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terça-feira, 3 de abril de 2018

Liga Árabe defende aumento do comércio e investimentos entre árabes e o Brasil















São Paulo – O secretário-geral assistente para relações econômicas da Liga Árabe, Kamal Hassan Ali, informou que os países árabes querem aumentar o comércio com o Brasil, durante participação no Fórum Econômico Brasil-Países Árabes, nesta segunda-feira (02), no Hotel Unique, em São Paulo. O evento é promovido pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira.
Segundo Ali, no ano passado foram comercializados US$ 20 bilhões entre o Brasil e os árabes. O secretário disse que o Brasil sempre manteve boas relações políticas e diplomáticas com os árabes. “O Brasil sempre apoiou as causas árabes, e temos como grande objetivo aumentar o intercâmbio comercial e os investimentos entre o Brasil e os países árabes, além de melhorar a logística marítima entre os países, para juntos conseguirmos os melhores resultados para todos”, declarou.
O embaixador da Palestina e decano do Conselho de Embaixadores Árabes no Brasil, Ibrahim Alzeben, disse que espera sair do fórum com “resultados concretos e de mão dupla para o avanço da economia, comércio, turismo e cultura de todos os países envolvidos”.
Alzeben ressaltou a importância da comunidade árabe no Brasil, afirmando que são quinze milhões de árabes e descendentes, principalmente de origens síria e libanesa, e disse que a Câmara Árabe, organizadora do evento, é a ponte principal entre o Brasil e os países árabes.
“Queremos fortalecer as relações comerciais da Tunísia com o Brasil”, acrescentou o vice-ministro das Relações Exteriores da Tunísia, Hatem Ferjani. Ele declarou que o Brasil é considerado o mercado mais importante da América do Sul, e que a Tunísia está negociando um acordo de livre comércio com o Mercosul.
O Secretário de Minas e Energia do Governo do Estado de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles, reforçou também os laços ancestrais que unem os árabes aos brasileiros. “Temos uma ligação muito profunda, tanto que hoje temos um presidente e um governador (de São Paulo) descendentes de árabes”, ressaltou.
Meirelles informou que, hoje, 60,8% de toda a energia do estado de São Paulo é de fontes renováveis, e que o abate halal se tornou oficial no estado. “Um investimento conjunto para que possamos ampliar as relações”, afirmou.
O subsecretário de cooperação internacional do Itamaraty, Santiago Mourão, disse que haverá uma reunião do ministério com todas as embaixadas árabes ainda no primeiro semestre deste ano. Segundo ele, o Brasil tem a maior diáspora árabe no mundo, e o governo prevê um crescimento de 18% nas exportações para o Norte da África e o Oriente Médio este ano, graças à certificação halal – grande parte das exportações para a região é de carne – e a programas de incentivo ao comércio exterior do Ministério de Relações Exteriores e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex-Brasil).
(*) Com informações da ANBA


https://www.comexdobrasil.com/dirigente-da-liga-arabe-defende-aumento-do-comercio-e-investimentos-entre-arabes-e-o-brasil/

segunda-feira, 26 de março de 2018

Receita publica norma relacionada à prestação de serviço de perícia de mercadoria importada


















