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terça-feira, 20 de março de 2018

FGV promove Conferência de Economia/Comércio Internacional para discutir os desafios do Atlântico

















Rio de Janeiro – O Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Fundação Getulio Vargas (FGV NPII) promoverá nos dias nos dias 22 e 23 a “Conferência de Economia/Comércio Internacional do Jean Monnet Network on Atlantic Studies”.  A Conferência abordará continuidades e mudanças na conectividade comercial em todo o espaço atlântico e oferecerá oportunidades de aprendizado a partir de experiências mútuas com esforços de integração sub-regional, como o Mercado Único da UE.
O evento promete gerar maior compreensão das interdependências comerciais e maior conhecimento da dinâmica comercial mutante entre a UE, Brasil e outros atores representados no Network para moldar o futuro do Atlântico, especialmente por meio de iniciativas conjuntas, tanto em áreas
“Conferência de Economia/Comércio Internacional do Jean Monnet Network on Atlantic Studies”
Datas e horários: 22 de março (9h às 18h30) e 23 de março (10 às 12h)
Local: Praia de Botafogo, 190 (dia 22/3, no auditório do 12º andar e dia 23/2, no auditório 415/4º andar)
PROGRAMAÇÃO
Dia 22/3
Abertura – 9h às 9h15
Renato Flores – Diretor do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da FGV (NPII)
Rubens Penha Cysne – Diretor da FGV EPGE
1ª. Sessão – Panorama sobre o comércio do Atlântico – 9h15 às 11h
Moderador: Nuno Severiano Teixeira (IPRI, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa)
Anna Ayuso Pozo (Pesquisadora sênior, Centro de Informação e Documentação Internacional de Barcelona – CIDOB, Spain)
Eloy Álvarez Pelegry (Diretor do Instituto de Competitividade Orkestra-Basque, Universidade de Deusto, Espanha)
Rim Berahab (Pesquisador do OCP Centro de Políticas Públicas, Rabat, Marrocos)
Coffee Break – 11h às 11h15
2ª Sessão – Os EUA como o principal ator do comércio no Atlântico – 11h15 às 12h30
Moderador: Ramon Mahia (UAM, Madri)
Daniele Bianchi (Consultor Sênior em Assuntos Jurídicos – Comissão Europeia)
Kirstyn Inglis (Professor visitante – IRI/USP)
Almoço – 12h30 às 14h
3ª Sessão – Percepções e Integrações Regionais – 14h às 15h45
Moderador: Anna Ayuso (CIDOB, Barcelona)
Frank Mattheis (Pesquisador sênior, Universidade de Pretoria, África do Sul)
Kimberly A. Nolan Garcia (Professor do Centro de Investigação e Docência Econômica CIDE A.C, México)
Mark Aspinwall (Professor do Centro de Investigação e Docência Econômicas CIDE A.C, México)
4ª Sessão: CEBRI-FGV Sessão conjunta sobre perspectivas comerciais para a Região do Atlântico – 15h45 às 17h
Moderador: Renato Flôres (Diretor do FGV NPII)
Um diálogo com o embaixador Valdemar Carneiro Leão (Fellow CEBRI)
Coffee Break – 17h às 17h15
Sessão de encerramento – 17h15 às 18h30
Palestrante convidado: João Cravinho (Embaixador da União Europeia no Brasil)
Presidentes da sessão: Carlos Ivan Simonsen Leal (Presidente da FGV) e Renato Flôres (Diretor da FGV NPII)
Dia 23/3
Mesa redonda Perspectivas Futuras e Forma dos Acordos Comerciais na Região do Atlântico – 10h às 12h
Moderador: Renato Flôres (Diretor do NPII)
Dr. Carlos Mariani (Conselheiro CEBRI)
Daniel S. Hamilton (Diretor do Centro de Relações Transatlânticas da Johns Hopkins University, Washington)
Renato Baumann (Secretário-Adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Brasília)
Roberto Fendt (Conselho Empresarial Brasil-China, Rio de Janeiro)
(*) Com informações da FGV

https://www.comexdobrasil.com/fgv-promove-conferencia-de-economiacomercio-internacional-para-discutir-os-desafios-do-atlantico/

segunda-feira, 19 de março de 2018

Com superávit de US$ 67 bilhões, balança comercial registra em 2017 o melhor resultado em 29 anos


