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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Com investimentos de US$ 2 bilhões em 2016, Noruega se torna o 8º maior investidor no Brasil












Brasília – Brasil e Noruega mantêm parcerias estratégicas no setor energético. Não à toa o país escandinavo investiu, apenas no ano passado, US$ 2 bilhões no setor produtivo brasileiro. Com essa aplicação, se tornou o 8º maior investidor no Brasil. A viagem do presidente da República, Michel Temer, deve promover mais oportunidades de investimentos para os nórdicos.
O embaixador do Brasil na Noruega, George Prata, classifica esse volume de investimentos como “significativo” e lembrou que a Statoil, a estatal norueguesa, opera no Brasil em áreas de petróleo e gás.
Ele explicou ainda que os noruegueses estão envolvidos na produção de equipamentos para exploração de petróleo e atuam na área de transporte de óleo e de gás liquefeito.
“Os interesses são mais diversificados que apenas na área energética. A Noruega tem uma presença importante na mineração de alumínio e na fabricação de fertilizantes. Então, é um relacionamento econômico intenso e diversificado”, observou.
Atualmente, mais de 120 empresas norueguesas operam no Brasil. Os dois países também mantêm intensa troca comercial. José Luiz Pagnussat, economista da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), avalia que pela limitação do clima na região nórdica, o país precisa importar parte do que consome e o Brasil pode atender a essa demanda.
“O Brasil produz o que eles, pelo clima, não têm condições de produzir. Então, abrir esse mercado para produtos brasileiros é extremamente importante”, argumenta o professor. Apenas entre janeiro e maio deste ano, o Brasil vendeu US$ 308,1 milhões para a Noruega.
Entre os principais itens exportados para o norte da Europa estão produtos químicos inorgânicos, sementes e frutos oleaginosos, café, chá e especiarias, e peles e couros. A maior parte das importações do Brasil oriundas da Noruega está concentrada em peixes e crustáceos, e adubos e fertilizantes.
(*) Com informações do Portal do Planalto

http://www.comexdobrasil.com/com-investimentos-de-us-2-bilhoes-em-2016-noruega-se-torna-o-8o-maior-investidor-no-brasil/

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Brasil e Rússia assinam acordos para desburocratizar e incentivar relações comerciais bilaterais






Brasília – Os governos brasileiro e russo assinaram hoje (21) uma série de acordos para desburocratizar e incentivar as relações comerciais entre os dois países, bem como favorecer a cooperação econômica, os investimentos e os diálogos bilaterais. Em discurso, Temer assumiu o compromisso de aproximar Mercosul e União Econômica Euro-Asiática, quando o Brasil assumir a presidência do bloco sul-americano, no próximo semestre.
Durante cerimônia de assinatura dos atos, no Palácio do Kremilin, os presidentes Michel Temer, do Brasil, e Vladimir Putin, da Rússsia, assinaram uma declaração conjunta na qual os dois países manifestam posições e agendas de interesse comum relativas à política internacional. Referindo-se a um dos memorandos assinados, sobre o diálogo estratégico na área de política externa, o presidente Putin disse que o documento prevê “um nível mais alto da coordenação de nossos esforços no que diz respeito ao combate a novos desafios, tais como terrorismo”, ao destacar pontos favoráveis “à paz internacional” e contrários à proliferação de armamentos.
Em seu discurso, o presidente Temer disse que Brasil e Rússia são países conscientes de seu papel na cena internacional, motivo pelo qual têm parcerias tanto no âmbito do G20, grupo que abrange as 20 maiores economias mundiais, quanto no Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. “O presidente Putin e eu mantivemos diálogo sobre questões globais. Compartilhamos o entendimento de que as instituições internacionais devem ser mais representativas e eficazes; intercambiamos visões sobre alguns dos temas mais prementes das agendas de paz e segurança mundiais”, disse Michel Temer.
O presidente brasileiro disse que os acordos assinados hoje facilitarão o comércio e os reinvestimentos, além de aprofundar o diálogo político. Ele lembrou que nos primeiros cinco meses desse ano, as trocas comerciais entre Brasil e Rússia aumentaram em 40%, na comparação com o mesmo período do ano passado. “Mas ainda há espaço para mais e mais investimentos”, acrescentou.
“Assegurei ao presidente Putin que no próximo semestre, quando o Brasil terá a presidência do Mercosul, trabalharemos por uma maior aproximação com a União Econômica Euro-asiática”, disse Temer.
O presidente Michel Temer viaja ainda hoje para a Noruega, onde o foco será o meio ambiente. O país já repassou ao Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 2,8 bilhões e mantém-se como o maior financiador da iniciativa. Atualmente, são 89 projetos em áreas como combate ao desmatamento, regularização fundiária e gestão territorial e ambiental de terras indígenas. Além disso, a Noruega é o oitavo maior investidor estrangeiro no Brasil, com presença no setor de energia.
Estão agendadas reuniões com o Rei Harald V, com a primeira-ministra, Erna Solberg, e com o presidente do Parlamento, Olemic Thommessen.

