Pesquisar este blog

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Participação em feira na Rússia pode render US$ 4 milhões para empresas calçadistas











Novo Hamburgo – As 34 marcas brasileiras de calçados que participaram da 5ª Missão Comercial Rússia, organizada no âmbito do programa BrazilianFootwear, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), entre os dias 5 e 7 de junho, saíram satisfeitas da ação internacional.
De acordo com relatório gerado pela Abicalçados, foram quase 300 contatos com compradores internacionais, grande parte deles inéditos, que devem gerar US$ 4,12 milhões em negócios – somados os realizados in loco e nos próximos meses em decorrência da participação.
A gestora de Projetos da Abicalçados, Roberta Ramos, destaca que foram realizados ótimos contatos com compradores potenciais. “A quinta missão superou nossas expectativas em temos de números, tanto de participantes, quanto de visitantes locais. Foi uma parceria inédita entre o Escritório da Apex-Brasil em Moscou, a Embaixada brasileira e a Abicalçados”, comenta, ressaltando o trabalho de matchmaking realizado por uma empresa russa que potencializou os negócios. Outro fator de destaque foram os negócios realizados com marca própria, que devem representar 90% do total. “Os números mostram que estamos conquistando espaço no mercado com marcas brasileiras, invertendo uma realidade que sempre foi de privatelabel”, acrescenta Roberta.
Continuidade
Para o gerente de Exportação da Democrata, Anderson Melo, a marca vem em crescimento gradual, ainda tímido, naquele mercado, mas entende que a chave do sucesso é a continuidade. “O crescimento ainda é lento, muito por conta da situação econômica do país. Ainda assim, só com a continuidade e a presença aqui esse crescimento mais robusto será possível”, projeta. Marcelo Bergonsi, representante da West Coast, faz eco à afirmação, de que fincar o pé naquele mercado é fundamental para aproveitar o potencial de um país que consome quase 500 milhões de pares por ano, sendo a maioria deles importados.
Efetividade
Rodrigo Matos, representante da Beira Rio, empresa que participou das cinco missões para a Rússia, destaca que a ação está cada vez mais consolidada no calendário da empresa. “Cada vez temos mais importadores presentes. Essa é a ação mais efetiva desenvolvida pelo BrazilianFootwear”, elogia Matos.
Pela primeira vez na Missão, Leandro Machado, da Exportação da Klin, ressalta a organização do evento, especialmente quanto à qualidade dos compradores convidados
Portas abertas
O gerente de Exportação da RaphaellaBooz, Marcos Vinícius Booz, comenta que, embora não tenham fechado negócios in loco, a ação gerou ótimos contatos para vendas futuras. “Não tínhamos nenhum trabalho iniciado na Rússia e abrimos portas importantes nesse mercado”, avalia.
Parceria
A realização da ação foi possível graças a uma parceria inédita entre a Abicalçados, o Escritório da Apex-Brasil Eurásia, em Moscou, e a Embaixada Brasileira na Rússia. Com destaque para o showroom, realizado no hotel CourtyardMarriot, na capital russa, onde 34 marcas brasileiras receberam mais de 70 empresas de varejo e distribuição interessadas em trabalhar com o Brasil, a Missão contou ainda com seminário preparatório para o mercado local e um evento de relacionamento com a imprensa segmentada russa na Embaixada Brasileira
Participaram da ação as marcas Piccadilly, Pegada, Stephanie Classic, Werner, Ipanema, Rider, Grendha, Zaxy, Cartago, Beira Rio Conforto, Moleca, Molekinha, Molekinho, Modare, Vizzano, Carrano, Ramarim, Whoop, Comfortflex, Democrata, RaphaellaBooz, West Coast, Cravo & Canela, Klin, Kildare, ViviarShoes, Petite Jolie, Itapuã, Bibi, Arezzo, Schutz, Ala, Zatz e FreewayShoes.

http://www.comexdobrasil.com/participacao-em-feira-na-russia-pode-render-us-4-milhoes-para-empresas-calcadistas/

terça-feira, 13 de junho de 2017

Portal acena com acesso facilitado para alçados brasileiros ao mercado dos Estados Unidos













