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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Seminário reforça importância da mobilização por avanço da logística reversa no Paraná















Curitiba – Um público de aproximadamente 500 pessoas, incluindo empresários e técnicos de indústrias de diversos segmentos, além de representantes de sindicatos, associações setoriais e do poder público, participam nesta quarta-feira (18), em Curitiba, do 1º Seminário Paranaense de Logística Reversa.
O evento, promovido pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), tem o objetivo de apresentar o status da implementação dessa prática no Estado, além de apresentar casos concretos já implantados para a correta destinação de resíduos pós-consumo. O seminário tem como correalizadores a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), o Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR) e o Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Paraná (Sinqfar/PR).

Na abertura do evento, o diretor da Fiep, Virgílio Moreira Filho, que representou o presidente da entidade, Edson Campagnolo, destacou o papel da Federação na mobilização do setor industrial paranaense em torno da logística reversa desde 2010, quando foi implantado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “A Fiep, desde a criação do PNRS, tem feito um trabalho incessante junto com a Sema e os sindicatos filiados a esta entidade, justamente para conscientizar as indústrias sobre a importância da coleta de embalagens e resíduos junto aos consumidores”, afirmou.
Foi justamente o PNRS que instituiu a obrigatoriedade da logística reversa, que consiste na implantação de ações para viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos pós-consumo ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou para uma destinação ambientalmente adequada. A norma considera que fabricantes, comerciantes, importadores, distribuidores, consumidores e o poder público têm responsabilidade compartilhada nesse processo.
No Paraná, o setor industrial tem se debruçado sobre esse tema desde 2012. Naquele ano, por articulação da Fiep, sindicatos empresariais ligados a diferentes cadeias produtivas assinaram termos de compromisso com a Sema, iniciando as discussões para a elaboração de planos de logística reversa no Estado. Desde então, vários setores avançaram nesse processo, com iniciativas concretas já em andamento. Uma das mais recentes, lançada no último mês de julho, foi a criação do Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), que vai atuar principalmente para a o correto descarte ou reutilização de embalagens das indústrias de alimentos.
O presidente do InPAR, Rommel Barion, ressaltou a importância do seminário para ampliar as discussões sobre a implantação da logística reversa no Paraná. “Os debates darão um panorama do desenvolvimento desse importante assunto para a economia do Paraná”, disse. “Iniciativas como este seminário mostram que a logística reversa pode ser uma alternativa sustentável. Já temos diversas empresas que fazem ações isoladas de logística reversa, mas ainda é possível evoluir nessa questão”, completou.
Quem também participou da abertura do seminário foi o presidente do Sinqfar/PR, Marcelo Melek. Ele afirmou que, no Paraná, a logística reversa já é uma realidade, graças ao trabalho em sinergia que foi realizado pelo poder público e iniciativa privada. “A Fiep teve um papel fundamental nesse processo, porque foi a primeira entidade que encarou a logística reversa e conseguiu traduzir essa necessidade para os sindicatos do Paraná. Ao passo que a própria indústria faz o seu papel de promover a logística reversa e contribuir com o meio ambiente, está contribuindo para toda a sociedade”, declarou.
Melek destacou ainda o programa de coleta e destinação de medicamentos em desuso, desenvolvido pelo Sinqfar/PR com a participação de cinco indústria do setor. “Hoje temos 22 pontos de coleta no Estado. É um processo difícil, em que ainda há muita resistência de algumas empresas, principalmente de outros estados, mas queremos ampliar esse número dentro e fora do Paraná”, explicou.
Já o presidente do Instituto de Logística Reversa (ILOG), Nilo Cini Junior, afirmou que o seminário é um fato importante para aumentar a mobilização em torno dessa prática. “Muitas vezes nos sentimos sós nessa caminhada, mas hoje pode ser um marco para a gente reverter isso. Vejo aqui muitos interessados na logística reversa e o nosso trabalho conjunto pode trazer uma melhora ambiental para o estado do Paraná”, disse.
Também presente na solenidade de abertura, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Antonio Carlos Bonetti, afirmou que o diálogo é o principal instrumento para o avanço da logística reversa no Paraná. “Antes da fiscalização e da repressão, deve vir a educação e a cooperação. O radicalismo não oferece progresso, e no meio ambiente isso é realidade. Por isso trabalhamos muito para buscar entendimentos e avanços”, afirmou. “Neste seminário temos a oportunidade de ouvir o que vem sendo feito por aqueles que já tem iniciativas importantes, mas também para ver o quanto podemos evoluir”, acrescentou.
(*) Com informações da FIEP

