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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Brasil e Emirados Árabes Unidos negociam Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos











Brasília (17 de maio) – O ministro Marcos Pereira e a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos (EAU) no Brasil, Hafsa Abdula Al Ulama, se reuniram nesta quarta-feira, no MDIC, em Brasília, para discutir formas de ampliar investimentos e o comércio bilateral.
Na audiência com o ministro, a embaixadora afirmou que há interesse dos Emirados Árabes Unidos em firmar com o Brasil um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI). Marcos Pereira mostrou disposição em continuar a negociação para a assinatura do acordo, já assinado com outros oito países, e lembrou que existem grandes investimentos dos Emirados Árabes no Brasil.
Além disso, o ministro afirmou que o intercâmbio comercial tem potencial de crescimento e indicou as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) como potenciais áreas de interesse para novos investimentos dos EAU no Brasil para empresas que queiram produzir e exportar para o Mercosul e região.  Por fim, a embaixadora reforçou o convite para que o ministro participe da Expo 2020, que será realizada em Dubai.
Intercâmbio comercial
Em 2016, o Brasil exportou para os Emirados Árabes Unidos US$ 2,2 bilhões e importou US$ 366 milhões. O resultado foi um superávit de US$ 1,8 bilhão para o Brasil. Vendemos para o país, principalmente, carne de frango (21% do total), açúcar refinado (16%), óxidos e hidróxicos de alumínio (11%) e tubos de ferro (7,3%) e importamos óleos combustíveis (33%), querosene de aviação (30%) e ureia (13%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC 
(61) 2027-7190 e 2027-7198 
imprensa@mdic.gov.br 

http://www.mdic.gov.br//index.php/noticias/2511-brasil-e-emirados-arabes-unidos-negociam-assinatura-de-acordo-de-cooperacao-e-facilitacao-de-investimentos

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Merkel diz em Buenos Aires que apoiará “de forma intensa” negociações do acordo UE-Mercosul














Buenos Aires – A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta quinta-feira (8), em Buenos Aires, que vai apoiar “de forma intensa” as negociações da União Europeia (UE) para concluir um acordo de integração com o Mercosul.  “A Alemanha ratifica o desejo da Argentina de conseguir rápidos progressos neste sentido”, afirmou Merkel em entrevista coletiva realizada após seu encontro com o presidente argentino, Mauricio Macri. A informação é da EFE.
A chanceler advertiu que as negociações de acordos de livre comércio são complicadas e admitiu que a Alemanha nem sempre é um parceiro fácil. “Da perspectiva da UE há bons motivos para concluir um acordo, mas também é preciso aceitar compromissos e soluções”, declarou. E reiterou a necessidade deste tipo de parceria para render “mais empregos e prosperidade”.
Por sua vez, Macri apontou que é “muito importante” que o acordo entre a União Europeia e o Mercosul avance ainda este ano porque representaria um “grande passo à frente” após “mais de 20 anos de conversas”.
“Construímos relações com o mundo inteiro, e esperamos algo especial por parte dos nossos irmãos europeus nesta integração. O parceiro natural para a América Latina é a Europa”, disse Macri.
Após a visita à Argentina, Merkel irá ao México, onde se encontrará nesta sexta-feira (9) com o presidente Enrique Peña Nieto.
 (*) Com informações da Agência Brasil

http://www.comexdobrasil.com/merkel-diz-em-buenos-aires-que-apoiara-de-forma-intensa-negociacoes-do-acordo-ue-mercosul/

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Fiep oferece cursos gratuitos na modalidade a distância para indústrias que queiram exportar


Curitiba – Com o objetivo de oferecer às indústrias de todo Paraná suporte na internacionalização de seus negócios, o Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e o Sebrae Paraná lançam, os cursos  Exportação Passo a Passo e Formação de Preço.
Gratuitos e na modalidade a distância, eles têm uma carga horária de 2 horas. As inscrições estão abertas e vão até 28 de junho. As capacitações estarão disponíveis a partir de 03 de junho e o prazo de finalização do curso é até o dia 31/07.  Ao final, o aluno recebe uma certificação.