Brasília – A Receita Federal publicou  no Diário Oficial da União desta quinta-feira (22) a Instrução Normativa RFB nº 1800, de 2018, que substitui a Instrução Normativa RFB nº 1020, de 2010 (IN de Peritos), especialmente nos dispositivos relacionados ao credenciamento de peritos, à quantificação de mercadorias, à emissão de laudos periciais e à remuneração dos serviços de perícia aduaneira.
As mudanças propostas buscam a racionalização e o aperfeiçoamento do processo de seleção de profissionais, de remuneração pelos serviços prestados e de requisição de perícia, simplificando o atendimento aos importadores e exportadores no comércio exterior
A nova norma permite flexibilidade para que a seleção de peritos e entidades, especialmente no caso de convênios, tenha maior abrangência territorial, reduzindo os custos com seleção de profissionais e disponibilizando um rol mais amplo de opções e especialidades às unidades locais. No mesmo sentido, a norma incentiva a utilização de meios eletrônicos para requisição e para disponibilização dos laudos, abrindo espaço para a incorporação desse processo ao Portal Único de Comércio Exterior e estabelecendo desde já um banco nacional de laudos.
Prazos mais compatíveis com as necessidades da logística de comércio internacional são fixados para a entrega dos resultados dos laudos, assim como rotinas operacionais um pouco mais detalhadas são estabelecidas para tornar mais simples e claro o processo de cálculo da remuneração.
Por fim, abre a possibilidade da utilização de laudos de quantificação emitidos por empresa de inspetoria independente e a quantificação executada por meio de modalidades automatizadas (pesagem, medição direta e mensuração). Assim, havendo estrutura física adequada nos recintos aduaneiros, como balanças e medidores de fluxo, a quantificação de mercadorias a granel ficará mais ágil, demandando menos tempos e custos aos importadores e exportadores.
(*) Com informações da Receita Federal

https://www.comexdobrasil.com/receita-publica-norma-relacionada-a-prestacao-de-servico-de-pericia-de-mercadoria-importada/

quinta-feira, 22 de março de 2018

Inserção de pequenas e médias empresas no comércio internacional é debatida no Mercosul
















Assunção – As pequenas e médias empresas com atividade nos países que integram o Mercosul terão a inserção no comércio internacional como uma das prioridades nas políticas unificadas do bloco. A decisão partiu dos ministros de Indústria e Comércio do bloco, que se reuniram pela quarta vez hoje em Assunção, no Paraguai. O encontro contou com a presença do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços brasileiro, Marcos Jorge.
A proposta é criar um grupo de trabalho envolvendo as pastas do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina para discutir e apresentar, ainda neste semestre, um plano de trabalho para promover as empresas de pequeno porte. “Temos que apontar medidas claras e objetivas. Estas empresas são a maioria em nossa economia, fundamentais para gerar emprego e desenvolvimento ”, defendeu Marcos Jorge.
Os sócios do Mercosul pretendem trocar experiências e conhecimento para obter avanços em temas como legislação, redução de burocracia nas operações, capacitação de empreendedores e financiamento para fomentar negócios. Pelo lado brasileiro, participará a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa (Sempe), ligada ao MDIC.
De forma mais ampla, os ministros destacaram a importância de ampliar as iniciativas de facilitação de comércio intra-bloco, avançando em temas como coerência regulatória. “Vamos concentrar esforços para identificar as dificuldades enfrentadas no comércio entre os países da região para buscar soluções específicas. Estamos muito integrados e queremos avançar nas condições para o desenvolvimento de todos os países do Mercosul”, acrescentou o ministro brasileiro.
Participaram da reunião os ministros Gustavo Leite (Paraguai), Francisco Cabrera (Argentina) e o diretor Nacional de Artesanato, Pequenas e Médias Empresas do Uruguai, Rafael Mendive. “Estamos diante de um Mercosul mais dinâmico, mais ativo, mais aberto e disposto a assumir o seu protagonismo ao mundo”, destacou o ministro paraguaino.
(*) Com informações do MDIC

https://www.comexdobrasil.com/insercao-de-pequenas-e-medias-empresas-no-comercio-internacional-e-debatida-no-mercosul/

quarta-feira, 21 de março de 2018

Brasil e Colômbia implementam Certificado de Origem Digital para agilizar comércio bilateral