https://www.comexdobrasil.com/seminario-reforca-importancia-da-mobilizacao-por-avanco-da-logistica-reversa-no-parana/

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Abertura da indústria a produtos europeus será gradual, afirma ministro

















BRASÍLIA – A abertura do mercado sul-americano para industrializados europeus deverá ocorrer de forma “gradual e responsável”, disse o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. “Entramos na etapa decisiva das negociações, e o Mercosul está preparado para buscar acordo equilibrado, que nos amplie oportunidades.”
Tachada no passado como principal foco de resistência ao acordo por temer a concorrência europeia, a indústria brasileira agora vê ganhos na conclusão da atual rodada. “Em uma lista de 1.000 produtos em que o Brasil tem chance de competir na Europa, 67% enfrentam tarifas”, disse o gerente de Negociações Internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fabrizio Panzini.
Os aviões da Embraer, por exemplo, precisam pagar tarifa de 3% para entrar na Europa. Os calçados são taxados com até 20% e os produtos químicos, com 3% a 8%. Um acordo ajudaria a reduzir essas tarifas e a dar melhores condições de competição aos produtos brasileiros.
Há ganhos também em outras frentes, como por exemplo o acordo de compras governamentais. Ele vai garantir que, numa lista de produtos comprados pelas administrações públicas europeias, os fornecedores brasileiros tenham as mesmas condições dos fabricantes locais. E vice-versa. Trata-se de um mercado de US$ 1,6 trilhão.
Investimentos. O acordo contempla também regras para facilitar investimentos europeus no Mercosul e vice-versa. “O acordo traz oportunidade para aumentar o investimento europeu no Brasil e gera fluxo de comércio grande”, disse Panzini.
A proposta apresentada pela indústria do Mercosul prevê a redução gradual de tarifas de importação cobradas sobre quase 90% dos produtos. A queda ocorrerá ao longo de 10 a 15 anos, mas em alguns produtos a abertura ocorrerá mais rápido, num prazo de dois a oito anos. Na via oposta, o Mercosul quer que os europeus “zerem” de imediato tarifas de importação que se propuseram a eliminar em prazos como quatro e oito anos.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,abertura-da-industria-a-produtos-europeus-sera-gradual-afirma-ministro,70002021831

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Ministro da Agricultura negocia em Moscou ampliação do comércio Brasil-Rússia










Em viagem a Moscou, o ministro Blairo Maggi (Mapa) está negociando a ampliação do comércio bilateral agrícola entre Brasil e Rússia. Segundo ele, o setor do agronegócio brasileiro quer aumentar as exportações de carnes bovina e suína e de soja para aquele mercado, além de ter um maior número de frigoríficos habilitados para embarques. A Rússia, por sua vez, espera vender trigo, pescados (bacalhau in natura) e cortes de picanha de gado para o Brasil.
“Estamos negociando e com certeza vamos avançar”, disse Maggi. “Sempre repito que o comércio internacional tem duas vias: os países e as empresas querem comprar, mas também desejam vender.” Em Moscou, ele já teve reuniões com o ministro da Agricultura russo, Alexander Tkatchev, e com empresários para tratar do comércio bilateral.
Maggi destacou que a produção agrícola russa vem crescendo nos últimos tempos. “Neste ano, por exemplo, a safra de trigo da Rússia é calculada em 80 milhões de toneladas. Por isso, o país busca um acordo fitossanitário com o Brasil para que o cereal deles tenha acesso ao nosso mercado, que importa cerca de 5 milhões de toneladas por ano.”
De acordo com Maggi, a Rússia também está aumentando a área de cultivo de soja e milho e a criação de suínos e bovinos. “Então, num prazo de 10 anos, o país será autossuficiente em tudo e também quer exportar, o que é natural. E nós, brasileiros, queremos que nossos alimentos tenham maior participação naquele mercado.”
Em 2016, as exportações agrícolas do Brasil para a Rússia totalizaram US$ 2,07 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,06 bilhões. Os principais produtos embarcados foram carne suína in natura (US$ 513,4 milhões), soja em grãos (US$ 411,1 milhões) e carne bovina (US$ 389,8 milhões). Já as vendas de alimentos russos para o mercado brasileiro foram de US$ 4,74 milhões.
Maggi fica na Rússia até esta quinta-feira (5). Depois, viaja para Colônia, Alemanha, onde visita a feira de Anuga, no sábado (7). O ministro chefia missão à Europa acompanhado do secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, e do diretor do Departamento de Promoção Internacional, Evaldo da Silva Júnior.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa

http://www.investexportbrasil.gov.br/ministro-da-agricultura-negocia-em-moscou-ampliacao-do-comercio-brasil-russia

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Transporte aéreo dedicado traz ao Brasil o Antonov 124, segundo maior avião de carga do mundo






Porto Alegre – A ES Logistics trouxe para o Brasil seis aviões Antonov 124, o segundo maior avião de carga do mundo. A operação com os aviões foi apenas uma parte da logística que começou na coleta das cargas nos exportadores até a entrega na porta do importador. O projeto foi concluído em 36 dias sendo que, em alguns embarques, a entrega door-to-door foi realizada em menos de 48 horas. Os embarques partiram da Escandinávia e os pousos realizados no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, e no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.
Em um embarque aéreo regular, uma operação door-to-door levaria pelo menos sete dias para ser finalizada já que após a chegada em Viracopos as cargas seguiram por terra quase 1200km em regime alfandegado. “O afretamento dos Antonov 124 resultou na redução significativa do tempo de trânsito, mas exigiu muito planejamento e organização. Foram várias semanas de preparação para que os vôos atendessem a necessidade do nosso cliente final.  Quando voamos para Porto Alegre conseguimos entregar as cargas no cliente final em apenas 36 horas, um recorde para o transporte de carga aéreo”, afirma o diretor da ES Logistics, Evandro Ardigó.
A operação realizada pela ES Logistics é chamada de door-to-door (porta a porta), já que eles ficam responsáveis por todo o transporte  desde o transporte para o aeroporto, operação de carregamento, o transporte em si e a entrega na porta do cliente. Com seis voos do Antonov 124, a ES Logistics transportou ao todo 12 cargas críticas , totalizando o transporte de mais de 300 toneladas.
Os vôos tiveram sempre duas paradas para reabastecimento antes de chegar ao destino, em Leipzig na Alemanha e em Dakkar no Senegal.  Desenvolvido inicialmente como cargueiro militar, o Antonov 124 é o segundo maior avião cargueiro do mundo, perdendo apenas para o An-225. Porém, é considerado o maior avião de carga já feito em escala industrial. A quantidade de AN124 disponíveis para afretamento é limitada e portanto sua contratação exige muita precisão e agilidade.
Sobre a ES Logistics:
Há 17 anos no mercado e ES Logistics possui hoje um dos maiores portfolios de cargas projeto do Brasil. Afretamentos marítimos e aéreos, transporte de parques fabris completos e a movimentação de cargas super pesadas estão entre os destaques desse portfolio. A empresa possui 11 filiais localizadas nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo. O sucesso no segmento de cargas projeto é atribuído à experiência da equipe da ES e sua dedicação à cada embarque específico.
(*) Com informações da ES Logistics

https://www.comexdobrasil.com/transporte-aereo-dedicado-traz-ao-brasil-o-antonov-124-segundo-maior-aviao-de-carga-do-mundo/