http://www.comexdobrasil.com/fiep-oferece-cursos-gratuitos-na-modalidade-a-distancia-para-industrias-que-queiram-exportar/

quarta-feira, 7 de junho de 2017

OMC defende papel do livre-comércio como gerador de emprego














Tóquio – O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, defendeu nesta segunda-feira em Tóquio o papel do livre-comércio para a geração de empregos e para impulsionar a economia durante a visita de trabalho de três dias ao Japão.
“O protecionismo não é uma solução e manter o livre mercado é essencial para promover o desenvolvimento econômico e a criação de empregos”, afirmou Azevedo, em declaração conjunta emitida após o encontro de hoje com o primeiro-ministro Shinzo Abe, o ministro de Assuntos Exteriores Fumio Kishida e outros representantes do governo.
Azevedo, que chegou ao país ontem, destacou a importância de abordar o “ceticismo contra a globalização” e estabelecer normas justas “para atingir o crescimento econômico, a prosperidade das pessoas e o desenvolvimento sustentável no mundo todo”.
Durante o encontro com o Executivo japonês, ambas as partes concordaram na necessidade de aumentar a confiança no sistema multilateral de comércio perante o aumento de correntes protecionistas, como a defendida pelo presidente americano, Donald Trump, ou a refletida ma vitória do Brexit.
Azevedo assegurou que a OMC “continuará apoiando a cooperação e a colaboração entre nações em questões comerciais para continuar sendo uma instituição-chave da governança econômica global”.
O diretor-geral da OMC defendeu ainda a validade de diversas formas de liberalização do comércio como “complemento útil” do sistema multilateral, sejam acordos comerciais plurilaterais ou novas associações “amplas, de alto nível e equilibradas”, como as iniciativas bilaterais e regionais.
Azevedo e o governo do Japão reafirmaram o compromisso de continuar colaborando “para atingir resultados” na próxima reunião ministerial da OMC. O encontro acontecerá em dezembro, em Buenos Aires (Argentina).
http://exame.abril.com.br/economia/omc-defende-papel-do-livre-comercio-como-gerador-de-emprego/

terça-feira, 6 de junho de 2017

Cenário internacional favorece novos negócios entre a UE e o Brasil, diz embaixador


Brasília – As adversidades vividas pela União Europeia recentemente, como a saída do Reino Unido do bloco europeu e a eleição do presidente americano Donald Trump, tiveram efeito unificador e gerador de novas oportunidades para a União Europeia. Essa é a avaliação que o embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho, faz em entrevista ao programa Conversa com Roseann Kennedy, que vai ao nesta segunda-feira (5), às 21h30, na TV Brasil.
“O Brexit e a eleição do presidente Trump nos Estados Unidos, com uma postura que não é de proximidade em relação à União Europeia, teve um efeito galvanizador. Teve um efeito de aproximação e unificação da União Europeia. Hoje, em junho de 2017, nós vivemos um momento de confiança na União Europeia que já não tínhamos há alguns anos. E essa confiança resulta da forma como coletivamente soubemos reagir aos desafios do Brexit e que vieram da eleição do presidente Trump”, analisa o embaixador.
Para Cravinho, além desta proximidade entre os países do bloco, a mudança no cenário provocada por essas mudanças também abre espaço para que a União Europeia busque novos parceiros comerciais como o Brasil, individualmente, e o Mercosul.
“O mundo está mudando rapidamente e de forma inesperada. Se tivéssemos essa conversa a um ano atrás eu diria que não teríamos Brexit e Trump como presidente dos Estados Unidos. Eu e tantos outros pensaríamos assim. No entanto, essas novidades nos ensinam que nós temos que, por um lado, nos precaver de uma forma diferente em relação às nossas opções políticas. Por outro lado, nós temos de trabalhar a estreita ligação com povos em outras partes do mundo. Para mim, como embaixador no Brasil, isso significa oportunidade”, diz.
No programa da segunda-feira (5), o embaixador fala com Roseann Kennedy sobre outros temas que envolvem a União Europeia e suas relações internacionais, como a questão dos imigrantes, a expectativa de que um acordo comercial entre UE e Mercosul seja fechado ainda este ano os impactos da Operação Carne Fraca no interesse dos europeus pela carne brasileira.
João Cravinho é português e já foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, além de chefe da delegação da União Europeia na Índia, antes de ser designado para assumir a missão no Brasil.
http://www.comexdobrasil.com/cenario-internacional-favorece-novos-negocios-entre-a-ue-e-o-brasil-diz-embaixador/

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Argentina considera acordo entre UE e Mercosul “vital” e diz que não pode mais ser adiado













