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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Blairo Maggi defende reformas e diz que Agronegócio precisa se abrir mais ao mercado externo




Alta Floresta (MT) – Durante encontro com os produtores rurais de Alta Floresta (MT), o ministro Blairo Maggi, Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), afirmou que as mudanças na área econômica que estão sendo promovidas pelo governo federal são muito importantes para a retomada da economia do país. “O presidente Michel Temer entrará para a história por fazer mudanças que precisam ser feitas”, disse o ministro. Para ele, a reforma trabalhista foi importante, mas há ainda questões importantes a serem modificadas.
Blairo Maggi disse que apesar da crise política, é o momento de o Brasil aprovar mudanças capazes de recolocar a economia de volta aos trilhos com crescimento forte e sustentável.
Sobre o agronegócio, voltou a criticar a imposição de dificuldades para importar produtos de outros países. Na opinião de Maggi, é importante que o Brasil se abra mais para novos produtos e não tenha medo da concorrência. “Nós não podemos deixar de fazer o enfrentamento com o mundo. Por exemplo, quando abrimos a carne brasileira para os Estados Unidos, também abrimos a carne americana para cá. É assim que funciona”, disse Maggi, que acabou de retornar de viagem a Washington com o objetivo de negociar a retomada das exportações de carne bovina in natura para aquele país.
“Vocês acham que devemos ter medo da produção de carne americana ou holandesa, ou russa? Eu acho que não. Temos uma pecuária muito forte, muito grande. O Brasil é o maior criador de bovinos no mundo”, continuou.
Agro+
Na sua gestão, declarou Maggi, há questões importantes que têm norteado suas ações. Uma delas é a desburocratização, implantada por meio do programa Agro +, que resolveu mais de 700 demandas apresentadas por produtores. “Pará nós o que importa é o aumento da produtividade com baixo custo e acesso à tecnologia”.
Outra medida foi a liberação para importar produtos do setor. “Trabalhamos na direção de fazer a diferença no mercado internacional, possibilitando que os produtores rurais tenham condições de acessar produtos, insumos de forma mais barata. E como eu posso fazer isso? Quebrar cartéis, monopólios. Há anos e anos, eram duas ou três empresas cuidando das importações”, disse o ministro. A inclusão, o licenciamento, de novos produtos beneficiam o agricultor, o pecuarista, frisou. “O Mapa tem trabalhado muito nesse papel de dar ao produtor rural condição para que seja mais eficiente, mais produtivo”, afirmou.
Mato Grosso
Ao se dirigir aos produtores locais, disse que a agricultura e a pecuária têm sustentado o Brasil, estimulando a volta do crescimento. Destacou que a região está produzindo, neste ano, 60 milhões de toneladas de grãos. “É uma coisa impensável há pouco tempo atrás. A produtividade era muito baixa. Agora, não, a agricultura chega a qualquer lugar com alta tecnologia, conhecimento e muita variedade. Os problemas de doenças são resolvidos. E compensa fazer a agricultura combinada com a pecuária, o que dá um suporte econômico muito bom”, observou.
(*) Com informações do Mapa

https://www.comexdobrasil.com/blairo-maggi-defende-reformas-e-diz-que-agronegocio-precisa-se-abrir-mais-ao-mercado-externo/

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Burocracia sul-americana: após sete anos, Argentina ratifica acordo comercial Mercosul-Egito




Buenos Aires – A Argentina ratificou nesta quarta-feira (19) um acordo entre o Mercosul e o Egito, firmado em 2010, para eliminar as tarifas de 60% dos produtos exportados ao país africano, disseram fontes oficiais. A informação é da EFE.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Argentina, o acordo abrangerá 100% das exportações em um prazo de dez anos, representando uma “melhoria competitiva essencial para as empresas que exportam para o Egito”.
Com a ratificação do acordo comercial, alimentos [como cereais, azeites, carnes, frutas e verduras], automóveis, produtos para a extração de hidrocarbonetos e máquinas agrícolas são os principais produtos que serão beneficiados.
O governo do presidente Mauricio Macri lembrou no comunicado que o acordo foi assinado em 2010 entre o Mercosul e o Egito, mas a Argentina era o único país do bloco que não o tinha ratificado.
No ano passado, a Argentina exportou US$ 1,8 bilhão ao Egito, a segunda maior economia da região, com uma perspectiva de crescimento de 6% neste ano. Por isso, o acordo é uma grande oportunidade para os consumidores da região e para os países do Mercosul.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/burocracia-sul-americana-apos-sete-anos-argentina-ratifica-acordo-comercial-mercosul-egito/

terça-feira, 18 de julho de 2017

Ministro Marcos Pereira e presidente do BNDES confirmam participação no Enaex 2017