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Cotas baixas e tarifas dificultam negociações UE-Mercosul

















Brasília – Além das cotas decepcionantes para importação de carne e etanol do Mercosul, a União Europeia incluiu, dentro dessas cotas, tarifas de importação, o que dificulta ainda mais a aceitação da oferta pelos países sul-americanos, disse à Reuters uma fonte que acompanha as negociações.As tarifas não são apenas no caso de etanol e carne, apesar desses serem considerados os piores casos porque as cotas, de 70 mil toneladas de carne e 600 mil de etanol, teriam sido avaliadas como decepcionantes.
Segundo a fonte, em todos os casos em que os europeus ofereceram cotas, colocaram ainda tarifas de importação dentro dessas cotas, mesmo que menores que as praticadas normalmente
“O Mercosul tem pedido consistentemente que qualquer cota tem que ser livre de tarifas. Tudo que foi oferecido com cotas ainda foi colocado com tarifas. É uma demanda que ainda não foi atendida”, disse a fonte.
No quarto dia de negociações, a parte central da tentativa de um acordo de livre comércio, que é justamente o acesso a mercados, continuou sem grandes avanços. O Mercosul apresentou o que os diplomatas chamam de uma metodologia –passos que devem ser cumpridos– para que as negociações avancem e o acordo possa ser fechado em dezembro, como pretendiam os europeus.
“O Mercosul se coordenou e pôs na mesa uma oferta formal de um procedimento para concluir a negociação nos prazos previstos. Achamos importantes colocar algo ambicioso, que demonstre compromisso efetivo da negociação. A UE ainda não reagiu”, contou a fonte.
Os negociadores sul-americanos esperam ter uma resposta da UE na sexta-feira, último dia dessa rodada de negociações. Os dois lados voltam a se reunir apenas no início de novembro para tentar, mais uma vez, avançar no acesso a mercados.

https://exame.abril.com.br/economia/cotas-baixas-e-tarifas-dificultam-negociacoes-ue-mercosul/

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Empresa de cosméticos expande presença internacional e amplia vendas aos países árabes














São Paulo – A oportunidade literalmente bateu na porta da Floractive, fabricante de cosméticos com sede em Cajamar, a 30 quilômetros de distância de São Paulo. Há três anos representantes egípcios procuraram a empresa em busca de produtos para abastecer salões de beleza do país. Fundada em 2011, começou aí a sua expansão internacional.
Segundo a diretora executiva Jane Sarrasi, a Arábia Saudita é o principal cliente da região
“Tenho muita satisfação em dizer que chegamos aos países árabes por causa da boa qualidade dos nossos produtos”, conta Jane Sarrasi, diretora executiva da fabricante de cosméticos que oferece mais de 150 produtos nas linhas masculina e feminina. Segundo ela, esses representantes do Egito inicialmente procuraram outra empresa, que, ao conhecer as necessidades dos compradores, indicou a Floractive.



A partir dessa exportação, a propaganda boca a boca fez crescer o número de clientes na região. Jane Sarrasi conta que atualmente a empresa vende seus produtos também para distribuidores da Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Líbano, Marrocos, entre outros mercados do Norte da África e Oriente Médio. Além deles, Europa, Estados Unidos, México e América Central são outros destinos da Floractive, agora internacional.
Os árabes compram, principalmente, produtos das linhas de alisamento e tratamento capilar feminino, como W One, Marroco, Flora Plex e Blue Tox. O foco é profissional: atendem mais salões de beleza profissionais do que o consumidor final, segundo a executiva
Produtos são voltados a salões de beleza profissionais
Todos os produtos têm certificação halal, uma iniciativa da própria empresa. “Não nos exigiam, mas fomos atrás do selo para nos diferenciar”, conta a diretora executiva. Os fornecedores também são halal, o que ajudou a facilitar a aprovação do selo – a produção da Floractive é terceirizada em uma fábrica de cosméticos em Cajamar, de onde saem também produtos de outras marcas.