Buenos Aires – O chefe de gabinete do governo da Argentina, Marcos Peña, pediu nesta sexta-feira (2), durante o encerramento do “Fórum Argentina-União Europeia”, que o acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul não seja mais adiado, já que é “vital” para a defesa dos valores que unem ambos os blocos.
Peña assegurou que a integração global é a melhor maneira de combater problemas como a pobreza e a desigualdade. “Em um mundo complexo, fortalecer essa relação é vital, não só pela integração econômica, mas também pela defesa dos valores que nos unem: a democracia, a economia integrada e os direitos humanos”, declarou o chefe dos ministros da Argentina, que assegurou que a chegada desse acordo passa por uma decisão “política”.
Para o dirigente, as conversas entre a União Europeia (UE) e o Mercosul avançam graças ao impulso da Argentina desde a posse de Mauricio Macri como presidente em dezembro de 2015, que fez da “abertura ao mundo” uma política de Estado.
Ele lembrou que o seu país recebeu, desde 2016, mais visitas de governantes estrangeiros que no acumulado dos últimos anos, numa demonstração, segundo disse, da vocação de assumir um protagonismo exterior e da confiança que os demais países depositaram no novo rumo da Argentina.

http://www.comexdobrasil.com/argentina-considera-acordo-entre-ue-e-mercosul-vital-e-diz-que-nao-pode-mais-ser-adiado/

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Marcos Pereira classifica abertura comercial como “agenda prioritária para o governo”













São Paulo – O ministro Marcos Pereira falou nesta quarta-feira sobre as políticas de comércio exterior e a reinserção do Brasil no cenário internacional na mesa-redonda “Comércio e Abertura”, promovida pelo Fórum de Investimentos Brasil 2017, evento que reúne líderes políticos, empresariais e acadêmicos.
Ao participar do debate, que teve como moderador Thierry Ogier, correspondente do diário econômico francês Les Echos, o ministro Marcos Pereira disse que a abertura comercial é agenda prioritária para o governo.
“Estou convencido de que a abertura comercial, aliada a ações bem-sucedidas de aumento de competitividade, são vitais para atrair mais e melhores investimentos”. Segundo ele, ao adotar medidas nessa direção, o governo construirá o caminho para que as empresas brasileiras sejam efetivamente integradas às cadeias globais de valor.
O ministro disse aos demais integrantes da mesa – José Guilherme Reis (Banco Mundial); André Luis Rodrigues (CEO, WEG); Helder Boavida (CEO, BMW Brasil) e Maurício Mesquita (economista-chefe, BID) – que as políticas de comércio exterior e de investimentos são imprescindíveis para a implementação exitosa tanto de uma política de desenvolvimento socioeconômico, quanto para assegurar a estabilidade do ambiente de negócios no Brasil.
Investimentos
Marcos Pereira explicou que para atrair investimentos é necessário propiciar aos agentes econômicos níveis razoáveis de estabilidade e previsibilidade, razão pela qual as reformas estruturais e a responsabilidade fiscal e monetária são prioridades inegociáveis para o governo.
Ele afirmou que é justamente nesse contexto, em que se esperam muitos resultados da gestão fiscal e monetária, que a centralidade da política de comércio exterior reveste-se de senso de urgência. Neste sentido, o ministro citou uma série de iniciativas, tais como a inserção do Brasil na rede de acordos de comércio e a implantação do Portal Único de Comércio Exterior.
André Luis Rodrigues, CEO da WEG, afirmou que o governo acerta em cheio ao colocar no centro da agenda a facilitação de comércio. “O Portal Único é um bom exemplo das medidas de facilitação de comércio implementadas pelo governo”, disse.
O ministro citou ainda a disseminação do modelo brasileiro de acordo de investimentos, o ACFI, não apenas por meio da expansão das frentes negociadoras bilaterais, mas também em âmbito regional – como foi feito recentemente com os parceiros do Mercosul – e multilateral.
Indústria
Sobre as ações para a indústria, Marcos Pereira afirmou que o MDIC está reformulando e expandindo programas de fomento ao desenvolvimento industrial priorizando medidas de ganhos de eficiência, competitividade e produtividade, como é o caso do Brasil Mais Produtivo e da elaboração da Rota 2030 da indústria automotiva.
Helder Boavida, CEO da BMW Brasil, disse ser perfeitamente possível e desejável que o Brasil se torne uma plataforma de exportação de veículos para todo o mundo. Ele disse ter uma expectativa positiva em relação à Rota 2030, pois vai trazer previsibilidade para o setor ao abranger três ciclos produtivos em um período de 15 anos. “O Brasil pode, deve e tem essa capacidade, mas tem que se preparar para isso. Temos esperança de que a Rota 2030 cumpra essa expectativa”, afirmou.
O ministro complementou afirmando que “estamos lançando as bases da política para o futuro da indústria brasileira (…) Todas essas medidas têm como fio condutor o fomento ao dinamismo e à produtividade, em plena consonância com a urgência que o Brasil confere à modernização econômica”.
Cenário positivo
O ministro falou sobre as perspectivas positivas para o setor exportador brasileiro em 2017. Ele lembrou que em 2016 a balança comercial registrou resultado recorde, com superávit de US$ 47,7 bilhões, e que até o primeiro quadrimestre deste ano já se contabiliza saldo positivo de US$ 21,4 bilhões, valor 61% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O resultado levou o MDIC a rever a projeção de superávit para o ano de US$ 50 bilhões para US$ 55 bilhões.
“São sinais importantes de reaquecimento sustentável da economia e, assim entendo, um indicativo de que estamos no caminho certo e crescente”, disse o ministro.
“Contudo, para aumentarmos o percentual de participação do comércio no PIB, ainda é necessário que superemos alguns desafios do chamado custo Brasil para exportadores e investidores: logística cara e precária; custo alto de energia; falta de mão de obra qualificada; carga tributária elevada e sistema tributário incompatível com o país que queremos ser”, completou.
(*) Com informações do MDIC