Abalança comercial brasileira registrou superávit (exportações maiores que importações) de US$ 67 bilhões em todo ano de 2017, informou nesta terça-feira (2) o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Segundo a pasta, trata-se do melhor resultado para um ano fechado desde o início da série histórica do ministério, em 1989, ou seja, em 29 anos.
No ano anterior, em 2016, a balança também registrou superávit, mas menor: US$ 47,68 bilhões. Esse valor representava o recorde histórico até então.
"As exportações cresceram [em 2017] após cinco anos. É algo realmente de se ressaltar. O aumento de 18,5% mostra esse crescimento extraordinário. Em valores absolutos, tivemos um crescimento de US$ 32,5 bilhões. Desempenho decorrente tanto do crescimento do volume de exportações quanto do preço. Já as importações tiveram seu primeiro crescimento após três anos", afirmou o ministro da Indústria, Marcos Pereira.
Balança Comercial
Saldo anual, em US$ bilhões
2,2862,286-4,053-4,05319,68519,68547,68347,683676720132014201520162017-20020406080
2017
67
Fonte: MDIC

Exportações e importações

O saldo comercial recorde de 2017 se deve a um crescimento maior das vendas externas, do que das importações: que registraram uma alta menor.
Em todo ano passado, as exportações somaram US$ 217,74 bilhões, com média diária de US$ 874 milhões (alta de 18,5% sobre o mesmo período do ano passado). É o maior valor desde 2014, ou seja, em três anos.
O valor registrado nas exportações, por sua vez, é resultado de dois fatores: quantidade exportada e o preço do produto. Os números oficiais mostram que as vendas externas subiram mais por conta do preço do que pelo volume de vendas.
Em todo ano de 2017, a quantidade de produtos exportados subiu 7,6% na comparação com o ano passado, mas o preço dos produtos brasileiros ficou maior: 10,1%.
Cresceram, no último ano, as vendas ao exterior de produtos básicos (+28,7%), de manufaturados (+9,4%), e também as exportações de produtos semimanufaturados (+13,3%).
Já as importações somaram US$ 150,74 bilhões em 2017, ou US$ 605 milhões por dia útil (aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2016). Trata-se do maior valor para as importações desde 2015, isto é, em dois anos.
Avançaram as compras do exterior de combustíveis e lubrificantes (+42,8%), de bens intermediários (+11,2%) e também de bens de consumo (+7,9%), mas recuaram as importações de máquinas e equipamentos para produção (-11,4%).

Compradores e vendedores

Segundo os números do governo, a China continuou sendo o maior comprador de produtos brasileiros no ano passado. Em 2017, o país asiático comprou US$ 50,2 bilhões do Brasil, seguida pelos Estados Unidos (US$ 26,9 bilhões), pela Argentina (US$ 17,6 bilhões) e pelos Países Baixos (US$ 9,3 bilhões).
Ao mesmo tempo, a China também foi o maior vendedor para o Brasil. No ano pasasdo, as importações do país asiático somaram US$ 27,9 bilhões, seguido dos Estados Unidos (US$ 24,8 bilhões), da Argentina (US$ 9,4 bilhões) e da Alemanha (US$ 9,2 bilhões).

Estimativas do mercado e do BC para 2018

A expectativa do mercado financeiro para este ano é de piora do saldo comercial, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 52,5 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior para 2018. Para o Ministério da Indústria, o saldo positivo ficará em cerca de US$ 50 bilhões neste ano.
O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 59 bilhões para este ano, com exportações em US$ 225 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 166 bilhões.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Temer admite que Brasil pode ir à OMC contra alta em taxas de importação de aço e alumínio


