Após a internacionalização meio que repentina, a empresa foi atrás de especialização. “Queríamos um trabalho mais estratégico”, diz Jane Sarrasi. “A primeira exportação aconteceu por acontecer, mas precisávamos de algo mais robusto”, explica.
Associada à Câmara de Comércio Árabe Brasileira, a Floractive participa das principais feiras do setor de cosméticos no Brasil e da Beautyworld Middle East, em Dubai. Organizou também nos últimos anos eventos no Egito, participou de feiras no Marrocos e visitou o distribuidor no Líbano. A diretora executiva saiu da região com impressão muito positiva dos árabes e diz ter adorado a cultura local.
Jane Sarrasi calcula que metade das vendas da empresa tem como o destino o mercado externo. Do volume exportado, em torno de 40% vai para os países árabes. “A Arábia Saudita é o maior cliente [da região]”, cita.
Um dos desafios da Floractive para os próximos anos é conseguir exportar também a sua linha masculina aos árabes – a empresa faz xampus, pomadas modeladoras e cremes de barbear, entre outros. “Eles ainda não têm essa cultura”, lamenta Jane Sarrasi. Algo que pode ajudar a divulgar esses produtos é o trabalho nas redes sociais, aonde a empresa tem investido bastante. A diretora executiva revela: em breve, os perfis terão versão em árabe, assim como o site da companhia.
Contato
Floractive
E-mail: operacional@floractive.com.br
Telefone: + 55 11 4408-6582
Site: http://www.floractive.com.br
(*) Com informações da ANBA

https://www.comexdobrasil.com/empresa-de-cosmeticos-expande-presenca-internacional-e-amplia-vendas-aos-paises-arabes/

terça-feira, 3 de outubro de 2017

SONDA lança ferramenta focada na facilitação dos processos aduaneiros em tempo real











São Paulo – A SONDA, maior companhia latino-americana de soluções e serviços de tecnologia, acaba de lançar o CE+ Portal. Criado a partir da tecnologia SAP Fiori, ferramenta de design da SAP projetada para valorizar e renovar a experiência do usuário via web, o portal é uma solução voltada para os despachantes aduaneiros, bem como aos importadores e exportadores para acompanhamento em tempo real aos processos de comércio exterior por meio do acesso via dispositivos móveis, como o celular, por exemplo.
”Hoje, quem trabalha com importação e exportação depende muito da figura do despachante, que nem sempre fica alocado na empresa. Se ele estiver no Porto, por exemplo, não conseguirá acessar o CE+, que está dentro do SAP. Então, com esse portal mobile, ele consegue acessar as informações necessárias para agilizar o processo de onde estiver”, explica o gerente de R&D da SONDA, Anderson Cardoso.
O CE+ Portal contempla, a princípio, as funcionalidades mais utilizadas pelo despachante: Solicitação de Numerário, que se refere ao valor solicitado pelo despachante para realizar os processos burocráticos de desembaraço aduaneiro de mercadorias, e o Demonstrativo de Despesas, que comprova por parte do despachante aduaneiro os gastos com processos burocráticos de desembaraço de mercadorias.
Neste primeiro desenvolvimento, a integradora focou as atualizações no despachante aduaneiro, pois as operações aduaneiras no Brasil são complexas e regidas por diversas normas. E, em muitas delas, um simples descuido leva ao interessado uma sanção pecuniária altíssima. No dia a dia, isso se traduz em preparar e assinar documentos, efetuar classificação de mercadorias, debitar os impostos incidentes em cada operação, cotar transportes internacionais e nacionais, firmar termos de responsabilidade com os órgãos intervenientes, entre outros.
As próximas funcionalidades que serão contempladas no Portal CE+ são a Declaração Única de Exportação (DU-E), documento eletrônico que contém informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, fiscal e logística, e a Nomeação,  campo no qual serão determinados os transportes utilizados na exportação (navios e aviões), a rota seguida e a nomeação das mercadorias dos processos de vendas ao exterior do SAP.
“É importante ainda destacar que esse é o início de um grande projeto de migração e reformulação de todos os módulos do CE+, além disso, o processo de exportação está passando por uma reformulação por parte da Receita Federal. Esses desenvolvimentos contemplam, sobretudo, o usuário e sua interação com a aplicação, eliminando a necessidade de implementações ou treinamentos.  O uso da ferramenta é feito de maneira intuitiva, assim como fazemos em aplicativos de nossos dispositivos móveis utilizados em nosso dia a dia”, finaliza Cardoso.
(*) Com informações da SONDA

https://www.comexdobrasil.com/sonda-lanca-ferramenta-focada-na-facilitacao-dos-processos-aduaneiros-em-tempo-real/

