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terça-feira, 27 de junho de 2017

União Europeia considera Brasil, Rússia, China e Índia lideres em barreiras ao livre comércio











Bruxelas – A Rússia, seguida pelo Brasil, China e Índia foram os países nos quais a União Europeia (UE) detectou mais obstáculos ao livre comércio em 2016 e denunciou um aumento de 10% em medidas protecionistas. Os dados constam do relatório anual sobre barreiras comerciais da Comissão Europeia (CE) apresentado nesta segunda-feira (26). A informação é da agência EFE.
O documento contabilizou até 372 medidas restritivas em 51 países de fora do bloco, entre as quais 36 restrições foram criadas no ano passado e afetaram 27 bilhões de euros em exportações europeias (1,6% do total das exportações).
“É preocupante que países integrantes do G20 [grupo dos países mais industrializados e emergentes] mantenham o maior número de barreiras comerciais”, afirmou a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström. Segundo ela, a União Europeia pedirá na próxima cúpula do G20 em Hamburgo que estes países “resistam ao protecionismo”.
Apesar dos compromissos contra o protecionismo assumidos pelo G20 na sua cúpula de setembro do ano passado,  na China, a CE ressaltou que os dez países com o maior número de barreiras comerciais são integrantes do grupo.
Ranking
À frente do ranking está a Rússia, com até 33 medidas protecionistas, das quais 16 aplicadas diretamente nas fronteiras e 14 além delas (restrições a serviços, investimentos, licitações públicas, propriedade intelectual ou injustificadas barreiras técnicas ao comércio), e três subsídios que distorcem a troca comercial.
Em seguida aparecem o Brasil, a China e a Índia, com 23 barreiras comerciais cada, sendo que, no caso brasileiro, 14 se referem a medidas impostas além das fronteiras. Outros países que impuseram dez ou mais barreiras ao comércio e a investimentos foram Indonésia (17), Coreia do Sul (17), Estados Unidos (16), Argentina (16), Turquia (15), Austrália (13), Tailândia (11), Vietnã (11), Chile (10) e México (10).
Por outro lado, a maioria das novas medidas protecionistas introduzidas em 2016 foi aplicada por Rússia, Índia, Suíça, China, Argélia e Egito.
Além de medidas horizontais, foram registrados obstáculos em 13 setores de atividade econômica, principalmente os de bebidas alcoólicas e o de agricultura e pesca.
A Comissão Europeia também destacou que sua estratégia de acesso a mercados permitiu eliminar até 20 obstáculos que prejudicavam exportações europeias e representavam 4,2 bilhões de euros em 12 países.
Alguns dos países onde a CE conseguiu eliminar estas barreiras foram Coreia do Sul, China, Israel e Ucrânia, e os setores que mais se beneficiaram dessa ação foram os de alimentação e bebidas, automação e cosméticos.
(*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/uniao-europeia-considera-brasil-russia-china-e-india-lideres-em-barreiras-ao-livre-comercio/

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Marcos Pereira visita Israel em busca de cooperação na exportação de alta tecnologia





Nestas terça e quart-feiras (27 e 28), estão previstas visitas a empresas israelenses. A Mobileye elabora sistemas voltados para o setor automotivo, com foco na segurança no trânsito e prevenção de acidentes. Em 2016, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) elegeu a Mobileye como a 6ª empresa no ranking de “Smartest Company”. A OurCrowd é uma plataforma de investimento que capta recursos para fundos do tipo “venture capital” e que segundo a Bloomberg Bussiness Week é a mais bem sucedida plataforma de equity crowdfunding do mundo. A Jerusalém Venture Partners (JVP), é uma empresa de capital de risco internacional, fundada em 1993, especializada em investimentos em startups, com foco em digital media, enterprise software, semicondutores, armazenamento de dados e ciber security. A Juganu desenvolve soluções inteligentes em iluminação. Com foco no mercado de LED, atua em diversos mercados, inclusive no Brasil onde tem uma subsidiária. E a Elta Systems é uma empresa subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI), líder no mercado israelense de segurança eletrônica, inteligência, big data, monitoramento, controle e prevenção e segurança nacional.