Brasília – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, e a ministra colombiana do Comércio, Indústria e Turismo, María Lorena Gutiérrez Botero, participaram nesta terça-feira (20) de cerimônia no Palácio do Planalto para a assinatura de dois memorandos de cooperação técnica. O primeiro trata da implementação de Certificado de Origem Digital (COD), no comércio de bens entre os dois países, e o segundo, de ações de fomento aos micro e pequenos negócios.
“A cooperação internacional é fundamental para o desenvolvimento da nossa economia. O intercâmbio de conhecimento e de boas práticas só traz ganhos para as nações envolvidas nesse tipo de iniciativa”, avalia o ministro Marcos Jorge.
COD
Com a assinatura da declaração conjunta entre os dois ministérios, equipes técnicas dos dois países trabalharão para efetivar a implementação do uso do Certificado de Origem Digital, de acordo com os padrões definidos pela da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), no comércio de bens que estejam cobertos por acordos de preferências tarifárias entre os dois países.
Os ministros destacaram o desejo de fortalecer a cooperação econômico-comercial bilateral e a importância de iniciativas que visam a facilitação do comércio. O COD vai reduzir custos e tempo de análise na emissão desse tipo de certificado. Além disso, o instrumento aumenta a segurança e eficiência nas trocas comerciais. “O COD é um importante instrumento para simplificar os procedimentos comerciais bilaterais e para o melhor aproveitamento de benefícios advindos do livre comércio entre os dois países”, disse Marcos Jorge.
O projeto do COD foi estabelecido pela Associação Latino-Americana de Integração – Aladi, que propõe a substituição gradual do certificado emitido em papel por um documento eletrônico.  A Aladi estima que, com a utilização do COD, haja redução em até 30% dos custos de tramitação e diminuição do prazo para emissão de certificados de origem para cerca de 30 minutos. Em papel, essa operação leva em média 24 horas, mas pode chegar a até três dias. O COD ainda garante maior autenticidade e segurança das informações.
O Brasil já usa o COD no comércio com a Argentina e está em fase final do projeto piloto com o Uruguai.
MPEs
Os ministros Marcos Jorge e María Lorena Gutiérrez Botero, assinaram um Memorando de Entendimento que vai garantir a cooperação técnica bilateral em ações de estímulo a micro, pequenas e médias empresas e também em artesanato.
Tanto no Brasil quanto na Colômbia as micro, pequenas e médias empresas representam uma parcela importante da economia. O ministro Marcos Jorge entende que a cooperação internacional colabora para o aprimoramento de políticas públicas para esse segmento econômico, principalmente, aquelas focadas no empreendedorismo, inovação e competitividade.
Com a assinatura desse memorando, Brasil e Colômbia vão intercambiar informações e boas práticas sobre iniciativas, experiências e metodologias aplicadas na promoção e no desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas, empreendedorismo e artesanato.
(*) Com informações do MDIC

https://www.comexdobrasil.com/brasil-e-colombia-implementam-certificado-de-origem-digital-para-agilizar-comercio-bilateral/

terça-feira, 20 de março de 2018

FGV promove Conferência de Economia/Comércio Internacional para discutir os desafios do Atlântico

