São Paulo – Na reunião desta segunda-feira (12) do Comitê da Cadeia Produtiva de Couro, Calçados e Artefatos (Comcouro), Patricio do Prado, da Promoex, explicou o funcionamento do site de comércio eletrônico depotbrazil.com, site ainda em construção que inicialmente vai oferecer calçados brasileiros nos Estados Unidos.
Outros produtos, como bolsas e acessórios, devem depois ser incorporados.
Graças a uma parceria com a empresa de logística UPS, as empresas brasileiras poderão exportar de forma simplificada, sem por exemplo o Radar. A UPS cuidará de todos os trâmites, desde a saída do estabelecimento do fabricante brasileiro até a entrega ao consumidor final nos EUA.
O uso dos serviços de courier é adequado ao baixo volume que consumidores finais costumam demandar, disse Prado. Sua documentação é muito simples de ser preparada e preenchida. As encomendas têm vantagens no desembaraço nas alfândegas, facilitando o cumprimento dos prazos.
Com foco no consumidor norte-americano médio, disse Prado, o site vai usar os meios digitais para promover o calçado brasileiro. Esse investimento cabe somente ao site, afirmou Prado.
Recuperação
Também foi tema da reunião do Comcouro o Mercado de Calçados no Brasil – Dimensões e Perspectivas. Marcelo Prado, membro do Comcouro e diretor do  – Instituto de Estudos e Marketing Industria (IEMI), mostrou a evolução do setor, que cresceu até 2013, parou de crescer em 2014 e caiu em 2015 e 2016. A perda foi de 135 milhões de pares. Para 2017, a expectativa é de um segundo semestre muito bom – graças em parte à base anterior muito ruim. No ano, a previsão do Iemi é de crescimento de 4,1% em volume e de 8,8% em valores.
Para os próximos 5 anos estima-se crescimento acumulado de 15,8%, podendo levar em 2021 a novo recorde, com mais de 1 bilhão de pares.
Dos 909 milhões de pares fabricados, metade é formada por chinelos, seguidos por sandálias (22,5%), calçados esportivos (8,8%) e sapatos (8,25).
No comércio externo, houve queda de 26% nas exportações de 2011 a 2015, e aumento de 13% nas importações. Em 2016, a exportação subiu 4%, e a importação caiu 28%. O principal peso na exportação são os calçados masculinos (61%).
No varejo, a estimativa é que em 2016 tenha havido queda de 6,2% em volume e de 1,5% em valores nominais. Há cerca de 33.000 pontos de venda de calçados, dos quais 28.200 são especializados nesse segmento. Prado destacou que ainda é fraca a presença de calçados em lojas de roupas.
As redes de lojas especializadas respondem por 47% das vendas em volume e 60% em valor. Lojas independentes especializadas vendem 30% do volume e 29% do valor, enquanto lojas de departamento são responsáveis por 15% em volume e 6% em valor.
“Estamos voltando aos poucos ao consumo”, destacou, dizendo que houve melhora nas vendas para o Dia das Mães e era esperada alta também para o Dia dos Namorados.
O principal grupo consumidor, pelo novo Critério Brasil, é o B e C.
ICMS
A possibilidade de estender ao setor de couro, calçados e artefatos os novos benefícios do ICMS estabelecidos para o setor têxtil foi outro tema da reunião do Comcouro. Haroldo Silva, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), explicou como seu setor conseguiu benefícios no ICMS por meio do decreto 62.560, uma tentativa de combater a guerra fiscal. O decreto estabelece redução da base com efeito de 12%.
Pleito conjunto feito em 2012 não tinha dado resultado, até que em 2015/16 surgiram no Rios os centros de distribuição, que aproveitavam os créditos de ICMS, ampliando de 19% para 45% a perda do Estado de São Paulo. Houve fechamento de 30.000 postos de trabalho na indústria paulista do setor.
Em 2017 o pleito foi de que as empresas do setor têxtil carregassem 5 pontos a mais de crédito, e o mesmo o de confecção, representando renúncia fiscal de R$ 350 milhões por ano. Alguns problemas do decreto foram esclarecidos por instrução normativa, mas a fiação, que antes no total pagava 7% de ICMS, passou a recolher 12%. Mesmo com os problemas, o benefício foi tão grande para praticamente todas as empresas que a avaliação do decreto é positiva.
Segundo Silva, foi um benefício real para o setor, com a ressalva dos problemas na fiação. “A cadeia está bastante feliz com o que aconteceu.”

http://www.comexdobrasil.com/portal-acena-com-acesso-facilitado-para-alcados-brasileiros-ao-mercado-dos-estados-unidos/

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Brasil e Emirados Árabes Unidos negociam Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos











Brasília (17 de maio) – O ministro Marcos Pereira e a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos (EAU) no Brasil, Hafsa Abdula Al Ulama, se reuniram nesta quarta-feira, no MDIC, em Brasília, para discutir formas de ampliar investimentos e o comércio bilateral.
Na audiência com o ministro, a embaixadora afirmou que há interesse dos Emirados Árabes Unidos em firmar com o Brasil um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI). Marcos Pereira mostrou disposição em continuar a negociação para a assinatura do acordo, já assinado com outros oito países, e lembrou que existem grandes investimentos dos Emirados Árabes no Brasil.
Além disso, o ministro afirmou que o intercâmbio comercial tem potencial de crescimento e indicou as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) como potenciais áreas de interesse para novos investimentos dos EAU no Brasil para empresas que queiram produzir e exportar para o Mercosul e região.  Por fim, a embaixadora reforçou o convite para que o ministro participe da Expo 2020, que será realizada em Dubai.
Intercâmbio comercial
Em 2016, o Brasil exportou para os Emirados Árabes Unidos US$ 2,2 bilhões e importou US$ 366 milhões. O resultado foi um superávit de US$ 1,8 bilhão para o Brasil. Vendemos para o país, principalmente, carne de frango (21% do total), açúcar refinado (16%), óxidos e hidróxicos de alumínio (11%) e tubos de ferro (7,3%) e importamos óleos combustíveis (33%), querosene de aviação (30%) e ureia (13%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC 
(61) 2027-7190 e 2027-7198 
imprensa@mdic.gov.br 

http://www.mdic.gov.br//index.php/noticias/2511-brasil-e-emirados-arabes-unidos-negociam-assinatura-de-acordo-de-cooperacao-e-facilitacao-de-investimentos