http://www.comexdobrasil.com/marcos-pereira-visita-israel-em-busca-de-cooperacao-na-exportacao-de-alta-tecnologia/

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Com investimentos de US$ 2 bilhões em 2016, Noruega se torna o 8º maior investidor no Brasil












Brasília – Brasil e Noruega mantêm parcerias estratégicas no setor energético. Não à toa o país escandinavo investiu, apenas no ano passado, US$ 2 bilhões no setor produtivo brasileiro. Com essa aplicação, se tornou o 8º maior investidor no Brasil. A viagem do presidente da República, Michel Temer, deve promover mais oportunidades de investimentos para os nórdicos.
O embaixador do Brasil na Noruega, George Prata, classifica esse volume de investimentos como “significativo” e lembrou que a Statoil, a estatal norueguesa, opera no Brasil em áreas de petróleo e gás.
Ele explicou ainda que os noruegueses estão envolvidos na produção de equipamentos para exploração de petróleo e atuam na área de transporte de óleo e de gás liquefeito.
“Os interesses são mais diversificados que apenas na área energética. A Noruega tem uma presença importante na mineração de alumínio e na fabricação de fertilizantes. Então, é um relacionamento econômico intenso e diversificado”, observou.
Atualmente, mais de 120 empresas norueguesas operam no Brasil. Os dois países também mantêm intensa troca comercial. José Luiz Pagnussat, economista da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), avalia que pela limitação do clima na região nórdica, o país precisa importar parte do que consome e o Brasil pode atender a essa demanda.
“O Brasil produz o que eles, pelo clima, não têm condições de produzir. Então, abrir esse mercado para produtos brasileiros é extremamente importante”, argumenta o professor. Apenas entre janeiro e maio deste ano, o Brasil vendeu US$ 308,1 milhões para a Noruega.
Entre os principais itens exportados para o norte da Europa estão produtos químicos inorgânicos, sementes e frutos oleaginosos, café, chá e especiarias, e peles e couros. A maior parte das importações do Brasil oriundas da Noruega está concentrada em peixes e crustáceos, e adubos e fertilizantes.
(*) Com informações do Portal do Planalto

http://www.comexdobrasil.com/com-investimentos-de-us-2-bilhoes-em-2016-noruega-se-torna-o-8o-maior-investidor-no-brasil/

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Brasil e Rússia assinam acordos para desburocratizar e incentivar relações comerciais bilaterais