http://www.comexdobrasil.com/brasil-e-russia-assinam-acordos-para-desburocratizar-e-incentivar-relacoes-comerciais-bilaterais/

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Secretário-adjunto do Planejamento avalia relações do Brasil com exterior em evento na Fiesp













Brasília –“O governo brasileiro negocia memorandos de entendimento e acordos com pelo menos cinco países: Estados Unidos, com destaque para os contratos de parceria público-privada (PPPs) e compras públicas; China, com o Fundo Brasil-China de investimentos; França e Japão; além da Itália, interessada sobretudo em projetos de rodovias. Nossa expectativa é que o fundo com os chineses passe a operar até o final deste mês”.
 A afirmação foi dada nesta terça-feira (20) pelo secretário-adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Renato Baumann, durante reunião do Conselho de Comércio Exterior  (Coscex) da Fiesp, em São Paulo.
Renato Baumann foi convidado pelo Coscex para participar da reunião do Conselho  com o objetivo de analisar os atuais esforços do Brasil junto aos seus parceiros comerciais e para tratar da possível entrada do país na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) e sobre o início das operações do Fundo Brasil-China
Segundo o presidente do Coscex, Rubens Barbosa, apesar do cenário atual desafiador, o Brasil figura como uma das dez maiores economias do mundo e os investidores ainda miram oportunidades locais de médio e longo prazo.
Baumann explicou ainda que uma eventual participação do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) exigiria a incorporação de 280 normas solicitadas a todos os interessados em fazer parte da entidade multilateral. O grupo reúne atualmente 35 países e tem como foco a promoção de políticas sociais, apoio na resolução de problemas de competitividade das economias e medição comparativa de produtividade, fluxos de comércio e investimentos.
O secretário afirmou que até outubro deste ano um conselho deverá sinalizar a aceitação ou não do processo de entrada do Brasil na organização, assim como de outros países que estão na fila de espera da OCDE. “Há um grande interesse na entrada de um dos Brics (o grupo dos países em desenvolvimento) na entidade”, completou.
 http://www.comexdobrasil.com/secretario-adjunto-do-planejamento-avalia-relacoes-do-brasil-com-exterior-em-evento-na-fiesp/

terça-feira, 20 de junho de 2017

Brasil e México iniciam negociação para estender acordo econômico

Nesta negociação, México e Brasil buscam incrementar o intercâmbio econômico e comercial entre duas das maiores economias da América Latina


