Para discutir os temas relativos ao setor, o Enaex 2017 reunirá um time de especialistas, empresários e representantes do governo com o objetivo de somar esforços e sugestões que possam fazer do comércio exterior brasileiro mais competitivo, inovador e sustentável.
Além do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, já confirmaram presença, entre outros, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro; presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior; o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski; e o embaixador da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho.
Os desafios da política externa brasileira e a agenda comercial; a força do agronegócio brasileiro no mercado internacional; BNDES, o financiamento às exportações e a retomada do crescimento; e a conjuntura internacional e as perspectivas das negociações Mercosul-União Europeia são alguns dos temas que serão abordados durante o encontro.
Segundo o presidente da AEB, José Augusto de Castro, um dos temas que certamente será foco de discussão será o da Reforma Tributária. “O projeto é fundamental para o setor. A importância dessa mudança envolverá inovação, eliminação, racionalização e consolidação de tributos, assim como mudanças na base de cálculo e nas alíquotas de tributação, o que dará mais competitividade ao comércio exterior brasileiro”, afirma.
Os inscritos, além de workshops, painéis e discussões, também terão a oportunidade de participar de despachos executivos e reuniões, assim como visitar a área de exposição com estandes de empresas, entidades, órgãos públicos e mídias especializadas.
Serviço:
Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2017)
Data: 9 e 10 de agosto de 2017
Horário: 9 às 18h
Local: Centro de Convenções SulAmérica (Av. Paulo de Frontin, 1 – Cidade Nova – Rio de Janeiro – RJ)
Informações e inscrições: www.enaex.com.br
(*) Com informações da AEB

https://www.comexdobrasil.com/ministro-marcos-pereira-e-presidente-do-bndes-confirmam-participacao-no-enaex-2017/

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Para diplomata, com governo Trump, Brasil ganha espaço nas trocas comerciais com o México








Da Redação (*)
Brasília – A eleição de Donald Trump e as posições do presidente americano em relação ao México, dão margem para que o Brasil ganhe espaço nas trocas comerciais com os mexicanos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (13) pelo diplomata Maurício Lyrio, indicado para chefiar a embaixada brasileira na Cidade do México, ao ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores e Segurança Nacional (CRE) da Câmara dos Deputados.
Em seu depoimento, Maurício Lyrio afirmou que Brasil e México vivem um momento muito favorável e as que as negociações entre os países acerca do acordo de complementação econômica (ACE-53) seguem “em ritmo acelerado”.
De acordo com o diplomata, na ampliação do ACE-53, o Brasil pretende ter, na comercialização de produtos agrícolas, as condições de livre comércio como têm hoje os Estados Unidos, Canadá e países da União Europeia.
Na opiniao do futuro embaixador no México, “temos um propósito que seria, pelo menos, ampliar o nosso acesso na área agrícola. No fundo, o propósito brasileiro seria tornar o acesso para grãos, carnes, lácteos no mercado mexicano mais ou menos o equivalente ao que têm países como Estados Unidos, Canadá e os países da União Europeia, que contam, sim, com acordo de livre comércio com o México”.
Maurício Lyrio disse ainda que  “há, também, um contexto internacional que é particularmente complexo do ponto de vista econômico e do ponto de vista político. Basta olhar, no entorno do México, a recente eleição que aconteceu num vizinho importante. Essa característica, eu diria, do sistema internacional, é outro elemento de incentivo à conjugação de esforços de países como Brasil e México”.
Conforme dados apresentados por Lyrio aos senadores, o volume do comércio entre Brasil e México nos anos 2015 e 2016, variou entre US$7 a US$8 bilhões. Enquanto nos anos de 2012 a 2013, as transações foram de US$10 bilhões. “Há um potencial não só de recuperação do patamar anterior, de US$10 bilhões, mas de ultrapassagem desse valor”, afirmou o diplomata.
Com a aprovação da CRE, a indicação do diplomata Maurício Lyrio segue agora para apreciação do plenário do Senado.
(*) Com informações da Agência Brasil

https://www.comexdobrasil.com/para-diplomata-com-governo-trump-brasil-ganha-espaco-nas-trocas-comerciais-com-o-mexico/

