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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Melhora das contas externas limita alta do dólar

O déficit em conta corrente, que passou de US$ 100 bi no final do 1º governo Dilma, caiu para menos de um quinto deste valor














São Paulo – A alta do dólar provocada pela crise política, que ganha novos contornos com a denúncia da Procuradoria Geral contra o presidente Michel Temer, pode ser limitada pelas contas externas do país.
O déficit em conta corrente, que passou de US$ 100 bilhões no final do 1º governo de Dilma Rousseff, caiu para menos de um quinto deste valor, atingindo US$ 18,1 bi no acumulado em doze meses até maio.
As reservas, por sua vez, continuam em nível quase duas vezes maior ao existente antes da crise global de 2008.
A relativa estabilidade do dólar dentro da atual faixa entre R$ 3,20 e R$ 3,40, que também vem sendo favorecida por um cenário externo positivo para os países emergentes, depende de o ambiente político não ter um agravamento muito maior, que inviabilize totalmente as já lentas reformas do governo.
“A situação do balanço de pagamentos do país é muito confortável”, diz Alberto Ramos, economista-chefe do banco Goldman Sachs em Nova York.
Ramos prevê para até o fim do ano um câmbio em nível próximo ao atual, de R$ 3,25 a R$ 3,30. Ele reconhece, porém, que este cenário considera a possibilidade de o governo ainda conseguir aprovar parte de sua agenda de reformas, mesmo com a crise política.
Se o ruído político aumentar muito, o câmbio pode passar a precificar um cenário mais complexo, diz o economista do Goldman.
Esse quadro mais difícil poderia se materializar no caso da não aprovação de nenhuma reforma ou até mesmo de uma mudança da Previdência inócua, com diminuição muito pequena dos gastos com aposentadorias.
Outro risco a ser monitorado, diz Ramos, é o de o governo começar a adotar “benesses fiscais” como forma de assegurar apoio e defender seu mandato no Congresso.
Para Roberto Padovani, do Banco Votorantim, o noticiário político tem impacto limitado sobre preços dos ativos financeiros.
“Boa parte dos investidores já havia antecipado esse cenário. A denúncia não é informação nova”, diz o economista. Para ele, o ambiente global vem ajudando a segurar a alta do dólar contra o real, diante de liquidez elevada, preços de commodities em recuperação e do dólar mais fraco no exterior.
Além das contas externas e da relativa tranquilidade da economia global, também a credibilidade da equipe econômica ajuda a evitar maiores sobressaltos no câmbio, diz Ivo Chermont, economista da Quantitas.
Antigamente, com qualquer crise, o dólar explodia, mas hoje há segurança de que isso não se repetirá, diz Chermont.
“O mercado ainda confia na equipe econômica, sabe que não serão adotadas medidas populistas. Essa é a segurança da crise, que parece diferente das outras”.

http://exame.abril.com.br/mercados/melhora-das-contas-externas-limita-alta-do-dolar/

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Abertas inscrições para participação de empresas brasileiras em rodadas de negócios nos EUA











Brasília – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) está coordenando a participação das empresas brasileiras em duas ações na Efficient Collaborative Retail Marketing (ECRM), rodada de negócios direcionada ao complexo de alimentos e bebidas nos Estados Unidos, entre os dias 20 e 24 agosto em Orlando, Flórida. As inscrições estão abertas e vão até o dia 10 de agosto.
Podem participar empresas que pretendem se consolidar no mercado externo ou expandir seus negócios internacionais. Também devem apresentar todas as condições para atender às especificidades dos negócios varejistas, ou seja, possuir conhecimento em exportação para o mercado norte-americano. A aprovação das empresas inscritas será feita pela Apex-Brasil com base no perfil das empresas e na quantidade de vagas disponíveis.
O objetivo da ECRM é promover o encontro entre fornecedores de produtos do setor de alimentos e bebidas com compradores relevantes dos Estados Unidos, de forma a apresentar seus produtos e descobrir novas oportunidades de negócios para a indústria. No último ano, 11 empresas brasileiras que participaram das rodadas de negócio previram um total de US$ 5,8 milhões em vendas para um período de 12 meses.
Clique aqui e confira todas as condições para inscrição e participação das empresas nas missões ECRM Frozen Deli, Meat, Dairy & Bakery (20 a 22/8) e ECRM Natural, Organic & Specialty Foods (21 a 24/8).
Serviço
Efficient Collaborative Retail Marketing (ECRM)
Frozen Deli, Meat, Dairy & Bakery
Data: 20 a 22 de agosto
(*) Com informações da Apex-Brasil
http://www.comexdobrasil.com/abertas-inscricoes-para-participacao-de-empresas-brasileiras-em-rodadas-de-negocios-nos-eua/

terça-feira, 27 de junho de 2017

União Europeia considera Brasil, Rússia, China e Índia lideres em barreiras ao livre comércio