Brasília – O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (14) que o Brasil pretende entrar com uma representação conjunta na Organização Mundial de Comércio contra o anúncio de aumento das taxas de importação de aço e alumínio pelos Estados Unidos, caso não haja uma solução diplomática para a questão.
“Se não houver uma solução, digamos assim amigável, muito rápida, vamos formular uma representação à Organização Mundial do Comércio, mas não unilateralmente, não apenas o Brasil, mas com todos os países que tiveram prejuízo em função dessa medida tomada. Naturalmente, essa conjugação coletiva dos países dará mais força a essa representação”, afirmou, depois de discursar na abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que ocorre em São Paulo até amanhã.
Na última quinta-feira (8), o presidente norte-americano Donald Trump anunciou a elevação para 25% da tarifa de importação de aço e 10% para o alumínio. A taxação afeta diretamente as exportações brasileiras que tem os Estados Unidos como um dos principais parceiros comerciais. Temer comentou que é necessário cuidado para tratar das relações com os país norte americano e que deve telefonar para o presidente Donald Trump para tratar do assunto.
“Nesta questão do aço realmente há uma grande preocupação, porque, pelos tratados internacionais, a taxação do aço poderia variar de 0 a 4,5% e houve uma taxação de 25% no caso do aço e 10% no caso do alumínio. É claro que temos que tratar com muito cuidado essa matéria”, disse Temer.
Ao lado do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, o presidente que, antes de recorrer à OMC, o Brasil vai incentivar o contato de empresas brasileiras que fornecem aço para as empresas norte-americanas para trabalharem “em conjunto com o Congresso americano para tentar mudar essa fórmula”.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/temer-admite-que-brasil-pode-ir-a-omc-contra-alta-em-taxas-de-importacao-de-aco-e-aluminio/

quarta-feira, 14 de março de 2018

MDIC e prefeitura de SP assinam acordo de cooperação técnica em exportação e investimentos



















São Paulo – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, e o prefeito de São Paulo, João Doria, assinaram nesta terça-feira (13), Acordo de Cooperação Técnica que estabelece parceria entre o governo federal e a prefeitura para fomentar tanto as exportações quanto a atração de investimentos em serviços. Também participa da assinatura o presidente da SP Negócios, Juan Quirós. O órgão atua com foco nas empresas com atividade no município.
O documento estabelece um plano de trabalho que será executado por servidores do MDIC e por profissionais da agência paulistana durante 24 meses, prazo de vigência do acordo. No período, as ações deverão ter alcance nacional e internacional, e serão concentradas em quatro eixos principais: inteligência, atração e promoção de investimentos, capacitação e competitividade no setor de serviços.
Na avaliação do ministro Marcos Jorge, a parceria com São Paulo é estratégica e poderá ser replicada. “Este é um projeto piloto que vai fomentar a integração e a cooperação institucional, por meio da implementação de projetos comuns, intercâmbio de informações e estabelecimento de parcerias para promover temas de interesse público”, disse.
O prefeito João Doria destacou que a importância da cooperação firmada entre o MDIC e a prefeitura de São Paulo. “Reforça um dos maiores ativos da cidade como uma cidade global, voltada para serviços de qualidade e uma das mais expressivas no mercado mundial. A parceria será primordial para atrair novos negócios para São Paulo”, afirmou.
Juan Quirós explica que a São Paulo Negócios trabalha para desenvolver o potencial exportador das empresas paulistanas, além de atuar fortemente em ações de atração de investimentos para cidade. “A cidade é o principal destino de investimentos internacionais na América Latina e essa parceria certamente resultará em mais desenvolvimento e geração de emprego e renda”, afirma.
São Paulo já é o maior município exportador de bens do país. Em 2017, empresas paulistanas exportaram pouco mais de US$ 8 bilhões, o que representou 13,7% do total do estado de São Paulo e quase 4% das exportações brasileiras. A pauta exportadora é bastante diversificada, sendo os produtos industrializados os mais relevantes: 68,7%. As exportações de produtos básicos somam 31,2%.
A cidade também é destino de grande parte da atração de investimentos em serviços no Brasil. A capital paulista tem vocação especial para setores como serviços financeiros, tecnologia e saúde. Também desenvolveu um plano de desestatização com diversos ativos a serem explorados em rodadas e missões comerciais de atração de investidores qualificados para concessões e privatizações.
Parceria
A SP Negócios foi reestruturada em 2017. Desde então, o órgão vem trabalhando em parceria com o MDIC. A proximidade da instituição com o setor privado paulista permite ao MDIC mobilizar associações representativas do setor produtivo, empresas interessadas em fechamento de negócios no exterior ou de atração de investimentos estrangeiros.
(*) Com informações do MDIC

https://www.comexdobrasil.com/mdic-e-prefeitura-de-sp-assinam-acordo-de-cooperacao-tecnica-em-exportacao-e-investimentos/

terça-feira, 13 de março de 2018

Medidas da Camex devem impactar no preço de equipamentos de informática, diz Grupo Casco