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Mercosul quer fechar acordo com a UE para depois mirar Reino Unido, diz chanceler do Uruguai












Montevidéu – O Mercosul recebeu um “firme interesse” por parte do Reino Unido para concretizar um Tratado de Livre Comércio (TLC) que buscará levar adiante assim que o bloco sul-americano concretizar o seu acordo com a União Europeia (UE), disse nesta sexta-feira (29) à imprensa o chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa.
Ele declarou que, por enquanto, o Mercosul procura fechar um acordo com a UE, razão pela qual os dois blocos se reunirão na próxima semana, em Brasília, para realizar “uma troca de ofertas” e pôr sobre a mesa bens como carne e etanol. “Temos muitas expectativas e esperamos que o convênio cumpra com as expectativas geradas entre os dois blocos”, salientou o chanceler uruguaio.
Novoa destacou que existe “um conjunto de países” da Europa que “está colocando dificuldades”, mas que outro grupo grande, entre eles o Reino Unido, manifesta “seu firme apoio” à negociação.
Sobre um possível acordo com  o Reino Unido, o chanceler explicou que demorará, uma vez que primeiro se deve concretizar o processo “de divórcio da União Europeia”, o que levará pouco mais de dois anos. “Uma vez que isto termine, eles primeiro negociarão um Tratado de Livre Comércio com a Europa e depois têm firme interesse de assinar um acordo comercial com o Mercosul”, disse.
Nin Novoa explicou que ainda é “muito cedo” para conversar temas específicos do possível acordo com o Reino Unido. “A intenção estará expressa em uma reunião que terei com o ministro de Relações Exteriores da Grã-Bretanha na próxima semana”, declarou.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/mercosul-quer-fechar-acordo-com-ue-para-depois-mirar-reino-unido-diz-chanceler-do-uruguai/


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Em busca de investimentos e negócios, comitiva do Santos Export visita o Porto de Antuérpia


Santos – O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela, o diretor-presidente e o diretor de Relações com o Mercado e Comunidade da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), respectivamente, José Alex Oliva e Cleveland Lofrano, participaram, hoje (28.09), de visita a Antuérpia, principal porto da Bélgica, dentro da programação da comitiva da 15ª. edição do Santos Export 2017 – Fórum Internacional para a expansão do Porto de Santos.
A programação desta quinta-feira dedicou-se inteiramente à visita a diversos setores do porto de Antuérpia com destaque para as atividades de treinamento de mão de obra portuária, conexões com o interior e intraporto e cooperação com Alfândega.
Atração de investimentos, desenvolvimento de negócios, intercâmbio de dados com o órgão alfandegário, conexão entre as duas margens e entre modais e fiscalizações foram os principais aspectos que a comitiva verificará no porto belga.
A comitiva foi recebida pelo embaixador do porto de Antuérpia, Frank Geerkens e pelo presidente do Conselho de Administração do Porto de Antuérpia, Marc Van Peel. Participam também da comitiva, o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Valter Casimiro Silveira, o secretário de Fomento de Parceiras do Ministério, Dino Batista, e o diretor do Departamento de Outorgas Portuárias, Ogarito Linhares.
Na quarta-feira (27.09), a comitiva conheceu o complexo marítimo de Gante, terceiro mais importante da Bélgica, e conheceram os planos de desenvolvimento com projeção de investimentos de € 1,8 bilhões, quase R$ 7 bilhões, para modernizar suas instalações nos próximos 25 anos. Encerrando a programação de visitas, o grupo seguirá amanhã (29.09) para o porto de Zeebruge, na província de Flandres Ocidental, bastante utilizado pela indústria automotiva.
(*) Com informações da Codesp/Porto de Santos

https://www.comexdobrasil.com/em-busca-de-investimentos-e-negocios-comitiva-do-santos-export-visita-o-porto-de-antuerpia/