http://www.comexdobrasil.com/marcos-pereira-classifica-abertura-comercial-como-agenda-prioritaria-para-o-governo/

quarta-feira, 31 de maio de 2017

PORTO DE SANTOS ALCANÇA ÍNDICE DE 27,6% DA BALANÇA COMERCIAL, A MAIOR NO ANO

O Porto de Santos alcançou em abril deste ano a maior participação percentual do ano na balança comercial brasileira, com US$ 31,7 bilhões comercializados de janeiro a abril. Este número representa 27,6% do total de US$ 114,9 bilhões do comércio exterior do país no período, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Os dados foram compilados pela Gerência de Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Nas exportações, o valor das transações comerciais internacionais pelo Porto de Santos foi de US$ 18,4 bilhões no acumulado do ano, o que equivale a uma participação de 27% do porto. O total do país é de US$ 68,1 bilhões. A China continua como principal parceira comercial, com a participação de 20,4% no período, cerca de US$ 3,74 bilhões. Estados Unidos (11,4%, por volta de US$ 2,09 bilhões), Argentina (7,4%, aproximadamente US$ 1,36 bilhão), Holanda (2,9%), México (2,8%), Bélgica (2,5%), Arábia Saudita, Tailândia (cada um com 2,4% de participação) e Irã (2,1%) completam os nove principais importadores pelo cais santista.
Já nas importações, o resultado do Porto de Santos entre janeiro e abril é de US$ 13,4 bilhões, correspondente a 28,6% do total brasileiro (US$ 46,8 bilhões). A participação da China é de US$ 2,91 bilhões (21,8% no total do porto). Em segundo, Estados Unidos, com US$ 2,17 bilhões e participação de 16,3%. Completam os dez maiores parceiros comerciais na importação: Alemanha (8,7% – US$ 1,15 bilhão), Coreia do Sul (4,8%), Japão (4,6%), França (3,7%), Índia (2,9%), Itália (2,9%), México (2,7%) e Argentina (2,5%).
Produtos
Em valores comerciais, a principal carga exportada pelo Porto de Santos neste período é a soja, com US$ 3,24 bilhões, correspondente a 17,6% do total. Do total, 15,7% foram comercializados com a China. Tailândia e a Coreia do Sul também estão entre os principais importadores do produto, que foi comercializado ainda com outros nove países.
O açúcar é o segundo produto de maior participação comercial nas exportações este ano, com 9,9% do total do porto (US$ 1,82 bilhão). Nesse período, a Argélia foi a principal importadora, seguida de Bangladesh e Índia. O açúcar seguiu também para outros 43 países.
Em terceiro lugar, o café em grãos correspondeu a 7,7% das exportações (US$ 1,41 bilhão), enviado Alemanha, Estados Unidos, Itália e outros 63 países. Em seguida, a carne bovina teve participação comercial de US$ 694,9 milhões, equivalente a 3,8% do total. As peças foram para a China, Hong Kong, Irã e mais 58 países.
Nas importações, as cargas de maior valor comercial desembarcadas em Santos foram óleo diesel (US$ 344,7 milhões), importado dos Estados Unidos, Suíça e Portugal; caixas de marchas (US$ 228,8 milhões), importadas do Japão, Coreia do Sul, Indonésia e outros 14 países; e células e painéis solares, vindas da China, Malásia e Vietnã, no valor de US$ 155,7 milhões.
Da Ag. Brasil
http://www.exportnews.com.br/2017/05/porto-de-santos-alcanca-indice-de-276-da-balanca-comercial-a-maior-no-ano/