Curitiba – Os consumidores devem perceber uma queda nos preços de diversos equipamentos de informática, telecomunicações e de bens de consumo nos próximos meses. Duas resoluções da Câmara de Comércio Exterior zeraram, temporariamente, as alíquotas do imposto de importação para bens de informática e telecomunicações e de bens de capital, o que deve aumentar o volume de importação de produtos desses setores.
As Resoluções Camex nº 14 e nº 15 foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) no dia 2 de março e já estão em vigor. A medida tem validade até 31 de dezembro de 2019, de acordo com o regime de ex-tarifário.
Na prática, o empresário Kleber Fontes, diretor do Grupo Casco Comércio Exterior e Logística, explica que as duas resoluções devem impactar diretamente no volume de produtos desses setores entrando no Brasil. “Com o aumento da oferta no mercado, a tendência é que o preço desses equipamentos e produtos diminuam”, analisa.
Nos segmentos de informática e telecomunicações são 50 itens beneficiados com a redução dos impostos. É o caso de impressoras digitais de etiquetas e jato de tinta; máquinas de impressão digital colorida, a laser, entre outros.
Fontes destaca que outro setor beneficiado com as duas resoluções é o de bens de capital – bens que servem para a produção de outros, como máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais, etc. – com uma lista de 780 itens que ficam isentos de pagamento do imposto de importação até o final do ano que vem. Se enquadram nessa categoria escavadeiras hidráulicas autopropulsadas sobre pneus; prensas hidráulicas para preparação de carnes; entre outros equipamentos.
De acordo com o empresário, esse tipo de medida do Governo é conhecida como “regime de ex-tarifário” e acontece em situações em que a indústria brasileira não atende à demanda do mercado interno. “É uma forma indireta de impulsionar a economia, gerando empregos e renda e, automaticamente, aumentando o consumo interno”, comenta.
(*) Com informações do Grupo Casco

https://www.comexdobrasil.com/medidas-da-camex-devem-impactar-no-preco-de-equipamentos-de-informatica-diz-grupo-casco/

segunda-feira, 12 de março de 2018

Mercosul e União Europeia estão próximos de fechar acordo definitivo, afirma Michel Temer

















Brasília – O presidente Michel Temer disse no domingo (11) que após 19 anos de tratativas, o Mercosul e a União Europeia estão próximos de fechar um acordo “em definitivo”. Ele  participou neste domingo (11) da cerimônia de posse do presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, em Valparaíso.
Segundo Temer, ainda faltam alguns pontos para resolver e fechar um tratado de livre comércio com os europeus. O Mercosul busca diminuir as barreiras tarifárias para produtos como grãos e alimentos, dos quais são grandes exportadores.
“Temos alguns pequenos pontos para ainda resolver, mas os chanceleres da União Europeia e do Mercosul vão se reunir muito proximamente. Eu acho que, depois de 19 anos, foi isso que eu e o Macri concordamos. Nós talvez fechemos, em definitivo, o acordo Mercosul e União Europeia”, disse o presidente, após ter se reunido com o presidente da Argentina, Maurício Macri.
Michel Temer disse ainda que conversou com o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, sobre um possível acordo do bloco formado pelo Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela com a Aliança do Pacífico, formada por Chile, Colômbia, México e Peru.
O acordo com o bloco vizinho gira em torno do aumento no comércio entre os países, considerado ainda baixo. Também está voltado para a diminuição de tarifas cooperação alfandegária, promoção de pequenas e médias empresas, redução de barreiras não tarifárias e facilitação no comércio de bens e serviços.
“Conversei até com o presidente do Peru [Pedro Pablo Kuczynski], muito rapidamente, mas com vistas a logo fazermos uma aliança do Mercosul com a Aliança do Pacífico”, disse.
Parceiro comercial
Temer participou da cerimônia de posse de Sebastian Piñera acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil é o principal destino dos investimentos chilenos no mundo, com estoque de US$ 31 bilhões, e seu primeiro parceiro comercial na América do Sul. O Chile, por sua vez, é o segundo parceiro comercial do Brasil na região, com intercâmbio comercial da ordem de US$ 8,5 bilhões, em 2017.
“Vim cumprimentar o presidente eleito, Piñera, tendo em vista não só o fato de que nós temos uma relação comercial fortíssima. São mais de 8 bilhões de dólares, a nossa relação comercial, que aliás, aumentou muito em 2015, 2016 e 2017”, disse Temer
Esta é a segunda vez que Piñera ocupa o cargo. A primeira vez foi no período de 2010 a 2014. O novo mandatária, assume o cargo de Michelle Bachelet para um mandato que vai até 2022.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/mercosul-e-uniao-europeia-estao-proximos-de-fechar-acordo-definitivo-afirma-michel-temer/