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Em visita ao Peru, Maggi defende ações para destravar comércio agrícola com país vizinho












Brasília – Em reunião com empresários durante viagem oficial ao Peru, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) defendeu maior aproximação comercial entre o país e o Brasil, especialmente os estados vizinhos, como Acre, Rondônia e Mato Grosso. “A ideia é destravar o que emperra o comércio bilateral”, afirmou.
Maggi disse que há potencial a ser explorado, já que a relação no agronegócio entre os dois países ainda é muito pequena. O Peru é o 27º parceiro comercial do Brasil, sendo que no setor agropecuário foram registrados, no ano passado, apenas US$ 179 milhões em exportações e US$ 92 milhões em importações.
O Brasil tem condições de fornecer ao Peru alimentos que o país não produz, ressaltou o ministro, acrescentando que o Acre, por exemplo, vem desenvolvendo uma suinocultura moderna, além de ter terras para soja e milho, entre outros produtos.
Do lado do Peru, Maggi destacou o crescimento da produção de frutas, que rende ao país anualmente entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões. E observou que há um mercado interno consumidor no Brasil a ser explorado pelos peruanos. “Estamos voltando a crescer, com expectativa de que, neste ano, o índice seja de 1% e, no próximo, de 3%, o que significa muito para um país do nosso tamanho.”
O ministro enfatizou que o Brasil é um fornecedor seguro de alimentos com produção crescente, sendo responsável por 6,6% do mercado mundial. Toda a produção de algodão deste ano, de 1,2 milhão de toneladas, já estava vendida desde 2017, o que representa confiança do mercado internacional.
“Tivemos pequena redução da fatia mundial do agro, mas por conta do preço das commodities e não do volume exportado”, explicou. E a expectativa é ocupar mais espaço em mercados onde a participação brasileira tem muito para crescer, como em países asiáticos, em função do poder de compra da população, e no México, onde o Brasil tem participação de apenas 1,2% no agronegócio, “é um alvo específico”.
O trabalho, segundo o ministro, é do de eliminar barreiras de comércio, já que a estimativa da produção brasileira é de continuar crescendo, nos próximos anos, “26%, nessa área, até 2025”.
Maggi destacou ainda que o Brasil segue cumprindo uma legislação ambiental rígida que precisa ser reconhecida pelos parceiros comerciais e que o aumento da produção se deve ao avanço de pesquisas, particularmente aquelas desenvolvidas pela Embrapa. Enfatizou como responsável por ganhos de produtividade a alternância de culturas, que permitem colher mais de uma safra por ano em uma mesma área, e entre a agricultura e a pecuária.
Nesta quarta-feira, o ministro participa ainda da abertura oficial da Expoalimentaria – maior feira de alimentação e bebidas da América Latina. Ele também terá ainda reunião com o ministro da Agricultura peruano, José Manuel Hernandez.
Na quinta-feira (28), Maggi viaja para a Bolívia. Na capital La Paz, terá encontros com o ministro do Desenvolvimento Rural e Terras da Bolívia, César Cocarico, e com o vice-ministro de Comércio e Integração boliviano, Walter Clarems.
A delegação chefiada pelo ministro ao Peru e à Bolívia é composta pelos secretários de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, e de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Participam do evento com empresários o presidente da Abafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas), Luiz Roberto Maldonado; o presidente da Ceasa de Mato Grosso, Baltazar Ulrich; o senador Cidinho Santos e o deputado Adillton Sachetti.

https://www.comexdobrasil.com/em-visita-ao-peru-maggi-defende-acoes-para-destravar-comercio-agricola-com-pais-vizinho/