terça-feira, 30 de maio de 2017

OMC defende papel do livre-comércio como gerador de emprego








Tóquio – O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, defendeu nesta segunda-feira em Tóquio o papel do livre-comércio para a geração de empregos e para impulsionar a economia durante a visita de trabalho de três dias ao Japão.
“O protecionismo não é uma solução e manter o livre mercado é essencial para promover o desenvolvimento econômico e a criação de empregos”, afirmou Azevedo, em declaração conjunta emitida após o encontro de hoje com o primeiro-ministro Shinzo Abe, o ministro de Assuntos Exteriores Fumio Kishida e outros representantes do governo.
Azevedo, que chegou ao país ontem, destacou a importância de abordar o “ceticismo contra a globalização” e estabelecer normas justas “para atingir o crescimento econômico, a prosperidade das pessoas e o desenvolvimento sustentável no mundo todo”.
Durante o encontro com o Executivo japonês, ambas as partes concordaram na necessidade de aumentar a confiança no sistema multilateral de comércio perante o aumento de correntes protecionistas, como a defendida pelo presidente americano, Donald Trump, ou a refletida ma vitória do Brexit.
Azevedo assegurou que a OMC “continuará apoiando a cooperação e a colaboração entre nações em questões comerciais para continuar sendo uma instituição-chave da governança econômica global”.
O diretor-geral da OMC defendeu ainda a validade de diversas formas de liberalização do comércio como “complemento útil” do sistema multilateral, sejam acordos comerciais plurilaterais ou novas associações “amplas, de alto nível e equilibradas”, como as iniciativas bilaterais e regionais.
Azevedo e o governo do Japão reafirmaram o compromisso de continuar colaborando “para atingir resultados” na próxima reunião ministerial da OMC. O encontro acontecerá em dezembro, em Buenos Aires (Argentina).

http://exame.abril.com.br/economia/omc-defende-papel-do-livre-comercio-como-gerador-de-emprego/

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Brasil e China anunciam criação de fundo de investimento com aporte de US$ 20 bilhões




Brasília – O Brasil e a China irão anunciar, nesta terça-feira (30) a criação de um fundo de investimento para obras de infraestrutura, com aporte de US$ 20 bilhões. O objetivo é o financiamento de projetos considerados de comum interesse para os dois países. O fundo deve começar a operar em junho. As informações são do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
A criação do fundo conjunto para projetos de infraestrutura é discutida desde 2015. O lançamento oficial ocorrerá durante o Fórum de Investimentos Brasil 2017, evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizado em São Paulo, na terça e quarta-feira (31).
Os aportes financeiros devem vir dos dois países, com uma parcela maior disponibilizada pela China – cerca de US$ 15 bilhões – e o restante pelo Brasil.
Segundo o Planejamento, o fundo será administrado por uma secretaria-executiva sob responsabilidade da Secretaria de Assuntos Internacionais da pasta. Será integrado por um grupo técnico de trabalho e um comitê diretivo de alto nível, composto por secretários-executivos do governo federal e por três representantes chineses ao nível de vice-ministro.
O secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Jorge Arbache, afirmou que o fundo é diferente dos demais que a China mantém com outros países, porque tem um acordo paritário. Isso significa que as decisões dos dois países terão o mesmo peso.

http://www.comexdobrasil.com/brasil-e-china-anunciam-criacao-de-fundo-de-investimento-com-aporte-de-us-20-bilhoes/