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Antes do G20, FMI, Banco Mundial e OMC defendem livre comércio








São Paulo – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e o diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, emitiram uma declaração conjunta devido à cúpula de líderes do G-20, em Hamburgo, na Alemanha, que começa nesta sexta-feira.
No comunicado, as três instituições pedem que os líderes das 20 maiores economias mundiais tomem “ações decisivas” para a profunda integração do comércio global.
“O bem-estar econômico de bilhões de pessoas depende do comércio. Uma maior integração comercial com políticas domésticas favoráveis pode ajudar a aumentar os rendimentos e acelerar o crescimento global”, destacam os três.
Eles comentaram que há evidências de que a abertura das economias ao comércio aumentou os rendimentos e os padrões de vida em países avançados e em desenvolvimento.
OMC, FMI e Banco Mundial também disseram que a revitalização do comércio, ao lado de políticas domésticas que ampliem os ganhos comerciais, “precisam ser uma prioridade fundamental. Uma parte disso é a remoção de barreiras comerciais e a redução de subsídios e de outras medidas que distorçam o comércio”.
As três instituições também apontaram que os governos devem encontrar maneiras melhores de apoiar os trabalhadores e que cada país precisa encontrar sua própria combinação de políticas que seja adequada para suas circunstâncias.
Para elas, a perda de postos de trabalho nos últimos anos tem muito mais relações com os avanços tecnológicos do que com o comércio.
“A análise recente do FMI, do Banco Mundial e da OMC mostra que, quando se trata de comércio, não precisamos escolher entre inclusão e crescimento econômico. Agora é o momento de avançar com as reformas comerciais que podem proporcionar maior prosperidade para todos.”

http://exame.abril.com.br/economia/antes-do-g20-fmi-banco-mundial-e-omc-defendem-livre-comercio/

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Estudo aponta oportunidades para construção civil no Oriente Médio, Norte da África e Cáucaso




São Paulo – O ano de 2017 sinaliza uma perspectiva positiva para negócios com os mercados de infraestrutura da região MENACA, acrônimo em inglês para citar países do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central. O setor de materiais de construção se beneficiará com a tendência dos preços do petróleo e a correspondente melhora geral nos investimentos, até 2020. É o que aponta o estudo elaborado pelos especialistas da Mercator Business Intelligentsia.
Overview: A construção civil totalizou US$ 164,8 bilhões, em 2015. Um percentual 5% menor do que se esperava. Contudo, avalia-se que esta é uma cifra considerável.
Saldo Positivo: Kuwait, Omã e Qatar se mantiveram dentro das expectativas, enquanto o Bahrein superou o desempenho, com um total de US$ 3,2 bilhões investidos, ante US$  1,5 bilhão previsto para 2015.
Em contrapartida, a lucratividade do setor nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita não se concretizou como previsto no ano passado.
Previsões para 2017:
O crescimento em mercados-chave vai subir, embora a Arábia Saudita desaponte e a atratividade futura do Irã está em risco, dependendo dos desdobramentos da nova política externa americana.
Este ano ainda será repleto de pressões orçamentárias nos mercados exportadores de gás natural e petróleo da região, e as estimativas apontam para um déficit orçamentário médio de 11,0% do PIB para 2016 e 8,0% em 2017, com Arábia Saudita, Bahrein e Omã sendo de longe os maiores afetados.
No entanto, preços mais favoráveis ​​e uma vontade dos governos de emitirem títulos da dívida pública devem melhorar o ambiente de negócios, o que, por sua vez, retomará a confiança dos investidores na região.
Oportunidades de negócios para o setor
As respostas mais positivas continuam a vir das empresas nos Emirados Árabes Unidos, no Bahrein e Omã, à medida que continuam a atender ou exceder as expectativas. Outros mercados ainda continuam um tanto duvidosos sobre as perspectivas da indústria. Tais achados são, em grande parte, compatível com ao atual dinamismo econômico desses países.
Projeções internacionais apontam, para 2017, uma piora significativa do setor dentro da Arábia Saudita, atualmente prevendo que apenas US$ 40,7 bilhões em contratos serão concretizados neste ano.
Nos próximos anos, a indústria acompanhará de perto o desenvolvimento e as iniciativas associadas ao plano nacional de desenvolvimento saudita (Visão 2030) e o Programa Nacional de Transformação 2020. Lançados no primeiro semestre de 2016, estes projetos deverão gerar novas grandes oportunidades para a indústria na próxima década, impulsionando o setor regionalmente, inclusive.
Análise pontual: Para onde exporta?
O Brasil apresenta plena condições para suprir futuras demandas da região do MENACA, informa Jorge Mortean, especialista geopolítica e negócios internacionais da Mercator Business Intelligentsia.
“Países inteiros daquela região estão se reconstruindo, não somente os árabes do Golfo Pérsico, nossos tradicionais parceiros comerciais. Cazaquistão, Azerbaijão, Argélia, Iraque, Afeganistão e Líbano são exemplos de mercados que pouco ou nada alcançamos e, no entanto, estão recebendo aportes de investimentos muito significativos”, afirmou o especialista da Mercator Business Intelligentsia.
(*) Com informações da Mercator Business Intelligentsia