Bruxelas – A Rússia, seguida pelo Brasil, China e Índia foram os países nos quais a União Europeia (UE) detectou mais obstáculos ao livre comércio em 2016 e denunciou um aumento de 10% em medidas protecionistas. Os dados constam do relatório anual sobre barreiras comerciais da Comissão Europeia (CE) apresentado nesta segunda-feira (26). A informação é da agência EFE.
O documento contabilizou até 372 medidas restritivas em 51 países de fora do bloco, entre as quais 36 restrições foram criadas no ano passado e afetaram 27 bilhões de euros em exportações europeias (1,6% do total das exportações).
“É preocupante que países integrantes do G20 [grupo dos países mais industrializados e emergentes] mantenham o maior número de barreiras comerciais”, afirmou a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström. Segundo ela, a União Europeia pedirá na próxima cúpula do G20 em Hamburgo que estes países “resistam ao protecionismo”.
Apesar dos compromissos contra o protecionismo assumidos pelo G20 na sua cúpula de setembro do ano passado,  na China, a CE ressaltou que os dez países com o maior número de barreiras comerciais são integrantes do grupo.
Ranking
À frente do ranking está a Rússia, com até 33 medidas protecionistas, das quais 16 aplicadas diretamente nas fronteiras e 14 além delas (restrições a serviços, investimentos, licitações públicas, propriedade intelectual ou injustificadas barreiras técnicas ao comércio), e três subsídios que distorcem a troca comercial.
Em seguida aparecem o Brasil, a China e a Índia, com 23 barreiras comerciais cada, sendo que, no caso brasileiro, 14 se referem a medidas impostas além das fronteiras. Outros países que impuseram dez ou mais barreiras ao comércio e a investimentos foram Indonésia (17), Coreia do Sul (17), Estados Unidos (16), Argentina (16), Turquia (15), Austrália (13), Tailândia (11), Vietnã (11), Chile (10) e México (10).
Por outro lado, a maioria das novas medidas protecionistas introduzidas em 2016 foi aplicada por Rússia, Índia, Suíça, China, Argélia e Egito.
Além de medidas horizontais, foram registrados obstáculos em 13 setores de atividade econômica, principalmente os de bebidas alcoólicas e o de agricultura e pesca.
A Comissão Europeia também destacou que sua estratégia de acesso a mercados permitiu eliminar até 20 obstáculos que prejudicavam exportações europeias e representavam 4,2 bilhões de euros em 12 países.
Alguns dos países onde a CE conseguiu eliminar estas barreiras foram Coreia do Sul, China, Israel e Ucrânia, e os setores que mais se beneficiaram dessa ação foram os de alimentação e bebidas, automação e cosméticos.
(*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/uniao-europeia-considera-brasil-russia-china-e-india-lideres-em-barreiras-ao-livre-comercio/

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Marcos Pereira visita Israel em busca de cooperação na exportação de alta tecnologia





Nestas terça e quart-feiras (27 e 28), estão previstas visitas a empresas israelenses. A Mobileye elabora sistemas voltados para o setor automotivo, com foco na segurança no trânsito e prevenção de acidentes. Em 2016, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) elegeu a Mobileye como a 6ª empresa no ranking de “Smartest Company”. A OurCrowd é uma plataforma de investimento que capta recursos para fundos do tipo “venture capital” e que segundo a Bloomberg Bussiness Week é a mais bem sucedida plataforma de equity crowdfunding do mundo. A Jerusalém Venture Partners (JVP), é uma empresa de capital de risco internacional, fundada em 1993, especializada em investimentos em startups, com foco em digital media, enterprise software, semicondutores, armazenamento de dados e ciber security. A Juganu desenvolve soluções inteligentes em iluminação. Com foco no mercado de LED, atua em diversos mercados, inclusive no Brasil onde tem uma subsidiária. E a Elta Systems é uma empresa subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI), líder no mercado israelense de segurança eletrônica, inteligência, big data, monitoramento, controle e prevenção e segurança nacional.

http://www.comexdobrasil.com/marcos-pereira-visita-israel-em-busca-de-cooperacao-na-exportacao-de-alta-tecnologia/