México – Brasil e México iniciaram nesta segunda-feira a sexta rodada de negociações para estender e aprofundar o Acordo de Complementação Econômica 53 (ACE 53), informou a Secretaria de Economia mexicana.
“De 12 a 14 de junho acontecerá em Brasília a sexta rodada de negociação para a Ampliação e Aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica No. 53 (ACE 53) entre México e Brasil”, indicou a secretaria em um boletim.
A intenção é “dar continuidade aos trabalhos realizados em matéria de: acesso a mercados, regras de origem, facilitação do comércio, serviços, medidas sanitárias e fitossanitárias, obstáculos técnicos ao comércio e solução de controvérsias”, indicou o comunicado.
Nesta negociação, México e Brasil buscam incrementar o intercâmbio econômico e comercial entre duas das maiores economias da América Latina.
Ao mesmo tempo, estabelecer um marco jurídico robusto que permita dotar de transparência e correção os processos de comércio exterior entre ambos os países, acrescentou o texto.
A delegação mexicana é liderada pelo subsecretário de Comércio Exterior da Secretaria de Economia, Juan Carlos Baker.
O Brasil é o primeiro parceiro comercial para o México na América Latina, bem como o segundo destino de exportações e primeiro fornecedor de importações mexicanas provenientes da região.
Em 2016, o comércio bilateral totalizou US$ 7,78 bilhões.
“Esta negociação faz parte da estratégia de integração do México com a América Latina, além de reiterar seu compromisso com o livre comércio como pilar fundamental do crescimento e o desenvolvimento econômico”, concluiu a secretaria.
Em maio de 2015, durante uma visita da então presidente Dilma Rousseff ao México, foi acordado o aprofundamento do ACE 53 entre Brasil e México.

http://exame.abril.com.br/economia/brasil-e-mexico-iniciam-negociacao-para-estender-acordo-economico/

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ministro Aloysio Nunes defende maior cooperação econômica entre os países do Brics

Pequim – O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, defendeu hoje (19), em Pequim, um aprofundamento da cooperação econômica entre os países que compõem o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele participou da reunião preparatória dos chanceleres do grupo das economias emergentes para a próxima cúpula do Brics, que ocorrerá em setembro na cidade chinesa de Xiamen.
“Eu me refiro a eliminarmos obstáculos que existem ainda ao livre comércio entre os nossos países, criarmos modalidades práticas de facilitação do comércio entre nós, e também, no que se refere a investimentos, caminharmos para regras que favoreçam os investimentos intra-Brics, de modo a termos uma maior integração produtiva dos nossos países”, disse.
Em relação aos novos desafios globais como terrorismo, tráfico de drogas e crimes financeiros transnacionais, Aloysio Nunes destacou que os países do Brics precisam aprofundar os mecanismos de cooperação, especialmente entre os órgãos de inteligência para o compartilhamento de informações relevantes.
Em comunicado conjunto, os chanceleres condenaram os ataques terroristas no mundo, incluindo em alguns dos países do bloco. No documento, eles reafirmaram a necessidade de a comunidade internacional estabelecer uma coalizão abrangente de contraterrorismo e de apoio ao papel central da Organização das Nações Unidas no combate ao terrorismo. “Eles [os ministros] relembram a responsabilidade de todos os Estados de prevenir o financiamento às redes terroristas e as ações terroristas dos seus territórios”, diz o texto.
Perguntado sobre questionamentos na imprensa internacional sobre o futuro do Brics, o chanceler chinês Wang Yi ressaltou que o grupo tem “vitalidade” e “grande potencial” para o desenvolvimento de longo prazo dos mercados emergentes. Segundo ele, projeções do Fundo Monetário Internacional indicam que os países do bloco contribuíram com 50% do crescimento mundial nos últimos dez anos.
Após a reunião, os chanceleres foram recebidos pelo presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Povo, na região central de Pequim. Segundo o líder chinês, o Brics entra na sua segunda “década de ouro” de cooperação e é fundamental para fazer frente a um cenário internacional permeado de complexidades em escala global.
Brics
Segundo o Itamaraty, a coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China começou de maneira informal em 2006, com reunião de trabalho à margem da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em 2007, os países verificaram que o interesse em aprofundar o diálogo merecia a organização de reunião específica de chanceleres do então Bric – ainda sem a África do Sul, que ingressou no grupo em 2010.
A primeira reunião formal de chanceleres do Bric foi realizada em 2008, em Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o acrônimo, formulado em 2001 pelo economista Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes, passando o Brics a constituir uma nova entidade político-diplomática. Desde 2009, os chefes de Estado e de governo do grupo se encontram anualmente.
A 9ª Cúpula do Brics ocorrerá entre os dias 3 e 5 de setembro em Xiamen, cidade de 3,8 milhões de habitantes situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China.
(*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/ministro-aloysio-nunes-defende-maior-cooperacao-economica-entre-os-paises-do-brics/