Brasília – Os governos brasileiro e russo assinaram hoje (21) uma série de acordos para desburocratizar e incentivar as relações comerciais entre os dois países, bem como favorecer a cooperação econômica, os investimentos e os diálogos bilaterais. Em discurso, Temer assumiu o compromisso de aproximar Mercosul e União Econômica Euro-Asiática, quando o Brasil assumir a presidência do bloco sul-americano, no próximo semestre.
Durante cerimônia de assinatura dos atos, no Palácio do Kremilin, os presidentes Michel Temer, do Brasil, e Vladimir Putin, da Rússsia, assinaram uma declaração conjunta na qual os dois países manifestam posições e agendas de interesse comum relativas à política internacional. Referindo-se a um dos memorandos assinados, sobre o diálogo estratégico na área de política externa, o presidente Putin disse que o documento prevê “um nível mais alto da coordenação de nossos esforços no que diz respeito ao combate a novos desafios, tais como terrorismo”, ao destacar pontos favoráveis “à paz internacional” e contrários à proliferação de armamentos.
Em seu discurso, o presidente Temer disse que Brasil e Rússia são países conscientes de seu papel na cena internacional, motivo pelo qual têm parcerias tanto no âmbito do G20, grupo que abrange as 20 maiores economias mundiais, quanto no Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. “O presidente Putin e eu mantivemos diálogo sobre questões globais. Compartilhamos o entendimento de que as instituições internacionais devem ser mais representativas e eficazes; intercambiamos visões sobre alguns dos temas mais prementes das agendas de paz e segurança mundiais”, disse Michel Temer.
O presidente brasileiro disse que os acordos assinados hoje facilitarão o comércio e os reinvestimentos, além de aprofundar o diálogo político. Ele lembrou que nos primeiros cinco meses desse ano, as trocas comerciais entre Brasil e Rússia aumentaram em 40%, na comparação com o mesmo período do ano passado. “Mas ainda há espaço para mais e mais investimentos”, acrescentou.
“Assegurei ao presidente Putin que no próximo semestre, quando o Brasil terá a presidência do Mercosul, trabalharemos por uma maior aproximação com a União Econômica Euro-asiática”, disse Temer.
O presidente Michel Temer viaja ainda hoje para a Noruega, onde o foco será o meio ambiente. O país já repassou ao Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 2,8 bilhões e mantém-se como o maior financiador da iniciativa. Atualmente, são 89 projetos em áreas como combate ao desmatamento, regularização fundiária e gestão territorial e ambiental de terras indígenas. Além disso, a Noruega é o oitavo maior investidor estrangeiro no Brasil, com presença no setor de energia.
Estão agendadas reuniões com o Rei Harald V, com a primeira-ministra, Erna Solberg, e com o presidente do Parlamento, Olemic Thommessen.

http://www.comexdobrasil.com/brasil-e-russia-assinam-acordos-para-desburocratizar-e-incentivar-relacoes-comerciais-bilaterais/

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Secretário-adjunto do Planejamento avalia relações do Brasil com exterior em evento na Fiesp













Brasília –“O governo brasileiro negocia memorandos de entendimento e acordos com pelo menos cinco países: Estados Unidos, com destaque para os contratos de parceria público-privada (PPPs) e compras públicas; China, com o Fundo Brasil-China de investimentos; França e Japão; além da Itália, interessada sobretudo em projetos de rodovias. Nossa expectativa é que o fundo com os chineses passe a operar até o final deste mês”.
 A afirmação foi dada nesta terça-feira (20) pelo secretário-adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Renato Baumann, durante reunião do Conselho de Comércio Exterior  (Coscex) da Fiesp, em São Paulo.
Renato Baumann foi convidado pelo Coscex para participar da reunião do Conselho  com o objetivo de analisar os atuais esforços do Brasil junto aos seus parceiros comerciais e para tratar da possível entrada do país na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) e sobre o início das operações do Fundo Brasil-China
Segundo o presidente do Coscex, Rubens Barbosa, apesar do cenário atual desafiador, o Brasil figura como uma das dez maiores economias do mundo e os investidores ainda miram oportunidades locais de médio e longo prazo.
Baumann explicou ainda que uma eventual participação do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) exigiria a incorporação de 280 normas solicitadas a todos os interessados em fazer parte da entidade multilateral. O grupo reúne atualmente 35 países e tem como foco a promoção de políticas sociais, apoio na resolução de problemas de competitividade das economias e medição comparativa de produtividade, fluxos de comércio e investimentos.
O secretário afirmou que até outubro deste ano um conselho deverá sinalizar a aceitação ou não do processo de entrada do Brasil na organização, assim como de outros países que estão na fila de espera da OCDE. “Há um grande interesse na entrada de um dos Brics (o grupo dos países em desenvolvimento) na entidade”, completou.
 http://www.comexdobrasil.com/secretario-adjunto-do-planejamento-avalia-relacoes-do-brasil-com-exterior-em-evento-na-fiesp/

terça-feira, 20 de junho de 2017

Brasil e México iniciam negociação para estender acordo econômico

Nesta negociação, México e Brasil buscam incrementar o intercâmbio econômico e comercial entre duas das maiores economias da América Latina


