Rio de Janeiro – O Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Fundação Getulio Vargas (FGV NPII) promoverá nos dias nos dias 22 e 23 a “Conferência de Economia/Comércio Internacional do Jean Monnet Network on Atlantic Studies”.  A Conferência abordará continuidades e mudanças na conectividade comercial em todo o espaço atlântico e oferecerá oportunidades de aprendizado a partir de experiências mútuas com esforços de integração sub-regional, como o Mercado Único da UE.
O evento promete gerar maior compreensão das interdependências comerciais e maior conhecimento da dinâmica comercial mutante entre a UE, Brasil e outros atores representados no Network para moldar o futuro do Atlântico, especialmente por meio de iniciativas conjuntas, tanto em áreas
“Conferência de Economia/Comércio Internacional do Jean Monnet Network on Atlantic Studies”
Datas e horários: 22 de março (9h às 18h30) e 23 de março (10 às 12h)
Local: Praia de Botafogo, 190 (dia 22/3, no auditório do 12º andar e dia 23/2, no auditório 415/4º andar)
PROGRAMAÇÃO
Dia 22/3
Abertura – 9h às 9h15
Renato Flores – Diretor do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da FGV (NPII)
Rubens Penha Cysne – Diretor da FGV EPGE
1ª. Sessão – Panorama sobre o comércio do Atlântico – 9h15 às 11h
Moderador: Nuno Severiano Teixeira (IPRI, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa)
Anna Ayuso Pozo (Pesquisadora sênior, Centro de Informação e Documentação Internacional de Barcelona – CIDOB, Spain)
Eloy Álvarez Pelegry (Diretor do Instituto de Competitividade Orkestra-Basque, Universidade de Deusto, Espanha)
Rim Berahab (Pesquisador do OCP Centro de Políticas Públicas, Rabat, Marrocos)
Coffee Break – 11h às 11h15
2ª Sessão – Os EUA como o principal ator do comércio no Atlântico – 11h15 às 12h30
Moderador: Ramon Mahia (UAM, Madri)
Daniele Bianchi (Consultor Sênior em Assuntos Jurídicos – Comissão Europeia)
Kirstyn Inglis (Professor visitante – IRI/USP)
Almoço – 12h30 às 14h
3ª Sessão – Percepções e Integrações Regionais – 14h às 15h45
Moderador: Anna Ayuso (CIDOB, Barcelona)
Frank Mattheis (Pesquisador sênior, Universidade de Pretoria, África do Sul)
Kimberly A. Nolan Garcia (Professor do Centro de Investigação e Docência Econômica CIDE A.C, México)
Mark Aspinwall (Professor do Centro de Investigação e Docência Econômicas CIDE A.C, México)
4ª Sessão: CEBRI-FGV Sessão conjunta sobre perspectivas comerciais para a Região do Atlântico – 15h45 às 17h
Moderador: Renato Flôres (Diretor do FGV NPII)
Um diálogo com o embaixador Valdemar Carneiro Leão (Fellow CEBRI)
Coffee Break – 17h às 17h15
Sessão de encerramento – 17h15 às 18h30
Palestrante convidado: João Cravinho (Embaixador da União Europeia no Brasil)
Presidentes da sessão: Carlos Ivan Simonsen Leal (Presidente da FGV) e Renato Flôres (Diretor da FGV NPII)
Dia 23/3
Mesa redonda Perspectivas Futuras e Forma dos Acordos Comerciais na Região do Atlântico – 10h às 12h
Moderador: Renato Flôres (Diretor do NPII)
Dr. Carlos Mariani (Conselheiro CEBRI)
Daniel S. Hamilton (Diretor do Centro de Relações Transatlânticas da Johns Hopkins University, Washington)
Renato Baumann (Secretário-Adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Brasília)
Roberto Fendt (Conselho Empresarial Brasil-China, Rio de Janeiro)
(*) Com informações da FGV

https://www.comexdobrasil.com/fgv-promove-conferencia-de-economiacomercio-internacional-para-discutir-os-desafios-do-atlantico/

segunda-feira, 19 de março de 2018

Com superávit de US$ 67 bilhões, balança comercial registra em 2017 o melhor resultado em 29 anos


Abalança comercial brasileira registrou superávit (exportações maiores que importações) de US$ 67 bilhões em todo ano de 2017, informou nesta terça-feira (2) o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Segundo a pasta, trata-se do melhor resultado para um ano fechado desde o início da série histórica do ministério, em 1989, ou seja, em 29 anos.
No ano anterior, em 2016, a balança também registrou superávit, mas menor: US$ 47,68 bilhões. Esse valor representava o recorde histórico até então.
"As exportações cresceram [em 2017] após cinco anos. É algo realmente de se ressaltar. O aumento de 18,5% mostra esse crescimento extraordinário. Em valores absolutos, tivemos um crescimento de US$ 32,5 bilhões. Desempenho decorrente tanto do crescimento do volume de exportações quanto do preço. Já as importações tiveram seu primeiro crescimento após três anos", afirmou o ministro da Indústria, Marcos Pereira.
Balança Comercial
Saldo anual, em US$ bilhões
2,2862,286-4,053-4,05319,68519,68547,68347,683676720132014201520162017-20020406080
2017
67
Fonte: MDIC