http://www.comexdobrasil.com/estudo-aponta-oportunidades-para-construcao-civil-no-oriente-medio-norte-da-africa-e-caucaso/

terça-feira, 11 de julho de 2017

“Mercado da saudade”: brasileiros têm 20 mil pequenos empreendimentos no exterior













Brasília – Feijão, pão de queijo, café e tapioca são alguns produtos dos quais muitos brasileiros sentem falta quando se mudam para outro país. Diante dessa demanda saudosa, alguns conterrâneos transformam a oportunidade em negócio. Segundo levantamento do Ministério das Relações Exteriores divulgado hoje (7), há cerca de 20 mil micro e pequenos empreendimentos formais de brasileiros no mundo. Os Estados Unidos concentram a maior parte deles, com 9 mil. Em seguida estão o Japão, com 1,5 mil, e a França, com 1.320.
O chamado mercado da saudade é o segmento mais tradicional, especializado em comercializar produtos nacionais para as comunidades brasileiras no exterior. Além de alimentos, vestuário e outros bens de consumo, os empreendimentos englobam também serviços como salões de beleza, academias de musculação, de dança e de capoeira.
“Esses segmentos estão indo muito bem e têm conquistado também a clientela estrangeira. Temos japoneses em aula de samba, temos americanos em aula de zumba, capoeiristas estrangeiros”, disse a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, ministra Luiza Lopes. “Começamos com mercados seguros dos produtos brasileiros e começamos a expandir bastante.”
A diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Luiza Lopes

O levantamento do Itamaraty levou em conta os micro e pequenos empreendedores formais, mas há muitos outros que não entraram na estimativa. Apenas nos Estados Unidos, a estimativa é que 48,3 mil brasileiros desenvolvam atividades autônomas informais. “Há campos ainda para serem conquistados pelos brasileiros, vemos pelo perfil deles, que há potencial muito grande”, acrescentou a diplomata.
Por causa da expansão desse mercado, o Itamaraty terá ações para fomentar e apoiar os micro e pequenos empreendedores no exterior. Hoje, como parte dessas medidas, foram lançados 16 guias, de 13 países, com orientações específicas de como empreender em cada localidade.
“Ao fazer o mapeamento, nós nos demos conta de que grande parte dos empreendedores brasileiros têm muita dificuldade em conseguir as informações sobre a legislação pertinente”, disse Luiza Lopes. Os guias trazem informações sobre questões como impostos que devem ser pagos, quais são as regras trabalhistas, quais são os benefícios aos quais os empreendedores têm direito em cada localidade, entre outras.
“Dá muito trabalho ir atrás dessa informação, ela está disponível em idioma local, dependendo do país, em idioma que os brasileiros ainda não dominam. É difícil buscar essa informação. Temos ainda poucas associações, de modo que cada um, quando decide abrir um empreendimento, tem que trilhar esse caminho inteiro”, acrescentou a diretora. Segundo ela, além dos guias, os consulados, que antes não prestavam esse tipo de atendimento, agora poderão dar orientações sobre esses temas.
Ao todo, o Brasil tem cerca de 3,1 milhões de cidadãos vivendo em outros lugares do mundo. Os guias têm como foco as localidades onde há mais empreendedores com esse perfil: América, Europa Ocidental e Ásia. Ao todo, devem ser produzidos cerca de 30 guias, não apenas de países, mas de estados e regiões com legislações específicas.