México – Brasil e México iniciaram nesta segunda-feira a sexta rodada de negociações para estender e aprofundar o Acordo de Complementação Econômica 53 (ACE 53), informou a Secretaria de Economia mexicana.
“De 12 a 14 de junho acontecerá em Brasília a sexta rodada de negociação para a Ampliação e Aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica No. 53 (ACE 53) entre México e Brasil”, indicou a secretaria em um boletim.
A intenção é “dar continuidade aos trabalhos realizados em matéria de: acesso a mercados, regras de origem, facilitação do comércio, serviços, medidas sanitárias e fitossanitárias, obstáculos técnicos ao comércio e solução de controvérsias”, indicou o comunicado.
Nesta negociação, México e Brasil buscam incrementar o intercâmbio econômico e comercial entre duas das maiores economias da América Latina.
Ao mesmo tempo, estabelecer um marco jurídico robusto que permita dotar de transparência e correção os processos de comércio exterior entre ambos os países, acrescentou o texto.
A delegação mexicana é liderada pelo subsecretário de Comércio Exterior da Secretaria de Economia, Juan Carlos Baker.
O Brasil é o primeiro parceiro comercial para o México na América Latina, bem como o segundo destino de exportações e primeiro fornecedor de importações mexicanas provenientes da região.
Em 2016, o comércio bilateral totalizou US$ 7,78 bilhões.
“Esta negociação faz parte da estratégia de integração do México com a América Latina, além de reiterar seu compromisso com o livre comércio como pilar fundamental do crescimento e o desenvolvimento econômico”, concluiu a secretaria.
Em maio de 2015, durante uma visita da então presidente Dilma Rousseff ao México, foi acordado o aprofundamento do ACE 53 entre Brasil e México.

http://exame.abril.com.br/economia/brasil-e-mexico-iniciam-negociacao-para-estender-acordo-economico/

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ministro Aloysio Nunes defende maior cooperação econômica entre os países do Brics

Pequim – O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, defendeu hoje (19), em Pequim, um aprofundamento da cooperação econômica entre os países que compõem o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele participou da reunião preparatória dos chanceleres do grupo das economias emergentes para a próxima cúpula do Brics, que ocorrerá em setembro na cidade chinesa de Xiamen.
“Eu me refiro a eliminarmos obstáculos que existem ainda ao livre comércio entre os nossos países, criarmos modalidades práticas de facilitação do comércio entre nós, e também, no que se refere a investimentos, caminharmos para regras que favoreçam os investimentos intra-Brics, de modo a termos uma maior integração produtiva dos nossos países”, disse.
Em relação aos novos desafios globais como terrorismo, tráfico de drogas e crimes financeiros transnacionais, Aloysio Nunes destacou que os países do Brics precisam aprofundar os mecanismos de cooperação, especialmente entre os órgãos de inteligência para o compartilhamento de informações relevantes.
Em comunicado conjunto, os chanceleres condenaram os ataques terroristas no mundo, incluindo em alguns dos países do bloco. No documento, eles reafirmaram a necessidade de a comunidade internacional estabelecer uma coalizão abrangente de contraterrorismo e de apoio ao papel central da Organização das Nações Unidas no combate ao terrorismo. “Eles [os ministros] relembram a responsabilidade de todos os Estados de prevenir o financiamento às redes terroristas e as ações terroristas dos seus territórios”, diz o texto.
Perguntado sobre questionamentos na imprensa internacional sobre o futuro do Brics, o chanceler chinês Wang Yi ressaltou que o grupo tem “vitalidade” e “grande potencial” para o desenvolvimento de longo prazo dos mercados emergentes. Segundo ele, projeções do Fundo Monetário Internacional indicam que os países do bloco contribuíram com 50% do crescimento mundial nos últimos dez anos.
Após a reunião, os chanceleres foram recebidos pelo presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Povo, na região central de Pequim. Segundo o líder chinês, o Brics entra na sua segunda “década de ouro” de cooperação e é fundamental para fazer frente a um cenário internacional permeado de complexidades em escala global.
Brics
Segundo o Itamaraty, a coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China começou de maneira informal em 2006, com reunião de trabalho à margem da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em 2007, os países verificaram que o interesse em aprofundar o diálogo merecia a organização de reunião específica de chanceleres do então Bric – ainda sem a África do Sul, que ingressou no grupo em 2010.
A primeira reunião formal de chanceleres do Bric foi realizada em 2008, em Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o acrônimo, formulado em 2001 pelo economista Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes, passando o Brics a constituir uma nova entidade político-diplomática. Desde 2009, os chefes de Estado e de governo do grupo se encontram anualmente.
A 9ª Cúpula do Brics ocorrerá entre os dias 3 e 5 de setembro em Xiamen, cidade de 3,8 milhões de habitantes situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China.
(*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/ministro-aloysio-nunes-defende-maior-cooperacao-economica-entre-os-paises-do-brics/