sexta-feira, 9 de março de 2018

No Paraguai, ministro canadense vai discutir acordo com Mercosul


Bandeira do Canadá
Canadá: o ministro reconheceu que o Canadá tem problemas em acessar o bloco sul-americano (Chris Jackson/Getty Images)
Ottawa – O ministro do Comércio do Canadá, François Phillippe Champagne, desembarcou hoje no Paraguai para iniciar reuniões formais com representantes comerciais do Mercosul, composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Em uma coletiva de imprensa, Champagne disse que o Mercosul seria um novo mercado de US$ 300 milhões para bens e serviços canadenses. Ele reconheceu que o Canadá tem problemas em acessar o bloco sul-americano, por causa de suas “inúmeras barreiras não tarifárias”.
“Nessas negociações, queremos garantir que tenhamos um ambicioso acordo do lado progressista, mas um que seja significativo em termos de bens e serviços”, afirmou.
Brasil e Canadá têm uma história conflituosa no que diz respeito ao comércio, principalmente por causa da rivalidade das fabricantes de aeronaves Embraer e Bombardier, bem como na exportação de carne bovina. Fonte: Dow Jones Newswires.

https://exame.abril.com.br/economia/no-paraguai-ministro-canadense-vai-discutir-acordo-com-mercosul/

quinta-feira, 8 de março de 2018

Acordo Mercosul-Libano ganha novo impulso político dos governos brasileiro e libanês

















São Paulo – O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, se reuniu com o presidente do Líbano, Michel Aoun, em Beirute, na terça-feira passada (06), último dia de seu giro por quatro países do Oriente Médio.
Segundo informações do Itamaraty, o chanceler e o presidente “concordaram em dar novo impulso político” para a assinatura de um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e o Líbano. De acordo com o ministério, ambos destacaram “a inexistência de obstáculos significativos para a rápida conclusão deste acordo”. As tratativas do bloco sul-americano com o Líbano tiveram início em 2014.
O Mercosul há mais de uma década vem negociando acordos comerciais com países árabes. No entanto, o único que está em vigor é o tratado com o Egito. Já foi assinado também um acordo com a Palestina, mas ele ainda não está valendo, pois não foi ratificado por todas as partes.
Nunes e Aoun conversaram também sobre a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). O Brasil comanda uma força-tarefa marítima vinculada à missão da ONU. Segundo o Itamaraty, o presidente libanês manifestou preocupação com a possibilidade de redução do contingente da missão, pois isso poderia prejudicar o trabalho de manutenção da estabilidade do país.
Na véspera, o chanceler visitou a corveta Barroso, da Marinha do Brasil, nau-capitânia da força-tarefa da Unifil.
Na viagem à região, Nunes passou por Israel, Palestina, Jordânia e Líbano

https://www.comexdobrasil.com/acordo-mercosul-libano-ganha-novo-impulso-politico-dos-governos-brasileiro-e-libanes/