http://www.comexdobrasil.com/mercado-da-saudade-brasileiros-tem-20-mil-pequenos-empreendimentos-no-exterior/

segunda-feira, 10 de julho de 2017






Mercosul e UE dão mais um importante passo na negociação do acordo de livre comercio





Brasília – Representantes do Mercosul e da União Europeia se reuniram em Bruxelas, entre os dias 3 e 7 de julho, para mais uma rodada de negociações com vistas à conclusão de um acordo de livre comércio. Leia abaixo íntegra do comunicado conjunto divulgado após o encerramento das reuniões.
Comunicado Conjunto UE-Mercosul, XVIII Rodada de Negociação, Bruxelas, 3-7 de julho
União Europeia e Mercosul realizaram uma rodada de negociação, em Bruxelas, entre os dias 3 e 7 de julho. Está foi a terceira rodada desde a troca de ofertas, em 11 maio de 2016.
As tratativas abarcaram uma ampla gama de textos negociadores, incluindo comércio de bens, regras de origem, cooperação aduaneira e facilitação de comércio, barreiras técnicas ao comércio, medidas sanitárias e fitossanitárias, instrumentos de defesa comercial, comércio em serviços, compras governamentais, propriedade intelectual, indicações geográficas, pequenas e médias empresas, solução de controvérsias e assuntos institucionais.
Os chefes negociadores tomaram nota com satisfação sobre o progresso que foi obtido em relação à definição de diversas questões chave nos vários capítulos.
Às margens das negociações, os chefes negociadores de ambas as partes se encontraram com participantes da sociedade civil e empresarial para discutir o estado da negociação, o possível impacto de um futuro acordo e as consequentes oportunidades que ele poderá oferecer nas áreas de, por exemplo, comércio, investimento, trabalho, emprego e meio ambiente.
Ambas as partes se comprometeram a realizar rápido progresso com vistas a concluir as negociações. Para tanto, acordaram que a próxima rodada de negociação seja realizada, em Brasília, entre os dias 2 e 6 de outubro, com sessão a realizar-se, em Bruxelas, entre os dias 4 e 8 de setembro.
(*) Com informações do MDIC

http://www.comexdobrasil.com/mercosul-e-ue-dao-mais-um-importante-passo-na-negociacao-do-acordo-de-livre-comercio/

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Brasil busca o livre comércio como motor de crescimento econômico, diz secretário do MDICMadri – O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Abrão Neto, participou nesta quinta-feira (7) do XVI Encontro Santander América Latina, em Madri. Em sua intervenção, ele falou sobre o que o Brasil tem feito para aumentar a participação das empresas do país no comércio internacional. “Nossas prioridades em 2017 para o comércio exterior do Brasil são a facilitação de comércio e a negociação de acordos comerciais e de investimentos”, declarou.






Na área de facilitação de comércio, Abrão Neto destacou as melhorias promovidas pela implementação do programa Portal Único de Comércio Exterior. “Estabelecemos um novo fluxo – mais simples e eficiente – para as exportações brasileiras. O resultado já foi reconhecido pelo Banco Mundial, que em seu relatório Doing Business apontou a melhora da posição do Brasil no ranking do comércio internacional por dois anos seguidos”, lembrou o secretário.