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Participação em feira na Rússia pode render US$ 4 milhões para empresas calçadistas











Novo Hamburgo – As 34 marcas brasileiras de calçados que participaram da 5ª Missão Comercial Rússia, organizada no âmbito do programa BrazilianFootwear, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), entre os dias 5 e 7 de junho, saíram satisfeitas da ação internacional.
De acordo com relatório gerado pela Abicalçados, foram quase 300 contatos com compradores internacionais, grande parte deles inéditos, que devem gerar US$ 4,12 milhões em negócios – somados os realizados in loco e nos próximos meses em decorrência da participação.
A gestora de Projetos da Abicalçados, Roberta Ramos, destaca que foram realizados ótimos contatos com compradores potenciais. “A quinta missão superou nossas expectativas em temos de números, tanto de participantes, quanto de visitantes locais. Foi uma parceria inédita entre o Escritório da Apex-Brasil em Moscou, a Embaixada brasileira e a Abicalçados”, comenta, ressaltando o trabalho de matchmaking realizado por uma empresa russa que potencializou os negócios. Outro fator de destaque foram os negócios realizados com marca própria, que devem representar 90% do total. “Os números mostram que estamos conquistando espaço no mercado com marcas brasileiras, invertendo uma realidade que sempre foi de privatelabel”, acrescenta Roberta.
Continuidade
Para o gerente de Exportação da Democrata, Anderson Melo, a marca vem em crescimento gradual, ainda tímido, naquele mercado, mas entende que a chave do sucesso é a continuidade. “O crescimento ainda é lento, muito por conta da situação econômica do país. Ainda assim, só com a continuidade e a presença aqui esse crescimento mais robusto será possível”, projeta. Marcelo Bergonsi, representante da West Coast, faz eco à afirmação, de que fincar o pé naquele mercado é fundamental para aproveitar o potencial de um país que consome quase 500 milhões de pares por ano, sendo a maioria deles importados.
Efetividade
Rodrigo Matos, representante da Beira Rio, empresa que participou das cinco missões para a Rússia, destaca que a ação está cada vez mais consolidada no calendário da empresa. “Cada vez temos mais importadores presentes. Essa é a ação mais efetiva desenvolvida pelo BrazilianFootwear”, elogia Matos.
Pela primeira vez na Missão, Leandro Machado, da Exportação da Klin, ressalta a organização do evento, especialmente quanto à qualidade dos compradores convidados
Portas abertas
O gerente de Exportação da RaphaellaBooz, Marcos Vinícius Booz, comenta que, embora não tenham fechado negócios in loco, a ação gerou ótimos contatos para vendas futuras. “Não tínhamos nenhum trabalho iniciado na Rússia e abrimos portas importantes nesse mercado”, avalia.
Parceria
A realização da ação foi possível graças a uma parceria inédita entre a Abicalçados, o Escritório da Apex-Brasil Eurásia, em Moscou, e a Embaixada Brasileira na Rússia. Com destaque para o showroom, realizado no hotel CourtyardMarriot, na capital russa, onde 34 marcas brasileiras receberam mais de 70 empresas de varejo e distribuição interessadas em trabalhar com o Brasil, a Missão contou ainda com seminário preparatório para o mercado local e um evento de relacionamento com a imprensa segmentada russa na Embaixada Brasileira
Participaram da ação as marcas Piccadilly, Pegada, Stephanie Classic, Werner, Ipanema, Rider, Grendha, Zaxy, Cartago, Beira Rio Conforto, Moleca, Molekinha, Molekinho, Modare, Vizzano, Carrano, Ramarim, Whoop, Comfortflex, Democrata, RaphaellaBooz, West Coast, Cravo & Canela, Klin, Kildare, ViviarShoes, Petite Jolie, Itapuã, Bibi, Arezzo, Schutz, Ala, Zatz e FreewayShoes.

