho, outros grãos e sementes, alimentos processados, além de energias alternativas.
A missão dos Emirados Arábes Unidos teve a presença do diretor-geral do Centro de Defesa Agropecuária do país, Khalifah Al Ali. A expectativa é de que as conversas sejam retomadas para eventuais fechamentos de negócios depois que os investidores retornarem ao seu país, detalhando as possibilidades que foram discutidas aqui no Brasil.
O evento foi uma iniciativa da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Mapa e faz parte do Programa Agro+ Investimentos, ação que visa a atração de investimentos diretos externos e identificar oportunidades no agronegócio brasileiro.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa

http://www.investexportbrasil.gov.br/rodada-de-negocios-com-emirados-arabes-unidos-gera-expectativa-de-investimentos

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Rodadas de negócios do Ciclo de Exportação SP superam expectativas e faturam US$ 17,8 milhões














São Paulo – As 90 empresas que participaram das rodadas de negócios do Ciclo de Exportação São Paulo, que aconteceu entre os dias 16 e 18 de outubro, estão comemorando uma expectativa de negócios de US$ 17,7 milhões, mais que o dobro dos US$ 8,2 milhões previstos inicialmente pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
O encontro reuniu, em um único evento, os esforços de promoção de exportações realizados pela Agência e pelo Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx), em parceria com entidades como Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Federação das Indústria do Estado de São Paulo (FIESP), Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP), Agência SP Negócios e Prefeitura do Município de São Paulo.
A rodada de negócios contou com 33 tradings e 10 compradores internacionais, e foram realizadas mais de 260 reuniões entre eles e as empresas brasileiras vendedoras. O foco da ação multissetorial foi promoção do comércio internacional para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), mas não foi exclusivo para elas.
A realização do Ciclo de Exportação São Paulo foi possível pela congruência de agendas estratégicas que se realizariam na capital paulista no mesmo intervalo de tempo: a Apex-Brasil realizaria o Brasil Trade, o Conselho Brasileiro de Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx) faria o IX Encontro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras e o CIESP/FIESP, a conclusão da Jornada São Paulo Exporta. Ao final, o evento ainda contou com o apoio do SEBRAE-SP.
(*) Com informações da Apex-Brasil
https://www.comexdobrasil.com/rodadas-de-negocios-do-ciclo-de-exportacao-sp-superam-expectativas-e-faturam-us-178-milhoes/

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Missão à Espanha visa aumentar comércio bilateral e atrair investimentos








O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, viaja em missão oficial à Espanha, nesta segunda-feira (16), com objetivo de aumentar o comércio bilateral com o país e atrair investimentos para setores-chaves do agronegócio brasileiro.
A agenda inclui reuniões bilaterais com o secretário geral de Agricultura e Alimentação, Carlos Cabanas Godino, e com a ministra da Agricultura, Pesca, Alimentação e Meio Ambiente, Isabel García Tejerina.
Novacki participará da feira Fruit Attraction 2017, uma das principais portas de entrada do mercado europeu de frutas e vegetais. O Brasil também participará do evento com um estande de 80 m² que servirá de plataforma de apoio para 18 empresas do setor que promoverão os produtos brasileiros.
Terá reunião com os principais importadores e distribuidores de frutas brasileiras na Europa. E irá ao Encontro Empresarial Espanha-Brasil, no Global Fresh Market Forum da feira Fruit Attraction, além de encontrar-se com o presidente do Porto de Las Palmas, Luis Ibarra Betancort.
Integram a comitiva do Mapa o diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias, Alexandre Pontes, o diretor do Departamento Promoção Internacional do Agronegócio, Evaldo da Silva Júnior e o superintendente Federal em Roraima, Plácido Figueredo Neto, além da Coordenadora-Geral de Promoção Comercial substituta, Rosilene Lozzi Bandera.
Farão parte também o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul e presidente do Conselho Nacional de Secretários da Agricultura (Conseagri), Ernani Polo, e o conselheiro chefe da Divisão de Operações de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, Jandyr Ferreira dos Santos Jr.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa

http://www.investexportbrasil.gov.br/missao-espanha-visa-aumentar-comercio-bilateral-e-atrair-investimentos

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

América Latina volta a crescer, embora timidamente, diz FMI


















O panorama econômico global é muito diferente de um ano atrás. Isso se explica por uma melhora nos indicadores dos países desenvolvidos, mas também nos mercados emergentes. A América Latina não escapa a essa tendência global, mas, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), sua recuperação continua sendo incompleta. Entre as economias com previsão de melhora está a brasileira: avanço do Brasil será de 0,7% neste ano, com expectativa de 1,5% em 2018