Exportações e importações

O saldo comercial recorde de 2017 se deve a um crescimento maior das vendas externas, do que das importações: que registraram uma alta menor.
Em todo ano passado, as exportações somaram US$ 217,74 bilhões, com média diária de US$ 874 milhões (alta de 18,5% sobre o mesmo período do ano passado). É o maior valor desde 2014, ou seja, em três anos.
O valor registrado nas exportações, por sua vez, é resultado de dois fatores: quantidade exportada e o preço do produto. Os números oficiais mostram que as vendas externas subiram mais por conta do preço do que pelo volume de vendas.
Em todo ano de 2017, a quantidade de produtos exportados subiu 7,6% na comparação com o ano passado, mas o preço dos produtos brasileiros ficou maior: 10,1%.
Cresceram, no último ano, as vendas ao exterior de produtos básicos (+28,7%), de manufaturados (+9,4%), e também as exportações de produtos semimanufaturados (+13,3%).
Já as importações somaram US$ 150,74 bilhões em 2017, ou US$ 605 milhões por dia útil (aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2016). Trata-se do maior valor para as importações desde 2015, isto é, em dois anos.
Avançaram as compras do exterior de combustíveis e lubrificantes (+42,8%), de bens intermediários (+11,2%) e também de bens de consumo (+7,9%), mas recuaram as importações de máquinas e equipamentos para produção (-11,4%).

Compradores e vendedores

Segundo os números do governo, a China continuou sendo o maior comprador de produtos brasileiros no ano passado. Em 2017, o país asiático comprou US$ 50,2 bilhões do Brasil, seguida pelos Estados Unidos (US$ 26,9 bilhões), pela Argentina (US$ 17,6 bilhões) e pelos Países Baixos (US$ 9,3 bilhões).
Ao mesmo tempo, a China também foi o maior vendedor para o Brasil. No ano pasasdo, as importações do país asiático somaram US$ 27,9 bilhões, seguido dos Estados Unidos (US$ 24,8 bilhões), da Argentina (US$ 9,4 bilhões) e da Alemanha (US$ 9,2 bilhões).

Estimativas do mercado e do BC para 2018

A expectativa do mercado financeiro para este ano é de piora do saldo comercial, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 52,5 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior para 2018. Para o Ministério da Indústria, o saldo positivo ficará em cerca de US$ 50 bilhões neste ano.
O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 59 bilhões para este ano, com exportações em US$ 225 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 166 bilhões.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Temer admite que Brasil pode ir à OMC contra alta em taxas de importação de aço e alumínio


















Brasília – O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (14) que o Brasil pretende entrar com uma representação conjunta na Organização Mundial de Comércio contra o anúncio de aumento das taxas de importação de aço e alumínio pelos Estados Unidos, caso não haja uma solução diplomática para a questão.
“Se não houver uma solução, digamos assim amigável, muito rápida, vamos formular uma representação à Organização Mundial do Comércio, mas não unilateralmente, não apenas o Brasil, mas com todos os países que tiveram prejuízo em função dessa medida tomada. Naturalmente, essa conjugação coletiva dos países dará mais força a essa representação”, afirmou, depois de discursar na abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que ocorre em São Paulo até amanhã.
Na última quinta-feira (8), o presidente norte-americano Donald Trump anunciou a elevação para 25% da tarifa de importação de aço e 10% para o alumínio. A taxação afeta diretamente as exportações brasileiras que tem os Estados Unidos como um dos principais parceiros comerciais. Temer comentou que é necessário cuidado para tratar das relações com os país norte americano e que deve telefonar para o presidente Donald Trump para tratar do assunto.
“Nesta questão do aço realmente há uma grande preocupação, porque, pelos tratados internacionais, a taxação do aço poderia variar de 0 a 4,5% e houve uma taxação de 25% no caso do aço e 10% no caso do alumínio. É claro que temos que tratar com muito cuidado essa matéria”, disse Temer.
Ao lado do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, o presidente que, antes de recorrer à OMC, o Brasil vai incentivar o contato de empresas brasileiras que fornecem aço para as empresas norte-americanas para trabalharem “em conjunto com o Congresso americano para tentar mudar essa fórmula”.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/temer-admite-que-brasil-pode-ir-a-omc-contra-alta-em-taxas-de-importacao-de-aco-e-aluminio/