http://www.comexdobrasil.com/participacao-em-feira-na-russia-pode-render-us-4-milhoes-para-empresas-calcadistas/

terça-feira, 13 de junho de 2017

Portal acena com acesso facilitado para alçados brasileiros ao mercado dos Estados Unidos













São Paulo – Na reunião desta segunda-feira (12) do Comitê da Cadeia Produtiva de Couro, Calçados e Artefatos (Comcouro), Patricio do Prado, da Promoex, explicou o funcionamento do site de comércio eletrônico depotbrazil.com, site ainda em construção que inicialmente vai oferecer calçados brasileiros nos Estados Unidos.
Outros produtos, como bolsas e acessórios, devem depois ser incorporados.
Graças a uma parceria com a empresa de logística UPS, as empresas brasileiras poderão exportar de forma simplificada, sem por exemplo o Radar. A UPS cuidará de todos os trâmites, desde a saída do estabelecimento do fabricante brasileiro até a entrega ao consumidor final nos EUA.
O uso dos serviços de courier é adequado ao baixo volume que consumidores finais costumam demandar, disse Prado. Sua documentação é muito simples de ser preparada e preenchida. As encomendas têm vantagens no desembaraço nas alfândegas, facilitando o cumprimento dos prazos.
Com foco no consumidor norte-americano médio, disse Prado, o site vai usar os meios digitais para promover o calçado brasileiro. Esse investimento cabe somente ao site, afirmou Prado.
Recuperação
Também foi tema da reunião do Comcouro o Mercado de Calçados no Brasil – Dimensões e Perspectivas. Marcelo Prado, membro do Comcouro e diretor do  – Instituto de Estudos e Marketing Industria (IEMI), mostrou a evolução do setor, que cresceu até 2013, parou de crescer em 2014 e caiu em 2015 e 2016. A perda foi de 135 milhões de pares. Para 2017, a expectativa é de um segundo semestre muito bom – graças em parte à base anterior muito ruim. No ano, a previsão do Iemi é de crescimento de 4,1% em volume e de 8,8% em valores.
Para os próximos 5 anos estima-se crescimento acumulado de 15,8%, podendo levar em 2021 a novo recorde, com mais de 1 bilhão de pares.
Dos 909 milhões de pares fabricados, metade é formada por chinelos, seguidos por sandálias (22,5%), calçados esportivos (8,8%) e sapatos (8,25).
No comércio externo, houve queda de 26% nas exportações de 2011 a 2015, e aumento de 13% nas importações. Em 2016, a exportação subiu 4%, e a importação caiu 28%. O principal peso na exportação são os calçados masculinos (61%).
No varejo, a estimativa é que em 2016 tenha havido queda de 6,2% em volume e de 1,5% em valores nominais. Há cerca de 33.000 pontos de venda de calçados, dos quais 28.200 são especializados nesse segmento. Prado destacou que ainda é fraca a presença de calçados em lojas de roupas.
As redes de lojas especializadas respondem por 47% das vendas em volume e 60% em valor. Lojas independentes especializadas vendem 30% do volume e 29% do valor, enquanto lojas de departamento são responsáveis por 15% em volume e 6% em valor.
“Estamos voltando aos poucos ao consumo”, destacou, dizendo que houve melhora nas vendas para o Dia das Mães e era esperada alta também para o Dia dos Namorados.
O principal grupo consumidor, pelo novo Critério Brasil, é o B e C.
ICMS
A possibilidade de estender ao setor de couro, calçados e artefatos os novos benefícios do ICMS estabelecidos para o setor têxtil foi outro tema da reunião do Comcouro. Haroldo Silva, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), explicou como seu setor conseguiu benefícios no ICMS por meio do decreto 62.560, uma tentativa de combater a guerra fiscal. O decreto estabelece redução da base com efeito de 12%.
Pleito conjunto feito em 2012 não tinha dado resultado, até que em 2015/16 surgiram no Rios os centros de distribuição, que aproveitavam os créditos de ICMS, ampliando de 19% para 45% a perda do Estado de São Paulo. Houve fechamento de 30.000 postos de trabalho na indústria paulista do setor.
Em 2017 o pleito foi de que as empresas do setor têxtil carregassem 5 pontos a mais de crédito, e o mesmo o de confecção, representando renúncia fiscal de R$ 350 milhões por ano. Alguns problemas do decreto foram esclarecidos por instrução normativa, mas a fiação, que antes no total pagava 7% de ICMS, passou a recolher 12%. Mesmo com os problemas, o benefício foi tão grande para praticamente todas as empresas que a avaliação do decreto é positiva.
Segundo Silva, foi um benefício real para o setor, com a ressalva dos problemas na fiação. “A cadeia está bastante feliz com o que aconteceu.”