Em novas projeções divulgadas nesta terça-feira, o FMI elevou em 0,1 ponto percentual a sua projeção de crescimento global para 2017 e 2018, que fica em 3,6% e 3,7% respectivamente, frente aos 3,2% de 2016. A revisão para cima reflete o firme aumento da demanda na ChinaRússia e Brasil. As condições financeiras também são em geral favoráveis para as economias emergentes, que se expandirão 4,6% neste ano e 5% em médio prazo.
A América Latina crescerá a um ritmo de 1,2% em 2017, depois de uma contração de 0,9% em 2016. Isso representa uma melhora de apenas 0,2 ponto em relação ao que se previa três meses atrás. Em 2018, a cifra deve subir para 1,9%, mantendo a projeção de julho passado. Estas taxas, entretanto, mostram a dificuldade da região para render perto do seu potencial.
O Brasil, maior economia do subcontinente, sofreu dificuldades macroeconômicas severas em 2015 e 2016. A recessão do ano passado foi profunda, com uma contração de 3,6%. Daí passa a crescer 0,7% neste ano e duplicará a cifra para 1,5% no ano que vem. A aceleração é atribuída a um rendimento robusto das exportações, graças à desvalorização do real, e ao abrandamento da tendência de contração na demanda interna.
A queda no valor da moeda brasileira decorre de uma política monetária expansiva, a fim de estimular o crescimento com o barateamento dos empréstimos. Mas os economistas do FMI observam também que há preocupação com as reformas em curso e apontam, nesse sentido, a fragilidade dos investimentos. Confiam, em todo caso, que elas contribuam para uma recuperação gradual da confiança à medida que forem sendo aplicadas medidas que ajudem a sustentar as contas públicas.

Negociação comercial

México, por sua vez, continua mantendo o impulso, apesar das perspectivas negativas na revisão do acordo de livre comércio com os Estados Unidos e Canadá (NAFTA). A quarta rodada de negociações acontece nesta semana em Washington. A projeção, no caso mexicano, foi revista para 0,2 ponto percentual a mais do que a estimativa de julho, chegando a um crescimento de 2,1% – o que ainda é inferior aos 2,3% registrados em 2016. Para 2018, a previsão ficou 0,1 ponto abaixo da estimativa anterior, em 1,9%.
O FMI explica que a mudança na previsão tem a ver com a situação nos EUA. O FMI projeta que a economia norte-americana avançará 2,2% neste ano e 2,3% no próximo. Diferentemente do real brasileiro, o peso mexicano seguiu uma tendência oposta. Valorizou-se 10% graças a uma política monetária mais restritiva (com o encarecimento dos empréstimos, por exemplo) ao abrandamento dos atritos político com os EUA e a uma maior confiança dos investidores.
Quanto à Argentina, a projeção é de uma recuperação sólida do crescimento, que chegaria a 2,5% neste ano. O resultado positivo é visto como fruto das elevações salariais, que estimularam o consumo. Também o investimento se recupera, puxado pelas obras públicas, enquanto o setor exportador se beneficia de um incremento da demanda externa. O FMI prevê que a economia argentina quase repita a expansão de 2,5% em 2018.

Tensões políticas

A estimativa para o Chile é de um crescimento de 1,4% neste ano, por causa da fragilidade do setor minerador, mas a tendência é de que se recupere para 2,5% em 2018, graças a uma melhora da confiança e à redução dos juros. A Colômbia, por sua vez, crescerá 1,7% e depois duplicará esse ritmo no ano seguinte, beneficiando-se dos gastos em infraestrutura, da reforma fiscal e do efeito dos acordos de paz. O PIB peruano registrará alta de 2,7% neste ano e 3,8% no próximo.
O FMI volta a citar as dificuldades para os países exportadores de energia e de matérias primas, que, apesar da estabilização dos mercados, estão tendo dificuldades para se adaptar à nova realidade de preços mais baixos. O relatório também faz referência às tensões políticas e especialmente à “intensificação da crise política e humanitária” que afeta a Venezuela, mergulhada em uma profunda recessão de 12%.
Maurice Obstfeld, economista-chefe do FMI, espera que esta lufada favorável, uma década depois do início da Grande Recessão mundial, sirva como “oportunidade” para a adoção de políticas mais ambiciosas que sustentem o crescimento e tornem a economia mais resistente a choques futuros. O organismo reitera a necessidade de avançar nas reformas estruturais para elevar a competitividade e o investimento em capital humano.

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/10/internacional/1507639595_699470.html