quarta-feira, 14 de março de 2018

MDIC e prefeitura de SP assinam acordo de cooperação técnica em exportação e investimentos



















São Paulo – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, e o prefeito de São Paulo, João Doria, assinaram nesta terça-feira (13), Acordo de Cooperação Técnica que estabelece parceria entre o governo federal e a prefeitura para fomentar tanto as exportações quanto a atração de investimentos em serviços. Também participa da assinatura o presidente da SP Negócios, Juan Quirós. O órgão atua com foco nas empresas com atividade no município.
O documento estabelece um plano de trabalho que será executado por servidores do MDIC e por profissionais da agência paulistana durante 24 meses, prazo de vigência do acordo. No período, as ações deverão ter alcance nacional e internacional, e serão concentradas em quatro eixos principais: inteligência, atração e promoção de investimentos, capacitação e competitividade no setor de serviços.
Na avaliação do ministro Marcos Jorge, a parceria com São Paulo é estratégica e poderá ser replicada. “Este é um projeto piloto que vai fomentar a integração e a cooperação institucional, por meio da implementação de projetos comuns, intercâmbio de informações e estabelecimento de parcerias para promover temas de interesse público”, disse.
O prefeito João Doria destacou que a importância da cooperação firmada entre o MDIC e a prefeitura de São Paulo. “Reforça um dos maiores ativos da cidade como uma cidade global, voltada para serviços de qualidade e uma das mais expressivas no mercado mundial. A parceria será primordial para atrair novos negócios para São Paulo”, afirmou.
Juan Quirós explica que a São Paulo Negócios trabalha para desenvolver o potencial exportador das empresas paulistanas, além de atuar fortemente em ações de atração de investimentos para cidade. “A cidade é o principal destino de investimentos internacionais na América Latina e essa parceria certamente resultará em mais desenvolvimento e geração de emprego e renda”, afirma.
São Paulo já é o maior município exportador de bens do país. Em 2017, empresas paulistanas exportaram pouco mais de US$ 8 bilhões, o que representou 13,7% do total do estado de São Paulo e quase 4% das exportações brasileiras. A pauta exportadora é bastante diversificada, sendo os produtos industrializados os mais relevantes: 68,7%. As exportações de produtos básicos somam 31,2%.
A cidade também é destino de grande parte da atração de investimentos em serviços no Brasil. A capital paulista tem vocação especial para setores como serviços financeiros, tecnologia e saúde. Também desenvolveu um plano de desestatização com diversos ativos a serem explorados em rodadas e missões comerciais de atração de investidores qualificados para concessões e privatizações.
Parceria
A SP Negócios foi reestruturada em 2017. Desde então, o órgão vem trabalhando em parceria com o MDIC. A proximidade da instituição com o setor privado paulista permite ao MDIC mobilizar associações representativas do setor produtivo, empresas interessadas em fechamento de negócios no exterior ou de atração de investimentos estrangeiros.
(*) Com informações do MDIC

https://www.comexdobrasil.com/mdic-e-prefeitura-de-sp-assinam-acordo-de-cooperacao-tecnica-em-exportacao-e-investimentos/