http://www.comexdobrasil.com/portal-acena-com-acesso-facilitado-para-alcados-brasileiros-ao-mercado-dos-estados-unidos/

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Brasil e Emirados Árabes Unidos negociam Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos











Brasília (17 de maio) – O ministro Marcos Pereira e a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos (EAU) no Brasil, Hafsa Abdula Al Ulama, se reuniram nesta quarta-feira, no MDIC, em Brasília, para discutir formas de ampliar investimentos e o comércio bilateral.
Na audiência com o ministro, a embaixadora afirmou que há interesse dos Emirados Árabes Unidos em firmar com o Brasil um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI). Marcos Pereira mostrou disposição em continuar a negociação para a assinatura do acordo, já assinado com outros oito países, e lembrou que existem grandes investimentos dos Emirados Árabes no Brasil.
Além disso, o ministro afirmou que o intercâmbio comercial tem potencial de crescimento e indicou as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) como potenciais áreas de interesse para novos investimentos dos EAU no Brasil para empresas que queiram produzir e exportar para o Mercosul e região.  Por fim, a embaixadora reforçou o convite para que o ministro participe da Expo 2020, que será realizada em Dubai.
Intercâmbio comercial
Em 2016, o Brasil exportou para os Emirados Árabes Unidos US$ 2,2 bilhões e importou US$ 366 milhões. O resultado foi um superávit de US$ 1,8 bilhão para o Brasil. Vendemos para o país, principalmente, carne de frango (21% do total), açúcar refinado (16%), óxidos e hidróxicos de alumínio (11%) e tubos de ferro (7,3%) e importamos óleos combustíveis (33%), querosene de aviação (30%) e ureia (13%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC 
(61) 2027-7190 e 2027-7198 
imprensa@mdic.gov.br 

http://www.mdic.gov.br//index.php/noticias/2511-brasil-e-emirados-arabes-unidos-negociam-assinatura-de-acordo-de-cooperacao-e-facilitacao-de-investimentos