Estima-se que a plena implantação do portal, em 2018, levará à redução dos prazos médios para exportar e importar em 40%. Estudo da FGV indica potencial de ganhos no PIB de até US$ 23,8 bilhões por ano e crescimento anual da corrente de comércio superior a 6%.
Além da facilitação de comércio, segundo o secretário de Comércio Exterior, o Brasil também está ampliando sua rede de acordos comerciais, com a diversificação dos parceiros comerciais e inclusão de novos temas.
Ele informou também que o Brasil tem buscado fortalecer a dimensão comercial do Mercosul e seu relacionamento com os países da Aliança do Pacífico. Além de iniciativas bilaterais, com EUA e México, as principais negociações do país, em conjunto com Mercosul, são com a União Europeia, EFTA e India. Também há diálogos em curso com Canadá, Coreia do Sul e Japão.
“Ainda temos poucos acordos fora da América Latina. Mas o Brasil está trabalhando para se integrar mais ao mundo, de maneira gradual, responsável e inteligente. “Queremos usar o livre comércio como motor de crescimento econômico”, disse.
Sobres as negociações do acordo Mercosul-UE, Abrão declarou estar otimista a respeito da disposição dos dois lados em avançar nas negociações. “Com a eliminação e redução de barreiras tarifárias e não tarifárias, o acordo entre Mercosul e União Europeia dará mais dinamismo e competitividade às nossas exportações”, declarou o secretário. Ele também citou um estudo da FGV, que aponta um potencial de incremento de aproximadamente 50% no comércio bilateral, a partir da assinatura do acordo.
Em 2016, as exportações do Mercosul para os países da UE foram de US$ 44 bilhões e as importações atingiram US$ 43 bilhões. Os principais produtos comercializados foram soja, minerais, café, máquinas, combustíveis, carne, celulose e hortaliças. E, no sentido inverso, o Mercosul comprou da UE, no ano passado, principalmente máquinas e equipamentos, produtos farmacêuticos, máquinas e material elétrico, veículos e aviões.
(*) Com informações do MDIC
http://www.comexdobrasil.com/brasil-busca-o-livre-comercio-como-motor-de-crescimento-economico-diz-secretario-do-mdic/

quinta-feira, 6 de julho de 2017


Com uso da DU-E, Portal Único facilita exportação para micro, pequenas e médias empresas










Brasília – Ficou mais fácil para micro, pequenas e médias empresas exportarem. A partir desta semana, os exportadores brasileiros poderão preencher a Declaração Única de Exportação (DU-E) na própria tela do Portal Único de Comércio Exterior ao invés de enviar os dados via Webservice, um padrão de comunicação entre sistemas, feito de computador para computador, utilizado majoritariamente por grandes empresas.
A DU-E substitui os atuais Registro de Exportação (RE), Declaração de Exportação e Declaração Simplificada de Exportação (DSE). Integrada à Nota Fiscal Eletrônica, a DU-E possibilita reduzir em até 60% a necessidade de preenchimento manual de dados. Com isso, promove-se a garantia da integridade das informações, redução de erros e a facilitação da comprovação das exportações junto aos fiscos estaduais. Espera-se redução de até 40% do prazo médio para a efetivação de uma operação de exportação.
Inicialmente, os registros da DU-E eram feitos apenas por WebService, uma tecnologia com uma linguagem cheia de códigos. E, para usá-la, era preciso o intermédio de especialistas em TI para integrar o sistema da empresa com o sistema do Portal Portal Único do Comércio Exterior.
Com a disponibilização da tela para registro, os operadores poderão registrar uma DU-E diretamente através da tela da declaração, de forma mais simples. O próprio empresário pode preencher a DU-E sem a necessidade de investimentos em equipes ou empresas de TI para fazer a integração de sistemas. A medida vai beneficiar principalmente as cerca de 17 mil micro, pequenas e médias empresas exportadoras.
Novo Processo de Exportações
Lançado em março de 2017, o Novo Processo de Exportações oferece trâmites simplificados para as vendas externas dos produtos brasileiros, com a eliminação de documentos e etapas e a redução de exigências governamentais. Inicialmente valia apenas para o modal aéreo, mas foi ampliado na última quarta-feira para as operações realizadas através dos modais marítimo, no Porto de Santos, e rodoviário, nas unidades aduaneiras em Uruguaiana e Foz do Iguaçu.  Mais de US$ 50 bilhões de exportações anuais já podem se beneficiar de processos mais simples, rápidos e baratos no comércio exterior.
O acesso ao Portal Único de Comércio Exterior pode ser realizado através do http://portal.siscomex.gov.br/.
(*)  Com informações do MDIC

http://www.comexdobrasil.com/com-uso-da-du-e-portal-unico-facilita-exportacao-para-micro-pequenas-e-medias-empresas/